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Sep 22, 2015

Choro eterno

Já virou rotina. O Corinthians cresce na competição -em qualquer competição- e nossos adversários entram em pânico. E começam a mesma campanha: “o Corinthians é ‘ajudado’ pela arbitragem”.

Qualquer corinthiano, são-paulino, palestrino ou santista sabe que nada disso é verdade.

O Corinthians é, na maioria das vezes, vítima de arbitragens ruins. Mas nada parece consolar nossos adversários. A perspectiva de ver o Timão levantando outra taça  levá-os à loucura.

Não dou muita bola para esses “jornalistas” oportunistas e despreparados que realizam campanhas permanentes contra o Corinthians. É seu modo de vida e nada mais.

Lamento, sim, pelos torcedores adversários que, com esta campanha, são usados e levados a esquecer que seus times estão muito ruins e são muito limitados.

Que tricolor levantaria a voz para elogiar seu time, jogadores e técnicos, neste momento? Só em estado de juízo perturbado. Já os palestrinos (que no passado da Parmalat não paravam de cantar vitória) agora, após um inverno longo e penoso, começam a dar os primeiros passos para montar uma equipe razoável. Os santistas pouco têm o que comemorar. Nem falam mais do Pelé.

A campanha de agressão ao Corinthians é para que tricolores, palestrinos e santistas esqueçam da sua realidade e passem a pensar em monstros e conspirações.

Esqueçam, senhores!

O problema está em cada uma de suas casas. E em casa que não tem gol e vitórias, resta apenas atacar quem vence. É apenas isso.

Sep 20, 2015

Vitória incontestável, calor, choro e lágrimas

CLÁSSICO QUENTE NA ARENA TERMINA COM

VITÓRIA ARRASADORA DO TIMÃO

 

 

Corinthians conquistou a vitória por dois gols de diferença na ArenaCorinthians conquistou a vitória por dois gols de diferença na Arena | Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians

 

O Corinthians entrou em campo contra o Santos na manhã deste domingo sob forte calor em Itaquera. Na Arena Corinthians, a partida começou com sensação térmica de 38º no gramado, e foi quente não só na temperatura mas também os ânimos acirrados em campo, como os clássicos costumam ser.

Pronto pra quebrar uma sequência ruim contra o Santos, o Corinthians veio com espírito brigador para a partida. Apesar disso, Tite não pôde contar com Uendel e Arana – ambos em recuperação e precisou improvisar com Yago.

Assim, o Corinthians foi à campo com Cássio, Fagner, Gil, Felipe, Yago, Ralf, Elias, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Vagner Love. No tradicional 4-1-4-1, Tite avançou a marcação e elaborou um jogo bastante ofensivo.

Do lado santista, apenas Geuvânio – também no departamento médico – não estava disponível para Dorival Jr. O treinador do Santos, à despeito de um confronto decisivo no meio da semana, pela Copa do Brasil, escalou seu time com força máxima.

Antes da partida, os cerca de 42 mil torcedores que compareceram à Arena ainda puderam acompanhar um show da banda Rock Collection, à exemplo do evento semana passado que contou com presença do grupo Sambô.

Primeiro tempo

Apesar do calor, o jogo foi muito movimentado e intenso no primeiro tempo. De chapéu de Yago àdrible inacreditável de Jadson, além de algumas boas jogadas de Love – o Timão coroou a primeira etapa com futebol de primeira qualidade. Só faltou o gol.

Superior tecnicamente, o Corinthians teve muito mais volume de jogo e criou mais oportunidades. E nos 45 minutos iniciais teve 53% de posse de bola, além de nove finalizações ao gol (quatro certas, cinco erradas), contra apenas cinco da equipe santista.

Das finalizações do rival, apenas uma foi em direção ao gol de Cássio, que fez uma defesa espetacular no minuto final do primeiro tempo. A equipe cresceu na partida apesar da temperatura, que também subia.

Mas o clima de clássico ficou ainda mais intenso com cotovelada de Ricardo Oliveira em Ralf – que precisou deixar o campo com sangramento no supercílio. Na sequência, as faltas aumentaram e Werley – jogador no banco de reservas do Santos – abusou das reclamações e foi expulso da partida sem nem mesmo entrar em campo.

