Hiroshima é campeão japonês, vai ao Mundial e pode ser adversário do Corinthians
Das agências internacionais, em Tóquio (Japão)
O Sanfrecce Hiroshima conquistou na manhã deste sábado seu primeiro título japonês e ainda garantiu a classificação para o Mundial de Clubes do Japão, a ser disputado em dezembro. A equipe está do lado do Corinthians na chave do torneio e pode ser o rival do time alvinegro na semifinal.
Com a definição do campeão nacional, todos os participantes do Mundial de Clubes já estão definidos. O Hiroshima duelo com o Auckland City será no dia 6 de dezembro e os times brigam por uma vaga nas quartas de final, quando um dos times enfrentará o Al Ahly, no dia 9. O vencedor desde último confronto será o rival do Corinthians, que já estreia na semifinal, no dia 12 de dezembro.
Do outro lado da chave, o Ulsan, da Coreia do Sul, encara o Monterrey, do México, nas quartas de final. O Chelsea aguarda o vencedor do duelo para disputar a outra semifinal.
Foi o primeiro título nacional do Hiroshima e a conquista veio com uma rodada de antecedência. O possível rival corintiano derrotou o Cerezo Osaka por 4 a 1 e contou com a derrota do Vegalta Sendai para o Albirex Niigata por 1 a 0 para levantar a taça.
“Nós passamos por alguns anos difíceis para chegar aqui. Talvez nós não tenhamos sido o time mais atraente para se assistir, mas esta conquista é o resultado do apoio dos nossos torcedores”, disse Hisato Sato.
Rivalidade e Mundial impulsionam Timão e Peixe em clássico esvaziado
Marcos Guedes e Rodrigo MartinsSão Paulo (SP)
As equipes já não têm grandes metas na tabela do Campeonato Brasileiro e os desfalques importantes dos dois lados esvaziam um pouco o jogo. Mas a preparação para o Mundial de um lado e a rivalidade mais forte do outro motivam Corinthians e Santos para o clássico deste sábado, no Pacaembu.
O Timão entrará em campo sem os suspensos Chicão e Douglas. Paulinho, Ralf, Fábio Santos e Martínez, que participaram do Argentina x Brasil de quarta-feira, também estão fora. No Peixe, a grande baixa é Neymar, outro que recebeu o terceiro cartão amarelo no último final de semana.
Mesmo assim, o confronto não é minimizado por Tite. Ele espera que o Corinthians mantenha o nível apresentado nas últimas quatro partidas, nas quais a equipe venceu e começou a tomar a forma que o treinador espera ver no próximo mês, no Japão.
Fernando Dantas/Gazeta Press
Tite espera que Emerson volte a atuar em alto nível e fique pronto para o Mundial de dezembro
“Vale três pontos. Independentemente da colocação na tabela, você tem que estar bem fisicamente, bem tecnicamente e com a cabeça boa. Como o Tite colocou, jogando em um alto nível, a gente vai chegar com mais confiança e tranquilidade ao Mundial”, disse o lateral direito Alessandro.
No último domingo, contra o Inter, Emerson voltou a jogar após mais de um mês afastado. Ele atuou por cerca de meia hora na vitória alvinegra no Beira-Rio e agora será escalado como titular. A ideia de Tite é promover o entrosamento entre o Sheik e Guerrero, prováveis titulares no Mundial.
No Santos, é provável que Muricy Ramalho tenha de se virar também sem Adriano, com problemas musculares. No último treino para o clássico, o técnico testou o lateral Crystian na frente e observou também o time com Victor Andrade. Seja qual for a escalação, a equipe terá no fato de enfrentar o maior rival sua grande motivação.
Divulgação/Santos FC
O meia Felipe Anderson será o principal responsável pela armação das jogadas do Peixe
“Não existe nenhum jogo de futebol que não valha nada. Trabalhamos a semana toda, debaixo de sol, e não podemos jogar por jogar. Vamos honrar o manto e buscar a vitória no clássico”, disse Felipe Anderson, que terá uma responsabilidade maior na ausência do craque do time.
“O Neymar acelera, parte com a bola e leva dois ou três marcadores com ele, abre espaços. Os adversários marcam o Neymar e esquecem um pouco da gente. Sem ele, a marcação dos nossos rivais fica mais bem postada, cada um marca um. Mas jogamos muitas vezes sem o Neymar no campeonato e vamos ter que provar, mais uma vez, que somos uma equipe forte”, concluiu o meia.
