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Nov 8, 2013

Coro do Fico

 

Renato amplia coro por Tite, mas diz que saída não será surpresa

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

Renato Augusto foi o porta-voz do Corinthians na quinta-feira e, na entrevista concedida no CT do Parque Ecológico, repetiu o que vem dizendo a maioria dos jogadores do Corinthians: torce pela permanência de Tite. Ele só não está certo de que isso vai acontecer.

“Olha, o contrato dele está acabando. É um treinador com o mercado muito aberto, não só no Brasil. Minha torcida é para que ele fique. Minha e dos atletas, de quem vive no clube. Mas, se não tiver a presença dele aqui no ano que vem, não vai ser surpresa”, afirmou.

O meia reforçou o coro de que os problemas enfrentados pela equipe no segundo semestre não podem ser colocados exclusivamente na conta do chefe. Desde que foram bastante cobrados pelo presidente Mário Gobbi, o elenco vem assumindo uma responsabilidade maior.

Divulgação/Agência Corinthians

As orientações de Tite não têm surtido o mesmo efeito nos últimos meses (foto: Daniel Augusto Jr.)

“Não é possível que o treinador que ganhou tudo tenha esquecido tudo em seis meses. Não é esse o problema. Os jogadores têm uma grande parcela de culpa. Cada jogador tem que ter a consciência de que tem a sua parcela. Espero que o Tite possa ficar, porque tem muito ainda a dar ao Corinthians”, comentou o camisa 8. 

O respeito é mútuo. O treinador não se cansa de fazer elogios a Renato Augusto, lamentando apenas seus frequentes problemas físicos. Segundo ele, o jogador seria titular da equipe do Parque São Jorge e da Seleção Brasileira se conseguisse uma sequência maior de jogos.

www.gazetaesportiva.net

Nov 4, 2013
admin

Voltamos já!

Voltamos com o blog no próximo fim de semana. Deixamos o belo vídeo de Callas, cantando Casta Diva – a famosa ária de Bellini.

Nov 3, 2013
admin

Corinthians empata

 

Do UOL:

Ainda sofrendo dos sintomas da crise que balançou até o técnico Tite, o Corinthians empatou por 1 a 1 om o Vitória, na tarde deste domingo, no Barradão, em Salvador. O resultado fez com que o Corinthians chegasse ao 15º empate em 32 partidas no Brasileirão e superasse negativamente a marca de 14 empates no ano de 2007, no qual o clube foi rebaixado para a Série B. O resultado afastou o Corinthians da briga pelo topo da tabela e da remota chance de classificação para a Copa Libertadores, e também representou um tropeço para o Vitória, que brigava com Cruzeiro e São Paulo pela melhor campanha no returno do nacional.

O Corinthians foi recepcionado com pedras no Barradão. Antes de a bola rolar, o ônibus que levou a delegação do time paulista do hotel para o estádio, em Salvador, foi atingido com objetos atirados por torcedores do vitória – segundo relatos da TV Bandeirantes – e uma das janelas do veículo foi quebrada.

No início da partida, inúmeros erros de passes e poucas alternativas para os dois times. O Corinthians concentrou as jogadas pelo flanco direito, com Edenilson e Romarinho e teve, com a dupla, as primeiras jogadas mais perigosas. Romarinho, alvo de protestos da torcida, tentou as principais investidas ofensivas em jogadas individuais. Enquanto isso, o Vitória tentou contra-ataques com passes longos e movimentação do atacante Dinei entre os zagueiros corintianos.

Em uma das jogadas entre Edenilson e Romarinho, o lateral direito cruzou para Douglas, que teve a primeira oportunidade para abrir o placar, mas desperdiçou. O Vitória respondeu com Ayrton, em cobrança de falta que passou perto do gol de Walter, e sofreu a tréplica na principal chance do primeiro tempo. Romarinho cruzou e a bola bateu em Renao Cajá, que quase marcou gol contra – o goleiro Wilson salvou a equipe.

