Browsing articles from "August, 2013"
Aug 5, 2013

Em processo de arrancada. Isso mesmo

Tite freia empolgação com sequência do Corinthians e elogia Sandro Ricci

Técnico comemora segunda vitória seguida, mas vê Timão em processo de evolução no Brasileirão. Postura do árbitro sobre sinalizadores é exaltada

Por Rodrigo FaberCriciúma, Santa Catarina

Objetivo do técnico Tite no Corinthians desde o início do Campeonato Brasileiro, a sequência de duas vitórias consecutivas foi conquistada após os 2 a 0 sobre o Criciúma, no estádio Heriberto Hulse, neste domingo. Porém, o comandante ainda não está satisfeito. De olho no G-4 da competição nacional e de uma vaga na Taça Libertadores da América do ano que vem, ele evitou qualquer euforia e disse que o Timão ainda está vivendo um processo não concluído de evolução no torneio.

Campeão paulista e da Recopa Sul-Americana, a equipe vinha fazendo campanha modesta no Brasileirão. A instabilidade, refletida especialmente nos pontos perdidos fora de casa, mandou o Corinthians para a parte de baixo da tabela. Após os triunfos consecutivos sobre Grêmio e Criciúma, o time enfim de aproximou dos líderes e, por enquanto, tem o foco voltado exclusivamente para o torneio, uma vez que deverá jogar pela Copa do Brasil somente no fim de agosto.

– Temos de ir por partes. Eu dizia que tínhamos de entrar no campeonato, e ainda estamos no meio de um processo. Falei isso após o empate (contra o Grêmio) e estou falando hoje que vencemos – afirmou o técnico, em entrevista coletiva após a partida deste domingo.

Temos de ir por partes. Dizia que tínhamos de entrar no campeonato e ainda estamos no meio de um processo”
Tite

– Nós não tivemos facilidade, mas um comportamento diferente. Se ficar acuado e deixar que a torcida aqui influencie, você fica perto de perder. O time vem mostrando maturidade com bola, de ir para cima do adversário, compactar na defesa e ter uma postura adequada.

Com o desfalque de Alexandre Pato, que não ficou sequer no banco de reservas, devido a um edema ósseo na canela direita, o Corinthians precisou apenas do primeiro tempo para resolver a conta no Heriberto Hulse. Renato Augusto abriu o placar, com um belo gol, em chute de fora da área, e Paolo Guerrero completou o marcador, de pênalti.

A partida teve de ser interrompida nos minutos finais, por conta de sinalizadores que foram acendidos inicialmente na torcida do Criciúma, e depois no setor destinado aos torcedores do Corinthians. Tite elogiou a postura do árbitro Sandro Meira Ricci, e disse que a lembrança de Kevin Douglas Beltrán Espada, jovem que morreu na partida entre San José e Corinthians, pela Libertadores, atingido por um artefato semelhante, é inevitável.

– Quero parabenizar o Ricci pelo aspecto disciplinador. Na hora que der sinalizador, para. Chega. Todos tem de ter uma postura assim. Não quero saber de onde vem, do Criciúma ou do Corinthians. O futebol tem de ter outra conotação, não de ferrar o outro. A primeira lembrança que vem é a do menino boliviano, a família dele – disse.

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro. Com os desfalque de Emerson Sheik, que cumprirá suspensão pelo terceiro cartão amarelo, a equipe deverá ter a mesma formação que começou o jogo em Criciúma: Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Romarinho, Danilo e Renato Augusto; Paolo Guerrero.

tite corinthians criciúma série A (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

Tite orienta o time do Corinthians diante do Criciúma  (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)
www.g1.com.br

 

Aug 4, 2013

Uma importante vitória do Corinthians.

Corinthians bate Criciúma e vence segunda seguida

Renato Augusto e Paolo Guerrero marcaram os gols da vitória por 2 a 0

GABRIEL MELLONI – Agência Estado

CRICIÚMA – O Corinthians foi a Santa Catarina e voltará para casa com mais três pontos na tabela. Sem grandes esforços, a equipe paulista derrotou o Criciúma por 2 a 0, em jogo morno realizado neste domingo no Estádio Heriberto Hülse, chegou à segunda vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro e já ameaça entrar na briga pelas primeiras colocações. Renato Augusto e Guerrero, ainda no primeiro tempo, definiram o placar.

 

Renato Augusto marcou o primeiro gol do jogo - Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians
Renato Augusto marcou o primeiro gol do jogo

 

O resultado levou o Corinthians aos 17 pontos, subindo para a sexta colocação, quatro pontos atrás do líder Cruzeiro. Os comandados do técnico Tite voltam a campo na quarta-feira, quando fazem clássico com o Santos na Vila Belmiro, às 21h50. Já o Criciúma estacionou nos 11 pontos, na 16.ª posição, e pegará o Cruzeiro, também na quarta, mas às 19h30, novamente no Heriberto Hülse.

Se há algumas partidas o ataque corintiano preocupava, agora a defesa da equipe merece elogios. Esta foi a terceira partida consecutiva sem levar gol e o time paulista segue como menos vazado da competição, com apenas cinco gols sofridos em 11 partidas. Neste domingo, Tite promoveu a entrada de Renato Augusto entre os titulares, no lugar do poupado Emerson. Alexandre Pato, com um edema na perna direita, sequer ficou no banco.

O JOGO
O Criciúma assustou o Corinthians pela primeira vez aos sete minutos. Lins recebeu lançamento longo pelo lado direito e tentou a finalização de primeira, cruzado. A bola passou na frente do gol de Cássio. Mas foi o time paulista que abriu o placar, aos 10 minutos. Renato Augusto recebeu na intermediária, limpou o marcador e bateu colocado, no ângulo esquerdo de Helton Leite.

