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Dec 18, 2012

A alegria da vitória

Tite e jogadores nem ligam para noite em branco

Tite e jogadores nem ligam para noite em branco

© Getty Images

Foi uma noite curta para tanta festa. Após conquistar o bicampeonato da Copa do Mundo de Clubes da FIFA neste domingo, jogadores e comissão técnica do Corinthians mal conseguiram dormir e iniciaram a segunda-feira no Japão da mesma forma que terminaram o domingo: comemorando.

“Não conseguimos dormir porque ficamos comemorando, conversando por aí”, revelou o goleiro Cássio, eleito o Bola de Ouro adidas da competição após fechar o gol na vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea. “O mais importante é que conseguimos nosso objetivo que era ser campeão”, completou o herói.

Empolgado, Jorge Henrique não se mostrou nem um pouco incomodado em passar a noite em branco e até encontrou uma forma bem-humorada para encarar a falta de uma boa noite de sono. “Não dormir é até bom. Você vai se acostumando com o horário do Brasil de novo”, brincou o jogador, que foi titular neste domingo. “Ainda estou na adrenalina do jogo. Espero comemorar com os outros familiares que nos apoiaram bastante.”

Outro que aproveitou bem a insônia quase forçada foi o técnico Tite. Junto da família, ele fez questão de rever a partida e fazer votos de momentos ainda melhores para o futuro. “Dormi umas duas horas. Estou muito gratificado. Fiquei com minha família relembrando os grandes momentos”, explicou. “A adrenalina é muito alta e não dá pra dormir. Acho que eu vou conseguir curtir a vitória revendo os melhores momentos com vocês (jornalistas e torcedores) nos próximos dias. Vai Corinthians!”, brincou.

O eterno 12º jogador 
Em meio à festa, os jogadores do Corinthians não se esqueceram de agradecer a um de seus maiores trunfos na conquista do bi mundial. Desta forma, os torcedores que invadiram o Japão e incentivaram o time do início ao fim foram constantemente lembrados pelos heróis. “A torcida joga junto. Ela conseguiu estabelecer com a equipe relação que eu não sei nem como é”, contou Tite.

“Às vezes, ela passa energia porque a equipe precisa. Às vezes, a equipe responde e dá a ela o orgulho.” “Ecoava o estádio, você ouvia de uma maneira impressionante. É interessante, a torcida vibra e cresce quando um jogador bloqueia o adversário. Pode não ser um lance plasticamente bonito, mas isso mostra a alma do corintiano, mostra a força de uma torcida”, acrescentou o treinador.

Tanto que foi normal observar os jogadores do Chelsea espantados com a presença alvinegra no estádio em Yokohama. A expressão era semelhante à vista no semblante dos próprios jogadores corintianos, há duas semanas, quando 15 mil fiéis os abraçaram no aeroporto de Cumbica.

“Depois daquela despedida, a gente veio ao Japão pensando: eles merecem um campeonato assim. Teve cara que vendeu carro, deixou o emprego. Quando você entra em campo, lembra essas coisas e fala: ‘Vou doar tudo de mim’. O estádio estava cheio de corintianos gritando”, vibrou Guerrero.

Na semifinal em Toyota, com o estádio menor e pouco mais de 31 mil torcedores presentes, era possível estimar cerca de 25 mil corintianos. Na decisão, em Yokohama, com quase 70 mil pessoas, ficou mais difícil apontar um número, mas não observar a força da Fiel.

“É impressionante o quanto nosso torcedor passa de energia em campo, o quanto ele realmente ele torce. Não sei quantos corintianos vieram, mas grande parte do título tem que ser dedicado ao nosso torcedor, porque ele é importante demais. Ficamos tranquilos desde o primeiro jogo porque entramos em campo e parecia que estávamos no Pacaembu”, disse Alessandro.

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Dec 18, 2012

O mais brasileiro

Guinada do Corinthians e a volta da taça ao Brasil

(FIFA.com) Segunda-feira 17 de dezembro de 2012
Guinada do Corinthians e a volta da taça ao Brasil

© Getty Images

Em 2008, o Corinthians precisou lidar com uma das situações mais difíceis de sua história: disputar a Segundona do Campeonato Brasileiro. Quatro anos depois? Campeão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012. Foi uma arrancada e tanto da equipe neste intervalo. Uma guinada que culminou com o retorno do título de melhor do mundo para o Brasil e para a América do Sul, depois de cinco anos seguidos de conquistas europeias.

