Vai Corinthians
Jorge Henrique ganha vaga de Douglas na final
O Corinthians terá uma mudança neste domingo em relação ao time que superou o Al Ahly na semifinal da Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2013. Para a decisão contra o Chelsea, em Yokohama, o técnico Tite optou pela saída do meia Douglas e pela entrada de Jorge Henrique, que voltará a atuar pela ponta do ataque e a ajudar na recomposição do meio de campo.
Tite inclusive treinou com essa formação e comentou sobre a opção na entrevista coletiva em Yokohama. “Está confirmado: entra o Jorge Henrique pelo lado, um jogador de velocidade, e o Danilo atuará por dentro. Sai o Douglas“, resumiu o comandante do Timão, explicando a disposição tática que imaginou para o confronto mais importante do ano.
Ainda sobre a mudança, o treinador disse ter conversado com Douglas a respeito da decisão e se mostrou satisfeito com a reação do jogador, que, embora tenha ficado chateado, compreendeu a opção por Jorge Henrique. “Ele me disse que gostaria de jogar, claro, mas que eu poderia contar com ele na hora em que quisesse”, destacou Tite. “Reiterei isso na frente de todo o grupo. Ele sentiu, mas foi grande para compreender que um colega vai entrar. Ninguém tem direito de ser maior do que a nossa ambição”, afirmou o técnico.
Desde a temporada passada, o gaúcho vem tendo sucesso nas difíceis substituições que precisou fazer. Foi assim, por exemplo, quando sacou Chicão em 2011, ou na troca de Júlio César por Cássio a partir das oitavas de final da Copa Libertadores deste ano. Mesmo com o sucesso anterior, Tite sabe que a situação é delicada, motivo pelo qual procurou Douglas antes do treinamento deste sábado.
“Disse a ele que a opção seria por um jogador de velocidade, mas que ele estivesse preparado para o que acontecesse dentro do jogo, para qualquer situação”, explicou. “Ele foi o primeiro a saber da definição, é o meu jeito de trabalhar”, comentou o comandante.
Chelsea de olho aberto
No time inglês, o técnico Rafael Benítez mostrou estar ligado em seu próximo rival. Na véspera do duelo, ele citou alguns destaques da equipe e fez uma comparação com o São Paulo de 2005, que derrotou o Liverpool, então treinado justamente por ele. “Eles têm muitos bons jogadores, não apenas o Paulinho. Gosto do Cássio, o goleiro”, apontou o espanhol. “Eles têm um time compacto, em que os jogadores podem fazer diferença. Então espero que possamos mantê-los quietos”, disse.
“Eles têm um sistema de jogo muito bom, bem organizado, e sabem o que tem que fazer. OCorinthians, ao contrário do São Paulo, é bastante defensivo. Vai fazer com que seja difícil criarmos oportunidades”, falou.
www.fifa.com
Corinthians e Chelsea….1929
Os detalhes do amistoso Corinthians e Chelsea, em 1929
DIEGO SALGADO 15 DE DEZEMBRO DE 2012 0
O Corinthians era campeão paulista de 1928 e preparava-se para o Paulistão de 1929 quando recebeu o Chelsea para um amistoso em São Paulo. Coincidência ou não, o único encontro da história entre os times ocorreu num 4 de julho, data da conquista corintiana na
Libertadores 2012.
O jogo contra o Chelsea ocorreu no Parque Antártica, antes mesmo da construção das arquibancadas de concreto, em 1933. À época, o Corinthians havia disputado apenas 15 partidas no Parque São Jorge, inaugurado em 22 de julho de 1928. No estádio do Palestra Itália, àquela altura, já eram 86 partidas disputadas pelo time alvinegro.
O Chelsea ainda não havia conquistado nada de relevante no futebol inglês –o Corinthians já tinha cinco títulos paulistas (1914, 1916, 1922, 1923, 1924 e 1928). A melhor temporada do time londrino foi a 1919/1920, quando terminou o campeonato nacional na 3ª colocação –o primero título do clube, antes dos três títulos nacionais da década de 2000, foi em 1955.
Em 1929, o Chelsea veio à América do Sul para disputar 16 partidas. No total, foram cinco vitórias, três empates e oito derrotas. Rebaixado à segunda divisão do Campeonato Inglês em 1924, o time conquistaria o acesso à elite naquela temporada. Já o Corinthians
seria bicampeão paulista no segundo semestre daquele ano, conquistando também o tricampeonato em 1930.
