As parcerias e a promiscuidade
Rivellino, a maior revelação da base corinthiana
Quando o clube adotou, há alguns anos, o sistema de “parcerias” nas categorias de Base ficou claro que o resultado não seria positivo.
Agora, com as denúncias de “compra de cartas” e dinheiro para dirigentes do clube, o problema fica maior, mas há qualquer surpresa.
Já era patente que o Corinthians pouco (ou nada) ganhou com a intromissão de “empresários” em contratos de jogadores. Bastava observar o resultado das negociações: o Corinthians ficava sempre com um pingo de dinheiro (e algumas vezes sem nada) no mesmo momento em que os tais “parceiros” enchiam os bolsos.
Nas atuais circunstâncias, nem conseguimos revelar jogador nem, tampouco, ganhar dinheiro com os resultados da base.
Com as recentes denúncias dos empresários envolvidos neste sistema (e até prejudicados, segundo dizem) o problema fica ainda mais grave.
O que nos mostra este imbróglio é que foi extinta a separação entre clube, jogador e empresário. Já não é possível distinguir os interesses do clube dos interesses dos “empresários” -palavra usada agora como mero eufemismo, visto que nem sempre são conhecidas as suas empresas.
Este estado de promiscuidade acaba provocando acontecimentos como os que se desenrolaram nos últimos dias. Não sabemos mais onde começa o clube, nem onde e entra os dirigentes e empresários.
O clube deve apurar e revelar tudo o que ocorreu, mas deve também mudar a política da categoria de base a fim de acabar, de uma vez por todas, com o atual modelo de gestão.
Negociações só podem ser feitas para trazer dinheiro para o clube e para ninguém mais.
Sendo assim, este estado promiscuo deve acabar o quanto antes. É para o bem do futebol.
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Salários,alimentação,assistência médica,transporte, hospedagem, tudo bancado pelo Corinthians. Na venda do jogador da base os achacadores ficam c/ a maior parte do dinheiro. Tudo errado. Somando também os descalabros do profissional temos a explicação do aumento da dívida.
A denúncia feita, por si só, já é preocupante. Mas o que mais causa medo é ver que o grupo político atual está no poder há anos e não quer sair de lá de jeito nenhum. Bom, li que o conselheiro Romeo Tuma Jr. enviou o caso ao Ministério Público. Vamos aguardar…
> … não quer sair de lá de jeito nenhum …
Nada mais natural naqueles que enriqueceram como donos de um mega negócio chamado S.C. Corinthians Paulista…
Negócio que foi obtido de sem nenhum ônus financeiro: o custo foi o tempo dedicado nas manhas e artimanhas da politicagem barata (cheap) regada a muita corrupção.
Saudações. Autonomia sem Esquizofrenia. A FIFA claramente tem sua estrutura de financiamento de patrocínios baseada em direitos de mídia, o que permitiu a extensão de poder de ingerência sobre eventos, como a Copa do Mundo. Basicamente, está esquecendo da democratização do espetáculo, onde ainda limita demasiadamente os direitos dos clubes formadores de atletas. A estrutura permitida de financiamentos e patrocínios globais, alguns de fonte duvidosa, represa os principais talentos a poucos clubes no mundo. O tempo limite de contrato dos atletas em cinco anos , certamente limita o poder econômico dos clubes brasileiros, fornecedores históricos de grandes craques para o mundo. Este remoção temporal, como autonomia aos países, induzido pela FIFA seria fundamental. Induziria a formação de muito mais craques, fortalecendo economicamente o clube formador. O mercado , automaticamente, por maior oferta, se adequaria.
Saudações. Pela exportação de espetáculos esportivos brasileiros e não de craques , a preços de banana. É evidente que o sistema escravocrata submetendo os clubes e as própria modalidade de futebol, promovido pela ditadura Rede Globo – CBF, há décadas, foi um dos motivos que empobreceram os campeonatos de futebol brasileiro. A submissão das transmissões a grade das novelas tem um efeito muito mais perverso que apenas alijar o torcedor do seu entretenimento esportivo , comparecendo aos estádios, em horários de difícil acesso, durante a semana. Pelo fuso horário aproximado entre 4 e 7 horas com a Europa, os jogos brasileiros poderiam ser também acompanhado por aquele público, se começassem aqui por volta das 18:30 horas. Seria uma boa chance de exportamos nossos espetáculos diretamente a Europa, sem a necessidade de venda de craques a preços módicos. A união de interesses capitaneados por uma CPI do futebol, pode também ser neste sentido.