O gol não mudou o panorama do jogo. O Criciúma seguia tentando chegar à área adversária com lançamentos, explorando o espaço nas costas dos laterais, enquanto o Corinthians impunha seu estilo de jogo com toque de bola e muita paciência. Foi assim que Guilherme achou Edenílson dentro da área, o lateral invadiu e foi atropelado por Elton. O juiz marcou pênalti, que Guerrero bateu e converteu, no canto direito do goleiro, aos 25 minutos.

Com a boa vantagem, o Corinthians diminuiu o ritmo. A equipe seguia comandando a posse de bola e chegou a assustar, com Fábio Santos e Danilo, mas já não atacava com a mesma intensidade. Por outro lado, o Criciúma levava o time ao ataque e, mesmo sem grandes ameaças, exibia uma melhora na partida.

No início do segundo tempo, o Corinthians chegou ao terceiro gol, mas o juiz anulou incorretamente. Guerrero recebeu na área, a defesa do Criciúma cortou e a bola sobrou para Edenílson, que estava em posição irregular e ajeitou para Romarinho marcar. O auxiliar, no entanto, levantou a bandeira marcando impedimento do lateral corintiano, sem perceber que o toque havia partido do zagueiro do time catarinense.

O técnico Osvaldo Alvarez tentava colocar o time à frente com substituições, mas o Corinthians seguia dono do jogo e quase marcou o terceiro aos 15 minutos, quando Renato Augusto levantou a bola para a área e Gil, sozinho, cabeceou mal. Seis minutos depois, o próprio Gil tocou mal de cabeça dentro da área corintiana e a bola quase traiu Cássio.

O Criciúma se lançava ao ataque, mas esbarrava na própria falta de criatividade e pouco criava. Já o Corinthians se fechou e saia nos contra-ataques, sempre sendo mais perigoso que o adversário. Aos 26 minutos, Danilo cruzou na cabeça de Guerrero, que subiu bonito, mas jogou para fora.

Os anfitriões assustaram aos 31 minutos, quando Cássio subiu dividindo com Lins, soltou a bola e Fábio Santos precisou afastar quase em cima da linha. Foi a última chance do time da casa, que ainda viu o Corinthians melhorar no fim com a entrada de Emerson e encerrar a partida sem sofrer sustos.

FICHA TÉCNICA:

CRICIÚMA 0 X 2 CORINTHIANS

CRICIÚMA – Helton Leite; Sueliton, Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Amaral, Leandro Brasília (Fabinho), Elton (Daniel Carvalho) e Ivo (Gilson); Lins e Wellington Paulista. Técnico: Osvaldo Alvarez.

CORINTHIANS – Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme, Danilo (Douglas) e Renato Augusto; Romarinho (Emerson) e Paolo Guerrero (Ibson). Técnico: Tite.

GOLS – Renato Augusto, aos dez, e Guerrero, aos 25 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO – Sandro Meira Ricci (Fifa/Pernambuco).

CARTÕES AMARELOS – Elton, Amaral, Daniel Carvalho (Criciúma); Danilo, Emerson (Corinthians).

RENDA – não disponível.

PÚBLICO – 17.211 pagantes.

LOCAL – Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC).

www.estadao.com.br

Aug 4, 2013

Vamos vencer, Timão.

 

Corinthians visita Criciúma para recuperar pontos perdidos

 

São Paulo (SP)

O Corinthians voltou a vencer na última quarta-feira, mas ainda está bem distante do lugar que espera ocupar na tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe perdeu pontos demais nas rodadas iniciais, especialmente em casa, e espera recuperá-los longe do Estádio do Pacaembu.

O plano é conquistar ao menos quatro pontos nas duas próximas partidas, em visitas ao Criciúma e ao Santos. No domingo, em Santa Catarina, a partir das 16h (de Brasília), a equipe do Parque São Jorge tentará engatar duas vitórias consecutivas pela primeira vez na competição e se aproximar dos primeiros colocados.

“A gente estava precisando de um bom resultado. A vitória sobre o Grêmio foi importante para nos dar confiança, deu moral ao grupo. Agora, temos dois jogos fora, jogos fundamentais para recuperar os pontos que a gente perdeu jogando dentro de casa”, afirmou o zagueiro Paulo André.

Divulgação/Agência Corinthians

Ralf e Guilherme esperam manter a eficiência que demonstraram nos últimos jogos (foto: Daniel Augusto Jr.)

No Heriberto Hülse, o Alvinegro terá algumas novidades em relação ao time que derrotou o Grêmio no Pacaembu. Fábio Santos vai voltar de suspensão, mas Emerson, desgastado, será poupado e fica no banco de reservas. Renato Augusto é o substituto. 

Já o Criciúma volta a jogar em seus domínios após uma viagem na qual enfrentou Vasco e Portuguesa. O pontinho obtido no Canindé não deixou satisfeito o time dirigido por Vadão, 14º colocado no início da rodada, com 11 pontos. Nono, com 14, o Corinthians espera se estabelecer entre os oito primeiros ao fim da jornada de domingo.

www.gazetaesportiva.net

Aug 4, 2013

José Ermírio de Moraes: Um senador de luta

O senador José Ermírio de Moraes foi o grande construtor do Império Votorantim, o maior grupo empresarial brasileiro. Era um ferrenho defensor do “nacionalismo”, bandeira de luta trazida ainda com o governo Getúlio Vargas. Construiu suas empresas no calor de uma dura luta contra grupos internacionais que queriam explorar- a sua modo e interesse- as riquezas minerais do pais. Formado engenheiro nos Estados Unidos foi de uma vanguarda que enfrentou os cartéis e grupos estrangeiros que por aqui chegaram.

Além de grande empresário foi participante da luta politica. No início dos anos 60 elegeu-se senador no seu estado natal de Pernambuco, em histórica campanha onde o candidato a governador de seu grupo era o jovem Miguel Arraes. Venceram os dois em campanha que os grupos conservadores tudo fizeram para impedir  que os dois “nacionalista” conquistasse o mandato.

Foi senador pelo PTB e durante seu mandado atraiu o ódio das elites conservadoras de todo o pais. O menor grito contra ele era que era “comunista”, embora fosse o maior empresário do pais e tivesse sua formação na democracia americana. Sua luta em defesa da Nação era atacada por todo lado, inclusive na grande imprensa.

O empresário Fernando Gasparian, outro grande nacionalista, falava com grande euforia do Senador.

Com o Movimento de 1964 vitorioso o grande empresário filiou-se ao MDB e continuou sua dura luta no Senado, num momento em que os grupos estrangeiros ganhavam todas as vantagens do Poder então dominante. Sua voz forte, corajosa era duramente combatida pelas forças reacionárias.

Suas empresas sofreram todo tipo de retaliação por parte dos governos militares com corte de créditos, pressão fiscal e tudo mais. Só não quebrou poque era um homem de luta, embora nunca tenha esquecido uma advertência de um ministro do governo de então, que dizia ser objetivo das forças conservadoras e da Administração “quebrar o grupo”.

Perseguido por todo lado, sempre manteve suas posições políticas. Em 1970, já no MDB, concorreu reeleição em campanha duríssima. Estava doente. Muito doente. E as forças conservadoras tinham uma missão: tirar-lhe o mandato de senador. Gastaram um mar de dinheiro e derrotaram o senador que quase não podia fazer campanha.

Era homem de lutas e idéias ( diferente dos filhos que já não queriam confrontos), deixou o exemplo de uma grande brasileiro.

Para que melhor se conheça o valente senador José Ermírio de Moraes trago trechos de seu pronunciamanto em 28 de outubro de 1969 onde resume suas proposta para o Brasil:

 

…baseados em nossa longa experiência de empresas, tomamos a liberdade de sugerir.. alguns pontos da nossa economia… que darão ao nosso país uma posição de realce no cenário mundial :

1- Organizar um programa para, dentro de 2 décadas, exportar pelo menos 80% dos seus produtos minerais já industrializados internamente.

2-Industrializar os seus produtos agropecuários, a fim de conseguir maior rendimento e mão-de-obra imensa a uma população que cresce à razão de quase 3% ao ano, elevando o PNB per capita.

3- Observar atentamente os preços mais favoráveis dos mercados internacionais para venda e compra dos produtos minerais e agrícolas, fazendo acordos para garantir preços compensadores.

4- Criar leis nacionalistas, beneficiando sòmente  empresas com maioria de capital brasileiro.

5- Criar um sistema de modo a dedicar no orçamento 20% para a Educação e 10% para a saúde, aumentando e melhorando a educação universitária que em vários Estados tem decaído na qualidade do Ensino.

6- Duplicar o rendimento por hectare em todas as àreas agrícolas do pais por meio de preparo do solo, calagem, fertilização, seleção de sementes, rotação de cultura, extinção de pragas e irrigação adequada para garantir safras plantadas, organizando a mecanização da lavoura e o transporte a granel da produção….

7- Selecionar àreas de plantação de café, soja, algodão, milho, cacau, trigo, cana-de-açucar, arroz e outros produtos agrícolas, a fim de evitar desperdício de tempo e despesas nos respectivos plantios.

8- Determinar às Caixas Econômicas Federais para financiar equipamentos agrícolas destinados à produção.

9- Reduzir os juros e fazer financiamentos a longo prazo à agricultura e à industria, propiciando a criação de novas empresas , e evitar a properidade exagerada da indústria do dinheiro, acompanhando de perto as companhias de investimento para não abusarem dos juros cobrados num ramo de negócio tão necessário ao desenvolvimento nacional.

10- Controlar a importação dos produtos dispensáveis.

11- Valorizar as empresas brasileiras nas obras governamentais, não permitindo a concorrência desleal de firmas estrangeiras.

12- Administrar de forma que as rendas básicas da nação sejam realizadas com a produção de artigos que não tenham grande consumo desnecessários, prejudicando a poupança nacional.

13- Controlar os preços de venda dos fertilizantes e também a propaganda excessiva dos mesmo em todo país.

14- Proibir que firmas estrangeiras ou brasileiras tenham postos privativos.

15- Examinar cuidadosamente a situação das patentes, royalties e assitência técnica em vigor a fim de evitar a saída desnecessárias de divisas.

16- Combinar com os governos estaduais e municipais determinando rever favores dados a grupos industriais que muito prejudicam o Estado e o Muncipio, especialmente o do ICM.

17- Evitar com firmeza a desnacionalização do país.

18- Não permitir que o governo federal nem os Estaduais façam emprestimos no exterior a prazo curto e para fins não rentáveis.

19- Não permitir ao facilitar a implantação de indústrias ociosas no pais.

20- Desenvolver o transporte marítimo , ferroviário e lacustre por serem os mais baratos e que tem capacidade para transportar maiores volumes.

21- Desenvolver o transporte a granel e também aparelhar para embarque e desembarque de cofres de carga , evitando o grande prejuízo com a perda de sacaria.

22- Orientar de forma que os salários sejam aumentados sempre um pouco acima dos índices do custo de vida, para que o trabalhador possa fazer uma pequena poupança, sendo absolutamente necessário que, concomitantemente, dêem-se condições para que haja eficiência e aumento da rentabilidade no trabalho , para evitar a inflação.

23- Intensificar a pesquisa mineral e cintefica, orientando convenientemente  os órgãos especializados.

24- Evitar a criação de monopólios, pois qualquer ramo industrial ou comercial que esteja em mãos de um só ou de grupos interligados- notadamente estrangeiros- não poderá correponder  as urgentes necessidades nacionais.

25- Procurar desenvolver a Amazônia, integrando o nordestino nas regiões onde haja trabalho, dando-lhe condições adewquadas de vida.

26- Fiscalizar severamente as autarquias e órgãos governamentais a fim de evitar o excesso de pessoal e ociosidade.

27-Dialogar com todos aqueles que trabalham para o bem do país.