O gol de Guilherme, para o Corinthians, foi após cobrança de escanteio. Romarinho aproveitou a completa desorganização do Vitória na marcação e ficou livre para cabecear. Wilson salvou, mas Guilherme pegou o rebote e marcou. Pouco tempo depois, no entanto, Juan e Marquinhos fizeram jogada pela direita, o meia cruzou e Dinei finalizou para o gol de Walter.

Durante a partida, o técnico Tite desistiu do improviso de Renato Augusto como centroavante. O meia pouco apareceu e foi facilmente marcado pelos defensores do vitória. Saiu para dar lugar a Danilo, enquanto Alexandre Pato entrou para substituir Romarinho.

Pato apareceu bem e quase desempatou a partida em cabeceio: atingiu o travessão e, no rebote, finalizou e viu o goleiro Wilson fazer grande defesa. Depois de jogada de Emerson Shiek, ainda teve outra oportunidade, mas bateu para fora. Igualmente, o zagueiro Renato Santos também teve a chance de dar o triunfo ao time da casa. Após cobrança de falta, finalizou sozinho, sem marcação, por cima do gol de Walter. O Vitória foi mais perigoso nos minutos finais da partida.

O empate mantém o Corinthians com certo conforto em relação à zona de rebaixamento, mas mantém o time na fase negativa. É o segundo empate desde a traumática eliminação na Copa do Brasil, nas quartas de final contra o Grêmio. O Vitória, com ótima campanha de Ney Franco neste segundo turno, perde a chance de se aproximar do topo da tabela.

Oct 30, 2013

Neco. Eterno ídolo

 

Corinthians comemora cem anos do dia em que conheceu sua cara, Neco

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

A cara do Corinthians nasceu na rua dos Imigrantes, no bairro paulistano do Bom Retiro, em 1895. Quinze anos depois, na mesma rua, hoje conhecida como José Paulino, tomou forma o resto do corpo.

Se já era do povo desde a sua fundação, o time assumiu definitivamente essa vocação no dia em que ganhou sua expressão mais genuína. Há cem anos, em 19 de outubro de 1913, a cara se juntou ao corpo, e aquela equipe recém-saída da várzea se viu em um caminho sem volta para uma história sem fim.

Primeiro ídolo alvinegro forjou figura mítica na bola e na cinta
Historiador sugere estádio Manoel Nunes para perpetuar memória

Foi nesse dia que Neco estreou no primeiro quadro. No Parque Antártica, que era o campo da Liga Paulista de Futebol e viria a ser a casa do maior rival, o Corinthians empatou por 1 a 1 com o Americano. Era a última rodada de seu primeiro campeonato oficial, e começava ali – com o garoto Nequinho, assim anotado nos registros da partida – uma linhagem que teria gente como Teleco, Luizinho, Sócrates, Ezequiel e Marcelinho.

Reprodução

Neco defende com muito amor a camisa que vestiu, só no primeiro quadro, por 17 anos

Na verdade, começou antes. O primeiro grande ídolo do clube defendeu os quadros inferiores desde os jogos iniciais. Seu irmão César, parceiro nas conquistas de 1914 e 1916, participou das reuniões de fundação e atuou já no confronto inaugural do quadro de cima com o União da Lapa. Assim, o time nasceu com Manoel Nunes, o Neco, o Nequinho, como torcedor . 

E o torcedor já mostrava o que viria a ser o jogador. Na partida eliminatória que valeu o direito de disputar a Liga Paulista de 1913, ele ouviu alguém chamar o Corinthians de “time de carroceiros” – um bom retrato do futebol da época, a luta da elite para afastar o povo do esporte que seria dele – e partiu para cima. A briga se deu com o rico comerciante lusitano Manoel Domingos Correa, futuro presidente dos próprios “carroceiros” e desafeto constante.

