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Apr 30, 2013

Saindo à francesa

30.abril.2013 06:35:32

Havelange renuncia de presidência de honra da Fifa por corrupção

O brasileiro João Havelange, considerado por anos como o cartola mais poderoso do mundo, renunciou a seu cargo de presidente de honra da Fifa por conta dos escandalos de corrupção e as propinas que recebeu por anos.

A informação faz parte de um informe que trata das investigações sobre corrupção na Fifa e que acaba de ser publicado na manhã de hoje na Suíça.

A investigação confirmou que Havelange recebeu milhões de dólares em propinas. Mas o comitê de ética da Fifa informa que, como o brasileiro renunciou de seu cargo há dez dias, não há como punir o cartola.

A renúncia foi feito em silêncio e não foi comunicada nem pela Fifa e nem pelo próprio cartola aos jornalistas de todo o mundo.

O informe confirma que Havelange teria recebido milhões de dólares entre 1992 e 2000 da ISL, em propinas relacionadas a venda de direitos de transmissão para a Copa de 2002 e 2006.

Ele já renunciou de seu cargo no COI, também pelo mesmo motivo. Agora, abandona a Fifa, em um final melancólico.

Apesar da queda, Havelange não será punido e a saída foi justamente uma forma de evitar ser expulso. A decisão de renunciar encerra o caso e dispensa a necessidade de que a entidade tenha de votar em maio a decisão de expulsa-lo ou não.

A renúncia ainda deve aumentar a pressão para que os cartolas brasileiros evitem usar o nome de Havelange no estádio que servirá para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

Jamil Chade

www.estadao.com.br

 

Apr 30, 2013

Que discurso, moço !

 

Riquelme reconhece favoritismo do Timão, mas pede ‘respeito’ ao Boca

 

Buenos Aires (Argentina)

Cada vez mais confirmado para o jogo contra o Corinthians, marcado para esta quarta, pela Libertadores, o meia Riquelme admitiu o favoritismo adversário, mas pediu respeito ao Boca Juniors. De acordo com o jogador, o time foi um dos mais temidos da América nos últimos anos.

“Somos conscientes de que vamos enfrentar o último campeão da Libertadores e do Mundial. Mas nenhuma outra equipe queria jogar contra o Boca. Seremos 11 contra 11, em duas partidas de 90 minutos. Temos que confiar que vamos dar alegrias aos outros”, receitou o atleta àRadio Cooperativa.

Divulgação/Boca Juniors

Motivado, Riquelme pediu que Corinthians respeite Boca Juniors: “Serão 11 contra 11”

Na manhã desta segunda, Riquelme, que sofreu lesão nos últimos dias, treinou normalmente no time titular de Carlos Bianchi e deverá ir a campo. Na Casa Amarilla, o departamento médico do clube argentino corre contra o tempo para deixá-lo 100% fisicamente. 

“Se vou ao estádio é porque sei que posso fazer um bom jogo. Tenho sorte de jogar em uma posição que não exige 100% do físico. Sei que posso controlar”, explicou Riquelme, que deverá ser confirmado na formação principal nas atividades desta terça.

Riquelme também aproveitou para revelar motivação extra para reencontrar o Corinthians na competição continental. “Não sei mais quantas Libertadores vou jogar. Nem quantas vezes vou poder enfrentar o Corinthians. Tenho o sonho de ganhar”, finalizou.

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Apr 29, 2013

Dia Nacional de luto. Morre Paulo Vanzolini

Morre o cientista do samba

Com pneumonia, compositor Paulo Vanzolini faleceu neste domingo, 28, em São Paulo

Jotabê Medeiros – O Estado de S.Paulo

O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini, de 89 anos, morreu às 23h35 deste domingo, 28. Vanzolini passou mal na quinta-feira e foi internado na UTI do Hospital Albert Einstein com pneumonia extensa. Ele foi sedado e passou o final de semana inconsciente.

 

Ele faria um show na sexta e no sábado no clube Casa de Francisca - JB Neto/AE
JB Neto/AE
Ele faria um show na sexta e no sábado no clube Casa de Francisca

 

O compositor faria um show na sexta e no sábado no clube Casa de Francisca, no Jardim Paulista, com acompanhamento de sua companheira, a cantora Ana Bernardo, e de amigos como o violonista Ítalo Perón e o pianista e cartunista Paulo Caruso. Celebraria os seus 89 anos, completados no dia 25.

