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Apr 12, 2015
admin

Vitória na Arena

Do Site Meu Timão

CORINTHIANS VENCE A PONTE NA ARENA E SEGUE PARA A SEMIFINAL DO PAULISTÃO

 Renato Augusto marcou o gol do Corinthians na partida

O Corinthians entrou em campo na tarde deste sábado para enfrentar a Ponte Preta e saiu classificado. A equipe de Campinas ficou com o segundo lugar no grupo B, chave liderada pelo Timão.

O jogo de tudo ou nada valia a continuidade no Paulista – com vaga na semifinal – e também a sequência invicta do Timão. A equipe entrou em campo sem ter perdido nenhuma partida dos 23 jogos realizados recentemente e prestes a completar um ano sem derrotas na Arena Corinthians (o último – e único – revés em casa aconteceu em 18 de maio, contra o Figueirense).

Com a pressão pelo resultado, o Corinthians ainda precisou lidar com um desfalque de última hora –Guerrero se sentiu mal e segue sob suspeita de dengue. Por esse motivo, Tite precisou mexer na escalação do Timão, escalando a equipe com: Cássio, Fagner, Felipe, Gil e Uendel; Ralf; Jadson, Elias,Renato Augusto e Emerson; Vagner Love.

Com a vantagem da Arena e contando com o torcedor para fazer a diferença – o Corinthians preparou uma festa à altura para partida decisiva. Com fogos de artifícios, fumaça e bandeiras, o clube garantiu o que a torcida vem sido proibida de promover por decisões da PM.

Primeiro tempo decepcionante

O Timão não fez uma boa primeira etapa na partida – a equipe entrou nervosa e demorou para achar seu bom futebol. Especialmente a ausência de Guerrero foi muito sentida no ataque, que teve dificuldade nas chegadas ao gol da Ponte.

A etapa foi bastante faltosa, e as chegadas duras renderam um amarelo para cada lado. O Corinthians chegou com perigo algumas vezes, porém, no final do primeiro tempo sofreu pressão da Ponte. Aos 37 minutos, o time de Campinas ainda teve um gol anulado.

Em termos de estatísticas, a equipe decepcionou e ficou muito atrás: foram menos finalizações (5×8), menos posse de bola (47%) e até menos cruzamentos certos (0x3). A estratégia tática da Ponte foi executada com maestria e prejudicou o sistema corinthiano, que deixou o campo para buscar a reação na segunda etapa.

Reação no segundo tempo

O jogo recomeçou e o torcedor pode ver um Corinthians diferente. Mesmo sem mudanças de jogadores, Tite exerceu seu papel no intervalo e conseguiu corrigir alguns dos problemas da equipe para o segundo tempo.

O Corinthians voltou com mais movimentação e conseguiu atacar mais. E o empenho deu resultado: aos 11 minutos, o gol saiu em jogada de Vágner Love com Renato Augusto. Pressionando a saída de bola da Ponte, a equipe demonstrou seu potencial de reação e finalmente fez uma boa partida.

Aos 26 minutos, Tite fez a primeira mudança na equipe, sacando Love para a entrada de Danilo. Com 40 minutos, o treinador mexeu pela segunda vez, tirando Sheik para a entrada de Mendoza – Emerson saiu de campo com o terceiro amarelo na competição e não jogará a partida da semifinal.

Por fim, Elias, que saiu sentindo a perna, deixou o campo para a entrada de Bruno Henrique por volta dos 43 minutos. A Ponte ainda aumentou a pressão na etapa final da partida, mas o placar continuou 1×0 para o Timão.

Já nas semifinais, o Corinthians agora aguarda o resultado dos próximos jogos para saber quem será seu adversário na sequência.

Apr 9, 2015

Vamos para a final.

 

Corinthians reserva fica no empate contra XV de Piracicaba 

Do UOL, em São Paulo

Melhor time da primeira fase do Campeonato Paulista, o Corinthians levou sufoco como ainda não havia ocorrido na competição.

Nesta quarta-feira, no Estádio Barão de Serra Negra, o XV de Piracicaba se impôs contra os reservas corintianos e arrancou a classificação às quartas de finais com um empate por 2 a 2. Roni abriu o marcador para os donos da casa, o Corinthians virou com Bruno Henrique e Vagner Love, mas um gol de Paulinho decretou a igualdade.

O Corinthians encerra a primeira fase com 37 pontos e irá enfrentar a Ponte Preta no próximo fim de semana, ainda sem data e hora definidos, na Arena Corinthians. O XV de Piracicaba, que desbancou o Penapolense, será o adversário do Santos na Vila Belmiro.

Fases do jogo: Não foi uma partida simples para o Corinthians no Barão de Serra Negra. Dificuldades de criação, mas principalmente na linha defensiva, deram muitas possibilidades ofensivas para o XV de Piracicaba desde o início.