Arte GE.Net
FICHA TÉCNICA CORINTHIANS X SANTOS Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP) Data: 24 de novembro de 2012 (sábado) Horário: 19h30 (horário de Brasília) Árbitro: Raphael Claus (SP) Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Guilherme Andrade; Anderson Polga e Edenílson; Romarinho, Danilo e Emerson; Guerrero Técnico: Tite
SANTOS: Rafael; Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Juan; Henrique, Arouca, Crystian (Victor Andrade), Felipe Anderson e Patito Rodríguez; André Técnico: Muricy Ramalho
Oscar vê Corinthians desesperado pelo título e diz que Chelsea levará Mundial a sério
O meia Oscar, do Chelsea, afirmou em entrevista ao site da Fifa que o clube inglês levará o Mundial de Clubes a sério, e que a principal razão é o foco do principal adversário no torneio, o Corinthians. “Estará desesperado pelo título”, disse o brasileiro, que chegou ao Chelsea nesta temporada e já se mantém como titular.
Oscar até poderá servir como fonte de informações sobre o clube paulistano para o novo técnico do clube, Rafa Benítez, contratado na última quarta-feira, após a demissão de Roberto Di Matteo. “Eu conheço o Corinthians muito bem, são muito fortes e muito organizados”, opinou. “Temos que estar muito bem preparados, e vamos nos preparar a sério porque nos dá a chance de falarmos que somos campeões do mundo. O Barcelona fez isso e nós faremos o mesmo”, completou.
Foto 219 de 219 – Oscar domina a bola no CT da Barra Funda Gaspar Nóbrega/VIPCOMM
Ainda sobre o Mundial, o brasileiro afirmou que brinca com o companheiro de seleção Paulinho sobre o possível confronto na decisão. “Sempre que nos encontramos fazemos piada sobre a chance de nos enfrentarmos”, disse. “O respeito muito como jogador mas, se a final nos colocar um contra o outro, farei de tudo para vencê-lo”, falou.
Apesar do Chelsea estar praticamente eliminado da Liga dos Campeões, após a derrota por 3 a 0 para a Juventus, Oscar vem sendo bastante elogiado pela torcida do clube desde que chegou ao time de Stamford Bridge no início desta temporada. Já com a titularidade conquistada, Oscar afirmou que está adaptado ao clube, e que o time também foi modificado para que ele se sentisse bem em campo.
“O Chelsea se adaptou ao meu estilo, e isso me ajuda. Na última temporada, eles atuavam de maneira diferente mas, com a minha chegada e a de Hazard (meia belga), junto ao Juan Mata, mudamos o estilo do time, ficamos mais ofensivos”, opinou o meia.
Por fim, Oscar se disse feliz no Chelsea. “Todos aqui gostam de mim, e isso é o gratificante”, disse. “Quero ganhar os maiores títulos do mundo aqui, e sinto que o Chelsea é o melhor lugar para isso”, finalizou.
Especialista diz que patrocínio da Caixa ao Corinthians vai contra cautela do mercado
Investidores têm mostrado desconfiança com falta de transparência no futebol brasileiro
Mauricio Duarte, do R7
Desde que a Caixa Econômica Federal anunciou que seria o patrocinador master do Corinthians, a entidade sofreu diversas críticas pelo fato de ser um órgão público patrocinando um clube de futebol. Independentemente da polêmica entre a união do público com o privado, o próprio investimento em si é contrário ao atual momento do marketing esportivo, de acordo Eduardo Muniz, professor de branding e marketing esportivo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
A caixa irá desembolsar R$ 30 milhões por ano ao Corinthians para expor sua marca na parte mais nobre da camisa alvinegra. O banco estatal firmou acordo com o clube até o final de 2013, com a opção de renovar por mais um ano. Para Muniz, atualmente os investidores estão evitando, ou pelo menos tendo muito mais cautela, na hora de se aproximar do futebol brasileiro. O motivo: a falta de transparência. Depois da euforia causada pelos anúncios dos grandes eventos que seriam realizados no Brasil (Copa, Olimpíadas etc), as empresas se deram conta da dificuldade de calcular o retorno desses investimentos. Com esses contratos vencendo, o horizonte não é propício para renovações.
— As empresas frearam os investimentos do patrocínio esportivo exatamente pela falta de condição que os clubes têm de ter um trabalho estratégico em torno dos patrocínios. Os clubes não sabem justificar para o investidor quais resultados gerou, a empresa não sabe avaliar que resultados foram obtidos, as renovações não acontecem e os novos possíveis patrocinadores começam a estabelecer um olhar mais crítico. Isso não aconteceu só com o Corinthians, aconteceu com o Sâo Paulo, o Flamengo está sem patrocínio até hoje. Todo o mercado de futebol hoje sofre para conseguir as cifras pedidas. Porque as empresas estão olhando para o futebol e não estão enxergando o profissionalismo.
