Browsing articles in "Uncategorized"
Feb 2, 2013

Almir e a final SantosXMilan (maior escândalo do futebol)

Futebol marginal

Há 40 anos, Almir Pernambuquinho, conhecido por ser jogador violento, era morto em um bar ao defender grupo de atores gays

ANÉLIO BARRETOCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em uma disputa contra o Milan, no Maracanã, pelo Mundial de Clubes, um dos assistentes do técnico Lula, do Santos, perguntou a Almir Pernambuquinho se ele queria tomar uma bola (dexamil).

“Por que não iria querer? O bicho era de 2.000 cruzeiros, o que valia um fusca zero. Disse: me dá uma aí. Eu fui um marginal do futebol.”

Assim Almir Morais Albuquerque iniciou seu depoimento gravado para a Biblioteca Esportiva Placar, da Editora Abril, transcrito no livro “Eu e o Futebol”. No próximo dia 6, completam-se 40 anos desde que foi assassinado.

Para João Saldanha, o técnico que convocou a seleção de 70, Almir foi o jogador do futebol brasileiro mais completo depois de Pelé. Era técnico, hábil e rápido.

Mais tarde, quando contratado pelo Corinthians, foi chamado de Pelé Branco.

Começou a carreira no Sport, em 1956, e jogou também por Vasco, Corinthians, Boca Juniors, Genoa, Santos -onde sagrou-se bicampeão do mundo-, Flamengo e América-RJ, time em que encerrou sua carreira, em 1968.

Voltando à disputa com o Milan. No primeiro jogo, em Milão, o Santos perdera por 4 a 2. Amarildo, dois gols, Trapattoni e Mora anotaram pelo time italiano. Pelé marcou os dois do Santos.

Amarildo, entusiasmado com o resultado, declarou à imprensa que Pelé “já era”. E aí, o problema -o principal problema, para Almir.

“Vou jogar por mim e pelo negão”, disse. Almir estava determinado a acertar Amarildo porque, segundo ele, nenhum jogador que conhecesse futebol podia criticar Pelé.

No segundo jogo, em 14 de novembro de 1963, aos 17min, Altafini (o Mazzola, que jogou no Palmeiras e na seleção brasileira em 1958) e Amarildo já haviam feito dois a zero para o Milan.

A virada começou aos 4 min do segundo tempo, quando Pepe, cobrando uma falta da intermediária, soltou um canhão e Ghezzi, o goleiro do Milan, mal teve tempo de ver a bola entrar.

Quatro minutos depois foi Mengálvio, desviando de cabeça um cruzamento de Dalmo. Lima aumentou para 3 a 2 e Pepe, com outro canhão em cobrança de falta, completou os 4 a 2.

Aí, diz Almir em seu depoimento, veio aquele que seria um dos momentos mais emocionantes de sua vida. Pelé foi abraçá-lo e disse: “Almir, você é grande”.

Na gravação, Almir desabafa: “Pelé talvez nem se lembre, mas aquele abraço, aquelas palavras, me deram alma nova para o segundo jogo”.

Pelé não se esqueceu. Diz que Almir era um dos melhores amigos que tinha no Santos. “Na noite desse jogo no Maracanã, eu estava machucado e não joguei. No final do jogo, entrei em campo para dar um abraço nele porque foi um guerreiro dentro de campo. Jamais esquecerei”.

Pepe também se recorda daqueles dias. Diz que o técnico Lula poderia ter escalado Toninho Guerreiro no lugar do Pelé. Mas preferiu Almir porque os jogos seriam no Maracanã, que era a casa dele. “Ele foi fundamental.”

Dois dias depois, também no Maracanã, haveria o desempate. O clima, segundoo depoimento de Almir, era ainda pior do que no jogo anterior. Os italianos acusaram o juiz, o argentino Juan Brozzi, de estar vendido ao Santos. E provavelmente estavam certos, mas o juiz foi mantido.

Segundo Almir, Nicolau Moran, do estado-maior do Santos, foi a ele e lhe disse que o juiz não faria nada. “Você pode fazer o que quiser dentro de campo. Você é rei lá dentro.”

“Deixa comigo”, respondeu o jogador.

Almir nunca negou que foi um jogador violento. Mas também não se intimidava quando a violência era contra ele. E nessa disputa com o Milan temos dois exemplos.

A primeira vítima, claro, foi Amarildo. Logo no primeiro minuto, ele pegou uma bola e desceu pela esquerda. Almir correu na direção dele, pediu cobertura a Ismael e a Mauro e gritou: “Deixa esse filho da mãe comigo”.

Foi um toco só. Ele caiu se contorcendo.“A segunda vítima foi o goleiro, Balzarini, escalado no lugar de Guezzi.