Improvisado por Tite na lateral esquerda, o zagueiro Rodrigo Sam teve uma estreia para esquecer entre os profissionais. Em menos de 10 minutos, Edu Dracena foi forçado a fazer falta no setor de Rodrigo e recebeu amarelo. Instantes depois, o mesmo Sam parou lance com força excessiva e acabou advertido. Era o mapa da mina para o XV de Piracicaba, que achou seu gol por ali: Eder Sciola cobrou lateral, Henrique ganhou de Yago e finalizou – Walter fez ótima defesa, mas Roni marcou no rebote.

O desafio estava lançado para o Corinthians, pela primeira vez atrás do placar em um jogo oficial na temporada. Recentemente, o treinador Tite havia comentado sobre a necessidade de a equipe se preparar para esse momento. A reação, mesmo com reservas, foi a melhor possível. Bruno Henrique chamou a responsabilidade aos 30min e, mesmo de canhota, marcou bonito gol de fora da área. Vagner Love, depois de bola escorada por Yago, empurrou para o fundo das redes. Foi o segundo gol dele pelo clube, mas não garantiu vitória.

No intervalo, Toninho Cecílio teve a ousadia premiada. Ele deixou sua equipe mais ofensiva com a entrada do meia Chico (filho de coreanos) no lugar do volante Diego Silva, ex-Flamengo. Já Tite, por sua vez, tentou corrigir os problemas defensivos com a saída de Rodrigo Sam e a utilização de Felipe na defesa. Mas, com ímpeto ofensivo quase zero, levou ainda mais sufoco. O próprio Chico, aos 20min, acertou a trave para dar início à pressão.

Sem Henrique, que se machucou, o XV de Piracicaba se manteve em cima e fez por merecer o empate aos 36min. O atacante Paulinho se posicionou às costas de Edílson, acertou cabeça e marcou no rebote concedido pelo goleiro Walter. No fim, Elias por muito pouco não impôs a primeira derrota ao Corinthians em 2015 com cabeçada perigosa.

Os melhores – Roni, Paulinho e Henrique. Os três atacantes do XV de Piracicaba fizeram ótima partida e deram trabalho ao Corinthians.

O pior – Rodrigo Sam. Estreou fora de posição e teve grande dificuldade nas coberturas e na saída de bola. Saiu no intervalo.  

Chave do jogo: Ambição do XV de Piracicaba. Atacou mais e mereceu a classificação.

Toque dos técnicos: Tite não foi feliz dessa vez. A escalação de Rodrigo Sam se mostrou um erro e o recuo excessivo no segundo tempo permitiu o empate rival. Toninho Cecílio foi premiado por sua campanha de recuperação com o XV de Piracicaba e jogou sempre ofensivamente.

Para lembrar:

Definições na quinta. No fim da manhã, a Federação Paulista realiza conselho técnico para definir datas e horários dos jogos das quartas de final. Há boa possibilidade de que Corinthians x Ponte Preta seja domingo às 11h.

Banco de reservas desfalcado. Tite resolveu poupar titulares da viagem a Piracicaba e teve cinco jogadores suplentes nesta noite.

Salvo pelo São Bento. O time de Sorocaba ganhou do Penapolense por 1 a 0, gol de Wanderson, e ajudou a classificar o XV de Piracicaba.

FICHA TÉCNICA

XV DE PIRACICABA 2 x 2 CORINTHIANS

Local: Estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba (SP)
Data: 8 de abril de 2015, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Leonardo Ferreira Lima (SP)
Assistentes: Bruno Salgado Rizo e Osvaldo Apipe de Medeiros Filho (ambos em SP)

Público e renda: 14.153 torcedores e R$ 58.595,00

Gols: Roni, aos 26min, Bruno Henrique, aos 30min, Vagner Love, aos 35min do primeiro tempo e Paulinho, aos 36min do segundo tempo
Cartões amarelos: Edu Dracena, Rodrigo Sam, Fabiano, Roni

XV DE PIRACICABA: Roberto; Eder Sciola, Leonardo, Rodrigo e Fabiano; Diego Silva (Chico), Renan Foguinho e Tony; Roni (Daniel Bueno), Henrique (Elias) e Paulinho.
Treinador: Toninho Cecílio

CORINTHIANS: Walter; Edílson, Yago, Edu Dracena e Rodrigo Sam (Felipe); Cristian e Bruno Henrique; Malcom (Ralf), Petros e Mendoza (Romero); Vagner Love.
Treinador: Tite

 

www.uol.com.br

Apr 7, 2015

O problema do SPFC não é o técnico.

Há tempo que nada comento sobre o SPFC. Desde que o presidente de lá disse que “no Corinthians, só não aceito o Citadini como presidente” fiquei tão contente, mas tão contente, que achei inadequado qualquer comentário ou citação sobre este clube. Seria uma injustiça que poderia minimizar o prazer de ser adversário dos tricolores.

Mas vendo a toada em que anda aquela agremiação -e sendo claramente adversário assumido- não posso deixar de notar a desagradável situação em que se encontra o “ex-exemplo para o mundo esportivo”.

