Nov 11, 2016

Mais uma

ODEBRECHT E OUTRAS EMPRESAS DIVIDIRAM ENTRE SI GRANA DAS OBRAS DA ARENA CORINTHIANS

POR MEU TIMÃO

Arena Corinthians sofreu com mutreta durante sua construção
Arena Corinthians sofreu com mutreta durante sua construção

Foto: Vinícius Souza/Meu Timão

O dinheiro que deveria ter sido integralmente gasto com as obras da Arena Corinthians foi parcialmente dividido entre a construtora Odebrecht e outras duas empresas que trabalharam na construção do estádio. A informação foi publicada nesta quinta-feira pelo portal Globoesporte.com.

A reportagem obteve acesso aos contratos da Odebrecht com as empresas Temon (instalações hidráulicas e elétricas) e com a Heating & Cooling (ar-condicionado). Em tais documentos, há cláusulas que determinavam que no caso de sobras em relação ao orçamento, a economia de dinheiro seria dividida entre a construtora e as fornecedoras.

Tais acordos contrariam o acordo firmado entre o Corinthians e a Odebrecht em 2011, que previa realocação de dinheiro eventualmente economizado em outras despesas da construção da Arena. Andrés Sanchez, que era o presidente do clube na época e é um dos poucos homens fortes por trás das obras do estádio, disse não ter conhecimento sobre as cláusulas reveladas pela reportagem.

O montante envolvido nessas operações obscuras é na casa dos milhões. O contrato da Odebrecht com a Temon estava avaliado em R$ 31,5 milhões (55% das sobras ficariam com a construtora; 45%, com a fornecedora). Já o acerto com a Heating & Cooling era de R$ 11,8 milhões (50% de eventuais sobras para cada parte).

Odebrecht e Heating & Cooling negaram irregularidades. Temon não se pronunciou sobre o assunto.

De acordo com a reportagem, um dos culpados por tal imbróglio foi o arquiteto Jorge Borja, contratado pelo Corinthians para atuar como fiscal das cobras. Os contratos entre a Odebrecht e as empresas citadas tiveram consentimento do arquiteto.

“Ele (Borja) foi contratado pelo clube para ser o fiscal da obra em nome do Corinthians, ou seja, para acompanhar a execução da obra, os contratos e tudo mais. Isto também era muito importante para os itens de verba, porque para se gastar mais do que constava, tinha que ter a aceitação do clube. Quando se gastava menos, a diferença tinha que voltar para o saldo das verbas. Com certeza isso está na auditoria geral da obra que está sendo feita”, alegou Andrés Sanchez.

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Nov 8, 2016
admin

A Arena e a auditoria

Corinthianos e Corinthianas,

Muito se falou na mídia, ao longo das últimas semanas, acerca da Arena Corinthians. Boa parte das informações estão desencontradas ou confusas.

A direção do clube pouco se comunica.

Desta maneira, como conselheiro membro da oposição, vi por bem comentar alguns pontos importantes sobre o assunto.

Por favor, assista o vídeo abaixo.

Nov 6, 2016

Time perdido e sem rumo em campo. E fora dele também

CORINTHIANS SOFRE GOLEADA

POR MEU TIMÃO

Corinthians tem noite apática e termina clássico com derrota por 3 a 0
Corinthians tem noite apática e termina clássico com derrota por 3 a 0

Um tabu de 13 anos no Campeonato Brasileiro foi encerrado hoje no estádio do Morumbi. Pela competição nacional, a equipe alvinegra não perdia para o rival na Vila Sônia desde 2003. Porém, a noite apagada do elenco corinthiano fez com o São Paulo vencesse o jogo por 4 a 0.

Na 34ª rodada da competição, o Timão precisava da vitória para não se afastar do G6, conseguindo assim a classificação para a Libertadores 2017. Para o São Paulo, a partida valia a garantia quase matemática de se livrar do risco de rebaixamento. O insucesso do jogo distanciou a equipe da zona de classificação e correndo risco de ser ultrapassada na tabela por Fluminense e Grêmio.

Nesta noite vexatória, Oswaldo de Oliveira entrou em campo no 4-1-4-1, com a seguinte equipe: Cássio; Fagner, Vilson, Balbuena e Uendel; Willians; Romero, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel; Guilherme. Os 11 titulares, porém, parecem não ter entrado em campo.

Primeiro tempo

O jogo começou morno, com as duas equipes mostrando as limitações criativas no campo ofensivo. A equipe do São Paulo, empurrada e ao mesmo tempo pressionada pela torcida, subia ao ataque de maneira temerária.

O Corinthians, por sua vez, se organizava para responder às investidas no contra-ataque, mas acabou recuando demais para o campo defensivo. Assim, acabou sofrendo o revés aos 11 minutos, quando o juiz da partida decretou pênalti para o adversário.

