Tite deve poupar Paulinho no clássico com o Santos neste sábado
Volante fez sequência de jogos pelo Corinthians e pela Seleção que o desgastou
VÍTOR MARQUES – Agência Estado
SÃO PAULO – Os jogadores do Corinthians que disputaram o Superclássico das Américas, na noite de quarta-feira, em Buenos Aires, se reapresentaram nesta quinta no CT do Parque Ecológico. O argentino Martínez treinou pela manhã e depois foi liberado. Enquanto isso, Fábio Santos, Ralf e Paulinho, da seleção brasileira, fizeram um trabalho de recuperação na parte da tarde.
Daniel Teixeira/AE
Dos quatro jogadores do Corinthians convocados para a Seleção, Paulinho será o único de folga
Dos quatro jogadores convocados, quem deve ser poupado no clássico contra o Santos, sábado, no Pacaembu, é Paulinho. O motivo é o desgaste resultante da sequência de jogos que o volante tem feito pela seleção brasileira e pelo Corinthians.
Paulinho atuou na semana passada pelo Brasil em amistoso contra a Colômbia, em Nova Jersey (Estados Unidos), no domingo contra o Internacional, no Beira-Rio, e na quarta-feira, também pela seleção, contra a Argentina, em Buenos Aires.
Fábio Santos também participou desta mesma sequência de Paulinho, mas ele jogou pouco contra a Colômbia em Nova Jersey. Assim, o lateral-esquerdo deve enfrentar o Santos no sábado.
A confirmação de quem será poupado ou não do clássico deste sábado será dada pelo técnico Tite apenas nesta sexta-feira à tarde. Na quarta, ele havia treinado um time sem os quatro jogadores. E, para completar, também não enfrentam o Santos o zagueiro Chicão e o meia Douglas, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
Assim, o provável time do Corinthians que enfrenta o Santos no sábado, às 19h30, no Pacaembu, tem Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Edenílson e Danilo; Romarinho, Guerrero e Emerson.
Elenco: Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 10:15
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
EUGENE ONEGIN (Tchaikovsky) Horário: 18:00
Moscou, 1956. Maestro: Boris Khaikin.
Elenco: Eugene Belov, Galina Vishnevskaya, Ivan Petrov, Sergei Lemeshev, Larissa Avdeyeva, Valentina Petrova, Eugenia Verbitskaya, Georgi Pankov, Igor Mikhailov, Andrei Sokolov, Nikolai Timchenko.
Timão presta homenagem a segurança e altera programação
O Corinthians está de luto pela morte de Gilvan. Segurança do clube por quase 20 anos, ele morreu aos 53, na noite de quarta-feira, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral), e foi enterrado nesta quinta, no cemitério da Vila Formosa.
O Timão publicou uma mensagem de agradecimento ao funcionário em seu site e alterou a sua programação de treinos. Em vez do tradicional rachão, que ocorre dois dias antes das partidas, houve apenas uma corrida dos jogadores pelo gramado.
Fábio Santos, Ralf e Paulinho, de volta da Seleção, fizeram um trabalho de recuperação na sala de fisioterapia. Martínez, que defendeu a Argentina contra o Brasil, apareceu no CT do Parque Ecológico pela manhã e foi dispensado do resto do dia pelo gerente Edu.
Nesta sexta, o Timão voltará a ter uma programação normal. Com a ajuda dos fisioterapeutas e de exames de desgaste físico, Tite vai analisar a possibilidade de utilizar os atletas que participaram do Superclássico das Américas no clássico de sábado, contra o Santos.
El futbolista brasileño Manoel Francisco dos Santos “Garrincha”, fallecido en 1983, reveló su resentimiento con Pelé y con sus amigos en una entrevista inédita que concedió un año y medio antes de morir a un periodista argentino y que fue publicada este mes por una revista.
Garrincha, que era poco amigo de hablar con la prensa, lo hizo en julio de 1981 con el argentino Carlos E. Bikic, con quien abordó asuntos como su pobreza, la lucha contra el alcoholismo, el abandono de los amigos, de Pelé, la relación con sus hijos y el deseo que tenía de ser técnico de fútbol.