Foi um dos muitos atos que acabaram por fazer do atacante um mito alvinegro. Foi ele que doou ao time a segunda bola de sua história. Foi ele também quem liderou uma espécie de autofurto em 1915, quando séria crise ameaçava o clube e a sede alugada estava fechada pelo proprietário, com ameaça de penhora dos bens. De madrugada, tudo foi tirado de lá e guardado em lugar seguro até que a situação financeira melhorasse.

Neco era puro amor alvinegro, motivo pelo qual resistiu sem hesitação às investidas do Fluminense. Foi após o Sul-Americano de 1919, disputado nas Laranjeiras, a primeira grande conquista da Seleção Brasileira, com participação extremamente decisiva do corintiano. O futebol ainda era amador, mas os dirigentes tricolores ofereceram dinheiro e emprego, ouvindo “não”. Não foram os únicos.

“Joguei 20 anos pelo Corinthians, só por amor. Não recebia nada e ainda tirava dinheiro da minha mãe para dar ao clube. Uma vez recebi uma proposta para ir jogar na Argentina. Dinheiro bom, que recusei. Claro, entrava em campo por amor. Se eu fosse jogar em outro time que não o Corinthians, estaria vendendo o meu amor. Que homem pode fazer isso?”, disse, em 1974, à Folha de S.Paulo.

Acervo/Gazeta Press

Neco (o segundo agachado da esquerda para a direita) resistiu ao assédio e foi campeão em 1924

A recusa ao Fluminense só ampliou a paixão da crescente massa corintiana em torno do jogador, já um ídolo. Figura constante nas seleções paulista e nacional, ele só defendeu outro time em 1915, quando o seu acabou, no meio da briga das duas ligas estaduais existentes, ficando fora de ambas. Ainda assim, aceitou o empréstimo para o Mackenzie apenas com a garantia de que pudesse atuar nos amistosos do Corinthians, excluído das competições oficiais. Em agosto, por exemplo, no mesmo dia em que o Mackenzie enfrentou o Santos, Neco preferiu defender o Corinthians na goleada por 4 a 1 sobre o Ideal Club. 

Assim, agredindo inimigos, jogando muita bola e, especialmente, mostrando o seu amor de maneira incondicional, o primeiro grande ídolo teve participação enorme na edificação do que se tornou o time do povo. “Seguramente, ele é responsável por uma parcela muito grande do que se construiu”, resume Antônio Roque Citadini, ex-dirigente alvinegro e biógrafo do craque.

O jornalista e historiador Celso Unzelte, que revirou toda a trajetória do clube do Parque São Jorge para contá-la em diferentes formatos, não tem dúvida da importância de Neco – protótipo do maloqueiro e sofredor tão valorizado pela torcida até hoje – na construção da identidade corintiana. “Durante muito tempo, ele encarnou o Corinthians. Se eu pudesse resumir, diria que é a cara do Corinthians.”

MANOEL NUNES, O NECO
Nascimento: 7 de março de 1895, em São Paulo (SP)
Morte: 31 de maio de 1977, em São Paulo (SP)
Posição: ponta-esquerda, centroavante e meia

No Corinthians (1913 a 1930)
Jogos: 296
Gols: 235
Títulos: Paulista (1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929 e 1930)

Na Seleção (1917 a 1925)
Jogos: 16
Gols: 9
Títulos: Sul-Americano (1919 e 1922)

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Oct 30, 2013

Rádio Ópera- Wagner e Verdi

Nesta quarta-feira na www.radioopera.com.br óperas de Wagner e Verdi, dois gênios do canto lírico. As 17 hs a ópera Macbeth, de Verdi, em gravação histórica feita em Bolonha. Viva !