Os times brasileiros haviam triunfado nas três primeiras edições do torneio, sendo que o próprio Timão, inclusive, havia vencido a inaugural. A partir de 2007, porém, as potências europeias se perfilaram: Milan, Manchester United, Internazionale e Barcelona, duas vezes. Agora o Corinthians se equipara aos catalães como bicampeões mundiais.

Com uma equipe muito organizada taticamente, com jogadores experientes, fortes fisicamente e empenhados, o Timão levou ao ápice seu projeto. Mas seria difícil imaginar tantos troféus empilhados por essa turma sem a participação descomunal de seus torcedores. O Japão testemunhou mais um capítulo das célebres invasões corintianas, recebendo milhares de fiéis seguidores. Foi um espetáculo e tanto do autodenominado “bando de loucos”.

“A gente só tem de agradecer a esses torcedores. Foi o ano inteiro assim no Brasil, em todos os nossos jogos. É fantástico. Eles sempre vão e nunca se ouvem vaias, crítica, nada. É sempre para apoiar o time”, afirma ao FIFA.com o goleiro Cássio, Bola de Ouro adidas do torneio, à frente deDavid Luiz, do Chelsea (Bola de Prata) e Paolo Guerrero, artilheiro dos campeões.

Chelsea, aliás, que havia chegado ao Japão com o intuito de se recuperar da decepção pela queda precoce na Liga dos Campeões da UEFA, mas acabou superado por um adversário extremamente consistente. De todo modo, a atuação soberana contra o Monterrey na semifinal e o evidente talento disseminado por seu elenco mostram que a equipe tem tudo para usar uma boa segunda metade de temporada na Europa para soerguimento.

E o que mais?
O show de César Delgado contra o Ulsan agradou aos torcedores em Toyota e também valeu para estender uma curiosa sequência para o futebol de seu país: um jogador argentino marcou dois gols na mesma partida nas últimas cinco edições do Mundial de Clubes da FIFA. Antes dele, a dobradinha havia sido anotada por Christian Giménez (Pachuca, 2008), Leandro Benítez (Estudiantes de La Plata, 2009), Dario Cvitanich (Pachuca, 2010) e Lionel Messi (Barcelona, 2011). O experiente atleta foi fundamental para levar o Monterrey ao terceiro lugar, com duas vitórias em três jogos.

Quarto colocado, o Al-Ahly chegou a nove partidas disputadas na competição, um recorde, e os experientes Mohamed Aboutrika, Hossam Ashour e Wael Gomaa estiveram presentes em todas elas. A equipe egípcia participou do torneio pela quarta vez desde 2005, terminando em quarto.

Campeão japonês com uma campanha surpreendente e embalado pelos cantos animados de seus torcedores, o Sanfrecce Hiroshima viu sua política de investimento nas divisões de base render ainda mais dividendos, como suas duas vitórias em cenário internacional. O time bateu o Auckland City FCpor 1 a 0 no play-off e, depois de ser derrotado pelo Al-Ahly num jogo duríssimo, passou pelo Ulsan Hyundai num dérbi asiático pelo quinto lugar. Além disso, a equipe confirmou a excelente fase de seu capitão Hisato Sato, autor de três gols e artilheiro do torneio, e viu Toshihiro Aoyama anotar o gol 200 da competição.

O time sul-coreano, por sua vez, não conseguiu repetir em Toyota o futebol que lhe valeu o inédito título de campeão asiático, perdendo seus dois jogos. Já o Auckland City se despediu com dois recordes: é o primeiro time presente em quatro edições no torneio, algo extremamente valioso como experiência, enquanto o atacante Daniel Koprivcic participou pela quinta vez.