O amistoso contra o Chelsea era apenas o quinto confronto internacional do Corinthians. Antes, foram dois jogos contra o Torino em 1914, um diante do Peñarol Universitário, em 1928, além de uma partida contra o Barracas, da Argentina, em maio de 1929. No total, foram três derrotas e apenas uma vitória contra os argentinos por 3 a 1, no Parque São Jorge.
O jogo
Corinthians e Chelsea fizeram uma partida de muitos gols. No primeiro tempo, foram seis bolas na rede e uma recuperação impressionante do time brasileiro. Após sofrer três gols, marcados por três jogadores da linha de ataque inglesa–Jackson, Wilson, Elliot –, o Corinthians empatou com dois gols de Gambinha e um de Grané.
Na segunda etapa, De Maria fez 4 a 3 para o Corinthians, mas Elliot fez seu segundo gol e deu números finais ao amistoso: 4 a 4.
Retrospecto
O time corintiano voltou a enfrentar times ingleses nos anos seguintes. Foram mais três amistosos e nenhuma vitória. Em 1948, no Pacaembu, o Southampton fez 2 a 1. No ano seguinte, o Arsenal venceu por 2 a 0, também em São Paulo. Em 1965, em Londres, representando a seleção brasileira, o Corinthians voltou a perder por 2 a 0 para o Arsenal.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 4 x 4 CHELSEA
Data: 4 de julho de 1929
Local: Parque Antártica
Amistoso Internacional
Árbitro: Ângelo Benjamin Bevilácqua
Corinthians: Tuffy; Grané e Del Debbio; Nerino, Guimarães e Leone; Apparício, Peres, Gambinha, Rato e De Maria
Técnico: Virgílio Montarini
Chelsea: Sam Millington; George Smith e Tommy Law; William Russell, George Rodger e Sid Bishop; John Meredith, Jackie Crawford,
Sidney Elliot, Andy Wilson e Willie Jackson. Técnico: David Calderhead.
Gols: Jackson, Wilson, Elliot, Gambinha, Grané e Gambinha (1º tempo); De Maria e Elliot (2º tempo)
Os confrontos do Corinthians contra ingleses:
4/julho/1929
Corinthians 4 x 4 Chelsea – Parque Antártica
2/junho/1948
Corinthians 1 x 2 Southampton (ING) – Pacaembu
22/maio/1949
Corinthians 0 x 2 Arsenal – Pacaembu
16/novembro/1965
Arsenal 2 x 0 Corinthians – Highbury
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Rádio Ópera- prorrogação- sábado.
Sábado
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Na cabeça.
Pesquisa Datafolha, publicada hoje na “Folha de S.Paulo”, confirmou a tendência de crescimento da torcida corintiana no país. Desde 2009, quando o time voltou a disputar a Série A do Brasileiro, o número de seguidores do Corinthians só aumentou.
O último levantamento revela que as torcidas do Flamengo e do Corinthians estão numericamente empatadas como as maiores do país.
Questionados sobre “qual é o time de futebol de sua preferência”, 16% dos entrevistados disseram que torcem pelo Flamengo, mesmo número daqueles que afirmaram ser corintianos.
Foram realizadas anteontem 2.588 entrevistas em 160 municípios brasileiros, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Opinaram pessoas com 16 anos ou mais.
O Datafolha pesquisa sobre o número de torcedores desde 1993 e foi a primeira vez que a torcida corintiana atingiu o patamar de 16%.
Em 2010, já havia um empate técnico entre as maiores do Brasil: Flamengo, com 17%, e Corinthians, com 14%. A margem de erro era de dois pontos percentuais.
Em dezembro de 2009, novo levantamento divulgado logo depois de o Flamengo conquistar o Campeonato Brasileiro pela última vez apontou o time carioca com 19% da preferência nacional dos torcedores.
Já a equipe da capital paulista registrava 13%. Desde então, sua torcida só cresceu.
Os corintianos continuam superando os flamenguistas na preferência das pessoas que moram no Sudeste, região mais populosa do país (20% contra 13%), mas o time do Rio consegue equilibrar com larga vantagem no Nordeste (22% contra 12%) e também no Norte e no Centro-Oeste (23% ante 13%).
Comparando com os rivais da capital paulista, o percentual de corintianos é o mesmo que o de são-paulinos e palmeirenses somados.