Segundo tempo

O Corinthians voltou para a segunda etapa sem mudanças, e com temperatura mais amena na Arena Corinthians (cerca de 3º mais baixo do no início do jogo). Apesar disso, metade final da partida foi um pouco mais burocrática e o primeiro grande lance de perigo aconteceu somente após os 15 minutos.

Mesmo com o ritmo um pouco mais lento, o Corinthians teve chances incríveis para o gol. Porém, a bola foi caprichosa e resistiu à balançar as redes e evitava uma vantagem merecida para o Timão no clássico.

Por volta dos 30 minutos, a parada para reidratação que deveria refrescar a partida – acabou marcando o recomeço de um jogo muito corrido. Depois da parada, Tite promoveu a entrada do estreante Lucca, que em sua primeira jogada já conseguiu boa bola para Love.

A jogada resultou na marcação de pênalti para o Corinthians, após um chute de Zeca em Vagner Love. O que se seguiu ao lance foi mais um polêmica: David Braz, que não estava envolvido no lance foi expulso por engano no lugar do companheiro e saiu do campo com muita reclamação. O jogador chegou a discutir com o técnico Tite antes da saída do gramado.

Depois de mais de cinco minutos de jogo parado, Jadson bateu e converteu, se tornando o maior artilheiro da Arena Corinthians. Pouco depois, aos 44 minutos, Lucca mostrou estrela mais uma vez e puxou uma jogada de contra ataque que resultou no segundo gol de Jadson.

Tite ainda mexeu na equipe, colocando Danilo e Cristian no lugar de Love e Ralf para os minutos finais da partida. O juiz encerrou o jogo aos 53 minutos, e apito final demarcou três pontos merecidos para o Timão.

Terminado sob gritos de “olé” da Fiel, o clássico marcou o fim do jejum e a vantagem na liderança da competição. Agora, o Corinthians terá descanso extra na quarta-feira e a oportunidade para recuperar seus jogadores. O próximo confronto acontece apenas no domingo, contra o Figueirense, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Sep 17, 2015

Por fora bela viola, por dentro pão bolorento

JUCA KFOURI

A explosão tricolor

De clube modelo num passado recente, o São Paulo é hoje o que há de pior entre os grandes clubes paulistas

SE VOCÊ não leu, leia a entrevista do ex-executivo do São Paulo Alexandre Bourgeois à repórter Camila Mattoso na Folha digital (folha.com/no1681853).

Trata-se do retrato mais acabado da transformação de um clube que ao menos tinha um olho em terra de cego em uma agremiação tomada por gente truculenta, autoritária, incompetente e voltada apenas para o próprio umbigo.

Não por acaso, relatório recente do Itaú aponta para o risco de o Tricolor simplesmente explodir tamanha a enrascada financeira causada pela falta de direção do clube que já foi modelo.

Nelson Rodrigues aconselhava aos jovens que envelhecessem. Devia ser pura ironia.

Carlos Miguel Aidar presidiu o São Paulo entre 1984 e 1988.

Tinha então 38 anos quando assumiu e foi brilhante, não só como comandante do Tricolor, mas, também, como articulador e primeiro presidente do Clube dos 13, que organizou com sucesso o Brasileiro de 1987, chamado de Copa União.

Mostrava incrível paciência para administrar conflitos, ouvia todos e invariavelmente conduzia às melhores soluções.

Hoje, aos 69 anos, não resta nem sombra daquele dirigente e, a exemplo do que se deu com Márcio Braga no Flamengo, não há como deixar de tratá-lo como ex-Carlos Miguel Aidar.

Desde que voltou à presidência do São Paulo, no ano passado, praticamente não houve semana em que ele não protagonizou uma confusão.

O que Bourgeois revela é o coroamento de um processo que beira à loucura, até com capangas que, não satisfeitos em ameaçar o executivo demitido, partem para tentar intimidar quem revela seus podres.

Não passarão, é óbvio, porque os fatos sempre falarão mais alto que a truculência, a calúnia, a infâmia e a difamação, para a qual sempre contam com os piores cúmplices até nos meios de comunicação.

O São Paulo deve o que não pode pagar, tem um time abaixo do sofrível, um técnico colombiano que foi enganado pelo presidente e é palco de confusões que envolvem de parentes do cartola até sua nova esposa, apropriação indébita do clube de futebol mais vitorioso do Brasil, apesar de o mais jovem entre os grandes.