Almir conta: “Muito corajoso, ele se atirou numa bola que estava mais para mim. Não tive tempo de evitar o acidente nem estava com essa preocupação. Chutei a cabeça dele. Quando vi o sangue correr, me afastei, pensando que o tivesse inutilizado. Os italianos me cercaram, mas eu me fiz de vítima”.

O juiz não deu nada.

E continua Almir: “No segundo tempo, Lima fez um cruzamento pelo alto, eu estava ali pela marca de pênalti e vi que ia chegar um pouco atrasado na bola. Vi quando Maldini levantou o pé, tentando cortar o lançamento. Tinha que tentar tudo. Meter a cabeça para levar um pontapé de Maldini, correndo o risco de uma contusão grave, ficar cego, até mesmo morrer, porque ele vinha com tudo. Meti a cabeça, Maldini enfiou o pé e eu rolei de dor pelo chão. O argentino Brozzi não conversou: pênalti”.

Após mais de dez minutos de protestos dos italianos, Dalmo fez o 1 a 0.

Ainda Almir: “Até o fim, foi paulada de parte a parte. Mas o time todo queria acertar o Amarildo. Até que, antes da volta olímpica, Ismael foi lá e deu-lhe uma cabeçada”.

Outro jogo que entrou para história de Almir, e do futebol brasileiro, foi aquele em que ele, jogando pelo Flamengo, disputou uma final contra o Bangu, em 18 de dezembro de 1966.

O Flamengo tinha alguns problemas. Um deles era o ponta direita Carlos Alberto, que estava machucado, mas insistia em jogar. Almir tentou convencê-lo a desistir, mas não conseguiu.

Outro, Almir tinha uma séria desconfiança de que seu goleiro estava comprado pelo Bangu. E mais um, que ele só descobriu quando entrou em campo: o juiz estava comprado. Sansão -esse o apelido dele- ameaçou expulsá-lo antes de o jogo começar.

No primeiro lance, o lateral esquerdo do Bangu, Ari Clemente, atingiu violentamente Carlos Alberto. Sansão não deu falta nem advertiu Clemente. E o Flamengo passou a jogar com dez homens, porque Carlos Alberto mal se arrastava em campo (naquele tempo o único que podia ser substituído era o goleiro).

“Com pouco mais de 20 minutos, o Bangu deu outra entrada para quebrar. O atingido foi Nelsinho, peça vital no nosso meio-campo. Ele terminou o primeiro tempo capengando e no segundo praticamente apenas fez número”.

“Mas o desastre maior foi o nosso goleiro, Valdomiro. Tomamos dois gols em três minutos.”

No depoimento, Almir conta que, no segundo tempo, logo ao 3min, levaram outro gol do Bangu. “Houve um lançamento para Paulo Borges, que marcou um dos gols mais bonitos da história do Maracanã. Ele deu um chapéu em nosso zagueiro Ditão, para um lado, para o outro e, com a bola ainda no ar, deu um chute violentíssimo. Era o fim.”

Aos 25min, Ladeira, atacante do Bangu, deu um soco na cara de Paulo Henrique, que, segundo Almir, era “uma dama dentro de campo”.

Almir correu para acertar Ladeira, que fugiu. No meio do caminho o zagueiro Itamar, do Flamengo, com 1,90 m de altura, deu um salto e meteu o pé no peito de Ladeira. Então Almir chegou e foi chutando. Ari Clemente veio por trás e deu-lhe um soco.

“Aí eu vi que eles queriam brigar, e topei a parada. Comecei a distribuir socos e pontapés.” Quando essa briga acabou, e Ladeira foi retirado de maca, Almir saiu de campo -sabia que seria expulso. Ao passar pelo banco do Flamengo, ouviu uma ordem, disse que nem sabe de quem: “Volta, Almir. Acaba com essa palhaçada deles.”

Ele voltou para o centro de campo. Nisso, cerca de 100 mil pessoas, a torcida do Flamengo (outras 43 mil eram do Bangu) começaram a gritar: porrada, porrada, porrada.

Ubirajara, goleiro do Bangu, ameaçou Almir. Disse que lá fora resolveriam. Almir respondeu dando-lhe um soco no estômago, e recebeu um soco de Ari Clemente.

“Eu estava cercado, mas fui enfrentando todos. Um pontapé num, um soco noutro.” Sansão expulsou cinco jogadores do Flamengo e quatro do Bangu. O Flamengo ficou sem jogadores para terminar a partida -o mínimo permitido é de sete jogadores. Sansão deu o jogo por encerrado, o Bangu era campeão.

TIROTEIO

O jornalista e escritor Mário Prata, que estava, na noite de 6 de fevereiro de 1973, em um boteco ao lado do bar Rio-Jerez, na Galeria Alaska, em Copacabana (barra pesada), conta que em uma mesa do mesmo Rio-Jerez estavam Almir, uma namorada e um casal de amigos.