O samba-canção Ronda, composto por ele, foi gravado por Inezita Barroso em agosto de 1953, sete anos depois de composto. Ele e a mulher, a cantora Ana Bernardo, acompanhavam Inezita na gravação de seu primeiro disco no Rio, Moda de Pinga. Ela precisou de uma música de última hora e o autor lhe ofereceu Ronda. “Samba é paciência”, sempre repetia Vanzolini. Em conversa com o pesquisador Assis Ângelo, por ocasião de um de seus últimos shows, em 2009, ele contou que levou 25 anos para terminar a letra de Pedacinhos do Céu.

 

Ele foi talvez o mais graduado intelectual entre os sambistas brasileiros de todos os tempos: fez doutorado em Harvard, era pesquisador do Instituto de Zoologia, herpetólogo (especialista em répteis) e professor emérito da Universidade de São Paulo. Foi também o autor da lei que criou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Nascido no Cambuci, no dia 25 de abril de 1924, a dupla militância (na música popular e na ciência) lhe rendeu elásticas relações: Chico Buarque gravou duas canções do primeiro disco com músicas de Vanzolini; e o médico e escritor Dráusio Varella foi seu aluno na USP e cientistas do quilate de Theodosius Dobzhansky, Emest Mayr e Aziz Ab’Saber eram seus amigos. Foi parceiro de Eduardo Gudin, Elton Medeiros, Paulinho Nogueira, entre muitos outros.

Ele começou a compor seus sambas tipicamente paulistanos ainda no início dos anos 40. A obra é relativamente pequena – pelo menos a parte que o autor, perfeccionista, deixou vir à tona: é composta de aproximadamente 65 canções. Delas, 52 podem ser conhecidas nos quatro CDs da caixa Acerto de Contas, que a gravadora Biscoito Fino lançou em 2003. Estão lá todas as mais famosas: RondaVolta por CimaPraça ClóvisPedacinhos do Céu(letra de Vanzolini sobre melodia de Waldir Azevedo).

Em 2011, a gravadora EMI lançou Onze Sambas e uma Capoeira, gravações recuperadas do acervo da antiga Copacabana, de um disco lançado em 1967. No álbum, destacam-se entre os intérpretes um imberbe Chico Buarque (em Samba Erudito e Praça Clóvis) e sua irmã Cristina Buarque (em Chorava no Meio da Rua), além dos arranjos de um certo Antônio Pecchi Filho, mais tarde consagrado como Toquinho.

 

Em 2004, ano em que chegou a ser internado com um problema cardíaco, o compositor (que foi pai de cinco filhos e contava oito netos e um bisneto na família), convidado pela reportagem do Estado, topou refazer um percurso sentimental pela São Paulo em que tinha vivido a juventude. Começou falando da várzea do Rio Pinheiros, onde aprendeu a nadar, iniciando-se no Clube Germânia (depois Clube Pinheiros, que tinha piscinas naturais: um gradeado de madeira dentro do rio). Relembrou as partidas de futebol na várzea. “Jogava no campo do Ítalo-Lusitano. Era um alfo esquerdo (lateral esquerdo).”

Da adolescência, Vanzolini dizia se lembrar do clarão que via na direção da Avenida Paulista. “Era o céu vermelho de quando queimavam o café que não era exportado.” Na Revolução de 32, recordou que na sua casa só se falava mal de Getúlio Vargas. “Era um antipaulista, um cara horroroso.” Nos estudos, trocou o Colégio Rio Branco pelo Ginásio do Estado, “mil vezes melhor que qualquer escola particular”.

“Meu pai dizia o seguinte: ‘Não vá para uma universidade, vá para um professor. Procure o melhor do mundo, e se ele não te aceitar, procure o segundo melhor’. O melhor me aceitou, mas até hoje eu guardo a carta que escrevi para ele. Era uma carta tão imbecil que a cada vez que eu vou ficando mais vaidoso, eu leio aquela carta para me pôr no lugar”, disse.

Foi na época do Ginásio do Estado que começou sua vida adulta, contou ao repórter. Os jovens estudantes só queriam saber de jogar sinuca no Edifício Martinelli, beber “samba em Berlim” (guaraná com cachaça) e admirar os prostíbulos, que ficavam entre as Ruas Vitória e Aurora. “Era zona livre, meretrício de portas abertas”. Ele vivia ali sua iniciação artística, recitando monólogos e acompanhando caravanas artísticas estudantis.

Aos 21 anos, alistou-se no Exército, uma carreira curta – chegou a cabo. Militar, rodava as ruas do centro a cavalo, duas vezes por semana, patrulhando as feéricas Avenidas Ipiranga e São João com um revólver calibre 45 na cintura. Dali surgiu a inspiração para compor Ronda, o seu grande sucesso.