Em mais uma clara confusão entre o público e o privado, e nada mais público que a entidade privada chamada clube grande de futebol e seus milhões de torcedores, Aidar fez do São Paulo o seu quintal e desmente Nelson Rodrigues.

Porque, ao envelhecer, degenerou.

Ele e seus próximos, além de alguns assessores regiamente pagos apesar da situação pré-falimentar do clube e conhecidos pela má formação de caráter e profissional, estão valentes e ameaçadores contra quem é mais frágil e, imaginam, sem proteção.

Enganam-se redondamente.

ESTEPE NÃO!

Marcus Vicente não é solução para a CBF. Ninguém que esteja lá é. A solução para a CBF é mudar seu sistema eleitoral, permitir a participação proporcional dos jogadores e se oxigenar.

Até mudar de nome, porque CBF pega mal.

ABF pegará melhor.

Sep 17, 2015

Tropeço e liderança

CORINTHIANS TROPEÇA, MAS MANTÉM DISTÂNCIA

DE CINCO PONTOS NA LIDERANÇA

Corinthians amargou a derrota no Beira RioCorinthians amargou a derrota no Beira Rio | Foto: Reprodução / T

 

 

O Corinthians foi à Porto Alegre na noite desta quarta-feira, para confronto contra o Internacional. A equipe tinha o desafio de vencer o time gaúcho em pleno Beira Rio para manter a distância na ponta do Brasileirão e, é claro, defender a sua invencibilidade.

A equipe foi praticamente completa, e Tite trabalhou o tradiciona 4-1-4-1 com Cássio, Uendel, Gil, Felipe, Fagner, Elias, Ralf, Jadson, Renato Augusto, Malcom e Love. O treinador, porém, perdeu um jogador nos minutos iniciais do jogo – pela terceira vez seguida.

A partida, marcada para 22 horas, contaria com um minuto de silêncio para um torcedor ícone do Brasil: o simpático Gaúcho da Copa, falecido hoje por complicações do câncer. A diretoria do time gaúcho, porém, se recusou ao préstimo uma vez que o mesmo era torcedor fanático do rival.

Primeiro tempo

A primeira etapa da partida começou difícil para o líder do Campeonato Brasileiro. Com características similares, Corinthians e Internacional faziam um jogo pegado, mas o time gaúcho sentia a vantagem de jogar como mandante.

Durante os minutos iniciais, houve maior pressão da equipe comandada por Argel Fucks. Uma das primeiras jogadas, e provável polêmica durante a semana, será uma bola na área do Timão que teria pegado na mão de Uendel.

O jogador, porém, acabaria gerando um problema pior do que um suposto pênalti. Em poucos minutos de jogo Uendel se machucou e abandonou a partida. Em seu lugar, Tite chamou Edílson, que atuou improvisado na posição.

O Timão, porém, mostrou que não aceitaria pressão e foi pra cima – abrindo o placar aos 17 minutos do primeiro tempo, com gol de Malcom. Na sobra de Love, o jovem bateu para o gol e contou com o desvio em Paulão para anular o goleiro Alisson.

Com a vantagem no placar, o Corinhians dominou o jogo até os 36 minutos, quando o Internacional conseguiu o empate. O gol foi marcado por Réver após a cobrança de escanteio de Valdívia.

Segundo tempo

A equipe corinthiana pareceu sentir o empate no fim da primeira etapa e voltou menos concentrada para a metade final. O nervosismo ficou claro já no primeiro lance, quando Edílson fez a falta e levou o primeiro cartão da partida.

Terceiro da competição, o cartão tira o lateral para a próxima partida, criando um problema para o técnico Tite. O treinador não provavelmente não poderá contar com Uendel e Arana, ainda em recuperação.

No segundo tempo, o Corinthians passou a jogar no campo defensivo e ficou mais exposto. O Internacional, usou a pressão à seu favor e trabalhou a bola no ataque e travou a saída de bola corinthiana. Por isso, aos 25 minutos, o treinador corinthiano sentiu que era hora de uma mudança no ataque: sacou Malcom para a entrada de Romero.

Apesar disso, somente três minutos depois, aos 28, o Internacional conseguiu desempatar a partida e virar o jogo, com gol de Valdívia. O autor do gol, porém, precisou deixar o campo após sentir uma torção cerca de 10 minutos depois.

