Execução pública de “traidores” é festejada em Gaza
DO ENVIADO A GAZA
Seis homens acusados de colaborar com Israel foram executados em público ontem no centro da Cidade de Gaza, atraindo uma multidão ensandecida que cercou os corpos gritando morte a Israel e a seus aliados.
Foi um raro momento de celebração em Gaza após uma semana sob ataques israelenses e seguiu o espírito vingativo despertado entre os palestinos pelo conflito.
Num dos cruzamentos mais movimentados do território palestino, os corpos perfurados por tiros de fuzil foram atirados no asfalto, atrapalhando o trânsito e deixando um rastro de sangue.
Em cada um deles havia uma cartolina com o nome do morto e o aviso de que eram colaboradores de Israel. Assinado: Brigadas Qasam, o braço militar do Hamas.
“Estava tomando um chá na esquina quando ouvi uma saraivada de tiros”, contou Zakaria Dalou, 30, satisfeito. “É um castigo justo para quem trai a pátria”. Dalou tinha razão pessoal para festejar a vingança. Ele perdeu dez membros de sua família no domingo, incluindo cinco mulheres e quatro crianças.
A Folha chegou ao local pouco depois das execuções e testemunhou o empurra-empurra que cercou os corpos ensanguentados.
Um dos homens ainda se mexia depois dos tiros e foi liquidado a socos e chutes por dezenas de pessoas. Muitos filmavam a cena com celulares, enquanto crianças abriam caminho entre suas pernas para olhar os cadáveres mutilados.
Execuções tornaram-se comuns em Gaza desde que o Hamas assumiu o controle do território, em 2007, e implantou um regime islâmico. Entre os mortos há condenados por crimes graves como assassinatos e estupros, mas nada é considerado grave como colaborar com Israel.
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Chelsea perde e está quase eliminado
COPA DOS CAMPEÕES
Equipe inglesa, recheada de brasileiros, perdeu de 3 a 0 da Juventus fora de casa
DE SÃO PAULOO Chelsea, que defende o título da Copa dos Campeões e jogará o Mundial de Clubes no Japão, teve sua vida complicada no principal torneio de clubes na Europa.
Pelo Grupo E, a equipe inglesa foi derrotada pela Juventus por 3 a 0, em Turim, e não depende unicamente de suas forças para avançar para as oitavas de final.
Isso porque o ucraniano Shakhtar bateu o Nords por 5 a 2 na Dinamarca, foi a dez pontos e garantiu sua vaga.
Na rodada final, o Chelsea encara o Nords e, mesmo que vença, só pode igualar a pontuação do Shakhtar, de quem perde no confronto direto.
Para ficar com a segunda vaga, o time londrino depende de uma vitória ucraniana frente a Juventus, em Donetsk. Qualquer outro resultado elimina o Chelsea.
A rodada teve outros três classificados para as oitavas.
No Grupo F, Bayern de Munique e Valencia empataram por 1 a 1, na Espanha, e avançaram. Bate e Lille vão lutar para ver quem vai para a Liga Europa -vaga dada ao terceiro colocado da chave.
O Barcelona foi outro clube que confirmou a classificação para as oitavas de final. O time espanhol bateu o Spartak por 3 a 0, na Rússia.
Messi anotou duas vezes para o Barcelona e igualou o inglês Vivian Woordward como maior goleador em jogos internacionais num ano. Ambos somam 25 gols -a marca anterior é de 1909. O outro gol foi de Daniel Alves.
“Não penso no recorde. O importante é que vencemos, controlamos a bola, desgastamos os rivais e não levamos gols. Jogos da Copa dos Campeões são muito difíceis”, disse Messi após o confronto.
O duelo na Rússia foi disputado com temperatura de 0ºC e em gramado sintético. Mesmo assim o time catalão foi superior nos 90 minutos.
Com a vitória, o Barcelona soma 12 pontos e está na liderança do Grupo G.
O vice-líder da chave é Celtic, que foi derrotado pelo Benfica por 2 a 1, em Portugal. Ambos têm sete pontos e chance de classificação.
O time russo já está eliminado do torneio. O jogo teve ainda a invasão de um torcedor ao campo, para protestar. Antes da rodada de ontem, Porto, Málaga e Manchester United, já estavam garantidos nas oitavas de final.