Para o especialista, antes da discussão sobre se é questionável que uma instituição financeira pública se aproxime de um clube, é preciso entender os motivos que a levam a fazê-lo. Justamente essas razões é que são tão nebulosas quanto a indústria do futebol brasileiro, que tem dívidas bilionárias com o INSS e também trabalhistas. Apenas a exposição da marca não seria suficiente para justificar os valores praticados no patrocínio. Antes, é preciso entender se o universo do futebol – e, dentro dele, o Corinthians – possui uma sinergia com os objetivos da Caixa.
Tite deve poupar Paulinho no clássico com o Santos neste sábado
Volante fez sequência de jogos pelo Corinthians e pela Seleção que o desgastou
VÍTOR MARQUES – Agência Estado
SÃO PAULO – Os jogadores do Corinthians que disputaram o Superclássico das Américas, na noite de quarta-feira, em Buenos Aires, se reapresentaram nesta quinta no CT do Parque Ecológico. O argentino Martínez treinou pela manhã e depois foi liberado. Enquanto isso, Fábio Santos, Ralf e Paulinho, da seleção brasileira, fizeram um trabalho de recuperação na parte da tarde.
Daniel Teixeira/AE
Dos quatro jogadores do Corinthians convocados para a Seleção, Paulinho será o único de folga
Dos quatro jogadores convocados, quem deve ser poupado no clássico contra o Santos, sábado, no Pacaembu, é Paulinho. O motivo é o desgaste resultante da sequência de jogos que o volante tem feito pela seleção brasileira e pelo Corinthians.
Paulinho atuou na semana passada pelo Brasil em amistoso contra a Colômbia, em Nova Jersey (Estados Unidos), no domingo contra o Internacional, no Beira-Rio, e na quarta-feira, também pela seleção, contra a Argentina, em Buenos Aires.
Fábio Santos também participou desta mesma sequência de Paulinho, mas ele jogou pouco contra a Colômbia em Nova Jersey. Assim, o lateral-esquerdo deve enfrentar o Santos no sábado.
A confirmação de quem será poupado ou não do clássico deste sábado será dada pelo técnico Tite apenas nesta sexta-feira à tarde. Na quarta, ele havia treinado um time sem os quatro jogadores. E, para completar, também não enfrentam o Santos o zagueiro Chicão e o meia Douglas, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.
Assim, o provável time do Corinthians que enfrenta o Santos no sábado, às 19h30, no Pacaembu, tem Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Edenílson e Danilo; Romarinho, Guerrero e Emerson.
Elenco: Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 10:15
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
Elenco: Eliane Coelho, Rosana Lamosa, Mario Carrara, Phillip Joll.
EUGENE ONEGIN (Tchaikovsky) Horário: 18:00
Moscou, 1956. Maestro: Boris Khaikin.
Elenco: Eugene Belov, Galina Vishnevskaya, Ivan Petrov, Sergei Lemeshev, Larissa Avdeyeva, Valentina Petrova, Eugenia Verbitskaya, Georgi Pankov, Igor Mikhailov, Andrei Sokolov, Nikolai Timchenko.
Timão presta homenagem a segurança e altera programação
O Corinthians está de luto pela morte de Gilvan. Segurança do clube por quase 20 anos, ele morreu aos 53, na noite de quarta-feira, vítima de um AVC (acidente vascular cerebral), e foi enterrado nesta quinta, no cemitério da Vila Formosa.
O Timão publicou uma mensagem de agradecimento ao funcionário em seu site e alterou a sua programação de treinos. Em vez do tradicional rachão, que ocorre dois dias antes das partidas, houve apenas uma corrida dos jogadores pelo gramado.
Fábio Santos, Ralf e Paulinho, de volta da Seleção, fizeram um trabalho de recuperação na sala de fisioterapia. Martínez, que defendeu a Argentina contra o Brasil, apareceu no CT do Parque Ecológico pela manhã e foi dispensado do resto do dia pelo gerente Edu.
Nesta sexta, o Timão voltará a ter uma programação normal. Com a ajuda dos fisioterapeutas e de exames de desgaste físico, Tite vai analisar a possibilidade de utilizar os atletas que participaram do Superclássico das Américas no clássico de sábado, contra o Santos.
El futbolista brasileño Manoel Francisco dos Santos “Garrincha”, fallecido en 1983, reveló su resentimiento con Pelé y con sus amigos en una entrevista inédita que concedió un año y medio antes de morir a un periodista argentino y que fue publicada este mes por una revista.