Momento do pênalti de Fagner em Kelvin; jogador contestou
Momento do pênalti de Fagner em Kelvin; jogador contestou marcação

No lance, Kelvin perde o domínio da bola e aguarda a falta. Os jogadores do Corinthians criticaram muito a marcação e no intervalo da partida, o lateral Fagner negou veementemente o toque no adversário. Pela reclamação após a marcação, Vilson foi advertido e vira desfalque para a próxima partida.

Jogadores do Corinthians reclamam da marcação do pênalti
Jogadores do Corinthians reclamam da marcação do pênalti

Cueva cobrou e converteu. Após o gol, a torcida são-paulina acendeu sinalizadores e o jogo ficou parado. Durante o decorrer da primeira parte do jogo, foram várias as paralisações para que os artefatos levados pelos torcedores fossem apagados.

Por conta disso, a arbitragem prometeu 3 minutos de acréscimo. Porém, Claudio Francisco Lima e Silva, árbitro principal da partida, encerrou a partida um minuto mais cedo do que havia estipulado, terminando a etapa no meio de um promissor ataque corinthiano.

Segundo tempo

O Corinthians voltou com mudança: Guilherme Arana voltou no lugar de Uendel, que chegou a ser dúvida na semana por questões médicas. De volta, as interrupções no jogo continuaram: a partida foi descontinuada mais uma vez.

Sinalizadores foram acesos durante toda a partida, que teve várias paralisações
Sinalizadores foram acesos durante toda a partida, que teve várias paralisações

O clima de tensão aumentou no lado corinthiano e Rodriguinho fez falta feia em Cueva e levou o amarelo. Foi o terceiro cartão corinthiano, já que o segundo havia sido registrado para Romero por falta em Kelvin ainda no primeiro tempo.

Assim, o resultado ruim que ia sendo consolidado na partida acabou sacramentado. Aos 14 minutos, o São Paulo se aproveitou de um erro da defesa corinthiana e ampliou o placar. Após o gol, vendo a limitação criativa da equipe, Oswaldo tentou uma mudança tática: tirou Marquinhos Gabriel para a entrada de Rildo.

A mudança, porém, surtiu pouco efeito e cerca de sete minutos depois do segundo gol, aos 21, o São Paulo chegou em velocidade e abriu 3 a 0 com um chute cruzado de Chavez. O Timão, que já não conseguia jogar, se perdeu completamente em campo.

Passes forçados, faltas duras e erros de posicionamento transformaram o jogo em regozijo para a torcida rival no Morumbi. O São Paulo sobrava em campo, e ameaçava aumentar o placar. Sob os gritos de “olé” dos torcedores, a terceira e última mudança no time foi a entrada de Camacho no lugar de Guilherme aos 26 minutos, com o objetivo de conter o ímpeto de um adversário motivado pelo bom resultado.

Até o minuto final, o jogo foi um espetáculo duro de assistir para o torcedor corinthiano. Quase um ano depois, a equipe em nada lembrava o time que impôs uma goleada histórica sobre o rival. O Corinthians, amedrontado e sem nenhuma vontade em campo, tocava a bola de lado e parecia apenas torcer para o fim da partida. A apatia custou caro e Luiz Araújo, nos minutos finais do jogo marcou o quarto gol, sacramentando o vexame corinthiano. Balbuena levou o cartão amarelo por reclamação e o árbitro parou novamente a partida pelos sinalizadores.

Com o resultado, o Corinthians fica mais longe da vaga para o G6. O próximo jogo só acontece no dia 16 de novembro, contra o Figueirense no Orlando Scarpelli. A equipe só reencontra a torcida no dia 21, no jogo contra o Internacional, na Arena Corinthians.

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Nov 1, 2016
admin

Entrevista para Alexandre Praetzel

O jornalista Alexandre Praetzel publicou ontem em seu blog, no UOL, uma entrevista que concedemos por telefone.

Ela também pode ser lida abaixo.

Citadini vê dificuldades no Corinthians e não descarta candidatura em 2018

Alexandre Praetzel 31/10/2016 – 06:00

O Corinthians vive uma turbulência política, com vários movimentos lutando pelo poder do clube. Alguns conselheiros entendem que 2017 será um ano muito difícil, fora de campo, projetando a eleição de 2018. O blog entrevistou Antonio Roque Citadini, candidato derrotado à presidência por Roberto de Andrade, em 2015. Acompanhem.

Gestão de Roberto de Andrade

”Eu creio que o clube vive um momento de grande dificuldade. Acho que as dificuldades estão no futebol por causa das mudanças no time, a queda de receitas, no estádio. Então, a administração vive um momento muito ruim. É preciso que a gestão mostre sua importância nesses momentos”.