“A ronda é uma enganação. A mulher começa dando a impressão de que está procurando um cara, mas não é para amar e sim matar”, explicou o compositor, que sempre buscava relativizar a importância da própria obra-chave. A boemia pelas ruas, bares e praças da capital eram sua inspiração mais recorrente, e resultaram em canções emblemáticas, como Praça Clóvis. Manteve amizade com Adoniran Barbosa, com os maestros de tango do centro, desfrutou da vida desregrada em torno da Avenida São João e do Largo do Paiçandu.

Apesar de oriundo de uma família burguesa, era mais seduzido pela vida nos bares, no meio do povo. Nos anos 1950, frequentava o chamado Clubinho (Clube dos Artistas e Amigos dos Artistas). Era point da intelectualidade paulistana da época: Tarsila do Amaral, Sergio Milliet, Alfredo Volpi e Paulo Rossi. Ficava no porão do Instituto de Arquitetos do Brasil, na Rua Bento Freitas.

Em 1963, Vanzolini compôs Volta por Cima, outro grande sucesso, gravado pelo cantor Noite Ilustrada. Era época do regime militar, e os versos “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima” ganharam ares revolucionários. Nos anos seguintes, tornou-se habitué do bar O Jogral, de Luís Carlos Paraná, seu parceiro violonista. “Como autor de letra e música ele é o oposto da loquacidade, porque não espalha, concentra. Tem a capacidade de achados verbais que fazem a palavra render o máximo. Vanzolini é um mestre de muitas faces”, disse o crítico Antônio Cândido sobre o amigo.

Vanzolini trabalhou na TV Record, na época dos famosos festivais da canção. Formado depois em Medicina, foi trabalhar no Hospital das Clínicas, onde teve, entre seus alunos, Dráuzio Varella. Nunca foi um homem de opiniões médias, sempre foi muito agudo. Alfinetou Caetano e Gil a vida toda. “E se pegarem uma música sua e colocarem batida eletrônica em cima?”, lhe perguntaram certa vez. “Não tem problema nenhum. Já fizeram muito pior do que isso. Maria Bethânia gravou Ronda, por exemplo. Ela não é uma cantora, é uma declamadora”.

Conheceu Aracy de Almeida e desfrutou da companhia de suas intérpretes favoritas, Marcia e Inezita Barroso. Depois, veio a experiência acadêmica. “A USP deu um foco para a mocidade pensar, vibrar, ser contra ou a favor, pensar. Quando fui fazer doutorado em Harvard (voltou dos Estados Unidos no início dos anos 1950), me dispensaram de metade das disciplinas.”

Ex-diretor do Museu de Zoologia da USP, na Avenida Nazaré (para onde ia de bonde), Vanzolini montou uma respeitada coleção de 130 mil répteis e anfíbios. Sua biblioteca pessoal tem mais de 50 mil volumes, é a maior da América Latina e ele planejava doá-la à universidade. Sua casa é repleta de obras de amigos de juventude: Marcelo Grassman, Heitor dos Prazeres, Carybé, Aldemir Martins, Maria Leontina, Milton Dacosta, Bruno Jorge.

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Apr 29, 2013

Morre o gênio Paulo Vanzolini

Compositor Paulo Vanzolini morre aos 89 anos em São Paulo

 

O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini morreu neste domingo aos 89 anos, vítima de complicações decorrentes de uma pneumonia. Ele estava internado desde a noite da última quinta (25) –seu aniversário– na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Deixa mulher, a cantora Ana Bernardo, e cinco filhos do primeiro casamento.

O velório, reservado a familiares e amigos, será nesta manhã, no Albert Einstein. O enterro deve ocorrer durante a tarde, no Cemitério da Consolação.

Um dos ícones do samba paulistano, criou clássicos como “Ronda”, “Volta por Cima” e “Praça Clóvis”, interpretados por grandes nomes da MPB, como Chico Buarque, Maria Bethânia e Paulinho da Viola.

No mês passado, Vanzolini foi um dos 87 artistas a se apresentar em evento no Teatro Oficina para arrecadar fundos para reformar e ampliar a Casa de Francisca, pequena casa de shows paulistana. Também em março, recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelo conjunto da obra.

Compositor bissexto, de músicas que chegavam a demorar um ano a ficar prontas, Vanzolini não tocava nenhum instrumento (para escrever as canções, entoava-as a amigos músicos) e tinha, assumidamente, um “grande problema com a afinação” (como disse em entrevista ao “Jornal do Brasil”, em 1970), mas se firmou como um grande compositor de samba.

Compunha nas horas vagas do trabalho como zoólogo de renome internacional especializado em répteis. Com doutorado em Harvard, Vanzolini foi por três décadas diretor do Museu de Zoologia da USP, onde trabalhou por mais de 50 anos.