A terceira maior torcida do Brasil continua sendo a do São Paulo, com 9%, seguida da palmeirense, com 7%, e da vascaína, com 5%.
www.blogdojuca.uol.com.br
Timão é o primeiro.
Tendência de crescimento de corintianos é mantida
DATAFOLHA Pesquisa aponta empate numérico entre as maiores torcidas
DE SÃO PAULOPesquisa Datafolha confirmou a tendência de crescimento da torcida corintiana no país. Desde 2009, quando o time voltou a disputar a Série A do Brasileiro, o número de seguidores do Corinthians só aumentou.
O último levantamento revela que as torcidas do Flamengo e do Corinthians estão numericamente empatadas como as maiores do país.
Questionados sobre “qual é o time de futebol de sua preferência”, 16% dos entrevistados disseram que torcem pelo Flamengo, mesmo número daqueles que afirmaram ser corintianos.
Foram realizadas anteontem 2.588 entrevistas em 160 municípios brasileiros, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Opinaram pessoas com 16 anos ou mais.
O Datafolha pesquisa sobre o número de torcedores desde 1993 e foi a primeira vez que a torcida corintiana atingiu o patamar de 16%.
Em 2010, já havia um empate técnico entre as maiores do Brasil: Flamengo, com 17%, e Corinthians, com 14%. A margem de erro era de dois pontos percentuais.
Em dezembro de 2009, novo levantamento divulgado logo depois de o Flamengo conquistar o Campeonato Brasileiro pela última vez apontou o time carioca com 19% da preferência nacional dos torcedores.
Já a equipe da capital paulista registrava 13%. Desde então, sua torcida só cresceu.
Os corintianos continuam superando os flamenguistas na preferência das pessoas que moram no Sudeste, região mais populosa do país (20% contra 13%), mas o time do Rio consegue equilibrar com larga vantagem no Nordeste (22% contra 12%) e também no Norte e no Centro-Oeste (23% ante 13%).
Comparando com os rivais da capital paulista, o percentual de corintianos é o mesmo que o de são-paulinos e palmeirenses somados.
A terceira maior torcida do Brasil continua sendo a do São Paulo, com 9%, seguida da palmeirense, com 7%, e da vascaína, com 5%.
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Está chegando a hora
Luta pelo título em Yokohama
Neste domingo acontecerá um verdadeiro duelo de gigantes no Estádio Internacional de Yokohama. Chelsea e Corinthians disputarão a final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012 em uma partida que vem sendo cercada por muita expectativa. O retrospecto recente está a favor do clube londrino, já que as últimas cinco edições do torneio foram vencidas por equipes do Velho Continente. Mas os brasileiros querem finalmente levar o título de volta para a América do Sul.
O jogo
Corinthians x Chelsea, Estádio Internacional de Yokohama, domingo, 16 de dezembro de 2012, 19h30 (horário local)
Em cena
Desde o início do torneio, as duas equipes vêm sendo consideradas favoritas para chegarem à final. O caminho do Corinthians foi mais difícil. O clube encontrou bastante dificuldade contra o Al Ahly do Egito, principalmente no segundo tempo, mas acabou vencendo pelo placar mínimo. O gol da vitória do atual campeão da Libertadores foi marcado de cabeça pelo peruano Paolo Guerrero.
O Chelsea conseguiu a vaga na decisão com bem menos esforço. O atual campeão da UEFA Champions League derrotou o Monterrey por 3 a 1 sem grandes dificuldades e presenteou os torcedores com belos lances, principalmente através de Juan Mata, Eden Hazard, Oscar e Fernando Torres. O atacante da seleção espanhola marcou cinco gols nos seus últimos três jogos e é a grande esperança dos Blues.
Analisando as estatísticas históricas, no entanto, o Corinthians ganha um motivo para renovar as suas esperanças. Nos dois confrontos anteriores entre clubes brasileiros e ingleses na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o representante da América do Sul ficou com a vitória.
O número
3 — Esta é a terceira vez que o técnico do Chelsea Rafael Benítez comanda uma equipe na final do Mundial de Clubes. Em 2005, ele foi derrotado com o Liverpool por 1 a 0 contra o São Paulo. Em 2010, o treinador espanhol foi campeão do torneio com a Internazionale, que venceu o Mazembe por 3 a 0 na decisão.