Tite ainda fez mais uma mexida na equipe, tirando Ralf para a entrada de Cristian, porém, o placar não se alterou. Com o resultado, o Corinthians perdeu a invencibilidade que já durava mais de 17 jogos. Apesar disso, o Atlético-MG, segundo colocado do Brasileirão também sofreu a derrota e com isso a diferença de pontos não se alterou.

Não há tempo para lamentar, porém: o próximo jogo do Corinthians é outro desafio a ser superado. A equipe enfrentará o Santos neste domingo, na Arena Corinthians, novamente às 11h da manhã.

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Sep 16, 2015

Os clubes paulistas estão com medo

Os clubes paulistas, que disputam a primeira divisão do futebol, estão com medo. Muito medo. Mas não é medo de perder jogos ou competições. Estão com medo de defenderem os interesses de seus próprios clubes e de contrariarem a Federação Paulista de Futebol.

Na última semana, está se consolidando a proposta de criação de uma Liga Regional de futebol para organizar -no início de cada ano- a competição entre clubes do Rio, Minas e Estados do Sul. Querem um campeonato mais atrativo, que junte as grandes equipes de seus estados.

Curioso que os clubes do estado de São Paulo ficaram fora e deixaram de organizar um dos melhores eventos de nosso futebol: o Torneio Rio-São Paulo. Ficarão as equipes paulistas no tradicional paulistinha que a cada ano torna-se menos interessante.

É claro que todos reconhecem que seria muito melhor um evento com os grandes de São Paulo e os grandes do Rio. Os históricos Rio-São Paulo até os dias atuais provocam emoção nos torcedores.

Em 2002 foi realizado o primeiro Torneio Rio-São Paulo organizado por uma Liga.

Foi um sucesso futebolístico, de público e renda. Os torcedores aplaudiram e a TV gostou. Deu ótima audiência.

Agora, quando os clubes com direções mais arejadas e modernas começam organizar Ligas Regionais, nossos clubes paulistas mostram sua face do atraso.

Tem medo da Federação que quer o campeonato dela e para ela (com lucro e tudo).

E Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos mostram que estão de joelhos para uma Federação que nem é reconhecida pela FIFA. Deixam que os clubes do Rio (Flamengo, Fluminense), sem outra saída, entrem para uma Liga meio capenga.

Por que este medo? Não seria tão difícil intuir.

A Federação Paulista é uma organização burocrática que vive de explorar os clubes. Recebe um percentual em todos os jogos de clubes paulistas, mesmo em competição que ela não organiza.

O Corinthians é o maior doador a esta Federação (que “morde” 5%, no mínimo, de todas as rendas da Arena).

É a maior beneficiada do novo estádio. Não gastou um tostão, não deu um saco de cimento ou um tijolo e vive de mordidas nos jogos do novo estádio.

Ao perder a oportunidade de reorganizar uma Liga Rio-São Paulo, como a de 2002, os clubes paulistas dão uma clara demostração de covardia e um grande passo atrás.

 

Sep 13, 2015

Mesmo com 10 Corinthians vence

COM RECORDE DE PÚBLICO, CORINTHIANS VENCE

JOINVILLE NA ARENA E MANTÉM DISTÂNCIA NA

LIDERANÇA

Uendel, recuperado de lesão, marcou o segundo gol do CorinthiansUendel, recuperado de lesão, marcou o segundo gol do Corinthians | Foto: Reprodução – T

 

Na 25ª rodada, o Corinthians fez sua estreia na rodada matutina do Campeonato Brasileiro, quando enfrentou o Joinville na Arena em Itaquera. Com casa cheia e ingressos esgotados antecipadamente, o Timão precisava da vitória para não deixar os adversários se aproximarem da ponta da tabela.

Para a partida, o técnico Tite pôde contar com o retorno do trio Elias, Uendel e Fagner. Porém, perdeu o jovem Guilherme Arana que inicia tratamento médico ao lado de Bruno Henrique e Luciano que seguem no DM.

Descontados os retornos de titulares e jogadores em recuperação, o treinador ainda decidiu promover uma mudança na equipe, optando por Rildo no lugar do garoto Malcom. A alteração foi uma resposta à torcida, que vinha cobrando melhor desempenho da promessa da base, e parte da política meritocrática de Tite, após boas atuações de Rildo.

