O Corinthians entrou em campo neste sábado, em clássico válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. Já fora do G4, o Timão precisava conquistar os 3 pontos e torcer contra os adversários para voltar à briga na ponta da tabela.
Para defender seu posto como único time ainda invicto como mandante na competição, o Timão contou com a presença massiva da Fiel, que lotou Itaquera com 40.173 torcedores em dia de torcida única. Mesmo assim, a medida não foi capaz de evitar os problemas entre Torcidas Organizadas e a PM, que durante o intervalo da partida se envolveram em uma confusão.
O jogo também foi marcado pela estreia do novo patrocínio na camisa, presença de sinalizadores, protestos da torcida e até conflitos com a PM. Em campo, o nervosismo do clássico também prevaleceu e o Corinthians teve ainda que lidar com a ausência de jogadores importantes.
Os laterais Fagner (suspenso) e Uendel (lesionado) foram cortados da partida. Assim, Cristóvão Borges escalou o time com Cássio; Léo Príncipe, Vilson, Balbuena e Guilherme Arana; Cristian; Marlone, Camacho, Rodriguinho e Lucca; Gustavo.
Primeiro tempo
Aos 4 minutos, na primeira tentativa do Palmeiras no ataque, o meia Moisés abriu o placar. O lance foi uma descida do ataque rival, que contou com os erros do sistema defensivo corinthiano. Vilson falhou na marcação e Cássio caiu em dois tempos e não conseguiu evitar o tento.
O Corinthians sentiu o gol e mostrou pouca organização tática após ter a desvantagem no placar. A equipe até ameaçou ir para cima, mas não teve nenhum poder de criação para levar perigo ao gol de Jailson. Forçando os passes, e sem opção para trabalhar a bola, o time alvinegro foi pouco produtivo e não exigiu nenhuma defesa do arqueiro rival.
Apesar dos 65% de posse de bola, o Timão terminou o primeiro tempo apagado, sem nenhuma finalização certa e tenho conquistado somente um cartão amarelo para o zagueiro Balbuena. As equipes foram para o vestiário com a vitória parcial do Palmeiras.
Segundo tempo
Durante o intervalo, uma briga no setor Norte da Arena Corinthians fez com que houvesse conflito entre a PM e a Torcida Organizada. No Setor Oeste, porém, o protesto dos torcedores foi contra a diretoria, que deu as costas ao gramado e se voltou contra a diretoria.
O Timão voltou com alteração para a segunda etapa da partida, com Romero no lugar de Lucca. A mudança surtiu pouco efeito e aos 15 minutos, a segunda substituição foi a entrada de Marquinhos Gabriel na vaga de Cristian.
Por volta dos 18 minutos, o lateral Léo Príncipe acabou levando um cartão amarelo de forma equivocada. O jogador dividiu a bola com Dudu, mas o juiz Héber Roberto Lopez optou pela punição. Aos 30 minutos, após toque de mão na bola o jogador levou o segundo amarelo e acabou expulso da partida.
Com um a menos, não demorou muito para que a equipe corinthiana sofrer o segundo revés e ver o placar ser ampliado com gol de Mina. O gol aumentou a indignação dos torcedores presentes, e um grupo chegou a forçar a entrada nos setores destinados aos diretores. Atrás no placar, com desvantagem numérica e emocionalmente desestabilizado, o Corinthians correu o risco de levar o terceiro gol.
Aos 49 minutos, porém, o juiz apitou fim de jogo, sacramentando o 2 a 0 para a equipe palmeirense. Com o resultado, o Timão também deu adeus à invencibilidade de mais de um ano em Itaquera, e viu aumentar sua distância para o primeiro escalão do Brasileirão. O próximo jogo, também decisivo, agora vale pela Copa do Brasil.
O Corinthians irá enfrentar o Fluminense, na quarta-feira, também na Arena. O mesmo confronto se repete no domingo seguinte, desta vez pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Atualização em 17/09 às 18h36: Após a partida, o técnico Cristóvão Borges e a diretoria corinthiana acertaram a rescisão do contrato do treinador, que deixa o comando do clube. Segundo o presidente Roberto de Andrade, Fábio Carille será o comandante do Corinthians até o fim da temporada.
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Ótima notícia… não sei se teremos alguma melhora, mas certo é que o cristovão não conseguiu dar consistência ao time, insistiu em jogadores que sabidamente não tem capacidade técnica para jogar sequer no sub 15, e deixou atletas mas capacitados no banco, ale de suas alterações, em geral, surtirem o resultado ao contrário do esperado…
Sabe o que me preocupa nisso tudo? É saber que o clube não tem dinheiro por ficar pagando juros pela dívida de um estádio impagável. Vai contratar de que jeito?
Saudações. Pela melhor formatação de ativos financeiros da Primeira Liga. 1. Licitação de “Naming Rights” para o nome da Primeira Liga. 2. Licitação de direitos de mídia televisiva e mídia digital separadamente, pois haverá mais interessados e o valor auferido será maior. 3. Prêmio financeiro patrocinado para a seleção da primeira liga, para cada atleta. 4. Prêmio financeiro patrocinado ao clube campeão e vice da competição. 5. Por que não jogos da Primeira Liga com quatro tempos, dois de trinta e dois de quinze, para aumento de receitas de mídia por partida ?