El texto completo de la entrevista con el “Anjo das pernas tortas” (Ángel de las piernas torcidas), fue publicado por primera vez por la edición brasileña de la revista ESPN.
Según Bikic, el material sólo había sido publicado anteriormente de manera parcial en Japón.
Garrincha (1933-1983) fue campeón mundial en 1958 y 1962 con la selección brasileña en la que brillaban astros como Didi, Zagallo y Pelé, hacia quien no ocultó su amargura en la entrevista.
Al ser preguntado si el “rey” del fútbol lo visitaba, Garrincha respondió: “¡Que nada! Él (Pelé) es un desvergonzado, se convirtió en estrella ahora”, en alusión, según la revista, al romance que en esa época tenía su compañero con María das Graças Meneghel “Xuxa”, que comenzaba a brillar en la televisión brasileña.
Eterno ídolo del Botafogo, Garrincha contó que recibía ayuda financiera de Giulite Coutinho, que fue presidente de la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) entre 1980 y 1986.
“Quien paga mi casa es la CBF. Pero no es la CBF y sí Giulite Coutinho, que dijo que gusta mucho de mí y que la CBF me debe mucho y nunca hizo nada por mí. Cuando más necesité y cuando estuve enfermo, fue Coutinho quien me ayudó. Pero él no quiere propaganda ni nada de eso. Él quiere ser amigo de verdad”, manifestó.
Garrincha explicó que al terminar su carrera profesional muchas personas próximas desaparecieron de su entorno.
“De Garrincha todo el mundo gusta, quiero verlos gustar de Manoel dos Santos, prometer y dar. No es prometer y no dar, ¿entiende? Porque cuando yo estaba en auge, todo el mundo hablaba: ‘¿Qué necesita?, ¿Qué quiere?’ Pero ahora…”
Fallecido el 20 de enero de 1983 por complicaciones de una cirrosis, Garrincha aseguró en la entrevista que había dejado la bebida por recomendación médica.
“Siempre aparece alguien invitándome a una cerveza, pero yo les digo: ‘no, muchas gracias, pero no bebo, no puedo beber, está prohibido por el médico'”.
En la entrevista, Garrincha habló también de sus hijos (en total tuvo 14 no reconocidos) y citó con orgullo a Ulf Lindberg, fruto de una relación que tuvo en Suecia en 1959, durante una gira del Botafogo.
“Él juega fútbol, y es punta derecha (como el propio Garrincha)”, dijo, mostrando una foto del chico.
Garrincha y su hijo sueco nunca se conocieron, ya que Ulf Lindberg viajó a Brasil por primera vez cuando su padre ya había fallecido.
Al ser preguntado sobre su futuro, Garrincha respondió que le gustaría ser técnico de fútbol, pero subrayó que no aceptaría cualquier propuesta.
“Hay que ir para un buen equipo, que te dé apoyo, así, usted llega sólo para entrenar, el resto es por cuenta del club. Ahora, sacar de su bolsillo para dar dinero para que un jugador pueda volver a casa o para que compre unos zapatos para entrenar, así no sirve. Así no quiero”, manifestó.
El editor jefe de la revista ESPN, Gian Oddi, dijo a Efe que la entrevista llegó inicialmente a manos de un periodista de esa publicación y que se hicieron todas las comprobaciones necesarias para verificar su autenticidad.
“Analizamos las fotos recibidas con cuidado y, por fin, casi el día del cierre, recibimos el increíble audio de la entrevista. Allí no había más dudas, teníamos un tesoro en las manos”, explicó.