O que eles disseram
“Se a final fosse contra o Monterrey, a pressão pesaria muito sobre nós devido à grande expectativa dos nossos torcedores. Contra o Chelsea, por outro lado, existe um equilíbrio maior nas chances e na pressão. Mas mesmo assim eu preferiria enfrentar o Monterrey, porque o Chelsea é muito forte técnica e fisicamente.”
Tite, técnico do Corinthians
“Os jogadores já sabem o que fazer. Eles estão confiantes e voltaram a se divertir jogando futebol. Mas precisamos melhorar em alguns detalhes. Estou muito insatisfeito, por exemplo, com o gol que sofremos na semifinal. Essas coisas podem fazer a diferença na final. Precisamos permanecer concentrados durante os 90 minutos. O Corinthians será um adversário difícil. Os clubes brasileiros são sempre fortes, mas estamos prontos e temos condições de ganhar.”
Rafael Benítez, técnico do Chelsea
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Campeão no campo e na tela
TV e Timão
TELEVISÃO – OUTRO CANAL
KEILA JIMENEZ keila.jimenez@grupofolha.com.br / folha.com/outrocanal
Corinthians faz futebol bater recordes na Globo
O Corinthians está encerrando 2012 como o responsável pelos recordes de audiência na Globo nos horários do futebol. São de partidas do time os três melhores ibopes da emissora com transmissões esportivas.
O primeiro recorde veio em 20 de junho, na semifinal da Libertadores da América. O clássico Corinthians x Santos bateu então todos os recordes de audiência do futebol na Globo neste ano, marcando 42 pontos de média. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP.
A audiência da final da Libertadores, disputada no dia 4 de julho entre Corinthians e o argentino Boca Juniors, superou as expectativas da Globo.
O jogo registrou 48 pontos de audiência. Chegou a bater picos de 54 com bola rolando. A partida obteve 75% de share (participação no total de televisores ligados). Sete em cada dez pessoas estavam assistindo ao jogo em São Paulo. A final da Libertadores de 2011, Santos x Peñarol, marcou 37 pontos.
Na última terça-feira, veio outro recorde. Corinthians x Al Ahly do Egito, pela semifinal do Mundial de Clubes alcançou média de 20 pontos de audiência na faixa das 8h30 às 10h30, índice quatro vezes maior do que o horário costuma registrar. A audiência de matinais da Globo que ocupam a faixa fica entre cinco e seis pontos.
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Rádio Ópera- programação- sexta- 14/12/12
Sexta
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Corinthians no Mundial de Clubes de 2012
A multiplicação corintiana
No Pacaembu, esta é uma cena já clássica: o homem da frente volta com tudo atrás de uma eventual bola que tenha escapado, se atira no gramado para fazer o desarme. Ele já sabe que vai ouvir o urro da torcida, como se fosse um gol. Seja pelo combate direto ao adversário ou num carrinho para cortar um passe, é o tipo de jogada que virou marca registrada dos bons tempos do Corinthians e seus fiéis seguidores adoram. Algo que eles vão tentar repetir muitas vezes na final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012 contra o Chelsea, domingo.
Sob a gestão de Tite, esse tipo de entrega deixou de ser meramente um lance para mexer com o brio da equipe e deixar os torcedores ainda mais agitados. Depois dos resultados obtidos na conquista da Libertadores, com apenas quatro gols sofridos na campanha de 14 jogos, acabou virando um padrão: não há bola perdida. Existem, apenas, bolas recuperáveis. Uma pegada que o Al-Ahly pôde sentir na semifinal disputada quarta-feira.
“A gente sabe que o Mundial se define em dois jogos. Claro que para chegar nesta tão sonhada final, a gente precisaria ganhar o primeiro confronto. A gente tinha que recuperar, então, o mais rápido possível nossa pegada. Foi o que o professor pediu para nós, e todo mundo aceitou esse compromisso”, afirma ao FIFA.com o volante Ralf. “Foi o que aconteceu na semifinal, como se pôde ver no primeiro tempo.”
Homens múltiplos
Quando um dos marcadores mais implacáveis do futebol brasileiro – se não o mais – fala em “recuperar”, não quer dizer que isso tenha fugido ao controle do treinador e do elenco. É que, no segundo semestre, Tite conseguiu administrar o tempo de jogo de seus atletas de um modo que eles chegassem frescos para uma competição disputada no último mês de temporada brasileira.
“A ideia sempre foi essa: preparar a equipe para estes dois jogos. Fizemos muito bem no primeiro tempo, poderíamos ter feito melhor no segundo. Espero que a gente consiga fazer desta forma nos 90 minutos na final”, diz o zagueiro Paulo André ao FIFA.com.
