A bola vai rolar
(Rebollo. “Futebol”, óleo sobre tela, 1936) (Reprodução)
Francisco Rebollo Gonzales (1902-1980). Pintor modernista, filho de imigrantes espanhóis, participou nas décadas de 1930-40 do Grupo Santa Helena, que reuniu vários artistas no centro de São Paulo. Rebollo atuou como jogador nas categorias de base do Corinthians em meados dos anos 1920. Atribui-se ao artista a concepção gráfica do escudo alvinegro, após 1930.
Essas últimas horas que antecedem um grande jogo são sempre o tempo mais difícil da partida.
Quando a bola rola, tudo fica menos angustiante. Mas este tempo que falta é sempre de tensão.
Daqui algumas horas, o Corinthians começará a decisão de mais um importante título, jogando em Buenos Aires contra o Boca Juniors.
Para todos nós, corinthianos, é sempre um momento de grande satisfação ver o Clube em mais uma final. E nossa torcida é para que os deuses do futebol estejam ao nosso lado. O Corinthians chega à final com todos os méritos e pode ganhar mais um título importante, que se juntará a tantos e tantos já conquistados.
Neste momento, de intensa emoção, recordo-me dos primeiros “heróis” que começaram esta longa e vitoriosa vida do Timão.
Em 1913 (dia 21 de Março) , no estádio do Velódromo (na Rua da Consolação), o Corinthians entrava em campo para jogar a primeira partida eliminatória que o levaria para a Primeira Divisão do Campeonato Paulista. Venceu o Minas Gerais por 1×0, com um gol de Joaquim Rodrigues.
Uma semana depois (dia 30 de março), na segunda e decisiva partida, venceu o o F.C. São Paulo por 4xo, com gols de Fabi (2), Peres e Campanella. Foi uma disputa que marcou todo a história do nosso Clube. Nascido na Várzea (no Bairro do Bom Retiro), o “time dos carroceiros” chegava à elite do Campeonato Paulista. Que este heróis nunca sejam esquecidos: Casemiro do Amaral, Fulvio Benti, Casemiro Gonzales, Francisco Police, Alfredo de Assis, Francisco Lepre, César Nunes, Antpnio Perez, Luiz Fabi, Joquim Rodrigues, Carmo Campanella.
Para sempre vivam nossos heróis!
Hoje à noite, quando a bola rolar, vamos torcer para que nosso time vença como fizeram os “lutadores” de 1913.
Todos nós, os vivos e os mortos, hoje estamos unidos aos 11 craques no estádio da Bombonera.
Como dizia o saudoso Chico Mendes: Vai Corinthians!
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É isso aí, “vai corinthians”. Nessas horas, têm que jogar futebol e esquecer do resto, do extracampo. Vamos torcer.
Viva os nossos primeiros heróis, todos os outros que honraram o nosso manto sagrado. Hoje os nossos atuais heróis vão marcar um novo capítulo da nossa história. Assim como marcaram tantos outros.. Como afirmava o grande autor e ator, que não era corinthiano, mas torcedor do Jabaquara, Plínio Marcos: a maior glória do corinthiano é ser corinthiano. A título de informação é importante ler o Observatório da Imprensa, que relata dando nomes aos “bois”, a imprensa anticorinthiana. VAI CORINTHIANS! VAAAMOOSSS!
Segue meu palpite para esta noite: 2 x 1 Timão !
Querem saber que faz os gols ? Lá vai: Chicão de falta, Danilo de cabeça.
Em que minutos ? Aí já é demais….
Vai Corinthias !!!
*Minha temeridade hoje atende por nome- Alex e suas perdidas de bola no meio, Alessandro e seus desatinos.
Vamos acreditar sempre! E hoje a maioria que torce contra, vai sofrer mais do que a gente.
Conseguimos deixá-los desesperados, a passarmos para a final.
A simples possibilidade de vitória nossa já tem provocado manifestações desequilibradas de alguns dirigentes “letrados”.
E pior será ainda, já que nosso Timãozinho sub 20 com o Narciso já está nas semifinais da mesma taça.
Já pensou Citadini? Duas Libertadores de uma vez só?
Que Deus nos ajude. Precisamos mais do que nunca.