Não que nosso Corinthians não tenha problemas. Tem e são muitos. A atual diretoria -que tem uma herança maldita, criada por ela mesmo- faz de tudo para superar dificuldades financeiras que brotam por todo lado. E tem contado com apoio e ajuda de importantes membros da oposição, como o próprio diretor de finanças.

O primeiro passo foi dado quando a direção arquivou o discurso de campanha de que tudo andava bem e o clube poderia continuar gastando  dinheiro por todo lado. Sem grana , precisou adotar uma política de contenção de gastos. Esta nova política chegou pela necessidade (falta de dinheiro) embora pudesse ter vindo por decisão racional de não embarcar em aventuras de toda a espécie. Se for mantida -e aprofundada- dará certo nos próximos meses e anos. Se for abandonada, como muito desconfiam, só agravará o quadro de irresponsabilidade orçamentária.

Mas, nesse momento, com auxílio de todos, o clube vem lutando para superar suas  maluquices financeiras dos últimos tempos. Será preciso força e continuar no caminho.

Mas, enquanto tudo isso ocorro, como será que anda o nosso adversário do “ex-maior” estádio particular do mundo?

Não. Não digo nada sobre “barraco” permanente dos diretores discutindo pela mídia. Falo do presente e do futuro da agremiação que perdeu o bonde e não sabe onde está.

A Copa, queira nossa mídia ou não, mudou o futebol brasileiro. Para o  bem e para o mal.

Ruim porque mostrou que vivemos em grave crise no gramado. Não temos times e nem craques como tínhamos no passado. Uma seleção formada por jogadores médios e com marketing de craques “fora de série”.

Mas a Copa deixou claro, também, o lado bom do evento.

As novas Arenas estão mudando nosso futebol.

O Corinthians é um exemplo das transformações. O clube aproveitou o trem da Copa e construiu sua Arena. Foi um passo pesado, que ainda trará muito suor,  por causa da grande dívida, mas foi  salto notável para o clube.

A realidade de hoje é que existem dois tipos de futebol no país: os que são jogados nas novas Arenas e os que vivem o passado do velho futebol improvisado, caótico e desconfortável dos estádios jurássicos.

A vantagem de quem tem Arena é cada dia mais clara. Acesso modernos, estacionamentos, gramados, o prazer de ver jogos quase dentro do campo, segurança e conforto. É o novo futebol brasileiro. O público cada dia gosta mais das novas Arenas. Tudo isso mesmo entre as torcidas organizadas querendo “esculhambar” para voltarem ao seu passado de glória.

Casa cheia -o Corinthians joga  sempre com mais de 30 mil torcedores- em contraste com os velhos estádios em que o público não comparece, mesmo em grandes jogos e ingressos a preço de banana.

Esse fosso vai aumentar cada dia em que o sol nascer.

Clube que tiver Arena, tende a crescer mais e mais. Clubes que tentarem sustentar os velhos “palácios do futebol” ficarão cada vez mais para trás.

Voces entenderam bem a crise? Não é o técnico ou o elenco de jogadores. O problema é mais profundo e veio com a Copa.

Será que vão despertar ? Não sei. Vamos para cima do Palestra que é o que restou como adversário.

Apr 5, 2015

Na liderança

CORINTHIANS GARANTE LIDERANÇA GERAL E TITE CHEGA A 16 CLÁSSICOS DE INVENCIBILIDADE

Guerrero perdeu muitas oportunidades na partida contra o SantosGuerrero perdeu muitas oportunidades na partida contra o Santos | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Neste domingo de Páscoa, o Corinthians recebeu o Santos na Arena Corinthians . O clássico, entre os melhores times do Campeonato Paulista , valia a manutenção da invencibilidade corinthiana – o Timão entrou em campo com a marca de 28 jogos sem perder em casa.

Apesar da classificação já garantida para a próxima fase, Titeescalou a equipe titular do Corinthians e foi para o jogo com força máxima. O time escalado para o jogo era composto por Cássio,Uendel, Gil, Felipe, Fagner, Elias, Ralf, Renato Augusto, Jadson, SheikPaolo Guerrero.

E não foi só o treinador que levou a partida a sério: a Fiel compareceu em peso no clássico e fez umafesta muito bonita na Arena. Cerca de 32,5 mil torcedores foram ao estádio apesar do feriado prolongado na capital, e geraram renda de mais de 1,8 milhões de reais ao Timão.

Chances perdidas e vantagem no placar

O primeiro tempo começou muito equilibrado, com as duas equipes criando boas chances. Ambas as equipes mostraram que não são as melhores da competição por acaso: com marcações funcionando bem, as equipes mantiveram a posse de bola muito equilibrada e um jogo limpo. Apesar do clássico, os atletas terminaram a etapa inicial sem cartões amarelos para nenhum dos lados.

O Corinthians, porém, mostrou seu diferencial ofensivo – especialmente no terço final da primeira etapa, quando foi mais incisivo na pressão pelo gol. No total, foram 13 finalizações do Timão contra apenas duas do Santos – e inacreditáveis oportunidades perdidas pela equipe para abrir o placar.