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Com Renan Prates, do UOL Esporte
Corinthians vai receber R$ 30 milhões por ano
O patrocínio da Caixa ao Corinthians foi mal digerido por dirigentes do São Paulo. Eles somam o novo contrato ao envolvimento de BNDES, Banco do Brasil e prefeitura com o estádio corintiano. A avaliação é de que essa combinação faz do alvinegro o time do Governo. E que os concorrentes ficam de mãos abanando.
Há também desconforto provocado por um flerte estéril entre a Caixa e o clube do Morumbi. Segundo dirigentes tricolores, no começo do ano, um emissário do banco sondou o São Paulo. Mas o interesse morreu no mesmo dia do primeiro contato.
Pela versão são-paulina, o negócio não avançou porque contratos só poderiam ser assinados com clubes de cidades em que funcionários da prefeitura recebem os salários em contas da Caixa. Não é o caso de São Paulo.
São Paulo recebe cerca de R$ 23 milhões por ano
O site do banco diz que Avaí e Atlético-PR foram os primeiros times a firmarem parceria com ela como parte da estratégia de relacionamentos com cidades e Estados com os quais a empresa possui “convênio de folha de pagamento”.
Procurada pelo blog, a assessoria de imprensa do banco, em Brasília, declarou que o acordo do Corinthians integra uma nova etapa. Nela, não é necessário que a cidade da equipe escolhida mantenha o convênio salarial com a empresa pública.
A assessoria, porém, disse que não poderia confirmar a sondagem ao São Paulo já que o escritório na capital paulista estava fechado no feriado.
O twitter foi o espaço escolhido por cartolas e conselheiros são-paulinos para demonstrar sua insatisfação. “O patrocínio da CEF (Caixa Econômica Federal) é descaradamente pool político”, escreveu Roge David, ex-diretor de marketing do São Paulo. Ele estava no cargo na época em que houve a aproximação do banco.
“Revoltante, já fizeram o estádio”, foi uma das manifestações de Julio Cesar Casares, vice de marketing do São Paulo em sua conta.
Declarações de Roge David, ex-drietor do São Paulo
Casares, vice de marketing do São Paulo, protesta
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Corinthians tem aval da Fifa para usar novo patrocinador na camisa do Mundial
Antes de fechar o patrocínio com o Corinthians, a Caixa pediu ao clube que questionasse a Fifa para saber se poderia estampar a marca no Mundial. A resposta positiva animou o banco, que tratou de selar o acordo no fim da semana passada. A Fifa exige que os times usem no Mundial apenas seu patrocinador da temporada. Mas, como o Corinthians não teve publicidade fixa em 2012, a Caixa foi autorizada a ser exposta no Japão.
Dirigentes corintianos se gabam de terem acertado o contrato com a Caixa sem ajuda dos ex-presidentes Andres Sanchez, do clube, e Lula, do Brasil.
A Caixa negociou com outros 20 clubes brasileiros para fechar acordo de patrocínio, mas não acertou com nenhum. O problema foi que as equipes têm dívidas fiscais com o governo federal, o que impede entidades públicas de investirem nesses clubes. O banco estatal conversa agora com outros times da elite brasileira para acertar mais contratos de patrocínio para as próximas temporadas.
O clube vai receber R$ 30 milhões anuais, apurou a Folha, para estampar a marca do banco federal. O valor é pouco acima do que a diretoria tateava (R$ 28 milhões), mas abaixo dos R$ 50 milhões que cogitou após a conquista do título da Libertadores.O acordo do Corinthians com a Caixa Econômica Federal foi anunciado na segunda-feira.O contrato é até dezembro de 2014.
A quantia será paga mensalmente pela Caixa: serão R$ 2,5 milhões depositados por mês na conta corintiana.
A estreia do novo patrocinador na parte central, a mais nobre da camisa, será contra o Santos, às 19h30 do próximo sábado, no Pacaembu, pelo Campeonato Brasileiro, em partida que servirá apenas para cumprir tabela.