Com o acordo entre Corinthians e Caixa Econômica Federal, anunciado há dois dias, o clube paulista retoma a liderança do ranking dos patrocínios no futebol brasileiro. A seguir, o panorama atual:
(BMG – R$ 9 milhões; Mobil Super – R$ 5 milhões; Triunfo Logística – R$ 3 milhões; Tim – R$ 2 milhões)
8) Grêmio e Internacional – Entre R$ 15 e R$ 20 milhões *
(Banrisul + Tramontina + Tim)
10) Cruzeiro – Entre R$ 15 milhões e R$ 17 milhões*
(BMG + Guará Mix)
11) Atlético-MG – Entre R$ 12,5 milhões e R$ 15 milhões*
(BMG + MRV)
*Valores estimados
Obs: Os valores acima foram divulgados na mídia – incluindo estimativas devido às cláusulas de confidencialidade. Não foram consideradas parcerias pontuais firmadas ao longo do ano, bem como aquelas recém-acordadas (caso do Vasco da Gama com a empresa Fertilize). O patrocínio do Palmeiras pelo BMG se dá a título de abatimento de dívidas, não constando nos balanços como “receita” – sendo assim desconsiderado. Por fim, os termos finais dos contratos são variados, com diversos deles se encerrando ao final de dezembro.
Ainda que os valores angariados pelo Corinthians sejam substancialmente inferiores aos da “era Ronaldo” – quando batiam na casa dos R$ 50 milhões – pode-se dizer que a situação atual é favorável, posto que o craque abocanhava fatias consideráveis dos acordos da época. Sendo assim, o Corinthians volta a fazer valer a máxima de “camisa mais valiosa” – desta vez se baseando em um patrocínio estatal calcado em questões bem mais políticas do que mercadológicas.
Embora a diretoria corintiana negue, os oito meses sem patrocínio máster constituíram grande prejuízo a um clube cujas perspectivas de exposição eram fantásticas – após o título da Libertadores e pela participação no Mundial. Cabe ainda avaliar quais foram as contrapartidas oferecidas a Tim e Fisk, anunciantes que ficarão de fora do uniforme pela exigência da FIFA de patrocínio único no Japão.
A segunda posição ocupada pelo Santos reflete os benefícios da permanência de Neymar e da recente “era de ouro” do clube. Entretanto, a má fase atual – com o Peixe fora da Libertadores – possivelmente refletirá nos cofres santistas. O que se diz é que o primeiro golpe será sentido com o fim do patrocínio do Banco BMG, a partir de 2013 redirecionando foco para os clubes mineiros. A baixa exposição em mídia do Santos em comparação ao “trio de ferro” da capital é um elemento contra o qual muitos santistas se insurgem.
Após longo período de uniforme limpo, outro que assinou boa parceria foi o São Paulo. Os R$ 23 milhões pagos pela Semp Toshiba podem ser considerados o segundo melhor patrocínio do país – já que os repasses da Kia ao Palmeiras são questionados constantemente. O Verdão anunciou R$ 25 milhões, mas o mercado afirma que na prática seriam cerca de R$ 18 milhões. Ao menos a montadora coreana já anunciou que manterá o acordo nos moldes atuais apesar do rebaixamento alviverde à Série B.
Em um segundo pelotão surgem os clubes do Rio de Janeiro, cabendo uma importante observação. OFluminense não foi incluído por conta da falta de transparência na parceria com a Unimed – bombardeada toda vez que o Tricolor vai mal, exaltada a cada conquista de título. A verdade é que os aportes realizados pela Unimed Participações no clube das Laranjeiras incluem pagamento de salários, premiações e aquisição de direitos econômicos. Sendo assim, o mercado especula investimentos que superem em muito os R$ 60 milhões anuais – de longe o maior patrocínio do Brasil.
Feita a exceção, continua espantosa a posição ocupada pelo Flamengo – há dois anos detentor dos piores números do Rio. A péssima gestão Patrícia Amorim faz com que o clube já some quase um ano e meio sem patrocinador máster (somando meses de 2011 com todo o exercício 2012). Para piorar, um dos parceiros (Triunfo Logística) é de propriedade de Jorge Rodrigues, candidato a presidente nas eleições do próximo dia 3 de dezembro. Trata-se de uma situação vedada pelo estatuto, mas que contou com vistas grossas dos conselhos do clube. Como o candidato supostamente compõe a oposição, seria interesse da atual mandatária a pulverização dos votos entre as inúmeras chapas contrárias à sua.