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Dec 18, 2012

Rádio Ópera- programação- terça- 18/12/12

Terça

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DIE MEISTERSINGER VON NÜRNBERG (“Os Mestres Cantores de Nuremberg”)(Wagner) Horário: 08:00
Desden, Novembro-Dezembro/1970. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Theo Adam, Karl Ridderbusch, Geraint Evans, René Kollo, Peter Schreier, Helen Donath, Ruth Hesse.
OTELLO (Verdi) Horário: 12:00
Londres, agosto-novembro/1968. Maestro: Sir John Barbirolli.
Elenco: James McCracken, Gwyneth Jones, Dietrich Fischer-Dieskau, Piero De Palma, Anna Di Stasio, Florindo Andreolli, Alfredo Giacomotti, Leonardo Monreale, Glynne Thomas.
FEDORA (Giordano) Horário: 14:20
Dallas, 29/11/1969. Maestro: Nicola Rescigno.
Elenco: Magda Olivero, Bruno Prevedi, Julian Patrick, Gilda Cruz-Romo, Italo Tajo, Nicola Zaccaria.
MIGNON (Ambroise Thomas) Horário: 16:20
Cidade do México, 28/6/1949. Maestro: Guido Picco.
Elenco: Giulietta Simionato, Giuseppe Di Stefano, Verdad Luz Guajardo, Cesare Siepi, Gilberto Cerda, Ignacio Ruffino, Graciela Milera.
RIGOLETTO (Verdi) Horário: 19:00
Nova Iorque, 1956. Maestro: Fausto Cleva.
Elenco: Leonard Warren, Roberta Peters, Richard Tucker, Giorgio Tozzi, Rosalind Elias, Norman Scott, Thelma Votipka, Maria Leone.
Dec 17, 2012

Datafolha e uma boa análise.

por Fernando Rodrigues. O autor é sãopaulino, roxo.

Torcida corintiana é a única com mais de 10% em todas as regiões do país

Outros 2 clubes com alguma vocação nacional são Flamengo e São Paulo

Datafolha revela todos os detalhes das torcidas dos times brasileiros

O Corinthians ganhou o Mundial de Clubes da Fifa e tem mais uma razão para comemorar. Segundo pesquisa nacional Datafolha, o Brasil só tem 1 time com grande vocação nacional e esse time é a equipe do Parque São Jorge. O Cortinthians é o único que tem mais de 10% dos torcedores de futebol em todas as regiões de país. Ninguém mais consegue isso.

O levantamento do Datafolha, realizado em13.dez.2012, só traz motivos de comemoração para os corintianos. O Blog fez uma análise detalhada de todos os números. Trata-se de uma rara radiografia do futebol brasileiro. São dados riquíssimos sobre quem são os torcedores dos principais times do país.

Trata-se de um estudo sócio-demográfico profundo. Pode servir para a direções dos times de futebol precificarem suas marcas. Melhorarem a governança interna. Tornarem suas operações mais rentáveis. Negociar de maneira mais eficaz com TVs ao venderem seus direitos de imagem.

Para começar, os dados básicos da pesquisa que foram divulgados no sábado (15.dez.2012) pela Folha:


Esses dados são apenas a superfície. Mostram quais são as maiores torcidas do país (Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco são as 5 primeiras) e indicam uma tendência de estabilidade do ano passado para cá, pois a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Mas o que chama a atenção no estudo do Datafolha são os detalhes sócio-demográficos de cada grupo de torcedores dos principais clubes brasileiros. Como é possível observar na tabela a seguir, além do Corinthians, só outras duas equipes têm alguma vocação nacional já consolidada: Flamengo e São Paulo.

Embora com algumas nuances entre si, o fato é que apenas as torcidas de Flamengo e de São Paulo têm mais de 10% em algumas das regiões do país. Todos os demais times brasileiros ficam abaixo disso. São entidades mais regionais. Eis a tabela que é autoexplicativa:

A torcida do Flamengo representa 16% do Brasil, mas mostra uma distribuição assimétrica. Equivale a apenas 6% dos torcedores de futebol na parte de baixo do Trópico de Capricórnio, ou seja, na rica região Sul.

Os flamenguistas mandam no país quando se trata das regiões Nordeste (22%) e Norte e Centro-Oeste somadas (23%). Mas perdem para os corintianos no Sudeste, a região mais desenvolvida do Brasil.

Nos Estados de São Paulo, Rio, Minas Gerais e Espírito Santo, 20% são corintianos e apenas 13% são flamenguistas. Do ponto de vista econômico, o melhor para uma marca, seja um time de futebol ou qualquer outro produto, é mais vantajoso ser forte onde há muitos consumidores com poder aquisitivo maior –e esse é o caso da marca Corinthians.

Já o São Paulo tem uma torcida total (9%) que equivale à metade da do Corinthians ou da do Flamengo. É só o terceiro maior time brasileiro em número de fãs. Ainda assim, os são-paulinos se saem melhor do que os flamenguistas quando se trata de distribuição mais equilibrada entre todas as regiões do país.

No Sudeste, por exemplo, a torcida do São Paulo representa 11% contra 13% da do Flamengo. Há uma situação de empate técnico por causa da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais.

O São Paulo também empata tecnicamente com o Corinthians nas regiões Norte e Centro-Oeste, onde 13% são corintianos e 11% são são-paulinos.