O Santos apresentou bom futebol, mas com a qualidade, o Timão foi crescendo pouco a pouco no clássico. Foram dribles (como o rolinho de Elias em Lucas Limas) e chegadas perigosas de Renato Augusto, como em um lance que teve duas bolas na trave e uma defesa quase impossível do santista Vladimir.

O gol, porém, só saiu depois de uma sequência de quatro escanteios: com cruzamento preciso de Jadson, Felipe marcou de cabeça aos 42 minutos, trazendo justiça ao placar. Apesar da diferença pequena na posse de bola, foram tantas chances criadas que o placar poderia ter sido mais elástico no primeiro tempo.

A bobeada da segunda etapa

A etapa final começou com o Santos tentando pressionar mais, e o Corinthians atuando no contra ataque. O Timão ficou mais defensivo e tentou segurar o ímpeto do rival, enquanto o técnico santista fez a primeira substituição, colocando Geuvânio no lugar de Elano.

A alteração fez efeito e o time da baixada empatou a partida ao 13 minutos, após bobeada da defesa do Corinthians, que desorganizada aceitou o cruzamento na área e o cabeceio de Ricardo Oliveira. Aos 18 minutos, Fagner fez a falta em Robinho e reclamou, e acabou levando o amarelo (o jogador recebeu a terceira advertência e fica fora do jogo contra o XV de Piracicaba).

O poder de criação do Corinthians caiu, mas a equipe chegou ao gol de Vladimir em boa cobrança de falta de Jadson. Aos 35 minutos, Tite chamou Vagner Love que entrou no lugar de Paolo Guerrero – o peruano perdeu grandes chances da partida de hoje. Aos 38 minutos, Renato Augusto deixou o gramado para a entrada de Petros. Os minutos finais ficaram mais nervosos e na sequência Emerson Sheik e Geuvânio se desentenderam e levaram ambos o cartão amarelo.

Apesar disso, o Timão pressionou mas não conseguiu reabrir a vantagem no placar. Isso, porém, não impediu que o Corinthians garantisse a liderança geral do campeonato. Outra marca da partida foram os os agora 29 jogos invictos na Arena e o recorde de Tite: 16 jogos sem sofrer derrotas em clássico.

O próximo jogo do Corinthians será o último da fase de grupos do Paulista, contra o XV de Piracicaba, na noite desta quarta-feira. O jogo não afeta o calendário do Timão uma vez que o confronto com a Ponte Preta na fase eliminatória já está garantido, já que ambos os times dividem a chave e estão matematicamente classificados.

 

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Apr 4, 2015

Federações Estaduais ou Escritórios da CBF

 

As federações estaduais e as jabuticabas 

 

 
Juca Kfouri

 

 

Dizem que a jabuticaba só existe no Brasil.

Mas há controvérsias, pois há quem garanta sua existência na Argentina e no México, por exemplo.

Federações estaduais de futebol, não.

Por mais polêmica que causem, são coisas nossas, exclusivamente nossas.

E sem o menor sentido.

O debate havido ontem no “Bate-Bola” da ESPN Brasil, com a participação do incrível Rubinho da FERJ, foi mais uma prova disso e, por mentira que possa parecer, deu até saudades de seu antecessor, o não menos incrível Caixa D’Água, que, ao menos, não assassinava o português e falseava a verdade com mais competência.

Rubinho chegou a dizer que as Ligas europeias são, por analogia, o equivalente às federações estaduais brasileiras.

Mas não são mesmo!

Primeiramente porque são NACIONAIS.

Segundamente porque nasceram para organizar os campeonatos de países como a Alemanha, Inglaterra, Espanha, Itália etc.

E em oposição às CBFs de seus países, que ficaram restritas a cuidar das seleções.

A FIFA a tudo viu e consentiu, o que desmente o terrorismo.

Ou alguém acha que ela ficará com o Macaé e com o Frederiquense contra as duplas Fla-Flu e Gre-Nal?

As federações estaduais surgiram no Brasil quando o país ainda não estava integrado em sua dimensão continental, situação há décadas já superada.

E de meios que eram viraram fins em si mesmas, vampirizando os clubes de massas, subservientes, é verdade, incapazes de fazer valer sua força, porque cúmplices da geléia geral que assola nosso futebol.

É contra tal estado de coisas que se insurge a dupla Fla-Flu, mesmo que tardiamente — e bote tardiamente nisso.

Rubinho é uma figura tão pré-histórica como as federações, como se ainda vivêssemos os tempos das capitanias hereditárias.

Toda força à dupla Fla-Flu, que nos desculpem o Nova Iguaçu e o Boavista.

 

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Apr 2, 2015

É chocolate.

COM HAT-TRICK DE GUERRERO, TIMÃO DÁ CHOCOLATE NA ARENA CORINTHIANS

Guerrero fez o primeiro hat trick no CorinthiansGuerrero fez o primeiro hat trick no Corinthians | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Na noite desta quarta-feira, o Corinthians recebeu o Danubio, do Uruguai, em plena Arena Corinthians . Em jogo de casa cheia e espetáculo da Fiel, o Timão entrou em campo para defender sua campanha (imbatível em casa e na temporada).