Quarta

TANNHÄUSER (Wagner) Horário: 08:40
Bayreuth, 1961. Maestro: Wolfgang Sawallisch.
Elenco: Victoria de los Ángeles, Dietrich Fischer-Dieskau, Grace Bumbry, Josef Greindl, Gerhard Stolze, Franz Crass, Georg Paskuda, Theo Adam, Elsa Margaretha Gardelli.
FERNANDO CORTEZ (Spontini) Horário: 11:30
Nápoles, 15/12/1951. Maestro: Gabriele Santini.
Elenco: Gino Penno, Renata Tebaldi, Piero De Palma, Aldo Protti, Antonio Cassinelli, Italo Tajo, Afro Poli, Augusto Romano, Gerardo Gaudioso, Gianni Avolanti, Luigi Paolillo.
IL TROVATORE (Verdi) Horário: 13:25
Londres, 16-20/12/1999. Maestro: David Parry.
Elenco: Alan Opie, Clive Bayley, Sharon Sweet, Helen Williams, Anne Mason, Dennis O’Neil, Marc Le Brocq.
IL MONDO ALLA ROVERSA (Galuppi) Horário: 15:35
Pesaro, outubro-novembro/1997. Maestro: Franco Piva.
Elenco: Lee So Yun, Barbara Di Castri, Elisabetta Lombardi, Claudio Ottino, Gastone Sarti, Patrizio Saudelli, Cristiano Olivieri.
MACBETH (Verdi) Horário: 17:00
Bologna, maio-junho/1986. Maestro: Riccardo Chailly.
Elenco: Leo Nucci, Shirley Verrett, Samuel Ramey, Veriano Luchetti, Antonio Barasorda, Anna Caterina Antonacci, Sergio Fontana, Gianfranco Casarini, Gastone Sarti.
Oct 28, 2013

Jogadores, torcidas e diretores.

As críticas e vaias que os torcedores estão atirando em Alexandre Pato não podem esconder uma questão: ele não é o único culpado deste ano ruim do Timão.

A torcida, que anda braba, deveria reservar alguns momentos para fazer uma autocrítica. Em várias oportunidades neste ano ela fez gol contra. E o clube pagou pesadamente. Desde o episódio na Bolívia, até problemas em vários estádios, que valeram punições duras ao Corinthians.

Além de perda de mando o clube perdeu dinheiro. E muito. Quando o Timão sai do Pacaembu o prejuízo é certo.

As torcidas organizadas deram sua contribuição para a campanha ruim deste ano. Em todos os campos: no futebol e na tesouraria.

Por outro lado a diretoria também não pode querer jogar a carga toda na costa do Pato. No episódio da Bolívia reagiu de forma grotesca. Um dia falava uma coisa, outro dia dizia outra e num terceiro voltada com mais explicações. Tudo com uma pressão pesada (da mídia e dos adversários) em cima do elenco todo.

A regra é clara e os diretores devem saber: quando a torcida apronta o time leva punição.

Por este motivo a relação com qualquer torcedor deve ser igual. Sem privilégios, nem discriminação. Cordial e distante é o melhor caminho. Mas isso não se viu por aí.

Outros jogadores, além de Pato, tiveram desempenho abaixo do esperado. No caso do ex-milanista a questão fica complicada pelos valores envolvidos e pela Nike que está muito folgada.

Torcedores (especialmente os organizados), diretores e jogadores devem uma sincera avaliação de suas atuações.

Não incluo o técnico Tite pois acho que ele segurou uma barra o tempo todo e só merece elogios.

Oct 28, 2013

Empate

 

Entre apoio e ofensas, Corinthians cede empate ao Santos no interior

 

Helder JúniorAraraquara (SP)

O Corinthians somou o seu 14º empate no Campeonato Brasileiro. Em crise depois de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Grêmio, o time foi a Araraquara para cumprir punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra o Santos. Não passou de um empate por 1 a 1 e ouviu apoio e cobranças dos torcedores presentes na Arena Fonte Luminosa. O atacante Alexandre Pato, por exemplo, arrancou (muitos) insultos e também aplausos ao entrar em campo no segundo tempo.

Centro das atenções pelo pênalti desperdiçado de forma caricata na desclassificação do Corinthians da Copa do Brasil, Pato começou o clássico na reserva. Em um dos momentos em que não foi hostilizado, viu o meia Douglas abrir o placar de cabeça, no primeiro tempo. No segundo, o zagueiro Gustavo Henrique se aventurou no ataque e igualou o marcador para o Santos.