 

Por que o Flamengo é popular?
O Flamengo é uma das grandes equipes do futebol brasileiro. Tem todos os predicados para ser um dos clubes mais queridos entre os amantes desse esporte. Mas não é essa a única razão para que a torcida flamenguista seja tão grande.

Há duas razões adicionais que explicam por que a torcida do Flamengo é tão grande. Uma é histórica. A outra deriva da desídia dos dirigentes de clubes de futebol de fora do Rio.

A razão histórica é que quando o futebol se popularizou no Brasil, na primeira metade do século 20, a antiga Rádio Nacional transmitia os jogos desse esporte para todo o país –a partir do Rio de Janeiro.

Com a preponderância da Rádio Nacional, nasceu a paixão de habitantes do Norte, Nordeste e Centro-Oeste por equipes do Rio de Janeiro. Já em Minas Gerais, em São Paulo e em outros Estados mais ao sul do país, a paixão cresceu pelos times locais pois havia emissoras de rádio que se ocupavam de transmitir as disputas dessas equipes.

Mas a fase de ouro da Rádio Nacional acabou há décadas. Por que então persiste a presença de times do Rio na preferência de brasileiros nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Reposta: porque no lugar entrou a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão de jogos de futebol.

A Globo prefere retroalimentar os costumes transmitindo preferencialmente jogos do Campeonato Carioca ou de times do Rio durante o Campeonato Brasileiro para Estados acima do Trópico de Capricórnio.

Essa decisão da Globo é menos científica do que parece. Num dia em que jogam Fluminense e Madureira no Rio e Corinthians e São Paulo, parece óbvio que a audiência em Palmas, Natal ou Aracaju seria maior para a disputa entre os paulistas. Mas diretores locais da Globo usam a lei do menor esforço e sempre optam por repetir o que se faz há décadas: transmitir a partida do Rio, ainda que de menor importância –e menos relevância para o mercado publicitário.

Esse tipo de situação é muito comum em Brasília, a cidade com renda per capita mais alta do Brasil. Nunca ocorreu a dirigentes de São Paulo, Corinthians, Grêmio ou Cruzeiro, para citar apenas alguns, de pressionar a Rede Globo a mudar essa política.

Há também um componente geracional, que tem a ver com quem são os diretores da Globo nas várias praças nas quais a emissora existe. Mas esse é um aspecto sobre o qual não há informação objetiva e é preferível não analisá-lo agora.

O fato é que essa situação só poderá ser alterada se os dirigentes de clubes de futebol exigirem saber –no momento em que vendem os direitos de imagem– quais jogos exatamente de suas equipes serão transmitidos pela Globo, em canal aberto, em todas as cidades do país.

Ocorre que os dirigentes –muitos deles péssimos administradores–, nunca negociaram esse tipo de detalhe. Perdem uma chance de ouro de maximizar a exposição de suas marcas para além de seus Estados.

 

Os torcedores e o mercado de trabalho
A pesquisa Datafolha permite identificar quais são os torcedores de futebol com maior poder aquisitivo. Esse dado é relevante porque os times hoje sobrevivem hoje muito da venda de publicidade e de produtos licenciados.

Entre os muitos indicadores está a PEA (População Economicamente Ativa). Na média, 71% dos torcedores de times de futebol no Brasil estão dentro da PEA. Ou seja, são pessoas que estão no mercado de trabalho, ganhando algum tipo de salário em troca do que produzem.

A maioria dos times de futebol tem torcidas pequenas (abaixo de 4% do total do país). Por essa razão, quando se estratifica os dados do Datafolha é melhor considerar clubes cujos torcedores representem 5% ou mais no país.

O grupo das maiores torcidas é composto por Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco. Nesse universo, o São Paulo é o que mais tem fãs dentro da PEA: 81%. Ou seja, 81% dos torcedores do São Paulo são pessoas que trabalham.

O Flamengo e o Corinthians, times das duas maiores torcidas do país, têm um percentual inferior dos seus fãs dentro da PEA. No caso do Flamengo, 73%. No Corinthians, 75%. Em outras palavras, em termos proporcionais, menos torcedores do Flamengo e do Corinthians estão no mercado de trabalho na comparação com os fãs do São Paulo, dono da terceira maior torcida do país.

Por que isso é relevante? Porque o esporte hoje é um negócio dos mais rentáveis do planeta. Quando os torcedores de uma equipe estão dentro da População Economicamente Ativa isso significa que esse público estará mais propenso a gastar dinheiro com o seu clube preferido –comprando ingressos para ir aos jogos ou consumindo produtos oficiais licenciados.