Após a maratona de jogos pelo Paulista e fim dos amistosos da seleção, o treinador Tite finalmente teve seu time (quase) titular, com Cássio; Fagner, Felipe, Gil, Uendel; Ralf; Elias, Jadson, Renato Augusto e Emerson Sheik; Guerrero. Dos principais jogadores, somente Fábio Santos, que se recupera de lesão, não estava à disposição do treinador.

Primeiro tempo de golaço

Embalado pela torcida que fez muita festa na Arena, o Corinthians começou o primeiro tempo com um bom ritmo. Já o Danubio, apesar de ser a equipe que demonstrou mais fraqueza no chamado “grupo da morte”, não esteve entregue na partida.

O time uruguaio tinha pouco a perder e jogou solto, dando trabalho à equipe corinthiana. Além do ataque “atrevido” do Danubio, o goleiro adversário impressionou e impediu muitas vezes que o Corinthians marcasse seu tento.

Aos 24 minutos, porém, um episódio lamentável em campo: o jogador González, do Danubio, chamou Elias de “macaco”. O jogador corinthiano, transtornado, reagiu “Quem é macaco?” – mas o treinador Tite pediu ao atleta que mantivesse o foco. O lance foi reportado ao juiz, mas o uruguaio não foi punido.

No momento da confusão, auxiliares técnicos do Danubio ainda agrediram os maqueiros da Arena Corinthians, durante o atendimento de um dos atletas da equipe de Montevidéu. Porém, como aconteceu no Uruguai, as provocações só fizeram bem ao Timão.

A equipe comandada por Tite devolveu em campo as ofensas: aos 27 minutos, dos pés de Jadson, saiu o primeiro gol para o Corinthians. O segundo gol saiu depois de um cruzamento do próprio Elias paraPaolo Guerrero, aos 32 minutos.

Segundo tempo do “mas já?”

A segunda etapa da partida começou com o Corinthians jogando como nunca. O time chegou voando em campo e marcou o terceiro gol logo no primeiro minuto da partida. Sheik cruzou a bola na área para Guerrero, que bateu de primeira para aumentar o placar.

Aos 6 minutos de jogo, gritos de olé já começaram a ser ouvidos na Arena Corinthians, e o Timão continuou pressionando. Os jogadores uruguaios aumentaram a catimba e a violência e a partida ficou muito faltosa. Aos 23 minutos, porém, Guerrero marcou seu terceiro gol e fez seu primeiro hat-trick no Corinthians.

Com 29 minutos, Tite precisou fazer a primeira substituição: Felipe saiu sentindo o ombro, e deixou o gramado de maca – muito aplaudido pela Fiel. Dracena entrou em seu lugar. A segunda mudança do treinador foi aos 35, sacando Elias para entrada de Petros. Aos 36, Sheik sofreu a falta dentro da área, mas o juiz optou por não marcar o pênalti.

O Danubio continuou muito faltoso, e De Los Santos entrou com um carrinho violento em Emerson. O juiz deu o segundo amarelo e o jogador terminou sendo expulso. Na sequência, Sheik foi alvo novamente, e dessa vez até Tite, normalmente tranquilo, se indignou com a deslealdade do adversário.

O jogador foi o último a ser substituído. Ovacionado pela Fiel, Sheik deu lugar à Vagner Love, que entrou em campo aos 42 minutos do segundo tempo. Mesmo com a violência, porém, os minutos finais da partida, foram de puro olé na Arena Corinthians. O estádio ficou a 16 torcedores de igualar seu próprio recorde, com o público pagante de 38.471 pessoas e renda maior que R$ 3.2 milhões.

O próximo jogo do Corinthians será contra o Santos, no domingo. O clássico acontece no domingo de páscoa na Arena Corinthians, pelo Paulista.

 

www.meutimao.com.br

Mar 30, 2015

Mantendo o ritmo.

Vágner Love desencanta e dá triunfo ao Corinthians

 

PAULISTA Equipe se mantém invencível após maratona no campeonato

DE SÃO PAULO

A opção de Tite de poupar os titulares no jogo contra o Bragantino neste domingo (29), pela 13ª rodada do Campeonato Paulista, deu certo. Os reservas venceram por 1 a 0.

Aos 10 min do primeiro tempo, Vágner Love marcou seu primeiro gol com a camisa do clube em dez jogos.

Este foi o último de quatro jogos que o Corinthians fez desde o domingo (22). Na maratona, Tite adotou um rodízio entre titulares e reservas, e venceu todos. No domingo (5), pela próxima rodada, o time recebe o Santos.

O foco, no entanto, está no Danubio, do Uruguai, próximo adversário do time na Libertadores. As duas equipes duelam na quarta-feira (2), às 22h, no Itaquerão.

Com o placar, o Corinthians, já classificado a duas rodadas do fim da primeira fase, manteve-se invicto no Paulista. Lidera o Grupo 2, com 35 pontos e é dono da melhor campanha do torneio, o que garante o mando de campo na quarta de final.