28- Evitar que politicos façam suas campanhas a custa de favores dados por organizações ou grupo comerciais e industriais.

29- Evitar candidatura a qualquer cargo de politicos inescrupulosos que tenham se enriquecido ilicitamente e a nenhum cidadão que receba favores do Governo.

30-Controlar e punir as especulações de títulos nas bolsas de valores e regular o mercado paralelo, evitando a instituição de meios ílicitos, como cheques pré-datados e muitas outras formas de abuso.

31- Dar todo apoio e recursos à PETROBRÁS , mesmo se for estabelecendo algumas leis concedendo empréstimos das companhias particulares para desenvolvimento dessa magnífica e necessária empresa estatal.

32- Desenvolver , de acordo com o novo program do MME, a pesquisa do carvão nacional nas principais regiões carboníferas , pois, recentemente, há um grande melhoramento na técnica do uso de carvão, inclusive da redução do consumo de coque na siderurgia  e também no seu uso na fabricação de muitos produtos químicos.

33- Proibir aos governos federal, estadual e municipais , a propaganda exagerada das obras realizadas por ser desnecessária e dar margem a justas críticas.

34- Melhorar as condições de vida do trabalhador rural …. apoio do Banco Nacional de Habitação, que deve contar com os recursos necessários para financimento de moradias na zona rural e não sómente nas cidade.

35- Trazer a paz à família brasileira.

 

Aug 4, 2013

Documento histórico. Discurso do “anti-candidato” Ulysses Guimarães completará 40 anos.

No dia 22 de setembro de 1973, na convenção do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), Ulysses Guimarães proferiu um histórico discurso intitulado “Navegar é Preciso, Viver não é Preciso”.
Através dele, o principal líder da oposição democrática ao regime militar lançou a sua “anti-candidatura” à presidência da República, tendo como candidato à vice-presidência Barbosa Lima Sobrinho, outro grande democrata. Era uma demonstração de coragem para enfrentar o Governo do Gal. Garrastazu Médici, o então chefe do regime militar. Esta “anti-candidatura” – mesmo sem chance de vitória no Colégio Eleitoral, abriu caminho para a estrondosa vitória do MDB nas eleições parlamentares de 1974. 
Em tempos em que figuras da estatura de Ulysses e Barbosa Lima são cada vez mais raras na política brasileira, lembrar daqueles que lutaram pela democracia no Brasil é essencial, pois, como escreveu o filósofo George Santayana, “Aqueles que esquecem o passado, estão condenados a repetí-lo”. 
Assim, transcrevo abaixo, na íntegra, este fantástico discurso.

“O paradoxo é o signo da presente sucessão presidencial brasileira. Na situação, o anunciado como candidato, em verdade, é o Presidente, não aguarda a eleição e sim a posse. Na Oposição, também não há candidato, pois não pode haver candidato a lugar de antemão provido. A 15 de janeiro próximo, com o apelido de “eleição”, o Congresso Nacional será palco de cerimônia de diplomação, na qual Senadores, Deputados Federais e Estaduais da agremiação majoritária certificarão investidura outorgada com anterioridade. O Movimento Democrático Brasileiro não alimenta ilusões quanto à homologação cega e inevitável, imperativo da identificação do voto ostensivo e da fatalidade da perda do mandato parlamentar, obra farisaica de pretenso Colégio Eleitoral, em que a independência foi desalojada pela fidelidade partidária. A inviabilidade da candidatura oposicionista testemunhará perante a Nação e perante o mundo que o sistema não é democrático, de vez que tanto quanto dure este, a atual situação sempre será governo, perenidade impossível quando o poder é consentido pelo escrutínio direto, universal e secreto, em que a alternatividade de partidos é a regra, consoante ocorre nos países civilizados.

Não é o candidato que vai percorrer o País. É o anticandidao, para denunciar a antieleição, imposta pela anticonstituição que homizia o AI-5, submete o Legislativo e o Judiciário ao Executivo, possibilita prisões desamparadas pelo habeas corpus e condenações sem defesa, profana a indevassabilidade dos lares e das empresas pela escuta clandestina, torna inaudíveis as vozes discordantes, porque ensurdece a Nação pela censura à Imprensa, ao Rádio, à Televisão, ao Teatro e ao Cinema.

No que concerne ao primeiro cargo da União e dos Estados, dura e triste tarefa esta de pregar numa “república” que não consulta os cidadãos e numa “democracia” que silenciou a voz das urnas.

Eis um tema para o teatro do absurdo de Bertold Brecht, que, em peça fulgurante, escarnece da insânia do arbítrio prepotente ao aconselhar que se o povo perde a confiança do governo, o governo deve dissolver o povo e eleger um outro.

Não como campanha, pois eqüivaleria a tola viagem rumo ao impossível, a peregrinação da Oposição pelo País perseguirá tríplice objetivo:
1 – Exercer sem temor e sem provocação sua função institucional de crítica e fiscalização ao governo e ao sistema, clamando pela eliminação dos instrumentos e da legislação discricionários, com prioridade urgente e absoluta a revogação do AI-5 e a reforma da Carta Constitucional em vigor.
2 – Doutrinar com o Programa Partidário, unanimemente aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral, conscientizando o povo sobre seu conteúdo político, social, econômico, educacional, nacionalista, desenvolvimentista com liberdade e justiça social, o qual será realidade assim que o Movimento Democrático Brasileiro for governo, pelo sufrágio livre e sem intermediários do povo.
3 – Concitar os eleitores, frustrados pela interdição de a 15 de janeiro de 1974 eleger o Presidente e o Vice-Presidente da República, para que a 1 5 de novembro do mesmo ano elejam senadores, deputados federais e estaduais da oposição, etapa fundamental para atuação e decisões parlamentares que conquistarão a normalidade democrática, inclusive número para propor Emendas e Reforma da Carta Constitucional de 1969 e a instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito, de cuja ação investigatória e moralizadora a presente legislatura se encontra jejuna e a atual administração imune, pela facciosa intolerância da maioria situacionista.