Vasco e Botafogo, em estágio pouco superior ao de mineiros e gaúchos, tentam angariar melhores cifras. Ainda que ambos não joguem a Libertadores, a maior exposição por conta das transmissões televisivas justificaria montantes superiores aos atuais. Neste sentido o Botafogo sai na frente, na esperança de potencializar a imagem do bom moço (e craque) Seedorf, seu principal jogador. Em Minas, a “febre Ronaldinho” e o retorno à competição continental compõem os trunfos do Atlético-MG em busca de dias melhores. No Sul, a perspectiva de novas arenas para a dupla Grêmio e Internacional cria a possibilidade de pacotes incluindo patrocínio + namingrights, alavancando suas posições.
LES TROYENS (Berlioz) Horário: 08:10
Londres, dezembro/2000. Maestro: Colin Davis.
Elenco: Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
LOHENGRIN (Wagner) (LOHE002) Horário: 10:15
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
EUGENE ONEGIN (Tchaikovsky) Horário: 18:00
Moscou, 1956. Maestro: Boris Khaikin.
Elenco: Eugene Belov, Galina Vishnevskaya, Ivan Petrov, Sergei Lemeshev, Larissa Avdeyeva, Valentina Petrova, Eugenia Verbitskaya, Georgi Pankov, Igor Mikhailov, Andrei Sokolov, Nikolai Timchenko.
Bob Wilson cria moldura sombria para ópera ‘Macbeth’
Diretor norte-americano lança mão de tons escuros em figurinos e cenários para encenar texto lírico de Verdi; estreia é na sexta, em SP
Roger H. Sassaki/Divulgação
Cena da ópera “Macbeth”, dirigida por Bob Wilson
JOÃO BATISTA NATALICOLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A cada montagem da ópera “Macbeth”, ressurge a discussão sobre o que é de Shakespeare, autor do texto de 1606, e o que é de Giuseppe Verdi (1813-1901).
No caso da produção que estreia nesta sexta-feira no Theatro Municipal, em São Paulo, o que se vê não é nem de um, nem de outro. É de Bob Wilson. O diretor americano, de 71 anos, apoderou-se da tragédia. Conta a história da ambição desmedida do general escocês e de sua mulher, Lady Macbeth, com uma excepcional economia de recursos, sem nenhuma gestualidade e com uma valorização extrema da iluminação.
O espetáculo tem outros pontos fortes. O primeiro é Abel Rocha, que conduz a Orquestra Sinfônica Municipal com energia e precisão. O segundo é o elenco italiano. A soprano Anna Pirozzi e o barítono Angelo Veccia têm vozes prodigiosas.
A história se passa na Escócia do século 11, governada pelo rei Duncan. Lady Macbeth o mata para que o marido se instale no trono.
Apostando nos presságios de feiticeiras, Macbeth se vê como um eterno monarca, mas acaba assassinado por Macduff, que encabeça a resistência à tirania.
Foi a décima ópera de Verdi, escrita quando ele tinha 34 anos. Não possui a profusão melódica de “Rigoletto” ou “La Traviata”, que viriam logo depois. Mas a junção de música e teatro já estava para ele tão bem resolvida que essa tragédia shakespeariana é algo superior a qualquer texto lírico daquele período na Itália.
É aí que entra Bob Wilson, nessa coprodução do Municipal, do Teatro Comunal de Bolonha -onde esse “Macbeth” só será exibido no ano que vem- e da Change Performing Arts, de Milão.
O diretor concebeu um espetáculo escuro. Os trajes de época dos cantores são negros. Também negros são os cenários laterais. No de fundo, única concessão, a cor clara funciona para colocar como silhuetas os personagens coletivos -cortesãos, feiticeiras ou militares.