“Não tenho carreira de compositor. Música, para mim, é um hobby. Trabalho 15 horas por dia como zoólogo, adoro minha profissão. Não sei cantar, nem sei a diferença entre o tom maior e o menor”, disse, em 1997, em entrevista à Folha.

Paulo Vanzolini se apresenta no ‘El Grande Conserto’ no Teatro Oficina

Filho do engenheiro Carlos Alberto Vanzolini, Paulo Emílio Vanzolini nasceu em São Paulo em 1924 e morou, dos quatro aos seis anos de idade, no Rio. Desde cedo, habituou-se a ouvir sambas nas rádios. Aos 18 anos, ao entrar na Faculdade de Medicina da USP, em 1942, passou a frequentar rodas paulistanas de samba.

Naquela época, aceitou um convite do primo Henrique Lobo para trabalhar no programa “Consultório Sentimental”, de Cacilda Becker, de quem se tornaria amigo. No programa, falando como “doutor Edson Gama”, Vanzolini dava receitas de emagrecimento.

Antes mesmo de concluir o curso universitário, ingressaria como pesquisador no Museu de Zoologia. A medicina na USP, ele sempre disse, foi só um caminho para facilitar a admissão no doutorado em zoologia em Harvard.

Em 1948, casou-se com Ilze, secretária da reitoria da USP, com quem teria cinco filhos, incluindo o diretor de cinema e sócio da Conspiração Filmes, Tony Vanzolini. Embarcou com Ilze para os EUA, onde faria o doutorado e conviveria com músicos de jazz.

A primeira composição, “Ronda”, é de 1951, ano em que também publicou o volume de poemas “Lira”, pelos Cadernos do Clube de Poesia de São Paulo. A canção seria gravada só dois anos depois, em 1953, no lado B de um LP de Inezita Barroso, de quem era amigo.

A música ficaria famosa na voz de Marcia, nos anos 1960, e ganharia o país graças também a intérpretes como Bethânia (que a incluiu, em 1978, no LP “Álibi”), Carmen Costa, Angela Maria e Nora Ney.

Caetano Veloso fez uma referência melódica a “Ronda” em “Sampa”, outro grande clássico paulistano. Vanzolini não via a referência como homenagem. “Uma música é considerada plágio quando tem oito compassos de outra. ‘Sampa’ tem 14 compassos de ‘Ronda’. É uma citação”, disse, ao “Jornal do Brasil”, em 2000. Mas o compositor dizia não se importar, já que não gostava de “Ronda”. “É muito piegas. Tem que gente que diz que ‘Ronda’ é o hino de São Paulo. Que belo hino! É a história de uma prostituta que vai matar o amante.”

Nos anos 50, trabalhando na produção de programas musicais na Record, ficou amigo de outro grande representante do samba paulistano, Adoniram Barbosa Ðcom quem acabou nunca compondo, apesar de muitos planos nesse sentido.

Em 1963, foi a vez do cantor Noite Ilustrada lançar a segunda composição de Vanzolini a ser gravada, “Volta por Cima” –antes recusada por Inezita, que a considerou pouco comercial. A gravação, além de se tornar conhecida no país inteiro, foi incluída no filme “O Dragão da Maldade” contra o “Santo Guerreiro” (1969), que renderia a Glauber Rocha o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes. A música faria sucesso também na voz de Jair Rodrigues.

Só em 1967, mais de 20 anos depois de começar a compor, Vanzolini teria um disco inteiro gravado com suas canções. Produzido por seus amigos Luís Carlos Paraná (dono do lendário bar Jogral) e Marcus Pereira, “11 Sambas e uma Capoeira” teve músicas interpretadas por nomes como Chico Buarque (“Praça Clóvis” e “Samba Erudito”), Cristina Buarque (“Chorava no Meio da Rua”) e o próprio Paraná (“Capoeira do Arnaldo”). Anos depois, esse seria considerado pelo compositor como seu único disco “que presta”.

Vários outros anos se passariam até, em 1979, ele mesmo gravar suas músicas, em “Paulo Vanzolini por Ele Mesmo”.

Embora tenha composto quase sempre sozinho, Vanzolini chegou a fazer parcerias, especialmente com Toquinho, que divide com ele a assinatura de músicas como “Na Boca da Noite” e “Boba”.

Em 1993, depois de três décadas como diretor do Museu de Zoologia, teve aposentadoria compulsória, mas continuou trabalhando de segunda a sábado na instituição. “É a única coisa de que gosto, a única coisa que sei fazer […]. Um dia eu nasci e já era zoólogo”, comentou, em 2002, à revista “Scientific American Brasil”.

Em 2009, foi retratado no documentário “Um Homem de Moral”, de Ricardo Dias, que pôs imagens da metrópole para dialogar com canções como “Samba Erudito” e “Cuitelinho”.