Pagamento do estádio preocupa

”Olha, preocupa. A questão do estádio é muito simples. O Corinthians tem um contrato com a Odebrecht. Esse contrato está sendo auditado junto com a obra porque o Corinthians precisa verificar se tudo que consta no contrato foi construído. Não foi. O que não foi construído, o que foi mal construído, o que foi construído com preços muito altos, tudo isso será descontado para efeitos de pagamento”.

Naming Rights virou utopia

”O problema dos Naming Rights é um problema só. O Brasil vive uma brutal crise econômica e não tem empresa para botar dinheiro no futebol ou em outras coisas qualquer. Então, nós estamos pagando esse preço. O Corinthians construiu um estádio quando o país estava crescendo, todo mundo investindo. Agora, o Brasil está num outro momento com a economia afundando. É claro que isso prejudica a questão dos Naming Rights do estádio”.

Futuro do Corinthians será sofrido pelas dívidas

”Nós temos que ver dois aspectos. Evidente que a dívida nós vamos pagar. Vamos pagar o estádio, calcular o valor correto e pagar. Especialmente, pagar o BNDES. Agora, temos que ver o lado positivo. O estádio deu um grande diferencial para o Corinthians. O Corinthians ganhou partidas como mandante como nunca ganhou, por causa do estádio. É dificil ganhar do Corinthians no nosso estádio”.

Oswaldo de Oliveira é um bom nome

”É um profissional de qualidade. Já foi técnico do Corinthians, campeão. Torcemos para que vá tudo bem”.

Candidatura à presidência em 2018

”Candidatura quem define é o eleitor. Muitos querem que eu seja candidato, mas é um negócio que deve ser decidido para frente, na hora de sair candidato”.

  1. Citadini tem 66 anos e foi vice-presidente de futebol de 2001 a 2004, na gestão de Alberto Dualib. É conselheiro vitalício do clube. A dívida do estádio chega a R$ 1,6 bilhão, segundo muitos conselheiros do clube. O presidente do Conselho Deliberativo, Guilherme Strenger, disse que o valor é impagável, em entrevista exclusiva ao blog, recentemente.

 

Oct 29, 2016

Jogo ruim. Resultado péssimo

EM JOGO SONOLENTO, CORINTHIANS EMPATA COM A CHAPECOENSE E SAI DO G6 DO BRASILEIRÃO

CorinthiansCORINTHIANS1x1CHAPECOENSEChapecoense

POR MEU TIMÃO

Romero lamenta gol perdido na Arena
Romero lamenta gol perdido na Arena

O Corinthians encarou a Chapecoense na tarde deste sábado. Em jogo válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, a equipe comandada por Oswaldo de Oliveira ficou no empate em 1 a 1 e perdeu a chance de conquistar os três pontos em casa.

A equipe corinthiana, que veio de um empate com o Flamengo na última rodada, só dependia de si para permanecer no G6, e por isso precisava da vitória. Já a Chapecoense, que disputou a Copa Sul-Americana no meio da semana, não quis abrir mão do Brasileirão e veio com time titular.

Para o confronto, Oswaldo escalou a equipe no 4-1-4-1, formado por: Walter; Fagner, Pedro Henrique, Vilson e Uendel; Camacho; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Marlone; Romero.

Primeiro tempo

O Corinthians começou muito mal na partida, mostrando desentrosamento total e sem conseguir chegar ao ataque. E se o jogo parecia começar ruim para o Timão ficou ainda pior no primeiro terço partida, quando Oswaldo foi obrigado a fazer a sua primeira alteração.

Walter sentiu dores na coxa e sinalizou o pedido de substituição. Em grande fase, o goleiro não conseguiu permanecer em campo e deu o lugar a Cássio. A lesão, que pela segunda vez interrompe uma sequência como titular, fez com que jogador saísse muito frustado de campo.

Durante a substituição, ambos os goleiros foram muito aplaudidos pela Fiel presente em Itaquera. Apesar disso, a primeira etapa foi fraca e nenhum dos dois goleiros chegou a trabalhar muito. Os primeiros 45 minutos terminaram com o time visitante um pouco melhor, mas a etapa terminou sem gols.

Segundo tempo

A equipe corinthiana voltou para o segundo tempo e esboçou um pouco mais de vontade. Mas o ímpeto durou pouco, e ficou nos erros individuais. Sem conseguir acertar passes e sem chegar ao ataque, o Corinthians continuou mal na partida.

Por isso, o treinador alvinegro optou pela primeira alteração tática – e a segunda substituição na partida. Após colocar todo o time no aquecimento, aos 15 minutos, Oswaldo chamou Lucca. O camisa 30 do Corinthians entrou no lugar de Marquinhos Gabriel.

