Agora é o Brasileirão
Por Lucas Faraldo – Meu Timão
O Corinthians está eliminado da Copa Sul-Americana. A equipe comandada pelo técnico Fábio Carille falhou em sua missão na noite desta quarta-feira, no estádio El Cilindro, em Buenos Aires, na Argentina, e empatou em 0 a 0 contra o Racing, pelo jogo de volta das oitavas de final, dando adeus ao torneio continental pelo gol tomado em casa.
Como cedeu o empate de 1 a 1 na partida de ida, semana passada, na Arena, o Corinthians precisava balançar as redes do Racing para tentar voltar ao Brasil com a classificação na bagagem. Sem criar praticamente nenhuma chance clara de gol ao longo dos 90 minutos, a equipe alvinegra perdeu a possibilidade de seguir vivo na luta pelo título inédito.
Destaca-se ainda a frieza dos argentinos para “cozinhar” o jogo e segurar o 0 a 0 no placar. O Corinthians, por sua vez, caiu na pilha dos mandantes e viu Rodriguinho ser expulso após cometer falta desnecessária com apenas três minutos jogados. Jô, já nos acréscimos, também tomou cartão vermelho.
Vale lembrar que o Corinthians entrou em campo com três alterações em relação ao time considerado ideal: Marciel na vaga de Guilherme Arana, Camacho na de Maycon e Marquinhos Gabriel na de Rodriguinho. Assim, Carille escalou: Cássio, Fagner, Balbuena, Pablo e Marciel; Gabriel e Camacho; Ángel Romero, Jadson e Marquinhos Gabriel; Jô.
Em tempo: o Corinthians volta a campo na manhã deste domingo, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O líder Timão visita o São Paulo em clássico marcado para as 11h no estádio do Morumbi.
Primeiro tempo
Nada, absolutamente nada de surpreendente a partir do apito final. Precisando atacar para voltar ao Brasil com a classificação, o Corinthians foi quem começou tentando propôr o jogo. Os argentinos, acomodados com o 0 a 0 no placar, tentavam ao máximo travar o jogo e apostar em enfiadas de bola para o camisa 9 Lisandro López – conseguiram tumultuar o meio de campo e utilizar da famosa cera para brecar o ímpeto do Timão.
O centroavante argentino, aliás, foi protagonista de um embate particular com Ángel Romero ao longo de todo o primeiro tempo. Claramente irritado com os dribles e jogadas de efeito do camisa 11 corinthiano, Lisandro passou a bater no paraguaio. A arbitragem, fazendo pouco caso, não impediu que o “pau comesse” entre os dois jogadores em diversas disputas.
No mais, vale destacar que as melhores chances de gol foram criadas em lances de bola parada. Aos 22 minutos, o zagueiro Vittor, do Racing, cobrou falta perigosa em direção ao gol de Cássio, que caiu para fazer grande defesa. Logo em seguida, foi Jadson que bateu falta, tirando tinta da trave direita do goleiro Gastón Gómez.
Segundo tempo
Diferente do primeiro tempo, a etapa complementar foi marcada por um ritmo mais cadenciado… e proposto pelo Racing. Os argentinos desistiram de vez de atacar e procuraram manter a posse de bola para evitar ao máximo as chegadas ofensivas do Corinthians. Os comandados de Carille, quando conseguiam desarmar os adversários, encontravam muita dificuldade para criar jogadas que de fato levassem perigo ao gol rival.
Tentando dar novo gás ao setor de criação do Corinthians, Carille trocou Jadson por Rodriguinho. Mal sabia o treinador o que aconteceria três minutos depois, aos 20.
Em uma disputa com a bola ao chão, no meio de campo, Rodriguinho tentou dar uma bicuda na pelota, errou a mira, manteve a sola da chuteira levantada e acertou a coxa de González. O árbitro não titubeou: tirou o cartão vermelho do bolso e expulsou o meia corinthiano. Banho de água fria no Timão em solo argentino.
E aí, azedou de vez. Carille tentou, novamente, chacoalhar o time: sacou Romero e colocou Giovanni Augusto em campo. Nada que mudasse o panorama: Corinthians absolutamente sem criatividade do meio para frente, não criando qualquer perigo para os donos da casa.
A reta final do jogo se resumiu ao Corinthians tocando a bola no entorno da grande área argentina e simplesmente não conseguindo penetrá-la. O Racing, por sua vez, tentava ora puxar o contra-ataque ora prender a bola em seu campo defensivo quando tinha a posse.
Ainda deu tempo para Jô, já nos acréscimos, tomar cartão amarelo e, como já havia sido advertido antes, ser expulso. Ele acabou deixando o pé em Solari em uma dividida pela bola.
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