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Timão aguarda grana do Apito Promocional; “Errei”, diz Gobbi
TimãoNet
Além de usar o espaço para divulgar ações sociais, o Corinthians teve em sua camisa alguns parceiros pontuais no período em que ficou sem patrocínio máster, entre abril deste ano até agora, quando anunciou acordo com a Caixa Econômica Federal.
Umas das empresas que colocou sua marca na camisa alvinegra, porém, a “Apito Promocional” deu calote na instituição nos primeiros pagamentos e, por isso, ficou por só cinco dos sete jogos acordados. A patrocinadora sorteava viagens ao Japão para corintianos acompanharem o time na disputa do Mundial de Clubes. No fim de outubro, porém, após não atingir as metas esperadas, encerrou suas atividades, mantendo dívida de R$ 800 mil com o clube.
– Para fazer marketing tem de ser ousado, quantas ações fizemos e deram certo? E quantas não deram? É que o erro sobressai mais que o acerto. O Apito foi uma ideia de um projeto que, infelizmente, o investidor não conseguiu o que imaginava. Quando se tornou insolvente na primeira prestação não paga, imediatamente determinei que tirassem da camisa o anúncio e que o jurídico ingressasse com as medidas para receber o restante – disse o presidente Mário Gobbi Filho.
A empresa tem até o dia 1º de dezembro para pagar a primeira parcela de R$ 400 mil e até o dia 15 do mesmo mês para acertar a segunda, de mesmo montante. Segundo o departamento jurídico do Timão, o clube não pode ser acionado juridicamente pelos torcedores que se sentirem lesados, uma vez que o serviço foi prometido pela ex-parceira, e não pelo clube.
– Erramos, não deu certo, assumimos o nosso erro e nossa culpa. Não temos vergonha. O erro é meu, sou presidente, foi falta de sorte, um projeto que não deu certo. Aconteceu uma vez e espero que num aconteça mais – finalizou.
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Fernandão revela desapontamento e chora em despedida
Treinador não conteve as lágrimas ao falar do volante Ygor
Ferndão não aguenta e chora em entrevista coletiva de despedida do Internacional
O técnico Fernandão falou com o coração na sua entrevista coletiva de despedida do Internacional. O treinador não conteve as lágrimas ao falar do volante Ygor e também demonstrou desapontamento com um ou mais jogadores a quem considerava “amigo”, mas não citou nomes.
Demitido pela diretoria nesta terça-feira (20), o capitão do título mundial de 2006 desabafou na coletiva.
— Aprendi que no futebol você não pode falar a verdade. Não vou mentir, mas vou omitir. Me reservo ao direito de ficar calado. Eu deveria ter tomado algumas atitudes, fui amigo de quem não merecia ser amigo. Eu aprendi com isso, separar profissionalismo de amizade.
Fernandão é demitido do comando do Internacional
O treinador negou que tenha se arrependido de uma declaração que deu depois da derrota para o Sport, quando disse que o grupo estava num “zona de conforto”. Comenta-se que a declaração teria incomodado o grupo, que passou a desejar a demissão de Fernandão, o que incluiria um boicote ao time no clássico contra o Grêmio. Ele refuta essa possibilidade.
Também nega que o episódio envolvendo Bolívar tenha influenciado na sua demissão – o defensor foi afastado na segunda, porque se recusou a ficar no banco diante do Corinthians depois de ser chamado às pressas à concentração com o corte de Juan. Por outro lado, ele lembrou que Ygor se ofereceu pra jogar na defesa contra o Atlético-MG, quando o treinador não tinha outras opções.
E foi nesse momento que Fernandão começou o choro que durou cerca de cinco minutos.
— O Ygor me disse para eu ficar tranquilo e se colocou à disposição na mesma hora para ser zagueiro naquele jogo. Eu já tinha pedido para um jogador (supostamente Bolatti) fazer a função e ele se recusou. Foi uma demonstração muito grande que o Ygor me deu. E foi nosso melhor jogo no campeonato.
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Primeiro dia de júri manteve certos enigmas indecifrados
LUIZ FLÁVIO GOMESESPECIAL PARA A FOLHA
O primeiro dia do julgamento do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro acusados de matar Eliza Samudio foi tumultuado, sobretudo por questões processuais.
O desmembramento do processo em relação ao acusado Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi extremamente acertado -a decisão ocorreu após seus advogados deliberarem deixar o plenário, invocando cerceamento de defesa.