Aos 23 minutos, aconteceu a última mexida no Timão. Rildo entrou no lugar de Marlone, que não fazia uma boa partida. A mudança foi providencial, já que foi Rildo sofreu o pênalti aos 27 minutos, quando foi derrubado por Gimenez após receber a bola na área.

Giovanni Augusto bateu e converteu, abrindo o placar para o Corinthians na partida. O gol e a as alterações deram novo gás à equipe, que chegou a perder grande chance com Fagner, que tirou tinta da trave após aproveitar rebote de um chute de Rildo.

A sorte corinthiana parecia ter mudado, até que, aos 38 minutos, também com pênalti, a Chapecoense empatou o jogo em cobrança de Bruno Rangel. No pênalti, o zagueiro Pedro Henrique levantou demais o pé, repetindo jogada semelhante à que também levou a uma penalidade contra o Corinthians – em jogo com o Cruzeiro, pela Copa do Brasil.

A partida terminou em 1 a 1. Com o resultado, o Corinthians depende de outros resultados para garantir a vaga no G6. No próximo jogo, dia 5, a equipe enfrenta o São Paulo no Morumbi e precisará se destacar no clássico para seguir vivo na luta.

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Oct 23, 2016

Sem surpresas

PREJUDICADO PELA ARBITRAGEM, CORINTHIANS FICA NO EMPATE COM FLAMENGO NO MARACANÃ

Meu timao
Guilherme foi expulso no segundo tempo; na etapa inicial, árbitro validou gol irregular do Flamengo
Guilherme foi expulso no segundo tempo; na etapa inicial, árbitro validou gol irregular do Flamengo

Corinthians e Flamengo fizeram um duelo eletrizante no fim de tarde deste domingo, no Maracanã, pela 32ª rodada no Campeonato Brasileiro. Prejudicado pela arbitragem por ter levado gol irregular de Paolo Guerrero, o Timão ficou no empate em 2 a 2 contra os cariocas. Os tentos alvinegros foram marcados por Guilherme e Rodriguinho. O camisa 10 ainda foi expulso no segundo tempo.

Na classificação do Brasileirão, o empate entre Corinthians e Flamengo simbolizou ao Timão a entrada no G6. A equipe alvinegra chegou aos 49 pontos e ultrapassou o Atlético-PR, saltando de sétimo para sexto. Os paranaenses, contudo, ainda entram em campo nesta segunda-feira, contra o América-MG, pelo encerramento da rodada. Confira a classificação.

Para o jogo deste domingo, o técnico Oswaldo de Oliveira escalou o Corinthians com duas novidades em relação à derrota para o Cruzeiro: Willians na vaga de Camacho, por opção técnica, e Vilson na de Pedro Henrique, pois este último estava suspenso. Assim, o Timão entrou em campo com: Walter; Fagner, Balbuena, Vilson e Uendel; Willians; Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Romero; Guilherme.

Eliminado da Copa do Brasil, o Corinthians ganhou assim a semana livre para treinos – a primeira de Oswaldo nesta terceira passagem pelo clube. A próxima partida do Timão, portanto, está marcada apenas para sábado, contra a Chapecoense, em Itaquera, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Primeiro tempo

Logo aos quatro minutos, o argentino Mancuello achou espaço e chutou forte. Walter fez grande defesa, mas, no rebote, Guerrero balançou as redes. A equipe de arbitragem, acertadamente, assinalou impedimento e, assim, anulou o gol flamenguista.

No minuto seguinte, foi a vez de o Corinthians atacar. E com direito a golaço! Romero dividiu com Rafael Vaz, e a bola sobrou para Guilherme. O camisa 10, de fora da área, arriscou o chute e acertou o canto esquerdo do gol rubro-negro.

Guilherme comemora gol no Maracanã

Guilherme comemora gol no Maracanã

Foto: Reprodução/TV

A vitória parcial do Corinthians não durou muito tempo. Aos 14 minutos, Diego cobrou falta e, mesmo com um “triplo impedimento” do Flamengo, Guerrero cabeceou para o fundo das redes. A arbitragem validou o tento, apesar de o lance ter sido irregular.

Com dois gols marcados em menos de 15 minutos, o jogo “pegou fogo”. O Corinthians teve duas grandes chances em chutes de Guilherme e Romero. O Flamengo chegou com perigo com Emerson Sheik, mas o atacante ex-Timão estava impedido.

Impedimento

Impedimento

Foto: Reprodução/TV

Foi apenas aos 46 minutos, contudo, que o Corinthians voltou a ficar à frente no marcador. Rodriguinho tabelou com Fagner e depois lançou Romero pela direita. O paraguaio foi até a linha de fundo e cruzou. Guilherme abriu as pernas para deixar a bola passar, e Rodriguinho reapareceu na jogada para anotar o gol.