Eis o quadro geral sobre as torcidas e parte de cada uma dentro da PEA:

 

A renda dos torcedores
Outro dado relevante é o nível de renda familiar mensal. Nessa estratificação da pesquisa Datafolha, nota-se o seguinte sobre as três principais torcidas:

Flamengo: tem 52% de seus torcedores no grupo cuja renda mensal é até R$ 1.244,00 (dois salários mínimos). Entre as grandes torcidas, esse é o maior percentual. Isso faz do Flamengo o time com o maior grupo de fãs de baixa renda do Brasil.

Corinthians: diferentemente do Flamengo, seus torcedores estão distribuídos de maneira mais equânime. O grupo até dois salário mínimos representa 41% dos corintianos, abaixo da média nacional de todas as torcidas, que é de 48%.

São Paulo: é, de longe, a equipe que percentualmente tem mais torcedores com poder aquisitivo maior (consideradas as 5 maiores torcidas). O São Paulo é o único time grande que têm 1% de seus torcedores com renda familiar acima de R$ 31 mil. O time também tem 14% dos seus fãs na faixa intermediária de renda de R$ 3,1 mil a R$ 6,2 mil –a média nacional nesse caso é de 9%.

Eis a tabela completa:

Por fim, há os indicadores de sexo, idade, escolaridade e partido político de preferência. Algumas observações:

Sexo: enquanto Flamengo e Corinthians têm torcidas mais ou menos divididas ao meio, entre homens e mulheres, São Paulo, Palmeiras e Vasco têm fãs majoritariamente do sexo masculino.

Idade: quase todos os times têm um terço dos seus torcedores na faixa de 16 a 24 anos e um terço na faixa de 25 a 34 anos. Ou seja, predominam os jovens entre os amantes do futebol no país.

Escolaridade: talvez como reflexo de ter mais torcedores proporcionalmente com renda mais elevada, o São Paulo também tem o maior percentual (20%) de fãs com nível superior e médio (49%) –entre as grandes equipes.

Partido político: o PT é disparado o preferido dos torcedores de futebol no Brasil. Entre os fãs do Flamengo, 26% se dizem petistas. Entre os corintianos, 31%. E entre os são-paulinos, 32%. Na média geral, o PMDB é o segundo partido político preferido, seguido de perto pelo PSDB.

Eis a tabela:

“Disclaimer”: este blogueiro torce para o São Paulo.

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Dec 17, 2012

De Pai para Filho

Nossos velhos irmãos ingleses não torceram para o time de seu país. Ao invés disso, usaram o sangue corinthiano para vibrar com o Timão.

Escreveram eles em sua página no Facebook:

“Campeões do mundo – Corinthians!”

“O Chelsea pode ser nosso vizinho, mas nosso coração bate o sangue do Corinthians. boa sorte para nossos irmãos do Brasil nesta final da Copa do Mundo de Clubes, no domingo. Vai Corinthians!”

Em janeiro de 2000, na ocasião do primeiro Título Mundial, eles também já haviam enviado este telegrama:

“(…)

Por meio do presidente Jimmy Hill, seu presidente executivo, suas comissões, diretores e jogadores de suas quinze equipes, Corinthian-Casuals Football Club gostaria de enviar calorosas congratulações para o Corinthians Paulista por seu sucesso no Mundial de Clubes da Fifa.

Nós vibramos assistindo a final em rede, ao vivo, aqui pela BBC na sexta-feira à noite e vibramos ainda mais em assistir ao goleiro Dida fazendo a defesa que efetivamente garantiu a Copa (assim como fez antes com o Real Madrid). Através de nossa comum descendência, nos sentimos refletidos no brilho do seu triunfo. Lembramos com muito prazer nossa visita em 1988 quando jogamos como ‘Pai x Filho’ no Pacaembu. Mas agora temos um ainda maior prazer que ‘nosso’ time é campeão do mundo. Minhas congratulações para todo o Corinthians, passado e presente, de todos nós do Corinthian-Casuals. ”

David Harrison, presidente-executivo

Dec 17, 2012

Salvando o futebol

Audiência recorde

São Paulo parou para ver o Corinthians ser campeão

Corinthians foi campeão e a festa também foi da Globo e da Band, que alcançaram audiências recordes durante a exibição da final.