Com o ponto conquistado na tarde deste domingo, o Corinthians passou a totalizar 41 no Campeonato Brasileiro, contra 44 do Santos. As duas equipes estão distantes da zona de classificação da Copa Libertadores da América, mas ainda sonham em disputar o torneio continental em 2014. Para não matar a esperança, o alvinegro da capital paulista tentará superar o Vitória no próximo domingo, no Barradão, enquanto o do litoral receberá o líder Cruzeiro na Vila Belmiro.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Alexandre Pato entrou apenas no segundo tempo, mas foi vaiado e não conseguiu vencer

O resultado em Araraquara ao menos assegurou ao Corinthians a invencibilidade em clássicos na temporada. Foram 12 partidas contra Palmeiras, São Paulo e o próprio Santos em 2013, com quatro vitórias e oito empates. Diante dos santistas, derrotados na decisão do Campeonato Paulista, foram computados um triunfo e quatro igualdades pela equipe liderada por Tite.

O jogo – Nem parecia que o Corinthians estava em crise. Antes de o clássico contra o Santos começar, o presidente Mário Gobbi caminhou calmamente pelo gramado da Fonte Luminosa e até acenou para alguns torcedores que o fotografavam. O público não deixou de gritar nem sequer o nome do reserva Danilo Fernandes na hora do aquecimento dos goleiros. Com a equipe toda no gramado, a festa foi ainda maior para – quase todos – os jogadores.

Bastou o atacante Alexandre Pato se dirigir para o banco de suplentes para o cenário mudar em Araraquara. Ofensas isoladas contra o astro, vilão na eliminação da Copa do Brasil, avolumaram-se até ecoar por quase todos os lados da Fonte Luminosa. Como ele estava escondido pelo técnico Tite na reserva, ficaria a cargo de Emerson a missão de conquistar a torcida diante do Santos.

O Sheik deu conta do recado no primeiro tempo. Movimentando-se de um lado a outro do gramado, o único atacante escalado por Tite passou a confundir (o que não aparentava ser tarefa das mais complicadas) a marcação do Santos. Também não economizava nos carrinhos, o que cativava a ala do público ávida por demonstrações de raça do Corinthians. Diego Macedo agradou ainda mais quando aplicou um drible na linha de fundo na primeira (e fracassada) investida do clássico.

Pelo Santos, a estratégia era apostar na velocidade para surpreender a nem sempre bem postada defesa do Corinthians. Cicinho se transformou em uma boa válvula de escape pelo lado direito, onde o veterano ex-santista Alessandro estava improvisado como ala canhoto. O problema é que a grande quantidade de passes errados do time do litoral e as antecipações do zagueiro Paulo André tornaram a correria praticamente inofensiva na etapa inicial.

Mais empenhado em chegar ao gol, o que consegue com pouca frequência no Campeonato Brasileiro, o Corinthians logo assustou Aranha. Emerson arriscou um chute de longa distância aos dez minutos, e o goleiro fez torcedores do Santos levarem as mãos à cabeça com uma defesa em dois tempos.

Montillo se encarregou de responder pelo Santos. Com a camisa 10 de Pelé – o ídolo foi homenageado nos novos uniformes listrados do time, que traziam nomes de lugares marcantes para o Rei –, o argentino percebeu o goleiro Walter adiantado e tentou concluir por cobertura aos 15 minutos. Mandou por cima da meta. Pouco depois, o meia até acertou a rede com uma finalização firme, porém o árbitro Leandro Pedro Vuaden já havia assinalado impedimento na jogada.

