Boa vitória
Corinthians supera o Bahia e volta a vencer depois de oito jogos
Com o resultado, time alvinegro também quebra um jejum de quatro partidas sem marcar gols
SÃO PAULO – A paz parece que está voltando ao Corinthians. Com uma postura em campo totalmente diferente das últimas partidas, o time paulista derrotou o Bahia por 2 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim (SP), pela 25.ª rodada do Campeonato Brasileiro, e voltou a vencer depois de oito jogos, colocando fim a jejum que já durava mais de um mês.
Com os dois gols, os primeiros após três jogos de seca, levaram o Corinthians a se afastar da zona de rebaixamento e a se aproximar um pouco dos primeiros colocados. Agora é o nono com 34 pontos, a sete do Atlético Paranaense, que abre a zona de classificação à Copa Libertadores. O Bahia, com 32 pontos, está na 13.ª posição.
Para tentar confirmar a reação, o Corinthians terá uma pedreira pela frente na próxima rodada. No domingo, em Belo Horizonte, jogará contra o Atlético Mineiro, no estádio Independência. O Bahia buscará a reabilitação contra a Ponte Preta, também no domingo, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
O JOGO
O primeiro tempo da partida foi de baixíssimo nível técnico. Erros seguidos de passes, lançamentos sem nenhuma direção, muita trombada, número excessivo de faltas, algumas violentas, e muitas discussões entre os jogadores predominaram na etapa. O Corinthians ainda tinha contra si inicialmente o nervosismo e a ansiedade decorrentes da má fase. Naturalmente, o Corinthians, empurrado pela torcida – que ovacionou o técnico Tite antes do início da partida, em um sinal claro de apoio – buscou pressionar no início. O Bahia, então, marcava forte tentando não dar espaços. Teve, por algum tempo, a tarefa facilitada pela deficiência corintiana na armação das jogadas.
Único encarregado de fato da armação, Danilo não conseguia criar boas jogadas. Com isso, os lançamentos diretos desde a defesa eram a opção para tentar municiar os atacantes Emerson, Alexandre Pato e Guerrero. Mas não estava dando certo. O Bahia, porém, cometia muitas faltas bobas na intermediária, que permitiam cruzamentos altos sobre a sua área e ajudavam o Corinthians a conseguir escanteios. E foram por meio de escanteios que o time enfim conseguiu voltar a vencer.
O fim do jejum de gols chegou aos 20 minutos, depois de uma jogada ensaiada. Emerson cobrou um escanteio da direita para a entrada da pequena área, onde o volante Guilherme, que voltava à equipe, cabeceou em direção de Guerrero. O centroavante se antecipou aos zagueiros e marcou de cabeça. Aos 40, em novo escanteio da direita, foi a vez de Cleber cabecear sem marcação no canto direito de Marcelo Lomba para fazer o segundo.
Na segunda etapa, o Corinthians foi mais precavido e não teve tanta intensidade quanto na primeira. Poucas chances foram criadas, mas Cássio não teve trabalho algum na sua meta. Enfim, após 31 dias, a vitória veio e a paz está voltando.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 x 0 BAHIA
CORINTHIANS – Cássio; Edenilson, Felipe, Cleber e Alessandro; Ralf, Guilherme (Maldonado) e Danilo; Alexandre Pato, Emerson (Romarinho) e Guerrero (Jocinei).Técnico: Tite.
BAHIA – Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Titi e Jussandro; Feijão, Hélder e Marquinhos Gabriel (Wangler); William Barbio (Rafael Miranda), Wallyson (Obina) e Fernandão. Técnico: Cristóvão Borges.
GOLS – Guerrero, aos 20, e Cleber, aos 40 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS – Danilo, Edenilson e Emerson (Corinthians); Helder, Wallyson, Feijão, William Barbio e Lucas Fonseca (Bahia).
ÁRBITRO – André Luiz de Freitas Castro (GO).
RENDA – R$ 223.758,00.
PÚBLICO – 9.917 pagantes (10.003 no total).
LOCAL – Estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim (SP).
www.estadao.com.br
Tite é nosso maior craque.
As dificuldades do Corinthians são claras e sua superação é difícil. Precisa de muita dedicação e empenho de todos.
Nestes últimos anos o time ganhou muito. Muito mesmo. Embora não tivesse um elenco com craques “fora de série”. Alguns bons jogadores- um ou outro, ótimo- mas em pequeno número. O sucesso do Corinthians tem um craque . Ele está no banco falando por todo lado.
Tite consegui organizar o time de forma extremamente eficiente e competitiva.
Com poucas peças de destaque, fez uma sólida defesa, um meio de campo hábil e um ataque que produziu o suficiente para vencer e ganhar títulos.
Foi o técnico, com sua grande capacidade de trabalho, que fez brotar este Corinthians dos últimos anos.