Hoje, e aqui, serei breve.

Somos todos cruzados da mesma cruzada. Dispensável, assim, pretender convencer o convicto, converter o cristão, predicar a virtude da liberdade a liberais, que pela fé republicana pagam até o preço de riscos e sofrimentos.

Serei mais explícito e minudencioso ao longo da jornada,quando falarei também a nossos irmãos postados no outro lado do rio da democracia.
Aos que aí se situaram por opção ou conveniência, apostasia política mais rebelde à redenção.
Prioritariamente, aos que foram marginalizados pelo ceticismo e pela indiferença, notadamente os jovens e os trabalhadores, intoxicados por maciça e diuturna propaganda e compelidos a tão prolongada e implacável dieta de informações.
Quando a Oposição clama pela reformulação das estruturas político-sociais e pela incolumidade dos direitos dos cidadãos, sua reiteração aflige os corifeus dos poderosos do dia.

Faltos de razão e argumentos, acoimam-na de fastidiosa repetição. Condenável é repetir o erro e não sua crítica. Saibam que a persistência dos abusos terá como resposta a pertinácia das denúncias.

Ressaltarei nesta Convenção a liberdade de expressão, que é apanágio da condição humana e socorre as demais liberdades ameaçadas, feridas ou banidas.
A oposição reputa inseparáveis o direito de falar e o direito de ser ouvido.
É inócua a prerrogativa que faculta falar em Brasília, não podendo ser escutado no Brasil, porquanto a censura à Imprensa, ao rádio e à Televisão venda os olhos e tapa os ouvidos do povo. O drama dos censores é que se fazem mais furiosos quanto mais acreditam nas verdades que censuram. E seu engano fatal é presumir que a censura, como a mentira, pode exterminar os fatos, eliminar os acontecimentos, decretar o desaparecimento das ocorrências indesejáveis.
A verdade poderá ser temporariamente ocultada, nunca destruída. O futuro e a história são incensuráveis.
A informação, que abrange a crítica, é inarredável requisito de acerto para os governos verdadeiramente fortes e bem intencionados, que buscam o bem público e não a popularidade. Quem, se não ela, poderá dizer ao Chefe de Estado o que realmente se passa, às vezes de suma gravidade, na intimidade dos Ministérios e dos múltiplos e superpovoados órgãos descentralizados?
Quem, se não ela, investigará e contestará os conselhos ineptos dos Ministros, as falsas prioridades dos técnicos, o planejamento defasado dos assessores? Essa a sabedoria e o dimensionamento da prática com que o gênio político britânico enriqueceu o direito público: Oposição do Governo de Sua Majestade, ao Governo de sua Majestade.
A burocracia pode ser preguiçosa, descortês, incapaz e até corrupta. Não é exclusivamente na Dinamarca, em qualquer reino sempre há algo de podre. Rematada insânia tornar impublicáveis lacunas, faltas ou crimes, pois contamina de responsabilidade governante que a ordena ou tolera.
Eis por que o poder absoluto, erigido em infalível pela censura, corrompe e fracassa absolutamente.
É axiomático, para finalizar, que sem liberdade de comunicação não há, em sua inteireza, Oposição, muito menos Partido de Oposição.
Como o desenvolvimento é o desafio da atual geração, pois ou o Brasil se desenvolve ou desaparecerá, o Movimento Democrático Brasileiro, em seu Programa, define sua filosofia e seu compromisso com a inadiável ruptura da maldita estrutura da miséria, da doença, do analfabetismo, do atraso tecnológico e político.
A liberdade e a justiça social não são meras conseqüências do desenvolvimento. Integram a condição insubstituível de sua procura, o pré-requisito de sua formulação, a humanidade de sua destinação.
A liberdade e a justiça social conformam a face mais bela, generosa e providencial do desenvolvimento, aquela que olha para os despossuidos, os subassalariados, os desempregados, os ocupados em ínfimo ganha-pão ocasional e incerto, enfim, para a imensa maioria dos que precisam para sobreviver, em lugar da escassa minoria dos que têm para esbanjar.
Este o desenvolvimento vivificado pelas liberdades roosevelteanas, inspiradoras da Carta das Nações Unidas, as que se propõem a libertar o homem do medo e da necessidade. É o perfilhado na Encíclica Populorum Progressio, isto é, prosperidade do Povo, não do Estado, que lhe é consectária, cunhando seu protótipo na sentença lapidar: o desenvolvimento é o novo nome da paz.
Desenvolvimento sem liberdade e justiça social não tem esse nome. É crescimento ou inchação, é empilhamento de coisas e valores, é estocagem de serviços, utilidades e divisas, estranha ao homem e a seus problemas.
Enfatize-se que desenvolvimento não é silo monumental e desumano, montado para guardar e exibir a mitologia ou o folclore do Produto Interno Bruto, inacessível tesouro no fundo o mar, inatingível pelas reivindicações populares. É intolerável misitificar uma Nação a pretexto de desenvolvê-la, rebaixá-la em armazém de riquezas, tendo como clientela privilegiada, senão exclusiva, o governo para custeio de tantas obras faraônicas e o poder econômico, particular ou empresarial, destacadamente o estrangeiro, desnacionalizando a indústria e dragando para o exterior lucros indevidos.
É equívoco, fadado à catástrofe, o Estado absorver o homem e a Nação.
A grandeza do homem é mais importante do que a grandeza do Estado, porque a felicidade do homem é a obra-prima do Estado.
O Estado é o agente político da Nação. Além disso e mais do que isso, a Nação é a língua, a tradição, a família, a religião, os costumes, a memória dos que morreram, a luta dos que vivem, a esperança dos que nascerão.
Liberdade sem ordem e segurança é o caos. Em contraposição, ordem e segurança sem liberdade são a permissividade das penitenciárias. As penitenciárias modernas são mini-cidades, com trabalho remunerado, restaurante, biblioteca, escola, futebol, cinema, jornais, rádio e televisão.
Os infelizes que as povoam têm quase tudo, mas não têm nada, porque não têm a liberdade. Delas fogem, expondo a vida ou aguardam aflitos a hora da libertação.
Do alto desta Convenção, falo ao General Ernesto Geisel, futuro Chefe da Nação.
As Forças Armadas têm como patrono Caxias e como exemplo Eurico Gaspar Dutra, cidadãos que glorificaram suas espadas na defesa da lei e na proteção à liberdade. O General Ernesto Geisel a elas pertence, dignificou-as com sua honradez, delas sai para o supremo comando político e militar do Brasil.
A história assinalou-lhe talvez a última oportunidade para ser instituído no Brasil, pela evolução, o governo da ordem com liberdade, do desenvolvimento com justiça social, do povo como origem e finalidade do poder e não seu objeto passivo e vítima inerme.
Difícil empresa, sem dúvida. Carregada de riscos, talvez. Mas o perigo participa do destino dos verdadeiros soldados.
A estátua dos estadistas não é forjada pelo varejo da rotina ou pela fisiologia do cotidiano.
Não é somente para entrar no céu que a porta é estreita, conforme previne o evangelista São Mateus, no Capítulo XXIII, versículo 24.
Por igual, é angustiosa a porta do dever e do bem, quando deles depende a redenção de um povo. Esperemos que o Presidente Ernesto Geisel a transponha.
A Oposição dará à próxima administração a mais alta, leal e eficiente das colaborações: a crítica e a fiscalização.
Sabe, com humildade, que não é dona da verdade. A verdade não têm proprietário exclusivo e infalível.
Porém sabe, também, que está mais vizinha dela e em melhores condições para revelá-la aos transitórios detentores do poder, dela tantas vezes desviados ou iludidos pelos tecnocratas presunçosos, que, amaldiçoam e exorcizam os opositores, pelos serviçais de todos os governos, pelos que vitaliciamente apoiam e votam para agradar ao Príncipe.
A oposição oferece ao governo o único caminho que conduz à verdade: a controvérsia, o diálogo, o debate, a independência para dizer “sim” ao bem e a coragem e para dizer “não” ao mal – a democracia em uma palavra.
Senhores Convencionais:
Do fundo do coração digo-lhes que não agradeço a indicação que consagra minha vida pública. Missão não se pede. Aceita-se, para cumprir, com sacrifício e não proveito.
Como Presidente Nacional do Movimento Democrático Brasileiro agradeço-lhes, aí sim, o destemor e a determinação com que ao sol, aos ventos e desafiando ameaças desfilam pela Pátria o lábaro da liberdade.
Minha memória guardará as palavras amigas aqui proferidas, permitindo-me reportar às da lavra dos grandes líderes Senador Nelson Carneiro e Deputado Aldo Fagundes, parlamentares que têm os nomes perpetuados nos Anais e na admiração do Congresso Nacional.
Significo o reconhecimento do Partido a Barbosa Lima Sobrinho, por ter acudido a seu empenhado apelo.
Temporariamente deixou sua biblioteca e apartou-se da imprensa, trincheiras de seu talento e de seu patriotismo, para exercer perante o povo o magistério das franquias públicas, das garantias individuais e do nacionalismo.
Sua vida e sua obra podem ser erigidas em doutrina de nossa pregação
Por fim, a imperiosidade do resgate da enorme injustiça que vitimou, sem defesa, tantos brasileiros paladinos do bem público e da causa democrática. Essa Justiça é pacto de honra de nosso partido e seu nome é ANISTIA.
Senhores Convencionais:
A caravela vai partir. As velas estão paridas de sonho, aladas de esperanças. O ideal está ao leme e o desconhecido se desata à frente.
No cais alvoroçado, nossos opositores, como o velho do Restelo de todas as epopéias, com sua voz de Cassandra e seu olhar derrotista, sussurram as excelências do imobilismo e a invencibilidade do establishment. Conjuram que é hora de ficar e não de aventurar.
Mas no episódio, nossa carta de marear não é de Camões e sim de Fernando Pessoa ao recordar o brado:

