No mercado!
(Tarsila do Amaral, “Antropofagia”, 1929) (Reprodução)
Neste período de férias na Europa, a mídia delira com compras e vendas de jogadores.
Isso ocorre também por aqui.
A regra básica é publicar tudo: notícias confirmadas, fofocas, boatos, conversas de empresários, palpites de namoradas, mães ou avós de atletas.
Tudo recebe espaço para publicação sem qualquer filtro. E o pior: a maioria da mídia gosta de fomentar este tipo de notícia.
Por esta razão, estamos vendo notas sobre um vai e vem de jogadores, sem que a maioria deles sequer saia do lugar.
E isso é só culpa dos jornalistas? Não!
Empresários e Diretores de Clubes gostam (e muito) de vazar notícias com “99% de certeza” a respeito de negociações que – quase sempre – não dão em nada.
Com o mercado europeu frio – ou melhor, gelado – as grandes manchetes sobre contratações de atletas estão ficando limitadas aos nossos veículos de mídia.
Quem acompanhou o noticiário destes dias na Espanha, deve ter sentido que a “água está fervendo” por lá. Os bancos, que tradicionalmente “apoiam” os grandes Clubes, estão amargando uma pindaíba e tanto.
O melhor que faz o torcedor é ver tudo com calma, desconfiando de qualquer manchete bombástica sobre contratações.
Ao aguardar um tempo, verá se o anúncio se trata de fato ou de mais um boato. Bobagem é ficar discutindo a oportunidade desta ou daquela compra ou venda antes de o negócio aparecer.
Sem bases, o “negócio” será só mais um boato que preencheu a pauta de notícias.
Dois nomes na história
Os técnicos Tite (Corinthians) e Oswaldo de Oliveira (Botafogo-RJ) que se enfrentam esta noite no Pacaembu estão para sempre no coração dos corinthianos.
De um lado, vemos Tite, campeão Brasileiro (2011) e da Libertadores (2012), e, do outro, Oswaldo, campeão Brasileiro (1999) e do Mundial (2000).
Viva para estes dois grandes técnicos!
Publicidade
Vários grandes Clubes brasileiros estão “batendo a cabeça” para conseguir publicidade em seus uniformes.
Já está se tornando usual a tal “publicidade por um ou dois jogos”, que se espalha em um mundo de camisas e empresas por aí, pouco rendendo aos Clubes. Embora os times não gostem de assumir os fatos, a verdade é que a crise econômica bateu feio no futebol.
E muitas equipes ainda vão lutar bastante por conquistar um bom contrato por aí.
Quarta não é tudo igual
A TV Globo que vá tirando o cavalinho da chuva.
O que ocorreu na quarta-feira passada, 4/7/12, ficou para a história. Audiência superior a jogos da Seleção Brasileira na Copa só em outra final com o Timão. Mesmo com todos os esforços, esta quarta será fria.
Em números de audiência no Ibope.
Agora, o Brasileirão
Paul Gauguin (1848-1903) (“Me. Loulou”, óleo sobre tela, 1890) (Reprodução)
Concordo com o técnico Tite, ao dizer que o Timão deve se lançar com tudo no Campeonato Brasileiro.
Até esta fase – por razões mais do que óbvias – as partidas do campeonato nacional foram relegadas a um segundo plano. Encerrada a Libertadores, com a histórica vitória do Corinthians, devemos nos voltar com toda força para o Brasileiro.
O campeonato nacional é das melhores competições de todo o mundo.
Reúne um grande número de equipes expressivas, além de contar com bons jogadores por todos os lados. Fica ainda a esperança de que algum craque “fora-de-série” apareça por aí.
É pelo que torcemos e é o que o futebol brasileiro precisa muito.
Vencer o Brasileirão é da maior importância e o Corinthians deve fazer todo o esforço para conquistá-lo.
O mundo da bola
As “mesas-recondas” das TVs de países europeus estão de fazer rir.
Quase todos os Clubes, sem grana pela brutal crise econômica que atinge o Velho Continente, observam os “grandes negócios” reduzidos a meras trocas aqui e ali. E uma porção de equipes que quer, porque quer, ficar livre do ônus dos grandes salários, contratados em período de “vacas gordas”.
É a crise que está permtindo a um número expressivo de jogadores brasileiros se declararem dispostos a voltar para o Brasil.
Quase todos em momento ruim da carreira, consideram que o jeito é procurar algum Clube brasileiro que queira entrar numa aventura.