Só os personagens principais têm o rosto iluminado. Eles andam, mas não gesticulam. Se carregam as mãos ensanguentadas pela cumplicidade ou pelo cometimento de homicídios, elas ficam esticadas, e as luvas, clareadas por uma discreta luz negra.
NEON
Bob Wilson é obcecado pelas lâmpadas de gás neon. Elas estão na ribalta do palco, no entanto, voltadas para o público -como provável recurso para reiterar que aquilo é teatro, e não realidade.
Longos filetes de neon branco chegam a dividir horizontalmente a cena. Mas eles nada iluminam. São uma espécie de estorvo planejado para quebrar novamente a ilusão de que aquilo é verdade.
MACBETH QUANDOsexta (23), ter. (27) e qui. (29), às 20h, e dom. (25), às 17h ONDE Theatro Municipal (pça. Ramos de Azevedo, s/nº; tel. 0/xx/11/3397-0327) QUANTO de R$ 40 a R$ 100 CLASSIFICAÇÃO 10 anos
Mundial: Chelsea anuncia a contratação do técnico Rafael Benítez
TimãoNet:
O Chelsea anunciou na tarde desta quarta-feira a contratação do treinador espanhol Rafael Benítez para comandar a equipe inglesa até o final da atual temporada. O anúncio foi feito no site oficial do time de Londres, no mesmo dia da demissão do italiano Roberto Di Matteo.
Assim, Benítez comandará o Chelsea no Mundial de Clubes do Japão e a equipe inglesa é uma possível adversária do Corinthians na final do torneio em dezembro.
O treinador espanhol já disputou duas vezes o Mundial. Em 2005, era o treinador do Liverpool e acabou derrotado pelo São Paulo por 1 a 0. Já em 2010, estava no comando da Inter de Milão na conquista do torneio na final contra o Mazembe, mas acabou demitido poucos dias depois.
Apesar da experiência do treinador em Mundiais, a torcida do Chelsea não demostrava muita empolgação com o nome do espanhol.
Mal na Liga dos Campeões, Chelsea demite técnico Di Matteo
Pouco menos de um mês antes da disputa doMundial de Clubes, o Chelsea passa por uma crise interna. Nesta quarta-feira, a direção do clube inglês anunciou a demissão do técnico Roberto Di Matteo, campeão da Liga dos Campeões com o Blues na temporada passada.
A derrota por 3 a 0 para Juventus nesta terça-feira combinada com o grande risco de eliminação na Champions League são as principais razões para a queda do treinador italiano. Com sete pontos, o Chelsea ocupa a terceira colocação do grupo E, faltando apenas uma rodada para o fim da fase de grupos. Já no Campeonato Inglês, os Blues aparecem no terceiro lugar, com 24 pontos em 12 partidas.
Outro motivo que teria custado o cargo de Di Matteo é sua falta de comando internamente. No último fim de semana, após a derrota por 2 a 1 para o West Bromwich, ocorreu uma grande discussão no vestiário envolvendo o goleiro Petr Cech e o brasileiro David Luiz, fato que teria irritado Roman Abramich, dono do clube inglês.
AFP
Roberto Di Matteo não é mais técnico do Chelsea. Durante oito meses, o técnico conquistou dois títulos pelos Blues.
“As últimas exibições do time não foram suficientemente boas e o proprietário do clube (Roman Abramovich), em conjunto com a direção, sentiram que a mudança era necessária neste momento, para manter o clube na direção certa, na medida que se aproxima uma fase vital da temporada”, diz comunicado oficial, divulgado no site da equipe londrina.
Além da Liga dos Campeões de 2011/2012, Di Matteo venceu também a Copa da Inglaterra, durante os oito meses em que permaneceu a frente do clube. O técnico havia substituído no cargo o português André Villas Boas.
O substituto do treinador italiano pode ser José Mourinho, atual comandante do Real Madrid e antigo técnico dos Blues. Nos últimos dias, diversas especulações sobre uma possível ida do português ao Chelsea foram divulgadas pela imprensa europeia.