Dessa forma, o Timão entrou em campo com Cássio, Fagner, Gil, Felipe, Uendel, Ralf, Elias, Jadson, Renato Augusto, Rildo e Love. A equipe jogou com o apoio da Fiel que encheu a Arena, ocupando os 42.075 lugares disponíveis no estádio.

Primeiro tempo

O início do jogo já veio com uma notícia ruim para o Corinthians: Rildo, que havia entrado como titular com o aval da Fiel, se machucou por volta dos dois minutos. O atacante teve uma luxação no ombro e deixou o campo para atendimento.

Em seu lugar, Malcom foi chamado e voltou à posição de titular após apenas cinco minutos fora da posição. Depois disso, o Corinthians dominou a partida mas encontrou um Joinville brigador, que não deixou de atacar na Arena.

O garoto, aproveitou a chance para mostrar para a Fiel que merece a posição e fez uma partida impecável neste domingo. Foi dos pés dele, aos 37 minutos, que finalmente saiu o primeiro gol, após receber um passe de letra de Uendel.

O placar refletiu a partida convincente do Corinthians, que foi muito superior nos números: a equipe terminou o primeiro tempo com 65% de posse de bola, além de 7 finalizações ao gol (contra apenas 3 do Joivinille).

Segundo tempo

A segunda etapa da partida começou com o Corinthians com ímpeto um pouco menor. Porém, o Joinville também acusava cansaço – e PC Gusmão precisou fazer sua terceira e última alteração por questões físicas.

Mesmo desgastado, o time catarinense não se entregou e deu trabalho para o Timão. Mas antes que viesse o revés a dupla Uendel-Malcom funcionou outra vez: dessa vez foi o atacante que assistiu o lateral para marcar o segundo gol do Corinthians.

O lance, saiu de bonita jogada de Malcom, que avançou pela esquerda do campo, driblou o zagueiro do Joiniville e mandou a bola para o meio da área. Jadson tentou o chute, mas foi Uendel, no rebote, quem chutou rasteiro para ampliar o placar.

Depois do lance, aos 13 minutos, coube ao Corinthians gerenciar a partida e garantir os três pontos em casa. Para ajudar na missão, Tite ainda fez algumas mudanças: chamou Danilo no lugar de Jadson, aos 28 minutos e Cristian no lugar de Elias aos 39.

A partida, que parecia acabada, porém, ainda teve o terceiro gol: aos 42 minutos Renato Augusto deu bom passe para Love que apareceu livre e bateu tirando do goleiro para aumentar ainda mais a vantagem. O atacante chegou ao seu oitavo gol no Brasileirão e está a um gol de se igualar Jadson na artilharia corinthiana.

Com o resultado, o Corinthians vai à 54 pontos e garante a distância de pelo menos três pontos para o segundo colocado, o Atlético-MG. O próximo jogo do Corinthians acontece na quarta-feira, contra o Internacional no Beira-Rio, às 22h.

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Sep 10, 2015

Segue líder

CORINTHIANS SENTE DESFALQUES, MAS SEGUE

INVICTO APÓS EMPATE COM GRÊMIO

Renato Augusto comemorou muito o gol de empate contra o GrêmioRenato Augusto comemorou muito o gol de empate contra o Grêmio | Foto: Reprodução TV

Na noite desta quarta-feira, as duas melhores defesas do campeonato se encontraram na Arena Corinthians. Disputando uma “final antecipada”, Grêmio e Timão fizeram um jogo que valia a briga na ponta da tabela do Brasileirão.

Pressionados pela vitória do Atlético-MG, segundo colocado da competição, as equipes precisaram enfrentar em campo os desfalques e a péssima condição climática. Em noite fria e chuvosa em São Paulo, a Arena ficou coberta de neblina e prejudicou a visibilidade dos assentos mais altos.

Comandado por Tite, o Corinthians tinha em campo as ausências de Gil e Fagner, suspensos após o terceiro cartão amarelo, Uendel e Bruno Henrique lesionados, além de Elias – atuando pela Seleção Brasileira.

Por isso, o treinador precisou improvisar e escalar o time com Cássio, Edílson, Felipe, Dracena, Arana, Marciel, Ralf, Renato Augusto, Jadson, Malcom e Love. Além dos 11, é claro, a Fiel em peso também entrou em campo: a Arena recebeu mais de 30.126 pagantes e renda de R$ 1.635.173,50.

Primeiro tempo

Com o gramado escorregadio e o Corinthians desentrosado, o primeiro tempo foi ruim para as duas equipes, com leve superioridade do Grêmio. A equipe gaúcha aproveitou as ausências dos titulares nas laterais e exploração o setor.

A neblina prejudicou a visibilidade no campo e o jogo aconteceu sem muitas emoções na primeira etapa da partida. Porém, já em dificuldade devido à suspensões, o Timão teve mais um revés: Tite precisou realizar a primeira substituição por questões físicas.

Guilherme Arana se lesionou com o gramado e precisou ser retirado de campo. Sem substitutos, o técnico precisou chamar o zagueiro Yago, que atuou improvisado na posição. A alteração deixou o Corinthians ainda mais sensível no setor e imprimiu uma primeira etapa sem grandes feitos da equipe mandante.

Segundo tempo

O segundo tempo começou bastante parecido com a primeira etapa, e o placar de zero a zero começava a se desenhar na partida. Porém, aos 13 minutos, após falha na saída de bola corinthiana, o Grêmio conseguiu marcar a seu favor – com ajuda Bobô, atacante gremista revelado na base corinthiana.

Na sequência, o Grêmio quase chegou novamente com Bobô, de cabeça, que em posição irregular, teve o tento anulado. Com o revés no placar, Tite optou por fazer a segunda mudança no time. O treinador chamou Rildo para a vaga de Malcom perto dos 17 minutos.

E a mudança acendeu a equipe: aos 20 minutos o Timão correu atrás do placar. Em jogada linda, Jadson fez um cruzamento preciso e Renato Augusto, que agiu como um centroavante para invadir a área e de cabeça empatar para o Corinthians.

Depois do gol, o treinador chamou Danilo. O meia, que completou 300 jogos com a camisa alvinegra, entrou no lugar de Marciel. Sua entrada fez a equipe mais ofensiva e o Corinthians aumentou o volume de jogo no ataque, criando as jogadas de maior perigo após os 30 minutos do segundo tempo. Por conta disso, os minutos finais foram marcados por muita cera da equipe gaúcha e uma pressão fortíssima do Timão.

Mesmo assim, o placar não se alterou o Corinthians ficou apenas no empate. Mesmo diminuindo a distância para o Atlético-MG, o resultado mantém o Timão invicto e ainda na liderança do Brasileirão. O próximo jogo, contra o Joinville, acontece no domingo, novamente na Arena, e marca a única partida do Corinthians que será mandada no horário das 11h.

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Sep 9, 2015
admin

Participações no “Mesa Redonda” e no “Rachão”

No último domingo, a Gazeta me convidou para o programa “Mesa Redonda”, após do clássico do Timão contra o Palestra. Você pode assistir abaixo alguns dos momentos do programa.

Também bati um papo com o pessoal do programa da internet, o “Rachão”. Falamos sobre futebol e Corinthians.

Sep 8, 2015

Choro sem fim

Bastou o Corinthians assumir a liderança do Campeonato Brasileiro de Futebol, por uma sólida diferença, para os adversários iniciarem uma campanha desqualificação do clube.

Como já é comum, o Palestra e o SPFC (sempre eles) se juntaram ao Santos e agora reforçam o ódio doentio do Inter e do Atlético Mineiro, que passaram a tocar trombetas anunciando que o Corinthians era favorecido.

E como é comum, a mídia foi junto.

Qualquer um, minimamente sério, sabe que os erros nas arbitragem que apareceram são comuns e atingem todos os times. No entanto, quando o “erro” é pelo Corinthians, a TV e o rádio gastam horas e horas para discutir o assunto.

Lance nitidamente duvidosos são mostrado como “roubos” claros para o Timão.

Nós conhecemos tudo. A dificuldade em aceitar uma liderança do Corinthians leva os adversários ao desespero.

O objetivo da mídia e dos adversários é falar sem parar de favorecimento ao Corinthians para que isso vire um fato.

É a tradicional tática nazista de repetir, sem parar, uma mentira para que ela torne-se “verdade”.

Parem de chorar, senhores.

O Corinthians é líder por suas qualidades e não por qualquer manobra. Os adversários sabem disso. Mas não mudarão sua tática. Afinal, é o que restou -para eles- no campeonato.