Na mesa de trás, três portugueses. Na frente da mesa de Almir, os atores gays do espetáculo “Dzi Croquetes”, ainda maquiados depois de uma apresentação.

Os portugueses resolveram caçoar dos atores, chamando-os de veados, paneleiros e outras coisas. Almir não gostou do que ouviu e resolveu defender os atores, que não reagiram.

Começou a discussão, Almir agrediu um dos portugueses, até que um deles sacou um revólver, o amigo de Almir sacou outro e o tiroteio começou no calçadão da avenida Atlântica.

Os outros dois portugueses sacaram as armas. Os atores gritavam. Foi uma correria. Mesas foram viradas e ao menos uns 30 tiros disparados.

Quando o tiroteio terminou, lá estava Almir, no chão, já morto, com um tiro na cabeça. Os portugueses saíram correndo. Debaixo de um coqueiro, o amigo de Almir, o comerciante Alberto Ribeiro, agonizava com um tiro nas costas. Morreu ao dar entrada no hospital. Outro amigo de Almir, o agente de investimentos Elói de Lima, foi ferido quando fugia, o que derruba a defesa do assassino, Artur Garcia Soares, de que agiu em legítima defesa.

Detido, ele deu sua versão. Na época, falou-se em expulsá-lo do país. Outros queriam julgá-lo aqui. O fato é que o caso resultou em esquecimento: não se sabe o que foi feito de Artur.

Almir tinha 35 anos quando foi morto. Como diz Mário Prata, esta história tem um lado bonito: um machão como ele morrer defendendo um grupo gay.

 

www.folha.com.br

Feb 2, 2013

Vamos para o trabalho.

A largada de Juca

Secretário de Cultura fala sobre busca por políticas de investimento, hip hop e planos para o Municipal

02 de fevereiro de 2013
Jotabê Medeiros, de O Estado de S.Paulo

“Haddad precisa importar um baiano?” A pergunta no título da coluna de um jornalista paulistano provocou polêmica quando o novo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, anunciou o nome do seu secretário Municipal de Cultura, Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura do governo Lula. Na tarde da última quinta-feira, dia em que festejava 64 anos, Ferreira falou à reportagem do Estado em seu novo gabinete na Avenida São João. Tinha acabado de receber o jornalista autor do artigo, para discutir apoios a programas de sua ONG. É um retrato de sua nova disposição: tem se dedicado a abrir diálogos em todas as direções, segundo conta nesta conversa, em que trata de temas como a nomeação do maestro John Neschling para a direção do Teatro Municipal de São Paulo e modificações na Lei de Fomento.

 

Secretário defende um novo protagonismo para hip-hop e para o carnaval de rua - Ernesto Rodrigues/AE
Ernesto Rodrigues/AE
Secretário defende um novo protagonismo para hip-hop e para o carnaval de rua

 

O novo secretário disse ainda que esteve com representantes da moda paulistana, estuda trazer ateliês para o centro da cidade e até discutiu a possibilidade de fazer uma São Paulo Fashion Week inteira no local, em espaço público. Já na terça, inaugura um programa que batizou, parafraseando o rapper Criolo, de Existe Diálogo em SP, uma audiência pública aberta a todos os produtores, artistas e criadores que queiram participar e lhe fazer perguntas na Sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo. Quer repetir esses encontros durante toda a sua gestão.

Por que o senhor aceitou esse cargo, após ser ministro da Cultura? Qual é o desafio?

O desafio aqui é enorme. É quase do tamanho do ministério. São Paulo é a terceira maior cidade do mundo, com uma complexidade enorme, muita coisa para ser feita, uma cidade que tem uma contemporaneidade cultural em parte ainda não reconhecida pela própria cidade. É diferente, mas está dentro do mesmo campo de colocar a questão cultural como uma peça importante desse momento que o Brasil vive, tornando-se a quinta potência econômica. O desenvolvimento cultural é parte disso, eu tenho certeza.

São Paulo tem um histórico de desigualdade na distribuição de cultura. Como resolver isso?

É, isso dá para ver no mapa dos equipamentos culturais públicos, estão muito concentrados. Isso aí é uma grande tarefa, garantir uma maior equidade no acesso à cultura, na realização do direito cultural de acesso pleno. O Estado tem obrigação de dispor os meios para que qualquer pessoa tenha acesso pleno à cultura. Se o Estado não faz isso, as pessoas dependem do poder aquisitivo, do crivo do mercado, e isso gera uma desigualdade profunda, uma impossibilidade de consolidar essa inclusão que o Brasil está vivendo.

No Ministério da Cultura, o seu foco era mais filosófico. Aqui, o senhor diz que há uma questão mais premente.

Não, não era filosófico. O problema era que, quando chegamos ao ministério, aquilo era um deserto. No início, a Funarte foi importante, e depois minguou. E o ministério não foi capaz de representar esse momento grandioso que o Brasil está vivendo, consolidando a democracia, crescendo. Nós tivemos de criar mecanismos contemporâneos de regulação da atividade cultural, disponibilizar os bens de serviços culturais e os recursos públicos. A dimensão filosófica era também uma demanda prática. Aqui, primeiro, eu encontro um ambiente bem mais favorável. Existem ausências, necessidade de mudanças em muitos aspectos, mas também muita coisa boa, positiva, da gestão anterior, de Carlos Augusto Calil, mas também das gestões da Marta (Suplicy) e da Erundina. Eu pretendo mobilizar a área artística para modificar as leis de fomento, mas há leis de fomento que cumprem papel importante, como a Lei do Teatro. A secretaria tem em torno de 200 equipamentos, entre bibliotecas, teatros. O Calil investiu muito em dar um trato, melhorar as obras, construiu a Praça das Artes, está em construção o Centro Cultural de Cidade Tiradentes. Tudo isso cria um compromisso inevitável de, para quem chega, dar continuidade.

O perfil que fica, do Calil, não seria um pouco de elite? Ele investiu R$ 170 milhões na Praça das Artes e na reforma do Teatro Municipal. Como conciliar isso?

Eu não vejo por aí. Tem o Centro Cultural de Cidade Tiradentes, que é do Calil, um equipamento para uma área periférica da cidade, um equipamento de primeira qualidade.

Mas é suficiente? Mesmo a política cultural da Marta também focou muito no consumo cultural da elite.

Não, há os CEUs, que são uma referência hoje no Brasil. Sinto que preciso ultrapassar em muito os equipamentos, desenvolver as políticas culturais. E sinto a necessidade de diálogo. Sinto não: estou sendo demandado para dialogar. Vêm me dizer: “A nossa expectativa é que você represente o diálogo cultural na cidade”. Eu vou fazer isso. Também pretendo criar uma política de eventos, grandes, médios e pequenos.

Que tipo de evento?

Todo tipo. Por exemplo: São Paulo é a cidade mais nordestina do Brasil. A maior quantidade de nordestinos está aqui, a maior quantidade de negros está aqui. Por que não comemorar o São João na cidade de São Paulo? Por que não reverenciar Luiz Gonzaga? São Paulo tem uma vocação de potencializar esses fenômenos do Brasil inteiro. Uma política pode ressaltar esses aspectos. Tem uma vocação para a arte contemporânea muito forte, que às vezes não reconhece.

Por falar em arte contemporânea, o senhor teve uma grande proximidade com a Bienal de São Paulo quando ministro.

Tirei a Bienal da porta da delegacia. O Ministério Público queria acabar com a instituição porque teria havido uma suposta malversação de recursos. Fui lá, como ministro, e disse: “Olha, vocês não podem jogar o menino junto com a água suja depois do banho. Você tem de tirar o menino”. É uma instituição brasileira, tem uma história importante para a arte mundial. “Você quer ficar conhecido por acabar com um evento desse porte?”, eu disse, insistindo que a instituição, ao eleger a oposição, teve a capacidade de fazer a sua crítica interna. “Por que você não toma as medidas administrativas e judiciais contra quem porventura tenha cometido algum erro? E fortalece a instituição ajudando a saneá-la.”

Recentemente, houve a renovação do comodato do Masp. E o secretário Calil, pela primeira vez, impôs condições ao museu. O senhor vai mantê-las?

Eu sei que parte das exigências foi feita no sentido de abrir mais as atividades. Eu não examinei ainda o caso do Masp, mas quero estabelecer cooperação com todas as instituições culturais, públicas e privadas. Já fui visitar o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Araujo, com quem tenho muito boas relações. Já fui visitar a Marta, que eu não conhecia pessoalmente. E foi uma grata surpresa, a qualidade do tratamento que ela está dando ao ministério. Ela aceitou todo o patrimônio de nossa ação lá como um patrimônio público, que precisava ter continuidade. E não teve nenhum medo de, a partir daí, inventar o que precisa ser inventado, retificar o que porventura precise ser retificado. Foi uma atitude corajosa.

O senhor está falando de uma maneira mais prática e menos política do que na fase ministerial. Acho que a única coisa que pode ser interpretada como um ato de provocação política é a vinda do John Neschling para o Teatro Municipal.

Não é. Eu não iria entregar o Municipal para um maestro como um gesto de provocação. Neschling é um dos mais vocacionados para dirigir uma orquestra. Pouco importam as dificuldades e os conflitos que ele teve com a vida política daqui. Mas estou sendo até mais político. Porque a política não se realiza só através do conflito partidário. Pelo contrário, essa é uma dimensão que só pode ser entendida dentro daquilo que esse conflito representa. Discutir uma possibilidade de ampliar a inclusão social através da cultura, independentemente do poder aquisitivo, é uma dimensão política. Garantir a qualidade estética e a diversidade cultural, incluindo até segmentos que são discriminados, é um ato político. Por exemplo: eu me ofereci voluntariamente para ser o secretário que vai restaurar o carnaval de rua em São Paulo. Existe há muito tempo, tem crescido muito, e ainda se apanha da polícia.

 

www.estadao.com.br

Feb 2, 2013

Rádio Ópera- programação- sábado- 02/02/13

www.radioopera.com.br

 

Sábado

L’AMORE DEI TRE RE (Montemezzi) Horário: 08:00
Londres, 13-23/7/1976.  Maestro: Nello Santi.
Elenco: Anna Moffo, Plácido Domingo, Pablo Elvira, Cesare Siepi, Ryland Davies.
RADAMISTO (Handel) Horário: 12:40
Londres, 1993. Maestro: Nicholas McGegan.
Elenco: Ralf Popken, Juliana Gondek, Lisa Saffer, Dana Hanchard, Monika Frimmer, Michael Dean, Nicolas Cavallier.
L’HEURE ESPAGNOLE (Ravel) Horário: 13:50
Londres, junho/1997. Maestro: André Previn.
Elenco: Kimberly Barber, Georges Gautier, Kurt Ollmann, David Wilson Johnson, John Mark Ainsley.
DON GIOVANNI (Mozart) Horário: 16:50
Nova Iorque, 03/04/1943. Maestro: Paul Breisach.
Elenco:  Ezio Pinza, Zinka Milanov,Bidú Sayão, Jarmila Novotna, Salvadore Baccaloni, James Melton, Mack Harrel, Norman Cordon.
TOSCA (Puccini) Horário: 18:40
Roma, julho/1957. Maestro: Erich Leinsdorf.
Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjorling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.
Feb 1, 2013

Vamos para o campo!

 

Preparador destaca dedicação de Pato e minimiza dores musculares

 

Helder Júnior e Marcos GuedesSão Paulo (SP)

Alexandre Pato já convenceu o preparador físico Fábio Mahseredjian. Liberado pelo profissional para estrear pelo Corinthians contra o Oeste, neste domingo, no Pacaembu, o atacante ganhou elogios por sua dedicação nos treinamentos da pré-temporada – apesar das dores musculares que sentiu.

“É importante salientar que ele se dedicou muito. Ficou preso no CT uns 14 dias, se não foi mais. Ele se alimentou bem, fazendo um trabalho fantástico na fisioterapia, em período integral”, enalteceu Mahsredejian.

O preparador físico não demonstrou preocupação com o histórico de lesões de Alexandre Pato. “Ele não sentiu nada aqui. Só teve a chamada dor muscular tardia. Qualquer atleta pode sentir isso quando a gente começa uma preparação. Não foi nada semelhante ao que o Pato já sofreu na Itália”, minimizou.

Neste fim de semana, portanto, Pato deverá ficar no banco de reservas do Corinthians. “Ele está à disposição do Tite”, avisou Mahseredjian. O técnico provavelmente utilizará o seu principal reforço para a temporada no decorrer do jogo.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Liberado para jogar, Alexandre Pato ficará no banco de reservas do Corinthians neste fim de semana

Segundo o preparador físico corintiano, Alexandre Pato já pode receber os mesmos cuidados de qualquer outro jogador do elenco. “Ele não chegou tão mal como se esperava. Estava em níveis de treinamentos baixos apenas, mas seus músculos ficaram bem equilibrados. Isso não quer dizer que ele não possa ter uma lesão. Qualquer atleta está sujeito a se machucar. As chances são as mesmas para todos”, disse Fabio Mahsredjian, antes de deixar uma mensagem otimista. 

“O importante é que o Pato está bem equilibrado e na mesma condição dos demais jogadores do Corinthians”, concluiu o preparador.

 

www.gazetaesportiva.net

Jan 31, 2013

Corinthians vence

Titulares voltam e garantem segunda vitória do Corinthians no Paulistão

Alvinegro bate até então invicto Mogi Mirim por 2 a 1, no Pacaembu, e entra no G-8

SÃO PAULO – Os titulares do Corinthians estrearam em 2013 e tiveram trabalho, nesta quarta-feira, para derrotar de virada o Mogi Mirim. No primeiro jogo do time que venceu o Chelsea no Japão, na decisão do Mundial de Clubes da Fifa, há pouco mais de 40 dias, os gols de Jorge Henrique e Fábio Santos garantiram o triunfo corintiano por 2 a 1, no estádio do Pacaembu, pela quarta rodada do Campeonato Paulista.

Agora com sete pontos, o Corinthians tem a mesma pontuação do Mogi Mirim, mas fica com a quinta colocação por ter pior saldo de gols (4 a 1). Na próxima rodada, o time paulistano joga novamente no Pacaembu, desta vez contra o Oeste, no domingo, às 17 horas, na provável estreia do atacante Alexandre Pato.