Segundo números prévios do Ibope para a Grande São Paulo, a Globo registrou 32 pontos e a Band, doze pontos (no horário, Record e SBT marcaram dois pontos e um ponto, respectivamente).

Normalmente, neste horário, a audiência da Globo fica em torno dos oito pontos e a da Band não passa dos dois pontos.

Para efeito de comparação, quando o Santos foi goleado pelo Barcelona na final do Mundial do ano passado, também numa manhã de domingo, a Globo registrou 31 pontos. Mas naquela ocasião a Band não exibiu o fiasco do Santos.

Por Lauro Jardim

www.veja.com.br

Dec 17, 2012

Sem palavras II

(FIFA.com) Sunday 16 December 2012
Cassio: I wasn't expecting the Golden Ball

Dec 17, 2012

Sem palavras

(FIFA.com) Sunday 16 December 2012
Tokyo blues for beaten Chelsea

Dec 17, 2012

É bicampeão

Corinthians recebe Distintivo de Campeão Mundial

(FIFA.com) Segunda-feira 17 de dezembro de 2012
Corinthians recebe Distintivo de Campeão Mundial

© FIFA.com

Após conquistar a Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012, o Corinthians entrou para o seleto grupo de times de futebol a ter a honra de exibir o Distintivo de Campeão Mundial da FIFA nos seus uniformes. O emblema foi entregue ao técnico Tite pelo presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, logo depois da vitória sobre o Chelsea na decisão deste domingo. A insígnia especial estará nas camisas coriantianas em todos os jogos oficiais até o encerramento do torneio do ano que vem.

O distintivo, que contém uma imagem do troféu do Mundial de Clubes e a inscrição FIFA World Champions 2012 (“campeão mundial da FIFA 2012”), servirá como um símbolo visual do excelente ano do Corinthians, que venceu a Copa Libertadores da América pela primeira vez em julho, antes de coroar a temporada com o triunfo em Tóquio.

A equipe brasileira herda o emblema de campeão do Barcelona, que teve o direito de usá-lo duas vezes, após vencer as edições de 2009 e 2011 da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Entregue ao ganhador da Copa do Mundo de Clubes da FIFA desde 2007, o prêmio também já esteve presente nos uniformes de Milan, Manchester United e Internazionale.

O Distintivo de Campeão Mundial da FIFA faz parte de uma série entregue aos vencedores de certas competições da entidade. A primeira equipe a recebê-lo foi a seleção masculina da Itália, que ganhou a Copa do Mundo da FIFA Alemanha 2006. Em seguida, os italianos foram substituídos pelos espanhóis, após o êxito da Fúria na África do Sul 2010. A seleção feminina da Alemanha também vestiu o emblema pela vitória no Mundial de 2007, enquanto as japonesas receberam a honraria pela conquista do torneio no ano passado.

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Dec 17, 2012

Rádio Ópera- programação- segunda – 17/12/12

Segunda

 www.radioopera.com.br
PARSIFAL (Wagner) Horário: 06:10
Roma, 1950. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Rolando Panerai, Dmitri Lopatto, Boris Christoff, Africo Baldelli, Giuseppe Modesti, Maria Callas, Miti Truccato Pace, Silvana Tenti, Aldo Bertocci, Mario Frosini, Lina Pagliughi, Renata Broilo, Anna Maria Canali, Liliana Rossi, Miti Truccato Pace, Aldo Bertocci.
PRÍNCIPE IGOR (Borodin) Horário: 08:40
Paris, maio/1966. Maestro:Jerzy Semkow.
Elenco: Constantin Chekerliiski, Boris Christoff, Todor Torodov, Cyril Dulguerov, Alexei Milkovsky, Julia Wiener, Julia Winer-Chenisheva, Liliana Bareva, Luben Mihailov, Radka Gaeva, Reni Penkova.
FENNIMORE AND GERDA (Delius) Horário: 11:10
Danish, 14/5/1997. Maestro: Richard Hickox.
Elenco: Bo Anker Hansen, Annette L.Simonsen, Randi Stene, Judith Howarth, Peter Coleman-Wright, Mark Tucker, Michael Hansen, Aage Haugland, Peter Fog.
LES PÊCHEURS DE PERLES (Bizet) Horário: 12:30
Toulouse, Fevereiro/1989. Maestro: Michel Plasson.
Elenco: Barbara Hendricks, John Adler, Gino Quilico, Jean-Philippe Courtis.
JUPYRA (Braga) Horário: 14:30
São Paulo, outubro/2001.  Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 17:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte