Corinthians vai ao Japão com alerta ligado
Antero Greco
Não sou chegado em autoajuda – assim como não tenho nada contra quem recorre a ela. Também não sou um otimista de carteirinha. Por isso, afirmo com tranquilidade que a derrota por 3 a 1 para o São Paulo pode ser ótima referência para o Corinthians, na disputa do Mundial de Clubes, dentro de alguns dias, no Japão. Basta que Tite e seus rapazes tirem lições do que aconteceu na tarde deste domingo no Pacaembu.
O resultado foi desastroso? Sim, sobretudo do ponto de vista da rivalidade. E pelo fato de o São Paulo ter entrado com reservas e jogar muito mais, enquanto o Corinthians optou por força máxima e jogou bem menos. A vitória tricolor foi merecida, pois dominou praticamente o jogo todo, com um senão: o juiz anulou erradamente gol de Jorge Henrique, que deixaria o primeiro tempo terminar no empate por 2 a 2.
O Corinthians ensaiou um bom começo, quando até ficou em vantagem, com o gol de Paolo Guerrero. Mas foi o peruano quem passou apreensão para os companheiros, ao sofrer contusão e sair de campo antes do intervalo. Teve jogador alvinegro que claramente passeou em campo, com receio de se machucar e fora fora do Mundial. Na boa, não condeno, pois o medo é sentimento humano e muitas vezes incontrolável.
O São Paulo não tinha nada a perder, já que os titulares viram o clássico das numeradas ou do banco de reservas. Por isso, foi à frente, forçou, teve ânimo para virar, com gols de Douglas e Maicon, duas vezes. Envolveu o Corinthians e estimulou o torcedor a gritos de olé!, a partir da metade da etapa final.
Para o Corinthians, o que importa, agora, é ver onde errou. Wallace, por exemplo, jogou mal, e merece uma boa conversa de Tite. Outro que pode ouvir conselhos (só não sei se vai acatá-los) é Jorge Henrique para evitar bobagem no Japão. Costuma ser catimbeiro que só, mas desta vez se deu mal ao levar vermelhor por chutar Casemiro. (Eu daria amarelo, mas a maioria dos árbitros interpretaria como agressão para expulsão.)
Enfim, bom que o Corinthians embarque com a guarda alta, com alerta ligado, do que sair de casa descontraído e leve demais. Adrenalina na medida certa pode ajudar no Mundial. E melhor tomar olé! agora, em casa, do que no Oriente.
www.eatadoa.com.br
Desenvolvimento cresce no país, mas disparidade regional continua
DO RIO
Na última década, 2.055 municípios brasileiros -ou 36,9% do total- passaram à condição de desenvolvimento moderado e alto, segundo o IFDM divulgado pela Firjan.
São os casos de Cuiabá (MT), Alvinlândia (a 416 km de SP) e Angra dos Reis (RJ). Na capital e nos dois municípios, o grau de desenvolvimento passou de regular em 2000 para alto em 2010.
No período, o Brasil passou por um ciclo de crescimento econômico, com inflação sob controle, geração de empregos e ascensão de 40 milhões à classe média.
A média brasileira do IFDM atingiu 0,7899 pontos em 2010, um crescimento de 3,9% em relação a 2009. A geração de emprego e renda foi o que mais favoreceu, mas ainda está concentrada em 52,2% dos municípios.
A variável educação avançou 2,5%, com crescimento em 81,5% das cidades. Já na saúde, o indicador ficou estável, com crescimento de 0,9%. O destaque ficou para a quantidade de consultas pré-natal. Em 70% do país, elas são sete ou mais por mãe.
Subiram as fatias de municípios com desenvolvimento alto e moderado, e caíram as de desenvolvimento regular e baixo (veja quadros).
Apesar disso, as mudanças não foram suficientes para extinguir a divisão do país nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste com as regiões Norte e Nordeste, mantendo a desigualdade nacional.
DOIS BRASIS
“O Brasil ainda é um país dividido em dois, porém menos desigual. O desafio para esta década é levar o desenvolvimento ao interior do Nordeste e aos extremos do Norte”, disse Guilherme Mercês, economista da Firjan.
Para o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, a equiparação só será alcançada quando houver, por exemplo, distribuição igualitária das receitas públicas.
“A responsabilidade pelo desenvolvimento de um município é também dos Estados e do governo federal”, disse.
Na última década, a região Sul se consolidou como a mais desenvolvida do Brasil, mas é no Sudeste que se concentram as cidades mais desenvolvidas: 86 dos 100 maiores IFDMs são da região.
O Estado de São Paulo tem o maior número de municípios em melhor situação.
O desenvolvimento da região Centro-Oeste cresceu na última década e se aproximou do patamar registrado pelo Sudeste. Dos 465 municípios da região Centro-Oeste, 70,3% -ou 327- ascenderam à condição de desenvolvimento moderado e alto.
O maior propulsor é o agronegócio: soja, milho e silvicultura (produção de árvores para celulose e madeira).
As regiões Norte e Nordeste têm os seis únicos municípios com baixo desenvolvimento do país.
São eles: Jordão (AC), São Paulo de Olivença (AM), Tremedal (BA), Bagres (PA), Porto de Moz (PA) e Fernando Falcão (MA).
Segundo o estudo da Firjan, em 2010, as cidades, juntas, somaram 3.200 empregos formais para uma população de 120 mil habitantes. A que mais gerou empregos com carteira assinada -três- foi Bagres.
No Nordeste, 97,8% ou 1.748 municípios apresentaram crescimento do IFDM. Foi a maior evolução entre as regiões. Ainda assim, 67,6% das cidades apresentam nível de desenvolvimento baixo ou regular.
O pior resultado ficou com a região Norte, que tem a maior fração de municípios com desenvolvimento baixo ou regular.
Além disso, 8% regrediram. Na região, apenas as capitais Palmas (TO) e Porto Velho (RO) são de alto desenvolvimento.
www.uol.com.br
O novo trem caipipra
Interior paulista expande emprego e renda e transforma o mapa do desenvolvimento do Estado na última década, mostra índice da Firjan
VENCESLAU BORLINA FILHODO RIOOs municípios paulistas com bons indicadores de geração de emprego e renda, saúde e educação passaram de 18 para 173 e transformaram o mapa do desenvolvimento no Estado na última década (2000 a 2010).
O avanço ocorreu pelo interior, principalmente, em cidades das regiões administrativas de Campinas, São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru e Central (São Carlos e Araraquara).
O novo cenário consta no índice de desenvolvimento municipal, o IFDM, divulgado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com dados referentes ao ano de 2010.
O índice mede o desenvolvimento dos municípios com base nas quantidades de emprego formal, matrícula infantil, consultas pré-natal e mortalidade infantil. É semelhante ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
Dos 100 melhores IFDMs no Brasil (acima de 0,8 pontos), 73 foram registrados em São Paulo, entre eles a sua capital, na 32ª posição. Também são do Estado os municípios com os dez melhores índices do país.
Pela primeira vez, Indaiatuba (a 98 km de São Paulo) foi considerada a cidade mais desenvolvida do Brasil, após alguns anos na disputa. Em comum, os dez melhores IFDMs estão a um raio de cerca de 100 km da capital.
De acordo com levantamento da Firjan, entre os municípios de alto desenvolvimento, a variável que mais cresceu na década foi emprego e renda: média de 38,7%. Educação teve 12% de alta, e saúde, 11,7%.
Em 2000, segundo o IFDM, 43 municípios paulistas -ou 6,7% do total- ainda eram classificados com desenvolvimento regular. Após dez anos, eles ascenderam às condições de desenvolvimento moderado e alto.
É o caso de Suzanápolis (a 626 km de São Paulo). Em 2000, o IFDM do município era de 0,5601, o que lhe garantia classificação como desenvolvimento regular. Em 2010, saltou para 0,8215, de alto desenvolvimento.
Indaiatuba subiu ao posto de melhor IFDM do Brasil graças a geração de emprego e aumento da renda. Barueri, na Grande São Paulo, e Paulínia (a 117 km de São Paulo) perderam o posto por gerar menos postos de trabalho.