As chegadas de Seedorf e de Forlan – que a mídia tenta dar um ar de uma “volta de Ronaldo fenômeno” – são só jogadas de marketing.
Pouco será acrescentado ao Campeonato Brasileiro. Como barulho é válido, mas, para o futebol, nem tanto.
É melhor que as equipes brasileiras procurem promover atletas jovens de suas categorias de base.
Pode ocorrer de assistirmos ao surgimento de um grande craque.
O jogo nunca termina!
(Pennachi, “Vila Toscana”, 1988) Fúlvio Pennachi(1905-1992), italiano, natural de Villa Collemandina, em Garfagnana Toscana, radicou-se em São Paulo em 1929. Na Itália, cursou o Regio Istituto di Belle Arti (atual Istituto Superiore Artistico A. Passaglia), em Lucca, onde teve aulas com o pintor Pio Semeghini (1878-1964). No Brasil, tornou-se amigo de Francisco Rebolo (1902-1980), passando a frequentar o Grupo Santa Helena. Expressou-se em diferentes formas artísticas, desde cerâmicas, passando por desenhos, gravuras, até arte funerária e pinturas.
O técnico Tite merece todos os elogios que vêm recebendo por aí.
É um profissional sério, trabalhador, competente e dedicado. Faz o que é mais importante para um técnico: é louco por treinar a equipe.
Como tem um discurso pouco “boleiro”, não agrada uma área da mídia, que fica endeusando treinadores do seu círculo de linguagem.
O Brasil vive um problema nos bancos de seus Clubes. Muitos treinadores criaram fama de “virar o jogo” com uma substituição no segundo tempo, o que – quase nunca – representa uma verdade.
Os treinadores devem entender de futebol e ser divididos em dois grupos: os que gostam de treinar sua equipe, e aqueles que vão no macio, achando que darão uma tacada de mestre no domingo, ganhando o jogo.
Tite, assim como Parreira, são exemplos de técnicos que treinam à exaustão, procurando organizar o time, dando um padrão a sua equipe. Por esta razão, quando eles acumulam longo tempo nos Clubes, dão certo.
Tite entra para a história do Timão e junta-se a outro gaúcho – Oswaldo Brandão – que está na primeira linha de nossas memórias.
Não critico os que andaram atacando o Tite. Provavelmente, se não conhecêssemos seu trabalho de perto, também o criticaríamos.
Parabéns a este comandante, que entra na galeria onde só tem feras!
Parcial ou Imparcial
Não entendo este pessoal, que vem neste blog cobrar ” imparcialidade” no que escrevo. Nada disso!
Não sou jornalista, e este Blog é de lutas e as causas que aqui defendo são conhecidas. Quem quiser ver “imparcialidade”, vá por aí e veja se encontra.
Não acho que devamos agredir ou ofender os adversários – como muita gente na mídia faz – mas não me cobrem imparcialidade.
Nem acho que a mídia seja “imparcial” como diz. Vejam o caso deste bordão, derivado da ignorância, que ecoou nas últimas semanas: “Há 102 anos o Corinthians não ganho uma…”.
Isso foi feito para atacar o Timão. Em quase todos os jornais, rádios e TVs aparecia algum parvo repetindo a frase com ares de sabedoria.
Acho que meu Blog é tão “imparcial” como qualquer órgão da mídia. Quer dizer, não existe este papo de “imparcial”.
Futebol é torcida.
E só.
Vitória e História
Sempre é importante vencer o Palestra.
Em qualquer tempo, campeonato ou estádio, com chuva ou sol. Com titulares ou reservas.
Mas um fato importante neste clássico de domingo é a sensação de que poderemos ter um jogador de ataque que venha contribuir (e muito) para as disputas que temos pela frente.
Jogador ganha fama quando joga bem contra adversários tradicionais. Neco foi um demônio para os palestrinos; Sócrates infernizou os tricolores e palestrinos; Tevez tinha grande prazer em jogar contra o Palestra ;e Gil deixou um mundo de ódio no Morumbi. Com Luizinho, Carbone, Neto, Baltazar, Teleco ou Servílio aconteceu a mesma coisa.
Jogar e marcar contra adversários fracos dá bom resultado na estatística, mas não ganha o torcedor.
Por esta razão foi muito bom o que aconteceu ontem. Romarinho é um jogador que está começando e trilha um bom caminho. Marcou gol em jogo importante.
Aquele que a torcida não esquece.
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