Sep 6, 2015

O Corinthians segue firme na liderança

EM JOGAÇO DE SEIS GOLS, CORINTHIANS EMPATA

COM O PALMEIRAS E SEGUE NA LIDERANÇA

Corinthians jogou clássico movimentado contra o PalmeirasCorinthians jogou clássico movimentado contra o Palmeiras | Foto: Reprodução / TV 

Liderando o Campeonato Brasileiro, o Corinthians teve que encarar o rival Palmeiras na casa do adversário. No primeiro tempo da partida, um placar inacreditável deu o tom de um clássico movimentado e cheio de gols.

O Timão, apesar de estar à frente na tabela, sabia que a vitória no clássico era imprescindível. Apesar disso, o técnico Tite não pode contar com alguns de seus principais jogadores: Uendel e Bruno Henrique seguem no departamento médico, e Elias se apresentou à seleção brasileira.

Assim, o time que encarou o Palmeiras neste domingo apostou na força da base, confiando a lateral a Arana e o meio campo ao volante Marciel. No tradicional esquema 4-1-4-1 do treinador, o Corinthians começou com a seguinte escalação: Cássio, Fagner, Felipe, Gil e Guilherme Arana; Ralf, Marciel, Jadson, Renato Augusto e Malcom; Vagner Love.

Primeiro tempo

O primeiro tempo começou morno, e nem mais o otimista dos torcedores – em ambos os lados – poderia imaginar a chuva de gols que viria ainda na etapa. Isso porque até por volta dos 15 minutos da etapa, nenhuma das equipes tinha criado chances efetivas de gol.

Porém, aos 18 minutos, o Palmeiras encontrou o gol e saindo na frente com ajuda de Lucas, que bateu tirando do goleiro Cássio. O Timão, porém, não esperou 5 minutos e buscou novamente o equilíbrio no placar, empatando a partida aos 23 minutos, com Arana marcando seu primeiro tento com a camisa corinthiana.

Menos de dois minutos depois, o Palmeiras devolveu e ficou na frente do placar novamente, dessa vez com jogada de Robinho, de cabeça. Aos 36, porém, o Timão igualou tudo outra vez com Vagner Love em lance que foi considerado um gol contra do Palmeiras pela arbitragem.

Os gols aceleraram ambas as equipes e a etapa ainda terminou com mais mudança. No placar, o terceiro do Palmeiras foi marcado por Gabriel Jesus. Além disso, os cartões amarelos marcaram a primeira etapa: além dos três para jogadores palmeirenses, Fagner, pendurado, levou a advertência e fica fora do confronto contra o Grêmio.

Segundo tempo

O Corinthians veio diferente para o segundo tempo – o treinador optou por sacar Marciel e reforçar parte da marcação da equipe, muito abaixo do padrão de jogo normalmente apresentado. No lugar do volante, Tite abriu espaço para Cristian.

Apesar disso, o Palmeiras se apresentava melhor e chegava com mais volume ao ataque e fez Cássio trabalhar com firmeza nos 45 minutos finais do jogo. Pressionada, a defesa precisou de esforço extra – o que resultou em um amarelo para Gil, outro fora da próxima partida, contra o Grêmio.

Aos 22, nova substituição: entra Rildo e Malcom deixa o campo. E por fim, Tite optou pela a entrada do veterano Danilo. O jogador entrou aos 32 minutos no lugar de Ralf, e trouxe sorte para a equipe corinthiana. O empate veio com jogada de bola parada, graças à Rildo que avançou em velocidade e conseguiu uma falta próximo à entrada da área do Palmeiras.

Jadson cobrou com categoria, Felipe e Love foram na bola e o atacante conseguiu marcar para o Corinthians. Depois da má fase, Love agora tem sete gols no Brasileiro e é o vice-artilheiro do Timão no Campeonato Brasileiro.

A partida foi um clássico com direito a todas as emoções – foram ao todo nove cartões amarelos na partida, seis para os Palmeirenses e três para o Corinthians (além de Fagner e Gil, Cristian também levou a advertência). Com o empate, o Timão mantém a invencibilidade na competição – desde a oitava rodada, em junho, a equipe não sofre nenhuma derrota no Brasileiro.

O próximo jogo do Corinthians acontece nesta quarta, contra o Grêmio. A partida é confronto direto entre os aspirantes ao título do Brasileiro, e portanto, mais um desafio na sequência mais difícil do Timão até agora.

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