A juíza havia concedido 20 minutos para cada defensor fundamentar as possíveis nulidades do processo, ocorridas após a decisão de pronúncia -na qual ela mandou os réus a julgamento. Tal prazo, não previsto na lei, era razoável.
A defesa, porém, protestou, entendendo que o prazo era muito exíguo. Apesar de a juíza permitir a prorrogação, a defesa não ficou satisfeita e abandonou o plenário.
A magistrada havia escalado dois defensores públicos para estudarem o processo. Ocorre que o acusado Bola manifestou interesse em contratar outro advogado de sua confiança.
Como todo réu tem direito de escolher seu advogado, a juíza determinou o desmembramento. Bola, dessa maneira, será julgado em outra oportunidade.
O júri ficou composto por um jurado e seis juradas. Teoricamente, isso favoreceria a acusação, visto que se trata de uma vítima mulher. Porém, ocorre que nesses julgamentos nem sempre a teoria se confirma na prática. Não há provas diretas, seja sobre a materialidade do delito (morte da vítima), seja sobre a autoria.
A primeira testemunha ouvida no plenário, Cleiton, amigo do acusado Bruno, não decifrou, de forma contundente e segura, nenhum dos dois enigmas deste rumoroso julgamento: a morte da vítima e sua autoria.
Temos de aguardar as provas que serão produzidas nos próximos dias. Trata-se de uma novela com muitos capítulos.
LUIZ FLÁVIO GOMES é jurista e professor
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Eike e BNDES lançam fábrica de chips de R$ 1 bi
Dependente do exterior, Brasil importa ao ano R$ 5 bi em componentes eletrônicos
HELTON SIMÕES GOMESCOLABORAÇÃO PARA A FOLHAA um custo de R$ 1 bilhão, a instalação da fábrica de semicondutores SIX, que tem Eike Batista entre os sócios, completa a cadeia da produção de chips no país, avalia o governo, sócio na indústria.
A Qualcomm, quarta maior projetista de chips do mundo, já havia entrado no país neste ano, por intermédio da administração federal.
Para o governo, a fábrica lançada ontem e que será construída em Ribeirão das Neves (MG) ajudará a conter a dependência externa de um componente cada vez mais presente na indústria.
“É uma alternativa à Ásia. Com o terremoto no Japão, algumas indústrias pararam”, disse um técnico do governo.
Antes reservados às áreas de informática e de telecomunicação, os chips começam a ser usados em outras cadeias, como a de bens duráveis.
Ao ano, o país importa US$ 5 bilhões em componentes eletrônicos -a produção local gera só R$ 300 milhões, calcula o Ministério da Ciência e Tecnologia.
A IBM será a parceira tecnológica no empreendimento, que terá outras empresas. Também sócio, o BNDES entrará com R$ 245 milhões e terá 33% de participação, mesmo percentual da EBX.
O banco financiará ainda R$ 267 milhões -R$ 65 milhões via BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas). A Finep (fundo ligado ao Mcti) aportará R$ 202 milhões.
Até 2015, a fábrica deve empregar 300 funcionários.
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Corintianos que moram no Japão encontraram com o gerente de futebol Edu Gaspar
Corintianos que moram no Japão dão dicas e alertam para ‘jeitinho japonês’ de torcer
Lucas Tieppo
Do UOL, em São Paulo
Milhares de corintianos irão viajar para o Japão no início de dezembro para acompanhar o time na disputa do Mundial de Clubes. Durante dias, os torcedores alvinegros terão de se adaptar a um estilo de vida bem diferente do vivido em terras brasileiras. Com regras rígidas e seguidas à risca por todos, o Japão tem uma das culturas mais fechadas, onde quase nunca o tradicional “jeitinho brasileiro” tem vez.
DICAS AOS CORINTIANOS NO JAPÃO DURANTE O MUNDIAL
Respeitar à lei do silêncio após as 22h e não fazer barulho nas ruas |
Não fumar nas ruas onde não é permitido |
Não jogar lixo nas ruas |
Respeitar os outros passageiros no transporte público e evitar batucadas |
Fazer churrascos e batucadas apenas nos locais permitidos nos arredores dos estádios |
Fazer barulho em locais públicos após as 22h, fumar nas ruas ou então jogar lixo em vias públicas são passível de punição no país asiático e são algumas das regras que os corintianos terão de seguir para não ter de enfrentar nenhum problema além do frio e da culinária nem sempre atraente.