Nos últimos anos, Vanzolini já não costumava compor, apesar de ainda participar de shows, nem trabalhava no museu, embora colhesse os frutos de seu esforço –em 2012, ganhou R$ 300 mil da Fundação Conrado Wessel por sua produção científica.

Em 2004, foi internado no Hospital Sírio Libanês, com problemas cardíacos. Mas o maior representante da boemia paulistana nunca dispensou sua cervejinha. “Isso os médicos ainda não me tiraram”, disse à Folha em 2009.

E até os últimos dias, todo sábado, segundo seu amigo também compositor Eduardo Gudin, ele ia ao Bar do Alemão, na zona oeste da capital, ouvir sua atual mulher, a cantora Ana Bernardo, e lá ficava até a madrugada chegar.

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Apr 29, 2013

Fala professor

Tite pede pés no chão ao Timão após goleada sobre a Ponte Preta

Técnico elogia postura dos jogadores ao longo da partida, mas aponta erros e dá recado para o mata-mata: ‘É preciso ser mentalmente forte’

Por Rodrigo FaberCampinas, SP

O Corinthians teve sua segunda maior goleada da temporada neste domingo, ao vencer a Ponte Preta por 4 a 0 no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (a maior foi um 5 a 0 diante do Oeste, na quinta rodada), e avançar à semifinal do Campeonato Paulista. Cauteloso em relação ao resultado atípico, o técnico Tite pediu pés no chão aos seus jogadores, para evitar que falte humildade na fase decisiva do estadual e também da Taça Libertadores da América.

Na próxima quarta-feira, o Timão enfrenta o Boca Juniors, em Buenos Aires, pelas oitavas de final da competição continental. O treinador destacou a superioridade da Ponte Preta nos primeiros minutos do jogo deste domingo para esclarecer ao seu elenco que a atuação não foi perfeita, apesar da vantagem elástica no placar, e que ainda existem erros a serem corrigidos.

– É fácil dizer agora que o Corinthians ganhou de quatro, que é favorito… Na quarta, dizer que o Boca não está fazendo grande campeonato, e que por isso vamos ganhar. Temos de entender porque passamos. Soubemos tirar vantagem do jogo e construímos esse placar, mas passamos 15 minutos para superar – analisou, em entrevista coletiva após a partida.

Pressionado na reta inicial do jogo, o Corinthians ficou acuado em seu campo de defesa. Viu a Ponte Preta ter três chances de gol para, somente depois, corrigir os vacilos e abrir o placar com Romarinho, em rebote de chute de Paolo Guerrero. O clima quente entre os jogadores deu o tom da partida nos 45 minutos iniciais, especialmente com Emerson Sheik, que alegou falta de respeito do meia adversário, e ex-companheiro de Timão, Chiquinho.

Assim como já havia dito em sua última entrevista antes da partida em Campinas, Tite destacou a capacidade do Corinthians de se moldar às diversas situações impostas pelo jogo. Mesmo eleito pelo terceiro ano consecutivo como time mais disciplinado do Campeonato Paulistão, o Timão não fugiu à postura mais “pegada” na Ponte Preta e respondeu à altura. Na opinião do treinador, uma questão de equilíbrio.

– É preciso ser mentalmente forte. Jogos decisivos são assim. Se você errou, preste atenção na próxima. Não há tempo para lastimar. Se tomar um gol, tem de correr atrás. Se fizer um gol, precisa manter a naturalidade – completou.

O próximo compromisso corintiano será na Argentina. Nesta segunda-feira, a delegação embarca para Buenos Aires, onde o Timão enfrenta o Boca Juniors, no estádio de La Bombonera, na próxima quarta-feira. Será o jogo de ida pelas oitavas de final do torneio: a volta, no Pacaembu, está agendada para o dia 15.

Tite Corinthians x Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Tite, no jogo do Corinthians diante da Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
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Apr 29, 2013

Rádio Ópera- programação- segunda-feira- 29/04/13

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Segunda

ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 08:20
 Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.
Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.
BORIS GODUNOV (Mussorgsky) Horário: 09:30
Salisburgo, 1966. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Nicolai Ghiaurov, Gertrude Jahn, Nadejda Dobrianova, Gerhard Stolze, Sabin Markov, Kim Borg, Alexei Maslennikov, Sena Jurinac, Zoltan Kelemen, Anton Diakov, Milen Paunov.
NORMA (Bellini) Horário: 12:00
Londres, 1965. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Marilyn Horne, John Alexander, Richard Cross, Yvonne Minton, Joseph Ward.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 14:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
LA FORZA DEL DESTINO (Verdi) Horário: 16:50
London, 1977. Maestro : James Levine
Elenco: Leontyne Price, Plácido Domingo, Sherrill Milnes, Fioreza Cossotto.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 19:35
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin
Apr 28, 2013