“O emprego e a renda sempre serão impulsionadores do desenvolvimento em São Paulo. É a nossa prioridade”, disse Luciano Almeida, presidente da Investe SP, empresa formada para atrair investimentos e competitividade à economia paulista.
Segundo ele, um dos segredos é direcionar investimentos para regiões menos desenvolvidas do Estado. Dessa forma, o Estado todo se beneficia. “A Grande São Paulo e as regiões de Campinas e Sorocaba, por exemplo, já estão saturadas.”
www.folha.com.br
Gafe de Alex Atala atrapalha sorteio da Copa das Confederações
Chef trocou os potes e escolheu bola errada na hora de sortear posição do Taiti no grupo
André Avelar e Danilo Gonçalo, do R7
Agência Estado
Alex Atala (à esquerda) deixou todos constrangidos com o erro
Convidado para participar do sorteio da Copa das Confederações, o chef Alex Atala cometeu uma gafe na hora de pegar as bolas e trocou adversários de posição, deixando constrangido a top model Adriana Lima e o secretário-geral da Fifa, Jèrôme Valcke.
Na hora de selecionar uma das bolas para definir a posição do Taiti no Grupo B, Alex Atala pegou a peça no pote errado e entregou a Valcke uma que indicava o número 3, causando confusão.
Imediatamente a organização do evento reagiu para tentar esconder a gafe, mas não havia mais jeito.
Após o episódio, o secretário da Fifa pediu desculpas ao público pelo “sorteio caótico” promovido pela entidade.
No sorteio, ficou decidido que Brasil vai estrear contra o Japão, no dia 15 de junho, depois pega o México e encerra a primeira fase contra a Itália.
Sem sequelas
Antes da entrevista dos técnicos, o diretor de comunicações da Fifa, Walter Del Gregório, fez questão de esclarecer que os grupos foram sorteados corretamente. A Fifa impede que times de continentes se enfrentem na primeira fase.
— O problema não teve nenhuma influência nos times. O problema foi que o Uruguai estava no grupo errado e isso não é possível. O Brasil estava ali e eles não podiam se enfrentar. Esse foi o problema que ocorreu por uma bolinha errada, mas já falamos com os técnicos e estão todos satisfeitos.
www.r7.com.br
Domingo
MIREILLE (Gounod) Horário: 06:20 Toulouse, 11-21/11/1979. Maestro: Michel Plasson. Elenco: Mirella Freni, Alain Vanzo, Jane Rhodes, José van Dam, Christine Barbaux, Gabriel Bacquier, Michèle Command, Marc Vento, Jean-Jacques Cubaynes.
ATLANTIDA (De Falla) Horário: 08:55 Valença, Outubro/1992. Maestro: Edmon Colomer. Elenco: Teresa Berganza, Maria Bayo, Simón Estés.
DONA FRANCISQUITA (Vives) Horário: 10:20 Sevilha, fevereiro/1994. Maestro: Miguel Roa. Elenco: Plácido Domingo, Ainhoa Arteta, Linda Mirabal, Enrique R. Del Portal, Carlos Chausson, Carlos Álvarez.
TOSCA (Puccini) Horário: 12:05 Roma, julho/1957. Maestro: Erich Leinsdorf. Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjorling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.
LA VIDA BREVE (De Falla) Horário: 14:00 Granada, dezembro/1997. Maestro: Josep Pons. Elenco: Inmaculada Egido, Antonio Ordoñez, Mabel Perelstein, Enrique Baquerizo, Víctor Torres, Mariola Cantarero, Octavio Arévalo, Luis Heredia Fernández, Ricardo Gozalbes, Cristina Faus, Miguel Ochando.
GUGLIELMO TELL (ROSSINI) Horário: 15:10 Florença, Maio/1972. Maestro: Riccardo Muti. Elenco: Norman Mittelmann, Nicolai Gedda, Eva Marton, Agostino Ferrin, Mario Rinaudo LOHENGRIN (Wagner) Horário: 19:00 Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe. Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
www.radioopera.com.br