Já o Mogi Mirim, que abriu o placar com o centroavante Henrique, terá pela frente o Bragantino, também no domingo, às 19h30, no estádio Vail Chaves, em Mogi Mirim.

O JOGO
O jogo começou com o Corinthians jogando do jeito que gosta. Com a posse de bola e trocando passes em velocidade até achar um espaço no ataque. O que não era esperado era tomar um gol logo aos 9 minutos. Em boa jogada pela direita, apesar do impedimento de Carlos Alberto no início do lance, o Mogi Mirim saiu na frente no placar com o centroavante Henrique, que se antecipou ao zagueiro Gil e chutou rasteiro sem chances para Danilo Fernandes.

Mesmo em desvantagem, o Corinthians não deixou de ter mais posse de bola e, aos poucos, tentava abrir a defesa adversária. Em duas tentativas, o centroavante peruano Guerrero tentou em chutes de fora da área. Na primeira, o goleiro Daniel espalmou e na segunda, a bola passou perto da trave esquerda. Quando o time da capital conseguiu penetrar na área do Mogi Mirim, os zagueiros estavam atentos e desviaram chutes perigosos de Guerrero e Emerson.

As coisas começaram a ficar melhores para o Corinthians com a expulsão do meia Roni aos 41 minutos. Dois minutos depois, com um pouco de sorte de Emerson, saiu o gol de empate. O atacante corintiano ganhou a disputa pela direita e ficou livre com a bola na lateral da área. Ele só teve o trabalho de olhar para o meio e cruzar rasteiro no pé de Jorge Henrique, que tocou na bola e saiu para a comemoração.

Com um jogador a mais em campo, o Corinthians sabia que precisaria de calma no segundo tempo para conseguir a virada. E ela veio logo no início da etapa. Aos 4 minutos, o lateral-esquerdo Piauí derrubou Jorge Henrique na área e o árbitro marcou o pênalti. Aos 6, Fábio Santos cobrou com perfeição, no ângulo direito alto de Daniel e fez o segundo gol corintiano.

Para melhorar ainda mais a vida do Corinthians, o volante Val recebeu dois cartões em um espaço de seis minutos e, aos 19, foi expulso. A partir de então, o jogo ficou mais monótono com os corintianos tocando mais a bola e tentando alguns lances de ataque, mas sem perigo. Ao Mogi Mirim restou se defender e atacar com apenas um jogador de frente – Waguininho. Apenas um chute, para fácil defesa de Danilo Fernandes, e vitória corintiana no Pacaembu.

CORINTHIANS 2 x 1 MOGI MIRIM

CORINTHIANS – Danilo Fernandes; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Renato Augusto); Jorge Henrique (Romarinho), Guerrero e Emerson (Douglas). Técnico: Tite.

MOGI MIRIM – Daniel; Roniery (Waguininho), Tiago Alves, Lucas Fonseca e Piauí; Val, Magal, Wagner (João Paulo) e Carlos Alberto; Roni e Henrique (Ladeira). Técnico: Dado Cavalcanti.

GOLS – Henrique, aos 9, e Jorge Henrique, aos 43 minutos do primeiro tempo; Fábio Santos (pênalti), aos 6 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS – Jorge Henrique (Corinthians); Henrique, Piauí e Roniery (Mogi Mirim).
CARTÕES VERMELHOS – Roni e Val (Mogi Mirim).
ÁRBITRO – José Cláudio Rocha Filho.
RENDA – R$ 588.317,58.
PÚBLICO – 19.962 pagantes.
LOCAL – Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

www.estadao.com.br

Jan 31, 2013

Rádio Ópera- programação- quinta-feira- 31/01/13

www.radioopera.com.br

 

Quinta

A NIGHT AT THE CHINESE OPERA (Weir) Horário: 07:15
Glasgow, 26/2/1999. Maestro: Andrew Parrott.
Elenco: Michael Chance, Karl Daymond, Michael George, Adey Grummet, Frances Lynch, Frances McCafferty, Timothy Robinson, Gwion Thomas, Adrian Thompson.
OBERTO (Verdi) Horário: 08:45
Munique, 1984. Maestro: Lamberto Gardelli.
Elenco: Ruza Baldani, Carlo Bergonzi, Rolando Panerai, Ghena Dimitrova, Alison Browner.
IRIS (Mascagni) Horário: 10:45
Amsterdã, 1963. Maestro: Fulvio Vernizzi.
Elenco: Magda Olivero, Luigi Ottolini, Renato Capecchi, Plinio Clabassi, Jennie Veeninga, Fred Bongers.
TOSCA (Puccini) Horário: 13:00
Roma, 1957. Maestro: Erich Leinsdorf.
Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjoerling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore  Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.
LA BATTAGLIA DI LEGNANO (Verdi) Horário: 14:50
Trieste, 8/3/1963. Maestro: Francesco Molinari-Pradelli.
Elenco: Leyla Gencer, João Gibin, Ugo Savarese, Marco Stefanoni, Silvio Maionica, Alessandro Maddalena, Enzo Viaro, Bruna Ronchini, Vito Susca.
TRISTÃO E ISOLDA (“TRISTAN UND ISOLDE”) (Wagner) Horário: 17:20
Londres, 10-22/6/1952. Maestro: Wilhelm Furtwangler.
Elenco: Ludwig Suthaus, Kirsten Flagstad, Blanche Thebom, Josef Greindl, Dietrich Fischer-Dieskau, Rudolf Schock, Edgar Evans, Rhoderick Dav
Jan 30, 2013