Nem só gols e finalizações, entretanto, marcaram o primeiro tempo. Diversos princípios de briga foram registrados entre os jogadores alvinegros e rubro-negros. Na mais grave das confusões, Emerson e Guerrero atrapalharam a saída de bola de Walter, originando discussão mais áspera entre os atletas e troca de empurrões entre o peruano e Giovanni Augusto.

Confusão

Confusão

Foto: Reprodução/TV

Segundo tempo

Atrás no placar, o Flamengo do técnico Zé Ricardo foi para cima do Corinthians na etapa final. Ainda no intervalo, Fernandinho entrou no lugar de Mancuello com intenção de dar mais velocidade aos ataques rubro-negros. A mudança surtiu efeito e, logo no começo do segundo tempo, Fernandinho tabelou com Guerrero e obrigou Walter a fazer grande defesa.

Aos 13 minutos, porém, não houve milagre de Walter que impedisse o gol flamenguista. Diego bateu escanteio, e Willian Arão cabeceou. O goleiro do Corinthians salvou, esbanjando reflexo. No rebote, Guerrero, sem marcação, finalizou para o fundo das redes, empatando o duelo mais uma vez.

Pressionado pelo Flamengo, Oswaldo de Oliveira decidiu mexer na equipe. O treinador sacou Marquinhos Gabriel e colocou Marlone. Em resposta, Zé Ricardo tirou Willian Arão e colocou Leandro Damião. O jogo voltou a ficar movimentado, e Emerson acertou chute perigoso, obrigando Walter a fazer grande defesa com as pontas dos dedos.

O Corinthians sofreu um baque aos 31 minutos, quando Guilherme atrapalhou uma cobrança de falta do Flamengo, levou seu segundo cartão amarelo na partida e acabou expulso. Oswaldo, então, decidiu colocar Camacho no lugar de Giovanni Augusto e Lucca no lugar de Romero.

A alteração surtiu efeito: o atacante criou boa jogada, mas a defesa do Flamengo conseguiu afastar o perigo. Na sequência, Emerson criou ótima chance de gol para os cariocas, mas Walter, mais uma vez, salvou a pátria para o Timão. Guerrero e o próprio Sheik ainda tiveram chances antes do apito final, mas mandaram para fora.

E foi isso! Em partida eletrizante, com chances para ambos os times, Corinthians e Flamengo empataram em 2 a 2 no Maracanã.

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Oct 20, 2016

Agora, só Brasileirão

CORINTHIANS LEVA QUATRO GOLS E É ELIMINADO PELO CRUZEIRO NA COPA DO BRASIL

Oswaldo fez seu primeiro e último jogo comandando o Corinthians na Copa do Brasil
Oswaldo fez seu primeiro e último jogo comandando o Corinthians na Copa do Brasil

O Corinthians viajou a Belo Horizonte na noite desta quarta-feira para enfrentar o Cruzeiro. O confronto determinou a partida de volta das quartas-de-final da Copa do Brasil. Com a derrota por 4 a 2, a equipe acabou eliminada da competição.

O jogo de ida, ainda sob o comando de Fábio Carille, terminou em 2 a 1 para o Corinthians na Arena em Itaquera. Assim, a equipe trouxe a vantagem para a decisão na casa do adversário, que tinha como trunfo o gol marcado fora de casa.

Sob o comando de Oswaldo, o Corinthians foi para o confronto no 4-1-4-1. E os titulares escolhidos pelo técnico para sua estreia na competição foram: Walter, Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Uendel; Camacho; Romero, Giovanni Augusto, Rodriguinho e Marquinhos Gabriel; Guilherme.

Primeiro tempo

O jogo começou sem grandes chances, com a bola concentrada no meio campo. Logo aos quatro minutos, porém, Rafinha se machucou e precisou ser substituído. Em seu lugar, Mano Menezes colocou Arrascaeta.

A mudança fez diferença para o Cruzeiro, que aos 13 minutos conseguiu reverter a vantagem corinthiana. O meia uruguaio cruzou para o argentino Ábila abrir o placar. O resultado parcial foi um banho de água fria para as pretensões corinthianas, já que o resultado em 1 a 0 classificava a equipe mineira pelo critério de gols fora de casa.

A reversão da vantagem, porém, deixou o Corinthians um pouco mais solto no ataque. Oswaldo também promoveu uma mudança no ataque, colocando Romero como centroavante, aumentando a movimentação de Guilherme no ataque.

Assim, o Timão foi abrindo espaço e conseguiu, aos 34 minutos, empatar a partida. O gol foi de Rodriguinho, que recebeu o passe de Uendel. Com o 1 a 1, o Corinthians foi para o intervalo da partida novamente em vantagem.

Segundo tempo

Precisando do resultado, o Cruzeiro voltou pressionando no ataque. O jogo ficou aberto e com chances para ambos os lados, até que aos dez minutos, o Timão teve a chance de selar o placar. Rodriguinho arriscou de fora da área e o rebote sobrou para Guilherme. O meia, que estava livre na pequena área, acabou pegando muito mal na bola e desperdiçando o lance.

Na sequência do lance, porém, a sorte corinthiana mudou. Arrascaeta avançou em velocidade no contra-ataque e invadiu a área do Timão. Pedro Henrique, acompanhou na marcação e o juiz marcou pênalti para o Corinthians. O zagueiro corinthiano levou o amarelo como advertência e reclamou muito da decisão da arbitragem.

Na cobrança, Ábila converteu e desequilibrou o placar. Com o 2 a 1 para a equipe mineira, o jogo iria para pênaltis. Por isso, Mano Menezes optou por não recuar, e continuou pressionando. Aos 16 minutos, Walter evitou mais um gol ao fazer belíssima defesa de um chute à queima roupa dado por Rafael Sóbis.

O goleiro corinthiano, porém, não foi tão feliz na sequência do lance, já que em um escanteio acabou sofrendo o gol. O terceiro gol cruzeirense foi marcado pelo zagueiro Bruno Rodrigo, de cabeça, abrindo 3 a 1 no Mineirão. O resultado, que dava a classificação para o mandante, eliminou a possibilidade de pênaltis.

Aos 25 minutos, Oswaldo optou por substituir Guilherme, e chamou Marlone para o campo. O Corinthians foi todo para cima, mas o Cruzeiro se fechou e dificultou as investidas do Timão. A segunda mexida do técnico, aos 33, foi a vinda de Lucca no lugar de Marquinhos Gabriel.

Desta vez, porém, os avanços do Corinthians é que abriram espaço para o Cruzeiro no contra ataque. Aos 38 minutos, em nova tentativa cruzeirense, a zaga corinthiana cometeu falta infantil. O lance de bola parada culminou com o quarto gol do time mineiro.

Com a derrota praticamente sacramentada, o treinador ainda fez uma mudança na equipe. Colocou Rildo no lugar de Giovanni Augusto. A alteração surtiu efeito imediato, e o atacante marcou belo gol em sua primeira jogada na partida. Apesar disso, o Timão não conseguiu marcar o terceiro e o placar terminou em 4 a 2.

Com o resultado, o Corinthians se despede da Copa do Brasil e coloca o foco total no Campeonato Brasileiro. A equipe precisa continuar a luta para chegar ao G6 e assim conquistar a vaga para a Copa Libertadores de 2017.

O próximo jogo do Timão acontece no domingo, contra o Flamengo, no Maracanã. A partida é válida pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Oct 17, 2016
admin

Vitória importante

Do site Meu Timão
Na noite deste domingo, o treinador Oswaldo de Oliveira fez sua reestreia como treinador do Corinthians. A equipe encarou o lanterna da competição, o América-MG, na Arena em Itaquera e venceu o time mineiro por 2 a 0.

Sem modificar a estrutura de jogo implementada por Carille, Oswaldo fez apenas duas alterações pontuais: Romero entrou no lugar de Marquinhos Gabriel, suspenso, e Willians entrou no lugar de Camacho, vetado pelo departamento médico com dores.

Além dessas alterações, o treinador também sacou Léo Príncipe uma vez que Fagner, titular da posição, retornou do serviço à Seleção Brasileira e tinha condições de jogo. O novo treinador também optou por bancar a continuidade de Walter como goleiro titular, mesmo tendo Cássio novamente à disposição no banco de reservas.

Assim, o time foi a campo com Walter, Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Uendel; Willians; Giovanni Augusto, Rodriguinho, Romero e Marlone; Guilherme. No já tradicional 4-1-4-1 utilizado desde o comando de Tite, Guilherme atua improvisado como centroavante, fazendo o papel de “falso 9” na equipe do Corinthians.

Primeiro tempo

O jogo mal começou e o Corinthians já mostrou superioridade em relação lanterna da competição. Enquanto o América demonstrava respeito pela equipe corinthiana, o Timão partia em velocidade, em especial pelo lado direito com a dupla Fagner e Romero.

Foi por este lado que surgiu a primeira oportunidade corinthiana: logo aos 4 minutos de jogo, Romero fez o passe para Giovanni Augusto, que meteu uma bola enfiada para Guilherme chutar rasteiro bem ao lado do gol de João Ricardo.

A equipe continuou dominando a partida, e aos 14 minutos chegou novamente com perigo após cobrança de escanteio. A bola, cobrada na área, foi cabeceada por Pedro Henrique. Romero, também de cabeça, conseguiu desviar para o gol mas estava em posição ilegal.

Porém, apenas dois minutos depois, aos 16 do primeiro tempo, Romero mostrou que não pretendia desistir. O jogador corinthiano recebeu belo passe de Guilherme e ajeitou para o fundo do gol, abrindo o placar para o Timão. O tento foi o 16º gol do paraguaio na Arena, fazendo Romero ultrapassar a marca de Paolo Guerrero no estádio.

Muito superior, o Corinthians não deu notícia do América em campo, e chegou até a arrefecer o ritmo da partida. Aos 39 minutos, porém, o lado esquerdo também quis mostrar serviço e Uendel, puxou um contra ataque tocando a bola para Guilherme. O camisa 10 fez belo cruzamento para Rodriguinho, que pegou de primeira para acertar o ângulo. Golaço!

Com 2 a 0 no placar, o Corinthians foi para os vestiários com a vantagem no placar.

Segundo tempo

Sem ter sido muito ameaçado na primeira etapa, o Corinthians entrou em campo com sensação de dever cumprido. O jogo esfriou um pouco no segundo tempo e a equipe pressionou pouco o time mineiro.

Oswaldo trouxe o time sem mudanças, mas o Timão mostrou mais cansaço e criou pouco na metade final. Os dois lances mais perigosos foram lances com impedimento do ataque corinthiano, que perdia o ímpeto. Apesar disso, a primeira mudança na equipe não foi tática: Oswaldo precisou tirar Marlone com dores, aos 20 minutos, para a entrada de Rildo.

Pouco depois da alteração, um dos lances mais curiosos da partida. Tony, do América, viu o caminho livre para o gol e chutou um balaço. Walter fez uma bela defesa após o chute de Tony, e foi tão bem no lance que recebeu os cumprimentos do próprio atacante.

Aos 28 minutos, Pedro Henrique tomou um cartão amarelo e fica suspenso para o próximo confronto, contra o Flamengo. Além dele, Giovanni Augusto também foi advertido na partida, por entrada dura na primeira etapa do jogo.

Aos 31 minutos, Oswaldo fez a segunda mudança na equipe – a primeira por decisão técnica. O treinador tirou Guilherme, autor das duas assistências da partida. Lucca entrou no lugar do camisa 10 que saiu muito aplaudido de campo.

A terceira e última alteração foi a entrada de Marciel, aos 38 minutos. O jovem jogador entrou na vaga de Giovanni Augusto. Mesmo com as mudanças, o placar permaneceu sem alteração e o jogo terminou com a vitória do Corinthians.

Com o resultado, a equipe somou mais 3 pontos no Campeonato Brasileiro e mantém viva a esperança de chegar ao G6 – posição que garante vaga à Copa Libertadores de 2017.

O próximo jogo do Corinthians, acontece na próxima quarta-feira (19), às 21h45, contra o Cruzeiro. A partida no Mineirão vale pelo confronto de volta da Copa do Brasil (o Timão venceu a ida por 2 a 1, na Arena). Pelo Campeonato Brasileiro, o próximo compromisso será no domingo, contra o Flamengo, às 17h no Maracanã.

Oct 13, 2016
admin

39 anos do Paulista de 77

Do site Meu Timão
Considerada uma das conquistas mais importantes do clube, o histórico título do Campeonato Paulista de 1977 completa 39 anos nesta quinta-feira. Eternizado na memória da Fiel, a conquista estadual marcou o fim de um jejum próximo de 23 anos sem levantar nenhuma taça.

Vindo de um vice-campeonato nacional na temporada anterior, a vontade de soltar o grito de campeão empurrou o Timão ao longo de toda a campanha. Depois de um rendimento mediano no primeiro turno, o Corinthians concentrou suas forças no segundo turno da competição e venceu 13 das 18 partidas disputadas.

Classificado para a fase final, com mais sete concorrentes pelo título, o Timão demonstrou qualidade e chegou até a decisão, diante da Ponte Preta. No primeiro encontro entre os clubes, o Corinthians venceu pelo placar mínimo e aumentou as expectativas pela conquista.

Porém, no segundo embate entre as equipes, no Morumbi, a equipe campineira venceu pelo placar de 2 a 0, decepcionando a Fiel, que lotou o estádio com 138.032 pagantes – justamente o maior público do estádio até o momento.

No terceiro e decisivo confronto, no dia 13 de outubro de 1977, enfim, o Corinthians encerrou o ciclo negativo. Restando oito minutos para o apito final, após intenso bate-rebate dentro da área da Ponte Preta, Basílio estudou as redes e fez a alegria de todos os corinthianos, decretando o título do Campeonato Paulista daquele ano.