Tanto que, salvo um ou outro nome de jogador, poucos ficaram na história do clube como grandes ídolos.
Neste momento de crise, com uma diretoria perdida e fraca, o técnico Tite reune o melhor caminho para superarmos esta fase.
No elenco temos alguns bons jogadores e outros muitos dedicados. Craques mesmo só no marketing.
Tite continua como a principal figura do time. Qualquer mudança seria para pior.
Rádio Ópera
Um dia de grandes óperas na www.radioopera.com.br Destaque para um bela – e pouco montada ópera- de Rossini: Mosè. Gravado em Napoli, em 1956, com o maestro Tullio Serafin. Belíssima gravação.
Quarta
“Fair-play” financeiro? o que seria isso?
O Movimento de jogadores reunidos no grupo chamado Bom Senso FC divulgou suas propostas iniciais.
São todas boas, genéricas e quase ninguém discorda de nada.
1-Diminuir número de partidas ( um jogo por semana como no passado?) Pode ser. 2-Período de férias definido. Justo Justíssimo. 3- período de pré-temporada definido. Igualmente justo.
Até ai não há problema.
Os dois itens finais são coisas diferentes
4- criar “fair-play” financeiro. Não entendo bem o que é isso. Pode ser que o clube deva pagar corretamente os jogadores. Seria justo. Muito justo. Mas ai teríamos outras questões que não podem ser esquecidas. Os jogadores, por exemplo, querem a CLT e Justiça do Trabalho no momento em que discutem salários etc. Tem a mesma proteção de qualquer trabalhador comum como servente de pedreiro, mecânico, pintor etc. E quando entram em conflito com o clube usam desta proteção para romperem facilmente contratos. Isso não seria problema se não tivessemos salários de 400, 500 mil por mes. Outra questão seria o período em que o atleta estivessem contundido. Quem pagaria? O clube ou o INSS? “Fair- play” por ai deveria ser garantir um salário mínimo aos jogadores e para contratos de grande valor aplicar-se a legislação civil. Isto é, ficariam fora das normas da CLT. Nesta hora veremos o bom senso.
5-Participação em entidades creio que não seria problema para ninguem.
É um bom movimento. Quando sair da generalidades as questões ficarão mais claras. E difíceis.
Meia verdade
O jogador Alex, mais uma vez, volta a falar de sua “quase” contratação pelo Corinthians em junho de 2002. Como das outras vezes diz que eu teria sido o responsável pelo fracasso da tratativa.
É só parcialmente verdadeira a informação do atleta Alex, ex- palmeiras, ex-cruzeiro e ex-fla.
A negociação houve. Seu fracasso- no entanto- não foi por “sumiço” do diretor do Corinthians. Seu empresário -à época- sabe de todos os detalhes do ocorrido.
O incrível é que não esqueça e fique sempre lembrando o fato. A justifica de que foi melhor para ele não se ajusta as reiteradas declarações sobre o ocorrido.
Creio que ele queria muito jogar no Timão.
5 ou mais
5 razões para a decadência
Venda de jogadores importantes e redução da marcação sob pressão no ataque estão entre os fatores que levaram o Corinthians ao seu pior momento no ano
PAULO VINÍCIUS COELHOCOLUNISTA DA FOLHA
Há 30 dias, o Corinthians era o quinto colocado do Brasileiro, cinco pontos atrás do líder, com sete gols sofridos –melhor defesa da história dos pontos corridos. Qualquer avaliação sobre a queda corintiana deve levar em conta o mês recém-concluído.
Setembro foi para o Corinthians o que julho foi para o São Paulo. Lembra? Treze jogos sem vitória, seis sem fazer gols! O clube do Morumbi briga para não cair até hoje por conta dos tropeços de julho.
O zagueiro corintiano Paulo André concorda que os fatores que vinham causando o lento declínio entre janeiro e agosto deste ano explodiram neste “setembro negro”.
Veja as razões:
1 – ACOMODAÇÃO
Em maio, Tite falava sobre a dificuldade de motivar um time que ganhou tudo. Daí a tentativa de mesclar com os recém-contratados. Na derrota para a Portuguesa, só havia cinco titulares do título mundial: Cássio, Paulo André, Ralf, Émerson e Guerrero. Os que restaram talvez escovem os dentes todos os dias perguntando: espelho, espelho meu, existe algum time melhor do que o meu?
2 – VENDAS
Três campeões do mundo saíram. Paulinho para o Tottenham, porque era impossível segurá-lo. Chicão virou reserva de Gil, porque o novo zagueiro era melhor. Jorge Henrique foi para o Inter, por indisciplina. De todos os atacantes que marcam, nenhum era tão útil quanto Jorge Henrique.
