Mais uma vez campeão
CORINTHIANS CONFIRMA VANTAGEM NA ARENA E É CAMPEÃO PAULISTA DE 2017
Do Meu Timão
“E que gooooool. Coringão na frente. Olha o espetáculo, olha a emoção e a motivação. Olha a festa no Brasil. Você enche de lagrimas os olhos desse povo. Você enche de felicidade o coração desta gente. Corinthians, o grito sufocado de um povo. O grito do fundo do coração de um torcedor”.
40 anos atrás, Osmar Santos narrava assim o título do Campeonato Paulista de 1977, conquistado pelo Corinthians sobre a Ponte Preta depois de um jejum de 23 anos. Neste domingo, diante do mesmo oponente, um novo capítulo da história alvinegra foi escrito na Arena.
E que capítulo! Com gol de Ángel Romero, tão criticado desde que chegou ao Parque São Jorge, o Timão de Tobias e Cássio, de Zé Maria e Fagner, de Basílio e Jadson, empatou com a Ponte Preta por 1 a 1 e se sagrou campeão paulista de 2017.
Solta o grito, torcedor. Pode comemorar! No centésimo jogo da Arena Corinthians, que recebeu a primeira decisão da equipe em sua história, o Timão não deu margem ao erro, teve atuação segura e coroou a boa campanha ao longo do certame. Méritos a Fábio Carille, que driblou a desconfiança da diretoria, as críticas da torcida e levou a chamada “quarta força” de São Paulo à 28ª taça do clube.
Primeiro tempo
Organização tática. Desde o primeiro minuto de jogo na Arena Corinthians, a equipe de Fábio Carille mostrou como pretendia vencer a Ponte Preta dentro de seus domínios e ficar com o troféu de campeão estadual: na base da troca de passes, triangulações e infiltrações, características do time moldado ao longo do primeiro semestre.
Até por isso quem foi a Itaquera demorou a ver jogadas de perigo de gol. Com a desvantagem por 3 a 0 no placar agregado, a Ponte tentava alçar bolas na área a qualquer custo e tinha no trio de ataque – Lucca, Clayson e William Pottker – a esperança de abrir o marcador antes do intervalo. Ainda assim, os primeiros a obrigarem um goleiro a trabalhar foram os corinthianos.
Aos 29 minutos, após erro na saída de bola dos campineiros, Jadson avançou pelo lado direito e cruzou para Romero. O atacante paraguaio, cercado por um zagueiro adversário, ajeitou de cabeça para Maycon, que arrematou de canhota da entrada da área e acertou a trave do goleiro Aranha. Na sobra, Jô finalizou forte, mas acabou bloqueado pela defesa.
A essa altura, o Corinthians controlava as ações como queria dentro de campo e sequer era incomodado pela equipe comandada por Gilson Kleina, bastante impaciente, aliás. Mas faltava o gol, que não veio aos 42 minutos, quando Jô fez bela jogada pela direita e cruzou rasteiro para Romero. Bem colocado, Nino Paraíba afastou de qualquer maneira e evitou o estopim corinthiano. Por ora.
“Começamos um pouco desligados, os deixamos trabalharem bem a bola, depois melhoramos. Tivemos uma bola na trave e chegamos outras vezes. A equipe está indo conforme o combinado”, disse Jô na saída para o intervalo. “Nossa equipe sabia que eles iam vir para cima. No começo jogo se impuseram um pouco, mas criamos chances e só faltou a bola entrar. É ter um pouco mais de tranquilidade para fazer o gol”, acrescentou Jadson.
Segundo tempo
Ainda que o placar da Arena Corinthians evidenciasse o empate sem gols, a imensa maioria dos 46.017 pagantes logo passou a celebrar a conquista. “É campeão, é campeão, é campeão!”, entoava a Fiel. Era o grito que faltava para o Corinthians deslanchar na tarde de domingo.
Aos 17 minutos do segundo tempo, após saída errada de Fernando Bob, Fagner recuperou a bola e tocou para Jadson. O meia-atacante, em outro belo lance, rolo para Romero na entrada da área. À la 1977, o paraguaio chutou e, depois de defesa à queima-roupa de Aranha, contou com a corte para pegar a sobra e estufar as redes alvinegras. 1 a 0 e título encaminhado em Itaquera!
Sem nada a perder além da conquista estadual, a Ponte Preta se mandou ao ataque e até chegou ao gol de empate, com Marllon, mas não foi capaz de reverter a derrota sofrida em casa.
Escalações
Corinthians: Cássio (capitão); Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Paulo Roberto; Jadson, Camacho, Maycon e Romero; Jô.
Ponte Preta: Aranha; Nino Paraíba, Marllon, Kadu e Arthur; Fernando Bob, Elton e Jadson; Lucca, Clayson e William Pottker.
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