Já o Bragantino é o lanterna do grupo D e pode ser rebaixado na próxima rodada.

FIM DA ANSIEDADE

Contra o Bragantino, o Corinthians marcou no início, quando Luciano cruzou rasteiro e Vágner Love completou. “Eu sabia que uma hora o gol ia sair. Era só eu deixar a ansiedade de lado”, disse.

Daí para frente, o jogo foi morno. O time paulistano fechou o meio e atacou pouco. O Bragantino teve mais posse de bola, mas não levou perigo. No segundo tempo, a história se repetiu. Nos primeiros cinco minutos, o Corinthians acertou a trave duas vezes com Romero, e só.

A posse de bola voltou ao time do interior que, com o segundo pior ataque do Paulista, só assustou uma vez, em cobrança de falta que o goleiro Walter espalmou, garantindo o resultado.

“A semana foi difícil, a perna pesou, mas reagimos bem. Agora é descansar para a libertadores”, disse o meia Danilo, homem de confiança de Tite.

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Mar 26, 2015

Outra vitória

 

Com massacre em um tempo e apagão no outro, Corinthians vence Penapolense

 

 

Do UOL, em São Paulo

Foi o último jogo dos titulares antes de reencontrar o Danubio-URU pela Copa Libertadores e a equipe de Tite se mostrou mais uma vez preparada, apesar de sustos.

Nesta quinta-feira, no Itaquerão, o Corinthians venceu o Penapolense por 5 a 3 em uma etapa inicial com requintes de massacre, e um segundo tempo de problemas defensivos.

Com a formação quase ideal, os corintianos contaram com dois gols de Guerrero, além de Yago, Emerson e Petros, para prometer uma goleada que não se concretizou.

Nos últimos 15 minutos, o Penapolense assustou com três gols, sendo dois de Crislan e outro de Luiz Gustavo. Foi a primeira vez em 2015 que a equipe corintiana anotou cinco gols, mas também a primeira em que levou três.

Com os pontos somados, o Corinthians chega a 32 na liderança do Grupo 2 e com três partidas para fazer pela primeira fase: Bragantino, Santos e XV de Piracicaba. Já o Penapolense, com 12 pontos, se mantém em terceiro lugar do Grupo 4 e em disputa particular com XV de Piracicaba e Capivariano para avançar.

Fases do jogo: Com marcação sufocante, muita dedicação e uma dose de inspiração acima do normal, o Corinthians deu show no primeiro tempo contra o Penapolense. Atônito, o time visitante não conseguiu respirar.

Com gols aos 9 e aos 12min, a vitória corintiana se encaminhou rapidamente. No primeiro lance, Renato Augusto chutou da entrada da área, o goleiro Samuel Pires ofereceu rebote e Paolo Guerrero marcou. Logo na sequência, de novo foi Renato quem deu início: em escanteio pela esquerda, Yago entrou em velocidade pelo alto e acertou uma linda cabeçada para o gol, seu primeiro com a camisa do clube em que foi formado.

Empurrado pelo jovem Léo, outro formado no Corinthians, o Penapolense tentava aproveitar contragolpes, mas sofria com Cássio e deixava a defesa muito aberta. Assim, não tardou a ganhar cara de goleada. Com 26min, Guerrero passou a Sheik no espaço vazio e o atacante, que estava impedido, marcou um golaço: da entrada da área, colocou no ângulo e seguiu a festa. Substituto de Elias, Petros ampliou para 4 a 0 ainda aos 30min, com assistência de Jadson.

Marcada por muitos gols, a partida mudou de cenário depois do intervalo. O Corinthians até fez o quinto e deu pinta de que não teria problemas quando Jadson serviu Guerrero para fazer mais um. Tite até deu chance a Vagner Love para tentar seu primeiro gol, mas foi o Penapolense que assustou nos minutos finais.

Acionado por PC Gusmão, o atacante Crislan mostrou que merecia ter atuado mais em Itaquera. Em duas vitórias pessoais sobre o zagueiro Yago, ele fez um golaço de cobertura aos 31min e depois anotou mais outro, agora de cabeça, aos 33min. Depois, já no instante final, Luiz Gustavo marcou o terceiro também em bola aérea. Para sorte corintiana, já estava bem próximo do fim.

O melhor: Guerrero. Foi um dia de grandes atuações. Cássio, Sheik, Jadson, Renato…mas o peruano foi o grande nome.

O pior: A defesa do Penapolense. Firme no Paulista 2014, o sistema liderado pelo goleiro Samuel teve dia para esquecer.

Toque dos técnicos: A motivação lá em cima do Corinthians, classificado e em meio à maratona de partidas, deve ser ressaltada como um mérito de Tite. Mesmo sem Elias, que acompanha Gil na seleção brasileira, o treinador conseguiu manter o sistema 4-1-4-1. PC Gusmão, longe de seus melhores momentos, apostou em um time ofensivo, mas que não conseguiu conter os donos da casa.