Garrincha, que era poco amigo de hablar con la prensa, lo hizo en julio de 1981 con el argentino Carlos E. Bikic, con quien abordó asuntos como su pobreza, la lucha contra el alcoholismo, el abandono de los amigos, de Pelé, la relación con sus hijos y el deseo que tenía de ser técnico de fútbol.
El texto completo de la entrevista con el “Anjo das pernas tortas” (Ángel de las piernas torcidas), fue publicado por primera vez por la edición brasileña de la revista ESPN.
Según Bikic, el material sólo había sido publicado anteriormente de manera parcial en Japón.
Garrincha (1933-1983) fue campeón mundial en 1958 y 1962 con la selección brasileña en la que brillaban astros como Didi, Zagallo y Pelé, hacia quien no ocultó su amargura en la entrevista.
Al ser preguntado si el “rey” del fútbol lo visitaba, Garrincha respondió: “¡Que nada! Él (Pelé) es un desvergonzado, se convirtió en estrella ahora”, en alusión, según la revista, al romance que en esa época tenía su compañero con María das Graças Meneghel “Xuxa”, que comenzaba a brillar en la televisión brasileña.
Eterno ídolo del Botafogo, Garrincha contó que recibía ayuda financiera de Giulite Coutinho, que fue presidente de la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) entre 1980 y 1986.
“Quien paga mi casa es la CBF. Pero no es la CBF y sí Giulite Coutinho, que dijo que gusta mucho de mí y que la CBF me debe mucho y nunca hizo nada por mí. Cuando más necesité y cuando estuve enfermo, fue Coutinho quien me ayudó. Pero él no quiere propaganda ni nada de eso. Él quiere ser amigo de verdad”, manifestó.
Garrincha explicó que al terminar su carrera profesional muchas personas próximas desaparecieron de su entorno.
“De Garrincha todo el mundo gusta, quiero verlos gustar de Manoel dos Santos, prometer y dar. No es prometer y no dar, ¿entiende? Porque cuando yo estaba en auge, todo el mundo hablaba: ‘¿Qué necesita?, ¿Qué quiere?’ Pero ahora…”
Fallecido el 20 de enero de 1983 por complicaciones de una cirrosis, Garrincha aseguró en la entrevista que había dejado la bebida por recomendación médica.
“Siempre aparece alguien invitándome a una cerveza, pero yo les digo: ‘no, muchas gracias, pero no bebo, no puedo beber, está prohibido por el médico'”.
En la entrevista, Garrincha habló también de sus hijos (en total tuvo 14 no reconocidos) y citó con orgullo a Ulf Lindberg, fruto de una relación que tuvo en Suecia en 1959, durante una gira del Botafogo.
“Él juega fútbol, y es punta derecha (como el propio Garrincha)”, dijo, mostrando una foto del chico.
Garrincha y su hijo sueco nunca se conocieron, ya que Ulf Lindberg viajó a Brasil por primera vez cuando su padre ya había fallecido.
Al ser preguntado sobre su futuro, Garrincha respondió que le gustaría ser técnico de fútbol, pero subrayó que no aceptaría cualquier propuesta.
“Hay que ir para un buen equipo, que te dé apoyo, así, usted llega sólo para entrenar, el resto es por cuenta del club. Ahora, sacar de su bolsillo para dar dinero para que un jugador pueda volver a casa o para que compre unos zapatos para entrenar, así no sirve. Así no quiero”, manifestó.
El editor jefe de la revista ESPN, Gian Oddi, dijo a Efe que la entrevista llegó inicialmente a manos de un periodista de esa publicación y que se hicieron todas las comprobaciones necesarias para verificar su autenticidad.
“Analizamos las fotos recibidas con cuidado y, por fin, casi el día del cierre, recibimos el increíble audio de la entrevista. Allí no había más dudas, teníamos un tesoro en las manos”, explicó.