Corinthians goleia a Ponte

Corinthians se vinga da Ponte Preta, goleia e vai à semifinal do Paulistão

Romarinho, Emerson, Guerrero e Pato foram os autores dos quatro gols da partida em Campinas

  • GABRIEL MELLONI – Agência Estado

CAMPINAS – O Corinthians garantiu vaga nas semifinais do Campeonato Paulista neste domingo. Com relativa tranquilidade, a equipe do Parque São Jorge goleou a Ponte Pretapor 4 a 0, mesmo atuando no Moisés Lucarelli, e agora espera o vencedor do confronto entre São Paulo e Penapolense para conhecer seu adversário na briga por uma vaga na decisão. A outra semifinal colocará frente a frente Mogi Mirim e Santos.

 

Além de garantir a vaga, o Corinthians pôde se vingar da eliminação do ano passado. Nas quartas de final do Campeonato Paulista de 2012, a equipe também teve a Ponte Preta como adversária. Atuando em casa, no Pacaembu, acabou derrotada por 3 a 2, em jogo que ficou marcado pelas falhas de Júlio César, que ficou no banco neste domingo. Sem Cássio, ainda lesionado, Danilo Fernandes foi o titular do gol corintiano.

O Corinthians disputará a semifinal do Paulista somente no próximo fim de semana, mas antes terá pela frente compromisso importantíssimo pela Libertadores. Na quarta-feira, a equipe abre seu confronto pelas oitavas de final diante do Boca Juniors, em Buenos Aires, às 21h50 (de Brasília).

Depois de um início de jogo complicado, com a Ponte Preta melhor e levando mais perigo, o Corinthians deslanchou na segunda metade do primeiro tempo e no início da etapa final, contando com dia infeliz do goleiro Edson Bastos. Romarinho abriu o placar, Emerson fez o segundo, Guerrero, de pênalti, o terceiro, e Alexandre Pato, com um golaço, selou o resultado.

O JOGO
Embalada pela torcida e pelo grande momento vivido, a Ponte Preta começou melhor, explorando principalmente as jogadas com o meia Chiquinho. Mas o primeiro grande momento saiu dos pés do atacante William, que foi lançado por Cléber e, mesmo sem muito ângulo, encheu o pé. O primeiro gol só não saiu porque Danilo Fernandes fez grande defesa.

A Ponte Preta ficava mais com a posse de bola, mas a marcação corintiana levava a melhor e impedia a construção de jogadas por parte do time campineiro. Aos poucos, as faltas e as chegadas mais duras foram irritando os jogadores dos dois lados e o jogo ficou brigado, cheio de discussões e catimba.

O Corinthians só conseguiu chegar pela primeira vez aos 30 minutos, com Guerrero. O peruano recebeu de Romarinho, ganhou na dividida de dois zagueiros, invadiu a área e bateu cruzado, rente à trave. Dois minutos depois, a equipe abriu o placar. Danilo deu passe de calcanhar para Guerrero, que bateu de longe. Edson Bastos defendeu, mas a sobra ficou com Romarinho, que bateu de primeira para marcar.

O segundo gol não demoraria para sair. Aos 38 minutos, Fábio Santos arrancou pela intermediária e tocou para Emerson dentro da área, pela ponta esquerda. O atacante cortou Cléber e, quando parecia que cruzaria para o meio, bateu para o gol. O chute surpreendeu Edson Bastos, que não conseguiu defender.

A etapa final começou com um pênalti para o Corinthians logo aos nove minutos. Emerson recebeu de Danilo pela esquerda, invadiu a área e tentou passar por Cléber. Os dois se chocaram, o atacante corintiano caiu e o árbitro apitou. Na cobrança, Guerrero bateu no canto esquerdo de Edson Bastos, que pulou para o lado certo, mas não alcançou.

Se o cenário estava ruim para a Ponte Preta ficou ainda pior aos 14 minutos, com a expulsão do volante Baraka, que pisou em Romarinho quando o atacante estava no chão. Sem forças para reagir, o time campineiro parecia mais preocupado em não deixar que a derrota virasse uma goleada, enquanto o Corinthians, satisfeito com o resultado, também pouco incomodava.

A entrada de Alexandre Pato empurrou o time do Parque São Jorge um pouco mais à frente, mas o atacante perdeu uma grande chance de transformar a vitória em goleada. Ele recebeu ótimo cruzamento de Fábio Santos, teve tempo para dominar, mas chutou em cima de Edson Bastos.