“Navegar é preciso.
Viver não é preciso”.

Posto hoje no alto da gávea, espero em Deus que em breve possa gritar ao povo brasileiro: Alvíssaras, meu Capitão. Terra à vista!
Sem sombra, medo e pesadelo, à vista a terra limpa e abençoada da liberdade.”

Aug 4, 2013

Um jogo que pode marcar uma arrancada

No caldeirão do Criciúma, Timão busca sequência no Brasileirão

Por fim da instabilidade no Campeonato Brasileiro, Corinthians enfrenta o Tigre, sempre muito forte em casa e com promessa de estádio lotado

Por GLOBOESPORTE.COMCriciúma, SC

Montagem - Wellington Paulista e Paolo Guerrero, Criciuma x Corinthians (Foto: Editoria de Arte)
Wellington Paulista e Paolo Guerrero: apostas de
gol de Criciúma e Corinthians

O Corinthians ainda não conseguiu conquistar duas vitórias consecutivas neste Campeonato Brasileiro. Embalado pelo triunfo sobre o Grêmio, na última quarta-feira, o Timão enfrentará um “caldeirão” neste domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Criciúma, no estádio Heriberto Hulse. Pressionado pelos três pontos em casa, já que o desempenho como visitante é péssimo, o Tigre espera fazer do seu reduto um verdadeiro inferno para levar a melhor sobre os alvinegros e subir na tabela de classificação da competição nacional.

Na última rodada, o Criciúma conquistou seu primeiro ponto fora de casa, com um gol marcado aos 47 minutos do segundo tempo, que deu o empate por 1 a 1 com a Portuguesa. Os outros dez pontos saíram todos em jogos realizados em seu intimidador estádio, que o corintiano conhece bem: foi lá, há cinco anos, que o Timão – já com o acesso à elite do futebol nacional confirmado – conquistou o Campeonato Brasileiro da Série B.