As chances criadas por Montillo foram as últimas antes de Vuaden paralisar o clássico para os jogadores se hidratarem – fazia muito calor no interior paulista. A partir de então, o Corinthians esquentou o jogo. Com gol. Aos 26 minutos, Emerson avançou pela direita e cruzou para Douglas abrir o placar com a cabeça. O meia não conseguiu nem festejar, já que se chocou com Arouca no lance e ficou caído no gramado, com dores.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Douglas marcou o gol do Corinthians, sentiu lesão na jogada e atuou depois com curativo

Ainda houve uma boa oportunidade para cada alvinegro antes de o primeiro tempo acabar. Aos 33, Cícero cabeceou com estilo após cruzamento de Mena e parou na mão providencial de Walter. A grande defesa do substituto de Cássio foi comemorada como um gol pelos corintianos. Aos 44, a vibração se transformou em frustração porque Emerson ficou diante de Aranha, após ganhar a bola de Cicinho, e bateu em cima do goleiro.

A vitória parcial não impediu a torcida do Corinthians de insultar novamente Pato, desta vez cobrado para deixar o clube, no intervalo do clássico. “Tem que ser homem para jogar no Coringão!”, avisaram os torcedores organizados. Tentando mostrar destemor, o atacante realizou normalmente o seu aquecimento à beira do campo. Viu de lá o goleiro Walter espalmar uma forte cobrança de falta de Cícero, aos 11 minutos, e salvar mais uma vez a equipe mandante.

A intervenção de Walter somente retardou o empate no clássico. Aos 16 minutos, Gustavo Henrique reforçou o ataque do Santos e tirou proveito de uma confusão na área do Corinthians, após Everton Costa dominar mal a bola, para empurrar para o gol. Era o que faltava para Tite fazer a primeira alteração do jogo: colocou Danilo no lugar do desgastado Renato Augusto, recuperado prematuramente de uma artroscopia no joelho direito.

Arte GE.Net

Danilo não pareceu ser a melhor opção para o Corinthians – como já não havia sido na eliminação diante do Grêmio. Aos 27 minutos, o veterano recebeu um bom lançamento de Douglas e não teve fôlego para alcançar a bola. “Vaza, Danilo, seu velho!”, irritou-se um torcedor, acalmado por outros. A divergência nas arquibancadas seria ainda maior aos 30: muitos do que tinham insultado Pato celebraram a entrada dele no lugar de Diego Macedo. No Santos, Claudinei Oliveira trocou Mena por Emerson.

A presença de Pato deu maior mobilidade ao ataque do Corinthians. Mas ainda era Walter quem mais chamava a atenção na formação do Parque São Jorge. O goleiro salvou de novo o seu time ao fechar o ângulo e defender um chute de Everton Costa, que apareceu livre de marcação dentro da área aos 36 minutos. O troco veio com Douglas, acertando a trave com uma conclusão de longa distância, aos 43. Foi a última oportunidade de tirar o 1 a 1 do placar do clássico paulista.

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Oct 28, 2013

Rádio Ópera- Aída (de Verdi) ; Tancredi (Rossini); Cavalleria Rusticana (Mascagni)

Na www.radioopera.com.br uma programação que inclui Aída, de Verdi (foto), Tancredi , de Rossini e Cavalleria rusticana, de Mascagni. Boa semana.

Segunda

AIDA (Verdi)  Horário: 06:45
Roma, 1952. Maestro: Alberto Erede.
Elenco: Fernando Corena, Ebe Stignani, Renata Tebaldi, Mario Del Monaco, Dario Caselli, Aldo Protti, Piero De Palma, Suzanne Danco.
OTTONE (Handel)  Horário: 09:20
Stadthalle, 9-12/junho-1992. Maestro: Nicholas McGegan.
Elenco: Drew Minter, Lisa Saffer, Michael Dean, Juliana Gondek, Ralf Popken, Patricia Spence.
LA CECCHINA (Piccinni) (Horário: 12:40
Martina Franca, 6-9/julho/1990. Maestro: Bruno Campanella.
Elenco: Maria Angeles Peters, Gabriella Morigi, Alessandra Ruffini, Giuseppe Morino, Bruno Praticò, Pietro Spagnoli, Sara Mingardo, Maria Cristina Zanni.
TANCREDI (Rossini) Horário: 14:50
Munique, 17-30/julho/1995. Maestro: Roberto Abbado.
Elenco: Veselina Kasarova, Eva Mei, Ramón Vargas, Harrie Peeters, Melinda Paulsen, Veronica Cangemi.
CAVALLERIA RUSTICANA ( Mascagni) Horário: 18:00
Roma, 1961. Maestro: Tullio Serain.
Elenco: Giulietta Simionato, Mario Del Monaco, Anna di Stasio , Cornell Macneil,Ana Raquel Satre.
Oct 27, 2013