O jogo do Corinthians na semifinal – ainda sem adversário definido – será na cidade de Toyota, às 19h30 no horário japonês, mesma hora de uma eventual final, no dia 12 de dezembro.
Ronaldo Ishigaki, de 32 anos, mora no Japão há dez anos e é um dos fundadores da sub sede da Gaviões da Fiel japonesa. Mais conhecido como Cural, o torcedor faz dá algumas dicas para a boa convivência entre japoneses e brasileiros durante o Mundial.
“Estou muito ansioso para a chegada da torcida aqui no Japão, aqui as leis funcionam. Quem quiser dar uma de esperto, vai se dar mal”, avisou Cural.
A sub sede da torcida, que espera entre 10 mil e 15 mil torcedores, prepara uma cartilha com algumas regras e dicas básicas sobre como os japoneses vivem e repassará aos membros do Brasil, que distribuirão aos torcedores que viajarão para o Japão.
“Frequento estádio desde 1994, já fui em caravanas e sei que tem muita gente que sai sem pagar, tenta dar ‘chapéu’ em hotel, bar. Meu único medo aqui é esse, porque aqui não importa o valor do ato, mas sim o ato praticado. Espero que todos estejam cientes disso”, afirmou Cural.
Jaime Amaral mora no Japão há 18 anos e está com ingresso comprado para o jogo do Corinthians na semifinal do Mundial. Para falar sobre o que os corintianos devem encontrar para o Mundial, o torcedor relembra da final da Copa do Mundo de 2002.
TIME DEVERÁ TER TREINOS ABERTOS À TORCIDA NO JAPÃO NA PREPARAÇÃO
O Corinthians poderá abrir até dois treinos no Japão para que o torcedor possa acompanhar a preparação da equipe de Tite para o Mundial de Clubes. Além disso, a subsede da Gaviões planeja uma série de ações para recepcionar o time no país asiático. “Tivemos uma reunião com o Edu (Edu Gaspar, gerente de futebol do clube) em outubro e vamos recepcionar o time no aeroporto. O Corinthians se sentirá em casa”, disse Cural. O Corinthians estreia já nas semifinais do Mundial de Clubes o dia 12 de dezembro, em Toyota, porém, o adversário ainda não está definido. |
“Com certeza terão muitos policiais atrás dos torcedores, já vivi isso quando fui assistir a final da Copa em Yokohama. Os policiais não deixavam a gente nem andar nas ruas, tinha que ser tudo certinho, na calçada e nada de muito barulho”, disse Jaime.
O corintiano ainda alertou sobre os hábitos dos japoneses no estádio. “Os japoneses gostam muito de futebol sempre vão aos estádios com suas famílias, mas eles não têm malícia. Eles podem, por exemplo, ir ao estádio com uma camisa verde. Mas espero que a torcida que vem para cá entenda que o modo de vida é diferente do Brasil e que eles estarão somente a passeio”, afirmou.
Alguns grupos foram criados nas redes sociais para ajudar os torcedores corintianos que vão ao Japão com dicas de transporte, estadia e alimentação. Um deles foi criado pelo casal Diego e Fernanda.
“Vai vir muita gente do Brasil para o Japão e teve gente que eu vi dizendo que vai fazer batucada no trem e o japonês não é disso, não é da cultura”, disse Diego, há cinco anos no país.
Mas mesmo em uma cultura mais rígida como a japonesa há espaço para a festa que os brasileiros costumam fazer em qualquer lugar que estejam. E os japoneses aprovam as comemorações, deste que em locais permitidos.
“Tenho alguns japoneses que querem muita festa. Eles sabem que o povo brasileiro é alegre e festeiro. Fazer churrasco em frente ao estádio não tem problema, tem um campo ao lado do estádio (na cidade de Toyota, onde o Corinthians irá estrear) que é liberado e o samba sempre anima a japonesada, mas claro que tudo na sua hora”, afirmou.
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