O principal ponto em comum das duas equipes é justamente esse: a força da torcida. O Corinthians tem ocupação média de 72% nos jogos no Pacaembu, enquanto o Criciúma é o segundo da lista, com 61%. A última vez que as equipes se encontraram pela primeira divisão foi em 2004, no palco do duelo deste domingo: empate por 1 a 1. Coincidentemente, Tite era o técnico do Timão.

A TV Globo transmite a partida ao vivo para os estados de SP, SC (menos Criciúma), Petrolina (PE) e CE, enquanto o PremiereFC 3 transmite para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos, a partir das 15h30m.

header as escalações 2

Criciúma: o técnico Vadão assegurou uma alteração em relação ao time que empatou em 1 a 1 com a Portuguesa. Ewerton Páscoa, com um corte na cabeça, sai para a entrada de Matheus Ferraz. O treinador pode também escalar Lins no ataque, em vez de Cassiano, ao lado de Wellington Paulista. O possível Tigre pode entrar em campo com Helton Leite; Sueliton, Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Amaral, Elton, Leandro Brasília e Ivo; Lins e Wellington Paulista.

Corinthianssucesso na Libertadores, a dupla formada por Renato Augusto e Alexandre Pato terá nova chance, ocupando os lugares de Danilo e Emerson Sheik, vetados pelo departamento físico. O Timão começa o jogo com a seguinte formação: Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Romarinho, Renato Augusto e Alexandre Pato; Paolo Guerrero.
quem esta fora (Foto: arte esporte)

Criciúmao zagueiro Ewerton Páscoa é baixa, por conta de corte na cabeça.  O DM também trata dos volantes Serginho e João Vitor e do meia Morais, que têm estiramento na coxa.

Corinthians: o meia Danilo e o atacante Emerson, com desgaste físico, e o volante Guilherme Andrade, que se recupera de cirurgia no joelho direito

header pendurados (Foto: ArteEsporte)

Criciúma: Amaral e Fábio Ferreira

Corinthians: Emerson, Guilherme e Paulo André

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)

Sandro Meira Ricci (PE) apita o jogo, auxiliado por Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Rodrigo Henrique Corrêa (RJ). O árbitro trabalhou em somente um confronto deste Brasileiro: Atlético-MG 0 x 0 São Paulo. Ele aplicou sete cartões amarelos e um vermelho. Não marcou pênaltis e assinalou 42 infrações. O campeonato tem média de 4,1 cartões amarelos e 0,2 cartão vermelho por partida. Em relação às faltas, a média é de 33,2 por confronto. Foram 20 pênaltis apontados em 99 duelos.

header_estatisticas (Foto: arte esporte)

Criciúmana história do Brasileiro, o Tigre jamais perdeu para o Corinthians no Heriberto Hulse. Foram 6 jogos, com 2 vitórias e 4 empates. Neste Brasileirão, o Criciúma tem um alto aproveitamento em seus domínios: em 5 jogos, foram 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota. A equipe tem demonstrado bom poderio ofensivo pelo alto. Dos 13 gols marcados, 4 foram feitos de cabeça. Entre os times da Série A, é o segundo que mais cometeu faltas na competição (193 no total, ou média de 19,3 por jogo).

Corinthians: o Timão chega credenciado por ter a melhor defesa da competição, com apenas 5 gols sofridos em 10 jogos. O Corinthians tem cometido muitos erros de passes e é o segundo neste quesito no Brasileirão, com média de 33,9 passes errados por confronto. Um aspecto positivo que pode favorecer a equipe neste jogo é que ela é a terceira que mais sofre faltas no campeonato, enquanto o Criciúma é o segundo que mais comete. Pode ser um caminho para chegar ao gol adversário.

 

www.g1.com.br

 

Aug 4, 2013

Rádio Ópera- programação- domingo- 04/08/13

www.radioopera.com.br

 

Domingo

RODRIGUE ET CHIMENE (Debussy) Horário: 09:00
Lyon, 1993-1994. Maestro: Kent Nagano.
Elenco: Donna Brown, Laurence Dale, Hélène Jossoud, Gilles Ragon, Jean-Paul Fouchécourt, José Van Dam, Jules Bastin, Vincent Le Texier, Jean-Louis Meunier, Jean Delescluse.
DIMITRIJ (Dvorak) Horário: 10:45
1991. Maestro: Gerd Albrecht.
Elenco: Leo Marin Vodicka, Drahomira Drobkova, Magdalena Hajossyova, Livia Aghova, Peter Mikulas, Ivan Kusnjer, Ludek Vele, Zdenek Harvanek, Pavel Haderer.
TURANDOT (Busoni) Horário: 13:45
Berlim, 25/1/1992. Maestro: Gerd Albrecht.
Elenco: René Pape, Linda Plech,  Gabriele Schreckenbach,  Josef Protschka, Friedrich Molsberger, Celina Lindsley, Robert Wörle, Johannes Werner Prein, Gotthold Schwarz.
L’ESULE DI ROMA (Donizetti) Horário: 16:00
Savona, 14/10/1986. Maestro: Massimo de Bernart.
Elenco: Simone Alaimo, Cecilia Gasdia, Ernesto Palacio, Armando Ariostini, Adriana Molina, Maurizio di Benedetto.
FLAVIO (Handel) Horário: 16:50
Innsbruck, agosto/1989. Maestro: René Jacobs.
Elenco: Jeffrey Gall, Derek Lee Ragin, Lena Lootens, Bernada Fink, Christina Högman, Gian Paolo Fagotto, Ulrich Messthaler.
ASCANIO IN ALBA (Mozart) Horário: 19:20
Utrecht, maio/2002. Maestro: Jed Wentz.
Elenco: Maaike Beekman, Claudia Patacca, Nicola Wemyss, Tom Allen, Claron McFadden.
Aug 3, 2013

É hora da arrancada

Tite espera arrancada no Brasileiro: ‘O campeonato premia as vitórias’

Animado após vitória sobre o Grêmio, técnico espera engatar sequência e fazer Corinthians buscar líderes na tabela o quanto antes

Por Diego RibeiroSão Paulo

Tite São Paulo x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Tite está confiante na retomada do Corinthians
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

A semana do Corinthians teve um discurso muito claro entre jogadores e comissão técnica: duas vitórias seguidas fariam o time engrenar e iniciar a caça aos líderes do Campeonato Brasileiro. A primeira parte já foi concluída, após os 2 a 0 sobre o Grêmio, quarta-feira, no Pacaembu. Neste domingo, é a vez de desafiar o Criciúma, em Santa Catarina. O Timão busca uma sequência inédita de dois triunfos seguidos neste Brasileirão.