Saudações. Outro assunto claro de convergência de interesses capitaneados por uma CPI do futebol, poderia ser a pressão a FIFA, para que não limite temporalmente o contrato de formação de atletas, proporcionando autonomia aos países esta regulamentação. No caso brasileiro, pela remoção temporal de cinco anos , previstos nos artigos 29 e 30 da Lei Pele, 9.615/98, cabendo a resolução do contrato desportivo entre clube e atletas mediante debates, que resultariam em condições factuais para o encerramento, sendo o tempo livremente negociado entre as partes. Já temos leis trabalhistas. A atitude política deve ser a pressão, pelo Brasil e países Sul americanos neste sentido, para que os grandes craques fiquem em seus países, permitindo a exportação de espetáculos esportivos, a não a venda de craques a preços módicos. Este posição e imposição política junto a FIFA , devem ser tomadas pelos grandes e médios clubes sul americanos, conjuntamente.
Saudações. Curioso ainda não haver consenso sobre a criação de uma Agência Nacional do Esporte, reguladora e fiscalizadora da gestão pública e privada do esporte brasileiro. Esta Agência Reguladora poderia exigir das redes ainda televisivas, e cada vez mais de mídia digital, como Rede Globo, por exemplo, a divulgação dos “Naming Rights” de Arenas, Estádios, assemelhados, em suas transmissões esportivas , inclusive eventos nos locais. Aumentaria o rendimento dos clubes. Também poderia exigir eleições mais periódicas, mais democráticas nas Confederações e Federações esportivas no Brasil. Investimos na ordem de 0,1 TRILHÃO DE REAIS NOS ÚLTIMOS ANOS EM EVENTOS, E POR QUE NÃO CRIAMOS UMA AGÊNCIA REGULADORA E FISCALIZADORA DO ESPORTE BRASILEIRO ?
Saudacoes. OLA ! A expontânea onda simulada por torcedores, famosa a partir da copa do México 86, por movimentos sincronizados em levantar-se e subir os braços , simulando uma onda, exemplifica o poder expontâneo de sugestão de uma massa de consumidores. Uma marca de bebidas já sugeriu promoção instantanea , baixando o preço das bebidas em dias anteriores e jogos de clubes. Por que não estender a outros produtos ? Caso o clube vença , aproveitando a euforia do torcedor, poderiam ser oferecidos descontos na compra do produto , mediante uma manifestação viral pre-programada por aplicativo digital nas redes sociais . A euforia do torcedor pode ser um importante indutor de vendas. Como uma onda. OLA !
Saudações. OLA INVERTIDA. As promoções de venda de produtos poderiam ocorrer de forma inversa, para “animar” o torcedor em caso de derrota ou decepção do seu time do coração. O cadastro digital dos torcedores, ou sócio-torcedores, homologados pelo clube, poderiam participar da promoção. Nesta estratégia, o cadastro homologado do clube pode ser alugado, em vez de meramente vendido. Gera milhões, instantaneamente, na conta dos clubes.
Saudações. Campanhas momentâneas de vendas, dirigidas a sócios , com homologações de clubes. É potencial bilionário pouco usado o patrimônio digital dos clubes, e dos seus torcedores, seus respectivos bancos de dados dos associados . Estes poderiam ser ativados comercialmente como publicidade e venda dirigidas de campanhas momentâneas , valendo-se do estado momentâneo de ânimo dos seus torcedores (vitórias, derrotas, conquista de campeonatos, contratação de um grande ídolo, outros). A ativação poderia ter dois fatores importantes : 1. A locação ao acesso dos dados invioláveis dos sócios, mantidos pelos clubes , 2. A homologação da campanha dirigida pela empresa com interesse comercial de vendas, pelo próprio clube. Estes dois fatores dão a garantia ao torcedor, que parte dos lucros da própria campanha comercial, mediante contrato, reverterão ao clube que a homologa. Seriam as verdadeiras “Olas”, milionárias aos clubes.
Saudações. Aceitas Corinthians, Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Santos, Joinville … coins ? A indexação de campanhas de marketing por moedas virtuais em ambientes de entretenimento esportivo. Com a base de dados de torcedores de clubes casa vez mais evoluindo e crescendo em quantidade e qualidade, haverá a indução, pela fidelização dos torcedores ao clube, e ao entretenimento esportivo, a criação de moedas virtuais, pela parceria atual de clubes com patrocinadores e fornecedores. A moeda virtual é muito mais flexível que uma mera política de descontos e bônus para alguns produtos e serviços, porque indexa o torcedor e cliente do clube e das ligas em que participam os clubes. Pelo valor e habitualidade do consumo em moedas virtuais dos torcedores, ficará muito mais fácil a segmentação de vendas de produtos e serviços. Inclusive incentivará as OLAS virtuais, onde o incentivo ao consumo pode ser momentâneo da evolução de partidas.