No minuto seguinte, a dupla funcionou novamente: Fábio Santos cruzou na cabeça de Pato, que cabeceou firme e exigiu outra grande defesa do goleiro. Aos 44, não teve jeito. O atacante recebeu de Emerson, passou pelo zagueiro, driblou Edson Bastos e selou o placar com um golaço.

PONTE PRETA 0 X 4 CORINTHIANS

PONTE PRETA – Edson Bastos; Artur, Cleber, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Bruno Silva (Rildo), Cicinho (Diego Rosa) e Chiquinho; Everton Santos (Xaves) e William. Técnico: Guto Ferreira.

CORINTHIANS – Danilo Fernandes; Alessandro (Edenílson), Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Romarinho (Alexandre Pato), Guerrero (Douglas) e Emerson. Técnico: Tite.

GOLS – Romarinho, aos 32, e Emerson, aos 38 minutos do primeiro tempo. Guerrero, aos dez, e Alexandre Pato, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Cléber (Ponte Preta); Alessandro, Paulinho (Corinthians).

CARTÃO VERMELHO – Baraka (Ponte Preta).

ÁRBITRO – Raphael Claus (SP).

RENDA – R$ 509.892,00.

PÚBLICO – 12.460 torcedores.

LOCAL – Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP).

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Apr 28, 2013

Tudo pacificado.

Bernardo viu Dayana Rodrigues ser baleada, conta ex do jogador

Mãe de três filhos com o meia afirma que conversou com ele sobre o episódio: ‘Subiu para uma casa onde matam as pessoas’

Por Raphael ZarkoRio de Janeiro

 Laila Fonseca, mulher do Bernardo, do Vasco (Foto: Reprodução)
Laila Fonseca diz que sabe “das coisas boas e
ruins” de Bernardo (Foto: Gustavo Rotstein)

Separada há pouco mais de um ano deBernardo, Laila Fonseca conhece muito bem o jogador do Vasco. Ela estava em casa, em Belo Horizonte, com os três filhos do casamento que durou seis anos, quando o mais velho, Enzo (de seis), viu o pai na TV e chamou pela mãe. Assim que percebeu do que se tratava, a ex-mulher de Bernardo tirou correndo o filho da sala e o deixou no quarto, assistindo a desenhos. Desesperada, ligou para o ex-marido.

O meia disse que não apanhou e que não tem qualquer relacionamento com Dayana Rodrigues, que seria uma das mulheres de Marcelo Santos das Dores, o Menor P, líder do tráfico do Complexo da Maré. Segundo informações da polícia, Bernardo foi sequestrado e agredido por traficantes dentro da favela no último domingo, por causa de um envolvimento com Dayana.

– Sei que é verdade o que ele me disse, porque conheço a vida todinha dele, sei das coisas boas e ruins. Ele jamais ia se envolver com mulher de traficante. Ele sabe o que os caras fazem lá (com quem faz isso) – disse Laila, que tem 22 anos e conhece Bernardo desde os 14, em contato com o GLOBOESPORTE.COM.

Mandaram ele ficar pelado e chamaram a menina. E ele viu ela levando os tiros. Ele disse que não sabia o que fazer”
Laila Fonseca, ex de Bernardo

Segundo relato de Bernardo a Laila, Charles, jogador do Palmeiras, ligou para ele, porque estava com saudade. Assim que Bernardo chegou e cumprimentou o amigo, o chefe do morro, Menor do P, veio para cima de Bernardo.

– Ele me contou que ficou uma hora e meia no carro com eles, depois subiu para uma casa onde matam as pessoas. Mandaram ele ficar pelado e chamaram a menina. E ele viu ela levando os tiros. Ele disse que não sabia o que fazer – contou Laila, acrescentando que Bernardo confirmou que Wellington Silva, do Fluminense, não estava no morro com ele e Charles.

Segundo informações da revista “Veja”, o pai, a mãe e a irmã de Dayana Rodrigues procuraram a 21ª DP (Bonsucesso) e disseram que ela teria sido atingida por sete balas perdidas. Eles foram acompanhados pelo advogado Nilson Lopes, que também defende Menor P.

Conhecido pelo temperamento imprevisível, Bernardo é considerado um ótimo pai por Laila, que já brigou muito com ele por causa de idas a favelas em outros momentos no Vasco. Segundo ela, no entanto, o jogador está “quietinho, namorando uma menina superbacana” e não ia há algum tempo para a favela.

– Já fui com ele algumas vezes lá na favela. Eu tinha um pouco de medo, mas ele sempre disse que era muito bem tratado. Ele sempre ia com uma namorada ou comigo, quando a gente era casado. Não tem lógica ele ir e dar em cima da menina do chefe – afirmou Laila.