Com 14 pontos na tabela, a equipe ainda está em posição intermediária, seis pontos atrás dos líderes Botafogo e Coritiba. Com foco exclusivo na competição nacional após o título da Recopa Sul-Americana, o técnicoTite espera que a arrancada corintiana, enfim, comece.

– Esse campeonato premia as vitórias, temos essa consciência. Vitórias te dão um salto. Quando você faz uma dupla, salta mais ainda. Temos de recuperar aquilo que perdemos quando misturamos o campeonato com a Recopa – afirmou Tite.

A boa atuação contra o Grêmio já foi um alento para o técnico, que vê o Corinthians em rota de crescimento, na busca pelo padrão que levou a equipe aos grandes títulos de 2012 – Mundial de Clubes e Taça Libertadores.

– Perdemos um pouquinho da continuidade no Brasileiro, mas fizemos um jogo mais seguro contra o Grêmio. Essa equipe tem potencial para se consolidar e crescer, é nisso que aposto – analisou o técnico.

Diante do Criciúma, Tite tem duas grandes dúvidas para escalar sua equipe. Desgastados pela sequência de jogos, o meia Danilo e o atacante Emerson não treinaram nesta sexta-feira e dependem de avaliações do departamento de preparação física. Caso não joguem, Renato Augusto, Pato e Douglas disputam duas vagas.

www.radioopera.com.br

Aug 3, 2013

Fim de jogo.

 

Justiça decide pela libertação dos cinco corintianos na Bolívia

 

São Paulo (SP)

A Justiça boliviana decidiu nesta sexta-feira liberar os cinco corintianos que estavam presos em Oruro. De acordo com comunicado emitido pelo ministério da Justiça do Brasil, os torcedores já foram soltos e chegarão ao Brasil na tarde de sábado, acompanhados pelo defensor público João Chaves.

Cleuter Barreto Barros, José Carlos da Silva Júnior, Leandro Silva de Oliveira, Marco Aurélio Nefreire e Reginaldo Coelho ficaram presos por mais de cinco meses. Eles foram levados à penitenciária San Pedro em 20 de fevereiro, acusados de participação na morte do garoto Kevin Beltrán — atingido por um sinalizador na partida entre San José e Corinthians, pela Copa Libertadores.

Era formado por 12 pessoas o grupo inicial de detidos. Sete foram libertados em junho, quando a Justiça boliviana apontou falta de provas que os incriminassem. Os demais seguiram o mesmo caminho agora, apesar dos recursos do San José e da família do menino de 14 anos que morreu no Estádio Jesús Bermúdez.

Na semana passada, em primeira instância, a Promotoria de Oruro havia emitido um parecer favorável à libertação dos brasileiros. A família de Kevin apelou, levantando supostas irregularidades no processo, mas não foi atendida pelas autoridades bolivianas.

Como “ajuda humanitária”, o Corinthians doou US$ 50 mil aos pais do garoto, que disseram não ter feito nenhum acordo de troca. Mesmo assim, a Justiça boliviana chegou à conclusão de que não havia motivo para dar continuidade à prisão preventiva, cujo prazo terminaria no próximo dia 20.

Evidentemente, nenhum dos 12 torcedores presos assumiu a autoria do disparo que matou Kevin. A confissão de um menor de idade, feita em depoimento prestado em Guarulhos, foi anexada ao processo, mas, justamente pela idade, a legislação impede seu envio às autoridades bolivianas.

Em quase seis meses, as tratativas pela libertação tiveram a participação do presidente do Corinthians, Mário Gobbi, que foi a Brasília para reuniões no Ministério da Justiça e no Ministério das Relações Exteriores. Até a presidente Dilma Rousseff conversou com Evo Morales, presidente boliviano, na tentativa de resolver a questão.

www.gazetaesportiva.net

Aug 3, 2013

Rádio òpera- programação- sábado- 03/07/13

www.radioopera.com.br

 

Sábado

GRAFIN MARIZA (Kálmán) 08:30
Munique, janeiro/1971. Maestro: Willy Mates.
Elenco: Anneliese Rothenberger, Kurt Bohme, Willi Brokmeier, Nicolai Gedda, Olivera Miljakovic, Edda Moser, Horst Sachtleben.
SAFFO (Pacini) Horário: 10:15
Wexford, outubro-novembro/1995. Maestro: Maurizio Benini.
Elenco: Francesca Pedaci, Carlo Ventre, Roberto de Candia, Mariana Pentcheva, Gemma Bertagnolli, Aled Hall, Davide Baronchelli.
SAMSON ET DALILA (Saint-Saëns) Horário: 12:40
Paris, Julho/1991. Maestro: Myung-Whun Chung.
Elenco: Placido Domingo, Waltraud Meier, Alain Fondary, Jean-Philippe Courtis, Samuel Ramey.
MOSÈ (Rossini) Horário: 15:40
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
CARITEA (Mercadante) Horário: 17:30
Martina Franca, julho/1995. Maestro: Giuliano Carella.
Elenco: Nana Gordaze, Jacek Laszczkowski, Sonia Lee, Nicolas Rivenq, Gregory Bonfatti, Ayhan Ustuk.