Em uma noite memorável na história alvinegra, os torcedores invadiram o gramado, hastearam bandeiras e comemoram a conquista no estilo de luta, garra e sofrimento. Ou seja, ao melhor estilo Corinthians.
Considerada uma das conquistas mais importantes do clube, o histórico título do Campeonato Paulista de 1977 completa 39 anos nesta quinta-feira. Eternizado na memória da Fiel, a conquista estadual marcou o fim de um jejum próximo de 23 anos sem levantar nenhuma taça.

Vindo de um vice-campeonato nacional na temporada anterior, a vontade de soltar o grito de campeão empurrou o Timão ao longo de toda a campanha. Depois de um rendimento mediano no primeiro turno, o Corinthians concentrou suas forças no segundo turno da competição e venceu 13 das 18 partidas disputadas.

Classificado para a fase final, com mais sete concorrentes pelo título, o Timão demonstrou qualidade e chegou até a decisão, diante da Ponte Preta. No primeiro encontro entre os clubes, o Corinthians venceu pelo placar mínimo e aumentou as expectativas pela conquista.

Porém, no segundo embate entre as equipes, no Morumbi, a equipe campineira venceu pelo placar de 2 a 0, decepcionando a Fiel, que lotou o estádio com 138.032 pagantes – justamente o maior público do estádio até o momento.

No terceiro e decisivo confronto, no dia 13 de outubro de 1977, enfim, o Corinthians encerrou o ciclo negativo. Restando oito minutos para o apito final, após intenso bate-rebate dentro da área da Ponte Preta, Basílio estudou as redes e fez a alegria de todos os corinthianos, decretando o título do Campeonato Paulista daquele ano.

Em uma noite memorável na história alvinegra, os torcedores invadiram o gramado, hastearam bandeiras e comemoram a conquista no estilo de luta, garra e sofrimento. Ou seja, ao melhor estilo Corinthians.

Oct 6, 2016
admin

Empate amargo

PÊNALTI NÃO MARCADO, GOL MAL ANULADO E EXPULSÃO TARDIA: ERROS FORAM DECISIVOS CONTRA CORINTHIANS
Gustavo chegou a comemorar primeiro gol pelo Timão, mas teve lance anulado pela arbitragem
Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

Do site Meu Timão

Sem vencer há seis partidas no Campeonato Brasileiro, o Corinthians tem sofrido com o nível da arbitragem. Nesta quarta-feira, diante do Atlético-MG, a equipe alvinegra viu o juiz Rodolpho Toski Marques falhar em, ao menos, dois lances capitais, além de “amenizar” as jogadas violentas do volante Leandro Donizete.

A primeira jogada polêmica ocorreu no primeiro tempo. Em cruzamento de Marquinhos Gabriel, Gustavo subiu de cabeça e, sem falta, abriu o placar na Arena. O árbitro paranaense, contudo, auxiliado pelo bandeira Bruno Boschilia, anulou o tento do camisa 9.

Já aos 18 minutos do período complementar, o zagueiro Balbuena foi puxado dentro da área, mas Rodolpho nada marcou. Para piorar a noite do juiz, Leandro Donizete abusou das faltas duras e acabou expulso apenas nos minutos finais – antes, porém, havia protagonizado outra jogada violente, mas sequer foi advertido com o cartão amarelo.

Pressionado? – Vale lembrar que Rodolpho Toski Marques foi o mesmo nome da vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Fluminense, no último dia 29, em Itaquera, pelo duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Na ocasião, o paranaense foi veementemente criticado por cariocas por anular (de forma legítima) três gols do clube das Laranjeiras.

PÊNALTI NÃO MARCADO

“Eu já até falei que não quero comentar sobre arbitragem. Até o presidente falou algo sobre a arbitragem ontem (terça-feira). Tem o lance do gol que quero ver com mais tranquilidade. Estão falando de uma penalidade em cima do Balbuena. Mas é isso, vou procurar não falar, focar cada dia e focar no Santa Cruz”, afirmou o técnico Fábio Carille em entrevista coletiva.

GOL MAL ANULADO


“Eu não entendi o que ele deu. A bola estava quase dentro do gol, o zagueiro ficou parado. Eu perguntei (para o árbitro), ele falou que eu empurrei. É ele que sabe”, questionou o centroavante. “Na minha opinião, não foi nada, foi injusto”, completou o camisa 9.

“Foi o que eu falei, quando o Corinthians é favorecido, todo mundo fala, a mídia fala pra caramba que só ajudam o Corinthians. E nos últimos jogos estamos sendo prejudicados, o gol foi mal anulado, ficaram fazendo cera com Vitor, Fred… Essa é a hora de falar, a arbitragem está deixando a desejar”, criticou o meia Marquinhos Gabriel.

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