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Apr 28, 2013

Vamos ganhar, Timão.

 

Timão revê Ponte em fase igual e situação bem diferente

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

Corinthians e Ponte Preta fazem mais uma vez, neste domingo, uma das quartas de final do Campeonato Paulista. A edição 2013 do confronto, no entanto, acontece em situação muito distinta daquela na qual a Macaca triunfou no ano passado, a começar pelo palco da disputa.

O embate agora é no Moisés Lucarelli, pois os campineiros avançaram com a quarta melhor campanha, uma posição à frente do Timão. Em 2012, a equipe de Tite tinha se classificado na liderança e acabou sendo surpreendida no Pacaembu, em jogo que custou a posição de titular de Julio Cesar.

Aquela derrota foi vista como decisiva na trajetória vitoriosa do Corinthians na sequência da temporada. Além de proporcionar a entrada do futuro herói Cássio, deu ao time, na avaliação de Tite, uma experiência importante no caminho para os títulos da Copa Libertadores e do Mundial.

Aí está outra diferença no confronto deste ano. Reforçado por atletas que não participaram do último Estadual pelo clube, como Romarinho, Guerrero, Gil e Alexandre Pato, o Timão chega com a confiança – por vezes no limite com a soberba – de quem conquistou o mundo.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Tite terá o reforço de jogadores que não disputaram o último Paulista, como Romarinho, Guerrero e Pato

Por fim, deve ser apontado como ingrediente novo na disputa o elemento revanche. Ainda que os jogadores neguem, há uma vontade de devolver a derrota marcante de 2012. “Não sei se vingança é a palavra, é outra situação. Mas temos uma motivação grande, sim”, comentou Alessandro. 

Mesmo com partida importante da Copa Libertadores na próxima quarta-feira, contra o Boca Juniors, o Corinthians escalará o que tem de melhor em Campinas. Cássio, Chicão e Renato Augusto, machucados, e Jorge Henrique, suspenso, são os desfalques. Na disputa por vagas na frente, Pato deverá ficar como opção no banco de reservas.

Na Ponte, o desfalque é o meia Cachito Ramírez, que está emprestado pelo Corinthians, ainda tem os salários pagos pelo clube do Parque São Jorge e está impedido por contrato de enfrentá-lo. Chiquinho, outro ex-corintiano, deverá ser recuado para a armação no lugar do peruano.

FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA X CORINTHIANS

Local: estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 28 de abril de 2013 (domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Mauro André de Freitas e Renata Ruel Xavier de Brito

PONTE PRETA: Edson Bastos; Artur, Cléber, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Bruno Silva, Cicinho e Chiquinho; Rildo (Diego Rosa) e William
Técnico: Guto Ferreira

CORINTHIANS: Danilo Fernandes; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho; Romarinho, Emerson e Danilo; Guerrero
Técnico: Tite

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Apr 28, 2013

Rádio Ópera- programação- domingo- 28/03/13

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Domingo

MIREILLE (Gounod) Horário: 06:20
Toulouse, 11-21/11/1979. Maestro: Michel Plasson.
Elenco: Mirella Freni, Alain Vanzo, Jane Rhodes, José van Dam, Christine Barbaux, Gabriel Bacquier, Michèle Command, Marc Vento, Jean-Jacques Cubaynes.
ATLANTIDA (De Falla) Horário: 08:55
Valença, Outubro/1992. Maestro: Edmon Colomer.
Elenco: Teresa Berganza, Maria Bayo, Simón Estés.
DONA FRANCISQUITA (Vives) Horário: 10:20
Sevilha, fevereiro/1994. Maestro: Miguel Roa.
Elenco: Plácido Domingo, Ainhoa Arteta, Linda Mirabal, Enrique R. Del Portal, Carlos Chausson, Carlos Álvarez.
TOSCA (Puccini) Horário: 12:05
Roma, julho/1957. Maestro: Erich Leinsdorf.
Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjorling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.
LA VIDA BREVE (De Falla) Horário: 14:00
Granada, dezembro/1997.  Maestro: Josep Pons.
Elenco: Inmaculada Egido, Antonio Ordoñez, Mabel Perelstein, Enrique Baquerizo, Víctor Torres, Mariola Cantarero, Octavio Arévalo, Luis Heredia Fernández, Ricardo Gozalbes, Cristina Faus, Miguel Ochando.
GUGLIELMO TELL (ROSSINI) Horário: 15:10
Florença, Maio/1972. Maestro: Riccardo Muti.
Elenco: Norman Mittelmann, Nicolai Gedda, Eva Marton, Agostino Ferrin, Mario Rinaudo
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 19:00
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
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