Para lembrar: 

Guerrero perto de recorde. Ele tem agora 51 gols pelo Corinthians. Está a dois de Dentinho e quatro de Gil como goleador corintiano do século.

Domingo é a vez dos reservas. Tite deve utilizar formação semelhante à que atuou há dois dias, contra a Portuguesa, para enfrentar o Bragantino.

Perto da volta. É possível que Fábio Santos jogue no fim de semana. A previsão corintiana é que o lateral enfrente o Danubio-URU na próxima quarta.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 5 x 3 PENAPOLNSE

Local: Estádio Itaquerão, em São Paulo
Data: 26 de março de 2015, quinta-feira
Horário: 19h30h (de Brasília)
Árbitro: Adriano de Assis Miranda (SP)
Assistentes: Marco Antônio de Andrade Motta Júnior e Maria Eliza Correia Barbosa (ambos em SP)
Gols: Guerrero, aos 9min, Yago, aos 12min, Guerrero, aos 26min, Petros, aos 30min do primeiro tempo, Guerrero, aos 7min, Crislan, aos 29min, Crislan, aos 33min, e Luiz Gustavo, aos 44min do segundo tempo
Público pagante e renda: 27175 e R$ 1.113.002,95

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Yago, Edu Dracena e Uendel; Ralf; Jadson, Petros (Bruno Henrique), Renato Augusto e Emerson (Malcom); Guerrero (Vagner Love).
Treinador: Tite

PENAPOLENSE: Samuel Pires; Arnaldo (Rodrigo Souza), Jaílton, Luiz Gustavo e João Lucas; Gilmak, Fernando, Washington e Sérgio Mota; Léo (Ronaldo Mendes) e Diego Rosa (Crislan).
Treinador: PC Gusmão

 

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Mar 25, 2015

Qualificado.

ATROPELA A PORTUGUESA E GARANTE CLASSIFICAÇÃO ANTECIPADA

O Timão venceu a Lusa na Arena CorinthiansO Timão venceu a Lusa na Arena Corinthians | Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

 

Mesmo sem cumprir as 72 horas entre duas partidas, conforme a regra da FIFA, o Timão entrou em campo nesta terça-feira. A partida contra a Portuguesa, válida pela quarta rodada do Paulistão , havia sido adiada para que o Corinthians disputasse a pré-Libertadores contra o Once Caldas.

Apesar do cansaço e da maratona de jogos, o Timão entrou em campo com uma meta ousada: vencer a Portuguesa com time reserva e jogadores improvisados. A vitória permitiria a classificaçãoantecipada no torneio, e minimiza a maratona de 4 jogos na mesma semana – dos quais o Corinthians ainda precisa jogar mais dois: na quinta e no domingo.

Para a partida, com os desfalques no departamento médico e a limitação de inscritos, Tite precisou ser criativo: o único jogador que atuou durante todo o jogo no domingo foi Felipe. O restante da equipe era composto de reservas, incluindo o goleiro Walter. Por isso, o Corinthians entrou em campo hoje com: Walter, Edilson, Felipe, Yago e Petros (jogando como lateral); Cristian, Bruno Henrique e Danilo; Malcom, Luciano e Vagner Love.

Mesmo com o horário atípico e sem o time principal, o público não foi ruim na Arena: 25.050 pagantes estiveram em Itaquera para acompanhar a equipe, conquistando renda total de pouco mais que R$1milhão para o Corinthians.

Primeiro tempo só do Timão

Mesmo com o time reserva, o Corinthians foi absoluto contra a Portuguesa na noite desta terça-feira. A equipe manteve 60% de posse de bola na primeira etapa, e chegou 13 vezes ao gol adversário (contra apenas 2 chegadas da Lusa).

Vagner Love, que ainda não marcou seu gol de estreia, fez boa atuação na primeira etapa e apareceu muitas vezes no ataque. Apesar de pressionar muito, o gol do Corinthians só saiu aos 27 minutos da primeira etapa, em jogada de cabeça de Malcom.

O Corinthians esteve impecável na partida, e de ponto negativo nos primeiros 45 minutos, apenas um amarelo para Bruno Henrique e um momento preocupante com Love. O jogador corinthiano levou um chute na costela e ficou visivelmente sem ar nos gramados – mas acabou se recuperando. O primeiro tempo só não acabou com um placar mais elástico porque o goleiro Rafael Santos – cria da base do Corinthians – fez boas defesas para a Portuguesa.

Segundo tempo do Timão também

O entrosamento do time reserva do Corinthians ficou ainda mais preciso para segunda etapa – para quem esperava uma equipe cansada, o Timão veio ainda mais perigoso. A primeira mexida de TIte aconteceu aos 15 minutos, quando o treinador sacou Cristian (que havia atuado por mais tempo na partida anterior), para a entrada de Ralf.

A mudança não afetou o ímpeto ofensivo do Timão, que após criar boas chances marcou o segundo gol. Malcom, de novo, foi quem aumentou a vantagem corinthiana aos 18 minutos da segunda etapa, após passe de Petros.