Reparem que tanto o defensor como volante destacaram o primeiro tempo como um exemplo de exibição corintiana. E foi mesmo: na etapa inicial, os jogadores alvinegros pareciam se multiplicar em campo, encurralando os experientes egípcios, que muitas vezes não sabiam a quem recorrer para manter a bola.
No segundo tempo, com a vantagem obtida, o Corinthians acabou recuando. Ficou mais em seu campo de defesa, em vez de atacar a saída de bola, e viu o campeão africano chegar mais vezes a sua área. Para Ralf, não foi nada que tenha assustado. “É natural, quando você sai na frente. Acaba tomando mais cuidado para não levar o gol”, diz.
O plano de jogo corintiano aposta, e muito, nesse poder de marcação, na ocupação territorial que desestabilize o oponente e proporcione contragolpes fulminantes com atletas de passada rápida e objetiva, vertical, sempre rumo ao gol.
Para a decisão contra o time londrino, alguns ajustes podem ser feitos aqui e ali, mas o Timão não deve passar por nenhuma alteração tática drástica. “A gente tem nosso esquema definido. É claro que uma característica a gente pode adaptar ao adversário. Mas não devemos fugir da linha de quatro, dois volantes, os três adiante e um centroavante na frente. Isso vem dando certo e a gente tem qualidade suficiente para encarar o Chelsea de igual para igual”, diz Paulo André.
Com a presença maciça de corintianos no Japão para o Mundial de Clubes da FIFA, os jogadores esperam intimamente que o Estádio Internacional de Yokohama tenha um clima de um Pacaembu agigantado para a final. Então que os torcedores japoneses ou ingleses mais desatentos não se assustem se os urros se repetirem na arquibancada. Não quer dizer necessariamente que seja uma goleada em campo para o time brasileiro. Pode ser apenas que o excelente gramado esteja sendo testado pelo deslizamentos de um corintiano atrás de uma bola que nunca vai parecer entregue.
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Corinthians na final
Território dominado e vaga na final garantida
A começar pela arquibancada, se estendendo para o campo, o que se viu em Toyota foram corintianos por toda a parte. Desde a presença impactante de sua fiel torcida, passando por jogadores que pareciam se multiplicar em campo, o Corinthians dominou o Al-Ahly nesta quarta-feira, venceu por 1 a 0 e se classificou para a final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012.
Foi um domínio territorial, de fato. As poucos, enquanto ainda jogavam Sanfrecce Hiroshima e Ulsan Hyundai, na disputa pelo quinto lugar, o Estádio Toyota foi sendo pintado de branco e preto. Quando a equipe brasileira entrou em campo, a tropa toda estava pronta para recebê-los como se a partida fosse disputada no Pacaembu. O público total foi de 31.417 espectadores.
No gramado, esse padrão se repetiu, com os comandados de Tite controlando a posse de bola. Quando não a tinham, recuperavam com facilidade. Colocavam muita pressão e ganhavam a maioria das divididas. Não foram poucas as vezes em que um atleta egípcio se via completamente cercado por adversários por todos os lados – os homens da frente voltavam para cortar passes no campo defensivo em carrinhos muito aplaudidos e, quando exigidos, os zagueiros jogavam com vigor e seriedade, do jeito que seu público aprecia.
Se o Corinthians não testava muito o goleio Sherif Ekramy, a sensação predominante foi de que era uma questão de tempo para se abrir o placar, devido a esse domínio. O gol saiu aos 30, quando Douglas levantou a bola da esquerda, bem alto, e Paolo Guerrero acertou uma cabeçada certeira no canto direito. Não fosse o peruano, o meia Danilo poderia ter marcado, tendo “escoltado” seu ataque na bola aérea. De novo: os corintianos estavam em todos os lugares.
No segundo tempo, a partir da entrada do veterano Mohamed Aboutrika, o Al-Ahly passou a criar ofensivamente, enfim. Aos 66, o ídolo do clube egípcio encontrou o ala direita Ahmed Fathi entrando na área, num belo lançamento. Cássio saiu bem do gol, fechando o ângulo, e a bola foi para fora. Ele ainda deixaria mais dois parceiros com chance de marcar. Mas foram poucos os espaços concedidos para os Diabos Vermelhos, mesmo. Para comemorar no estádio nesta noite, só alvinegro.
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