Timão principal

Corinthians titular volta com discurso humilde para encarar o Mogi Mirim, vice-líder do Paulista

Gustavo Franceschini
Do UOL, em São Paulo

  • Tite com o preparador físico Fábio Mahseredjian; técnico prevê time melhor após três jogosTite com o preparador físico Fábio Mahseredjian; técnico prevê time melhor após três jogos

O time que vai entrar em campo nesta quarta, às 22h, contra o Mogi Mirim, foi campeão mundial há um mês e meio, mas pelo discurso parece estar longe disso. Na estreia dos titulares na temporada, o Corinthians adota um discurso de humildade e antecipa o pedido de paciência à torcida antes de encarar o vice-líder do Campeonato Paulista.

A situação é inusitada para um grupo que no ano passado ganhou o continente e o mundo. Os jogadores que bateram o Chelsea no Japão tiveram uma semana a mais de férias e pré-temporada especial para que estivessem 100% no dia 20 de fevereiro, quando o Corinthians estreia na Libertadores contra o San Jose, na Bolívia.

Nas três primeiras rodadas, Tite escalou o time reserva. Foram um empate, uma derrota e uma vitória, que deixaram o Corinthians na 12ª colocação com quatro pontos. Nesta quarta, o rival da vez é o Mogi Mirim que, se não assusta, também está longe de deixar o time alvinegro tranquilo.

São sete pontos em três jogos, e a equipe é líder ao lado de Santos e Ponte Preta, perdendo apenas da equipe da Vila Belmiro nos critérios de desempate. Tudo isso faz com que o discurso corintiano seja cauteloso.

“Vai demorar para que atinja nível do ano passado”, disse Paulo André. “É muito difícil retornar ao padrão de jogo no início, mas vamos buscar isso o mais rápido possível. Na primeira partida será difícil. Às vezes, se não vai na técnica vai na vontade”, completou Paulinho.

A previsão de Tite é que o time apresente bom rendimento depois de três jogos. Antes disso, o treinador terá de apostar no entrosamento de uma equipe cuja base já está junta há mais de dois anos. Na última terça, o treinador definiu que o time que começa contra o Mogi terá Danilo Fernandes, Alessandro, Paulo André, Gil e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique e Danilo; Emerson e Guerrero.

Seria a mesma escalação da partida contra o Chelsea, com exceção dos lesionados Cássio e Chicão. Nas próximas rodadas, porém, isso pode mudar. Renato Augusto já estreou bem e ameaça Jorge Henrique, enquanto Alexandre Pato fala em fazer seu primeiro jogo no próximo domingo e pode ameaçar Emerson ou Guerrero.

Antes disso, Tite terá de se preocupar com Carlos Alberto, Roni e Wagninho, este último reserva. Os membros do trio têm dois gols cada no Paulista e são as principais ameaças do Mogi Mirim, que ainda teve o zagueiro Tiago Alves como destaque nas rodadas iniciais.

“Já disse a eles que não conseguimos nada ainda, apenas bons resultados que nos ajudarão no futuro. É preciso manter o foco para conseguirmos os nossos objetivos”, disse Dado Cavalcanti, técnico do Mogi.

FICHA TÉCNICA
Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)
Data: 29/01/2013
Horário: 22h
Árbitro: José Claudio Rocha Filho
Assistentes: Gustavo Rodrigues e Edson Rodrigues

CORINTHIANS: Danilo Fernandes, Alessandro, Paulo André, Gil e Fábio Santos; Ralf, Pauliinho, Jorge Henrique e Danilo; Emerson e Guerrero
Técnico: Tite

MOGI MIRIM: Daniel, Roniery, Tiago Alves e Piauí; Val, Magal, Carlos Alberto e Vagner; Roni e Henrique
Técnico: Dado Cavalcanti

www.uol.com.br

Jan 30, 2013

Rádio Ópera- programação- quarta-feira- 30/01/13

www.radioopera.com.br

 