Com o acordo entre Corinthians e Caixa Econômica Federal, anunciado há dois dias, o clube paulista retoma a liderança do ranking dos patrocínios no futebol brasileiro. A seguir, o panorama atual:
(BMG – R$ 9 milhões; Mobil Super – R$ 5 milhões; Triunfo Logística – R$ 3 milhões; Tim – R$ 2 milhões)
8) Grêmio e Internacional – Entre R$ 15 e R$ 20 milhões *
(Banrisul + Tramontina + Tim)
10) Cruzeiro – Entre R$ 15 milhões e R$ 17 milhões*
(BMG + Guará Mix)
11) Atlético-MG – Entre R$ 12,5 milhões e R$ 15 milhões*
(BMG + MRV)
*Valores estimados
Obs: Os valores acima foram divulgados na mídia – incluindo estimativas devido às cláusulas de confidencialidade. Não foram consideradas parcerias pontuais firmadas ao longo do ano, bem como aquelas recém-acordadas (caso do Vasco da Gama com a empresa Fertilize). O patrocínio do Palmeiras pelo BMG se dá a título de abatimento de dívidas, não constando nos balanços como “receita” – sendo assim desconsiderado. Por fim, os termos finais dos contratos são variados, com diversos deles se encerrando ao final de dezembro.
Ainda que os valores angariados pelo Corinthians sejam substancialmente inferiores aos da “era Ronaldo” – quando batiam na casa dos R$ 50 milhões – pode-se dizer que a situação atual é favorável, posto que o craque abocanhava fatias consideráveis dos acordos da época. Sendo assim, o Corinthians volta a fazer valer a máxima de “camisa mais valiosa” – desta vez se baseando em um patrocínio estatal calcado em questões bem mais políticas do que mercadológicas.
Embora a diretoria corintiana negue, os oito meses sem patrocínio máster constituíram grande prejuízo a um clube cujas perspectivas de exposição eram fantásticas – após o título da Libertadores e pela participação no Mundial. Cabe ainda avaliar quais foram as contrapartidas oferecidas a Tim e Fisk, anunciantes que ficarão de fora do uniforme pela exigência da FIFA de patrocínio único no Japão.
A segunda posição ocupada pelo Santos reflete os benefícios da permanência de Neymar e da recente “era de ouro” do clube. Entretanto, a má fase atual – com o Peixe fora da Libertadores – possivelmente refletirá nos cofres santistas. O que se diz é que o primeiro golpe será sentido com o fim do patrocínio do Banco BMG, a partir de 2013 redirecionando foco para os clubes mineiros. A baixa exposição em mídia do Santos em comparação ao “trio de ferro” da capital é um elemento contra o qual muitos santistas se insurgem.
Após longo período de uniforme limpo, outro que assinou boa parceria foi o São Paulo. Os R$ 23 milhões pagos pela Semp Toshiba podem ser considerados o segundo melhor patrocínio do país – já que os repasses da Kia ao Palmeiras são questionados constantemente. O Verdão anunciou R$ 25 milhões, mas o mercado afirma que na prática seriam cerca de R$ 18 milhões. Ao menos a montadora coreana já anunciou que manterá o acordo nos moldes atuais apesar do rebaixamento alviverde à Série B.
Em um segundo pelotão surgem os clubes do Rio de Janeiro, cabendo uma importante observação. OFluminense não foi incluído por conta da falta de transparência na parceria com a Unimed – bombardeada toda vez que o Tricolor vai mal, exaltada a cada conquista de título. A verdade é que os aportes realizados pela Unimed Participações no clube das Laranjeiras incluem pagamento de salários, premiações e aquisição de direitos econômicos. Sendo assim, o mercado especula investimentos que superem em muito os R$ 60 milhões anuais – de longe o maior patrocínio do Brasil.
Feita a exceção, continua espantosa a posição ocupada pelo Flamengo – há dois anos detentor dos piores números do Rio. A péssima gestão Patrícia Amorim faz com que o clube já some quase um ano e meio sem patrocinador máster (somando meses de 2011 com todo o exercício 2012). Para piorar, um dos parceiros (Triunfo Logística) é de propriedade de Jorge Rodrigues, candidato a presidente nas eleições do próximo dia 3 de dezembro. Trata-se de uma situação vedada pelo estatuto, mas que contou com vistas grossas dos conselhos do clube. Como o candidato supostamente compõe a oposição, seria interesse da atual mandatária a pulverização dos votos entre as inúmeras chapas contrárias à sua.
Vasco e Botafogo, em estágio pouco superior ao de mineiros e gaúchos, tentam angariar melhores cifras. Ainda que ambos não joguem a Libertadores, a maior exposição por conta das transmissões televisivas justificaria montantes superiores aos atuais. Neste sentido o Botafogo sai na frente, na esperança de potencializar a imagem do bom moço (e craque) Seedorf, seu principal jogador. Em Minas, a “febre Ronaldinho” e o retorno à competição continental compõem os trunfos do Atlético-MG em busca de dias melhores. No Sul, a perspectiva de novas arenas para a dupla Grêmio e Internacional cria a possibilidade de pacotes incluindo patrocínio + namingrights, alavancando suas posições.