3 – LESÕES
O Corinthians marca 10% menos gols quando Renato Augusto não joga. E o meia não pode atuar
há 45 dias, por lesão. O herdeiro de Paulinho, vendido ao Tottenham, seria Guilherme. Volante contratado da Portuguesa jogou bem até se machucar. Também se lesionaram os laterais Alessandro e Fábio Santos. Na vaga do último, entrou Igor e no seu setor aconteceram os dois primeiros gols da Portuguesa.
4 – TIME MANJADO
O Corinthians joga no 4-2-3-1 desde 2008, com Mano Menezes. Quando perdeu do Tolima, com Tite, já se discutia o sistema. Contra o Grêmio, quarta-feira passada, Tite disse ter mexido na maneira como joga a linha de armadores. “Estava aberta, agora trabalha fechando.” Quase ninguém percebeu. Entre os que não viram diferença, estão os adversários. É mais fácil marcar um time conhecido.
5 – MENOS PRESSÃO
A grande qualidade dos times vitoriosos de Tite -Grêmio 2001, Inter 2008, Corinthians 2011/12- foi a marcação por pressão. O ataque roubava quase tantas bolas quanto a defesa. Quando se marca o zagueiro adversário, ele vai errar, porque não a técnica do centroavante. O Corinthians segue sendo o time que mais desarma no Brasileirão, mas Gil e Ralf são os campeões. Os atacantes, não. A reformulação do elenco não privilegiou os atacantes que marcam. Pato é o melhor exemplo.
www.folha.com.br
Rádio Ópera
Bela programação da www.radioopera.com.br . Destaque a ópera Fosca, de Carlos Gomes. Gravada em Sófia, Bulgaria.
Terça
Sem gol, sem rumo.
Colapso
Corinthians é goleado pela Portuguesa, amplia série sem vitórias para oito partidas e agora se vê mais perto do rebaixamento do que da Libertadores
DE SÃO PAULOO Corinthians de Tite viajou em crise para Campo Grande (MS), onde enfrentaria a Portuguesa ontem à tarde pelo Campeonato Brasileiro. E volta hoje em colapso.
Com a derrota por 4 a 0 para a Portuguesa, agora são oito partidas sem vencer (sete pelo Brasileiro, uma pela Copa do Brasil), período em que anotou apenas um gol. É a pior sequência desde 2000.
A goleada sofrida ontem deixa o time em 13º lugar no Nacional, com 31 pontos –foi ultrapassado pela Lusa.
O milionário Corinthians está muito mais perto da zona de rebaixamento (seis pontos do 17º) do que da área de classificação para a Libertadores (11 pontos para o 4º).
O Corinthians não perdia por quatro gols de diferença desde 2005, quando uma goleada por 5 a 1 para o São Paulo terminou por derrubar o treinador Daniel Passarella.
Por enquanto, o discurso da diretoria corintiana é de que Tite não corre esse risco. Ontem, os líderes do elenco saíram em defesa do técnico.
O Corinthians ainda disputa a Copa do Brasil –está nas quartas– e tem 14 rodadas para reagir no Nacional.
O próximo duelo será contra o Bahia, quarta-feira, em Mogi Mirim, porque o clube perdeu mando de campo por causa da briga com a torcida do Vasco, em Brasília.
IMPOTENTE
Já faz muito tempo que o ataque do Corinthians não assusta. E a antes segura defesa já não funciona mais.
No péssimo gramado do estádio Morenão, a Portuguesa precisou de só sete minutos para abrir o placar.
Correa cruzou da direita e o centroavante Gilberto subiu livre entre Gil e Edenilson para fazer 1 a 0 de cabeça.
Cinco minutos depois, em lance parecido, o mesmo Correa cruzou para o mesmo Gilberto anotar o segundo.
Ainda havia mais de 60 minutos de partida a disputar, mas o Corinthians já estava nocauteado. Guerrero perdeu um pênalti –Lauro pegou.
Tite tentou reanimar o time ao trocar Ibson por Danilo. Nada. Enquanto tentava atabalhoadamente criar alguma coisa, o Corinthians permitia contra-ataques.
Aos 31min, Gilberto fez o terceiro, com facilidade incrível: foi lançado no campo de defesa, avançou livre, driblou Cássio, rolou para o gol.
O vexame continuou no segundo tempo –dentro e fora do campo. Paulo André levou cartão amarelo, Gil foi expulso. Um torcedor acertou uma garrafa no auxiliar, o que deve render punição ao clube. E a Portuguesa só fez mais um. É grave a crise.
www.folha.com
Rádio Ópera
A programação da www.radioopera.com.br desta segunda com gravações espetaculares. Dentre os destaques, a ópera Turandot, de Puccini, gravado em São Francisco (EUA), em 1977. O Maestro é Riccardo Chailly e no elenco a notável soprano Monteserrat Caballé (foto) e o inesquecível Luciano Pavarotti.
Segunda
Férias
Uma pausa para alguns dias de férias. O blog estará de volta à ativa na próxima semana. Até logo!
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