Quarta

PARSIFAL (Wagner) Horário: 06:10
Roma, 1950. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Rolando Panerai, Dmitri Lopatto, Boris Christoff, Africo Baldelli, Giuseppe Modesti, Maria Callas, Miti Truccato Pace, Silvana Tenti, Aldo Bertocci, Mario Frosini, Lina Pagliughi, Renata Broilo, Anna Maria Canali, Liliana Rossi, Miti Truccato Pace, Aldo Bertocci.
PRÍNCIPE IGOR (Borodin) Horário: 08:40
Paris, maio/1966. Maestro:Jerzy Semkow.
Elenco: Constantin Chekerliiski, Boris Christoff, Todor Torodov, Cyril Dulguerov, Alexei Milkovsky, Julia Wiener, Julia Winer-Chenisheva, Liliana Bareva, Luben Mihailov, Radka Gaeva, Reni Penkova.
FENNIMORE AND GERDA (Delius) Horário: 11:10
Danish, 14/5/1997. Maestro: Richard Hickox.
Elenco: Bo Anker Hansen, Annette L.Simonsen, Randi Stene, Judith Howarth, Peter Coleman-Wright, Mark Tucker, Michael Hansen, Aage Haugland, Peter Fog.
LES PÊCHEURS DE PERLES (Bizet) Horário: 12:30
Toulouse, Fevereiro/1989. Maestro: Michel Plasson.
Elenco: Barbara Hendricks, John Adler, Gino Quilico, Jean-Philippe Courtis.
JUPYRA (Braga) Horário: 14:30
São Paulo, outubro/2001.  Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 17:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
Jan 29, 2013

Só sétimo !

SITE APONTA CORINTHIANS COMO SÉTIMO TIME DE FUTEBOL MAIS ODIADO DO MUNDO

 

Atual campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes da Fifa, o clube de Parque São Jorge figura na sétima posição, ficando atrás de Colo Colo, do Chile, Boca Juniors, da Argentina, Universidad de Chile, do Chile, Real Madrid, da Espanha, Universidad Católica, do Chile, e Manchester United, da Inglaterra, respectivamente.

Veja abaixo a lista com os dez time mais odiados segundo o site:

1) Colo Colo-CHILE
2) Boca Juniors-ARGENTINA
3) Universidad de Chile-CHILE
4) Real Madrid-ESPANHA
5) Universidade Católica-CHILE
6) Manchester United-INGLATERRA
7) Corinthians-BRASIL
8) River Plate-ARGENTINA
9) América-MÉXICO
10) Milan-ITÁLIA

 

www.meutimao.com.br

Jan 29, 2013

É hora de jogar

 

Pato fala em título mundial pelo Corinthians e quer estrear domingo

 

Bruno CecconSão Paulo (SP)

Apresentado oficialmente pelo Corinthians há pouco mais de duas semanas, Alexandre Pato se diz ansioso para estrear. O jogador, convidado para o lançamento de um livro de fotos sobre a conquista do Mundial de Clubes nesta segunda-feira, ainda manifestou o desejo de repetir o feito de seus novos companheiros.

“Não vejo a hora de jogar. Estou trabalhando forte, muito concentrado e quem sabe vou poder jogar já no domingo”, disse Pato, antes de entrar no clima do lançamento do livro de imagens. “Já fui muito fotografado nos treinos, então quero ver na hora do jogo”, completou.

Depois de disputar as três primeiras rodadas do Campeonato Paulista com um time reserva, o técnico Tite planeja lançar mão de seus titulares no confronto com o Mogi Mirim, nesta quarta-feira. O desejo de Pato é estrear contra o Oeste, no Estádio do Pacaembu.

O lançamento do livro de fotos sobre o Mundial, realizado em uma livraria da capital paulista, foi prestigiado por centenas de torcedores. Assim que surgiu no recinto, o ex-modelo da grife Dolce & Gabbana ouviu muitos aplausos e gritos, alguns deles estridentes, de sua legião de fãs.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Cansado de treinar, o atacante Alexandre Pato está ansioso para finalmente estrear com a camisa do Corinthians

Boquiaberto, Pato arregalou os olhos, acompanhou com palmas os torcedores que gritavam seu nome repetidas vezes e, sorridente, passou a autografar os exemplares do livro ao lado do fotógrafo oficial do Corinthians, responsável pelas imagens de “Bicampeão do Mundo”. 

“Já fui campeão mundial uma vez e agora quero ser bi também”, afirmou Pato, que triunfou com o Internacional, clube que o revelou, em 2006. “Quero ter o privilégio de ser fotografado e aparecer no próximo livro do Mundial”, reiterou o atacante.

Pato treinou entre os reservas nesta segunda-feira. Ele contou com a ajuda do lateral direito Cristiano para pendurar uma blusa no ângulo esquerdo de uma das traves do CT do Parque Ecológico e mostrou precisão impressionante para derrubá-la, chegando a acertar o alvo em três tentativas seguidas de fora da área.

www.gazetaesportiva.net