Sep 11, 2017
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Citadini confirma candidatura à presidência e prioriza dívidas da Arena

Da Gazeta Esportiva

Antonio Roque Citadini pode estar prestes a voltar a compor a alta cúpula do Corinthians. Em participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, deste domingo, o atual conselheiro do Timão confirmou que irá lançar sua candidatura à presidência do clube e criticou duramente a atual gestão alvinegra por conta dos problemas envolvendo o pagamento da Arena Corinthians.

“Na semana que vem teremos um lançamento no site que se chama ‘Corinthians mais forte’. O primeiro problema é esse do estádio, porque há uma confusão grande. O Corinthians não consegue nos últimos quatro anos a chegar em um acerto com a construtora e com a Caixa. Temos problemas com obras que não foram feitas, obras que foram feitas erradas, é preciso entrar um acordo com a construtora. Esse grupo atual não tem condições de fazer isso”, disse Citadini.

Vice-presidente do Corinthians entre 2001 e 2004, durante a gestão de Alberto Dualib, Citadini crê que o Corinthians tem totais condições de arcar com as dívidas que envolvem o estádio do clube, no entanto, se mostrou contrariado em relação às condições de pagamento acordadas no passado.

“Eu acho que o Corinthians tem um caminho para fazer isso. É o Corinthians que não toma a iniciativa. Quando digo o Corinthians é o atual grupo dirigente que esgotou sua capacidade para resolver os problemas. Foi feito uma auditoria e se não chegar a um acordo, terá que ter uma arbitragem”, prosseguiu.

Citadini também revelou que, por ora, o Timão segue sem pagar as dívidas de seu estádio. Deixando claro que a questão é uma de suas prioridades na corrida presidencial alvinegra, ele garantiu ser possível haver um desfecho positivo e todas as partes envolvidas nas obras da Arena saírem satisfeitas.

“O Corinthians não está pagando, mas ninguém está pagando. Esse é um problema que está em todos os estádios da Copa do Mundo. A Caixa fez um empréstimo, o empréstimo é bom, o Corinthians vai pagar. Mas ela fez um plano de negócios irrealista, calculou uma captação de recursos que não existe. A única coisa que o banco não quer é não receber, os valores e como pagar você discute. O estádio é bom para o Corinthians, é bom para a cidade, bom para a zona leste, bom para todo mundo”, finalizou.

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