Rádio Ópera

Neste domingo o destaque na www.radioopera.com.br  é a ópera Jupyra, do compositor brasileiro Antonio Francisco Braga, que está sendo montada neste mês no Teatro Municipal de São Paulo. Ópera de apenas um ato ( faz dupla com Cavalleria Rusticana na atual montagem do Municipal de SP ) vem recebendo muitos elogios. Aqui aparece em gravação feita pela Osesp ( Orquestra do Estado de São Paulo), na Sala São Paulo,  em 2001, com direção de John Neschling . Bom domingo.

Domingo

PARSIFAL (Wagner) Horário: 06:10
Roma, 1950. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Rolando Panerai, Dmitri Lopatto, Boris Christoff, Africo Baldelli, Giuseppe Modesti, Maria Callas, Miti Truccato Pace, Silvana Tenti, Aldo Bertocci, Mario Frosini, Lina Pagliughi, Renata Broilo, Anna Maria Canali, Liliana Rossi, Miti Truccato Pace, Aldo Bertocci.
PRÍNCIPE IGOR (Borodin) Horário: 08:40
Paris, maio/1966. Maestro:Jerzy Semkow.
Elenco: Constantin Chekerliiski, Boris Christoff, Todor Torodov, Cyril Dulguerov, Alexei Milkovsky, Julia Wiener, Julia Winer-Chenisheva, Liliana Bareva, Luben Mihailov, Radka Gaeva, Reni Penkova.
FENNIMORE AND GERDA (Delius) Horário: 11:10
Danish, 14/5/1997. Maestro: Richard Hickox.
Elenco: Bo Anker Hansen, Annette L.Simonsen, Randi Stene, Judith Howarth, Peter Coleman-Wright, Mark Tucker, Michael Hansen, Aage Haugland, Peter Fog.
LES PÊCHEURS DE PERLES (Bizet) Horário: 12:30
Toulouse, Fevereiro/1989. Maestro: Michel Plasson.
Elenco: Barbara Hendricks, John Adler, Gino Quilico, Jean-Philippe Courtis.
JUPYRA (Braga) Horário: 14:30
São Paulo, outubro/2001.  Maestro: John Neschling.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 17:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
Oct 26, 2013

Uma Nota lamentável

Foi distribuída, no dia de ontem, uma Nota Oficial do jogador Alexandre Pato onde o “craque ” procura explicar o ocorrido no último jogo contra o Grêmio.

Faria bem a direção corinthiana se rasgasse a Nota e atirasse no lixo. Era o que deveria ter feito

.

 

A Nike, na sua natural campanha de publicidade de sua “celebridade”, entendeu que o melhor era o jogador não falar à imprensa. Deplorável. Tivesse o jogador a dimensão do Corinthians – e não só de sua carreira de famoso- chamaria os jornalistas e responderia qualquer pergunta.

Fez o oposto. Escondeu-se atrás da assessoria de imprensa e lançou uma Nota banal. Procurou mostrar seu estado de tristeza. Foi patético. Usou termos para mostrar  revolta o que ficou pior ainda.

Faltou a direção corinthiana atitude. Não deve ser esta a reação de um ídolo do Corinthians.

Desta forma a possibilidade de “dar a volta por cima ” do jogador Alexandre Pato fica cada dia mais dificil.

A Nike precisa saber que o clube não quer só celebridades mas sim quer “jogadores fora de série”.

Esta Nota é um episódio deplorável. Da Nike, do jogador e da direção do clube.

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