Aos 26 minutos, Bruno Henrique acusou o cansaço e pediu substituição – o jogador sentiu cãibras e foi substituído por Fagner. Com a mudança, Tite trouxe Petros de volta ao meio campo e deixou a dupla Fagner e Edilson nas laterais. Por fim, o técnico ainda deu oportunidade para o paraguaioÁngel Romero, que entrou no lugar de Luciano.

Infelizmente, a partida de hoje não foi a oportunidade para a torcida assistir ao gol de estreia de Love. Ansiosos, jogador e torcedores lamentaram as inúmeras oportunidades perdidas: defesas, bolas na trave e bolas milimetricamente para fora impediram o tento. A torcida, porém, aplaudiu o jogador que fez belíssima atuação na partida de hoje.

A vitória de hoje, fez a Arena igualar o recorde de invencibilidade da equipe em casa – antes, contabilizado no Pacaembu: 26 jogos sem perder em casa. Com o resultado, o Corinthians já está classificado para o mata-mata do Paulistão. O próximo jogo do Corinthians será contra a Penapolense, na quinta-feira, às 19h30. No domingo, o Timão enfrenta o Bragantino.

 

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Mar 23, 2015

Mudar ou não mudar II

 

A humilhação dos cartolas

 

 

Paulo Calçade

 

Engana-se quem enxerga a Medida Provisória do futebol como intervenção do Governo no comando do esporte brasileiro, como acreditam Fifa, CBF e seus filhotes, as federações.

 

A MP é mais que isso, é a humilhação dos cartolas responsáveis pela falência dos clubes, avalistas da miserável qualidade do jogo que se pratica por aqui.

 

Para entender a abrangência da proposta, agora no âmbito do Congresso, ainda fortemente influenciado pelo esgoto da gestão esportiva, é necessário deixar de lado as questões partidárias.

 

Esqueça, nesse caso, o ringue da batalha política cotidiana.

 

A bancada da bola abriga gente pró e contra o impeachment da presidente Dilma. No mundo particular do futebol existe, porém, apenas uma agremiação. Não se iluda, a lógica que moldura tais interesses é diferente de tudo o que você conhece.

 

A principal voz de oposição ao projeto vem do próprio PT, o deputado Vicente Cândido, sócio de Marco Polo Del Nero, eleito presidente da CBF, em escritório de advocacia.

 

Não custa lembrar que a primeira proposta de socorro aos clubes tentou emplacar o pagamento de apenas 10% das dívidas.

 

O restante seria saldado com a formação de atletas olímpicos. Ninguém reclamou dessa mamata, como protestam em relação ao investimento no futebol feminino, uma das contrapartidas exigidas pela MP.

 

O novo texto é um avanço fenomenal, tenta restringir a ação dos mandachuvas que arruinaram o futebol do País.

 

É natural que essa turma mobilize seus agentes para evitar regras de gestão e de responsabilidade fiscal.

 

Dinheiro fácil para financiar loucuras, todos desejam. Trabalhar com as contas controladas e auditadas, ninguém suporta.

 

Por isso gritam contra a limitação dos gastos com folha de pagamento e direitos de imagem dos jogadores a 70% da receita bruta anual. Não é difícil entender porque os clubes estão falidos.

 

Ninguém é obrigado a aderir ao refinanciamento das dívidas, que fique bem claro. No entanto, para desfrutar do pacote de bondades é preciso uma adequação ao que poderia muito bem ser definido como Projeto de Saneamento da Cartolagem Nacional, como aceitar participar somente de campeonatos nos quais os mandatos dos cartolas estejam limitados a uma reeleição. É pouco oito anos de poder?

 

Joseph Blatter, desde 1998 presidente da Fifa, atendendo a demandas pessoais e de Marins & Afins, teve a cara de pau de relembrar que a entidade não tolera interferências dos governos no futebol. E, como sempre, colocou-se à disposição: se a CBF solicitar, ele manda investigar o caso.

 

Governos são mesmo péssimos para Blatter. A receita bruta do Mundial de 2014 foi de R$ 15,7 bilhões, a maior da história da competição. Só de isenção de impostos, a Fifa embolsou R$ 1,1 bilhão da bondade brasileira.

 

E o cartola ainda faz ameaças? E sobre o calendário obsceno da CBF, alguma menção? E a demissão em massa de jogadores ao final dos estaduais, está preocupado?

 

O resultado comercial da Copa do Mundo de 2014 foi tão extraordinário, tão fenomenal, que deixou os cartolas da Fifa boquiabertos. Mas não a ponto de perderem os sentidos e a oportunidade para ampliar seus próprios salários.

 

Como se trata de uma entidade privada, sabemos que eles não precisam explicar o dinheiro faturado com o futebol, mesmo sendo uma medida simpática e transparente.

 

A edição da Medida Provisória é o apito inicial do Fla-Flu que tomará o Congresso na discussão da MP.

 

É impossível prever o que vai acontecer. Certo é que os interesses ficarão expostos. E tem clube achando que a saída da crise é recuperar o mata-mata! Isso explica o caos nosso de cada dia.

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