Cabelo e dança
Em biografia, Guardiola conta que vê marketing demais sobre Neymar
Ex-técnico do Barcelona afirma que jogador brasileiro deveria se espelhar em Messi
Para Guardiola, Neymar deveria se espelhar na simplicidade de Messi
As revelações foram feitas pelo site Trivela, que recebeu um exemplar antecipado do livro. De acordo com o relato, Guardiola observou Neymar antes da final do Mundial de Clubes de 2011 e constatou: o brasileiro aparece demais pelo visual e menos pelo futebol. Ele reparou no corte de cabelo moicano do santista, além das joias sempre presentes no pulso e nas orelhas, e depois o comparou a Messi.
— Agora olhe para Messi. Melhor jogador do mundo. Talvez da história. E, ainda assim, apenas Messi.
Outra revelação de Guardiola é que Messi foi consultado sobre uma possível contratação de Neymar. De acordo com o treinador, o argentino disse para os dirigentes do Barça “irem em frente”, já que o brasileiro era uma boa opção.
Segundo os jornais catalães, o Barcelona tem um pré-acordo com o Santos para Neymar defender o clube espanhol a partir de agosto de 2013. O Peixe nega.
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Programação da Rádio Ópera – sexta (16/11/12)
“La calunnia e un venticello”, Ária da Calúnia de “O Barbeiro de Sevilha” (Rossini)
DOKTOR FAUST (Busoni) Horário: 06:00
Lyon, 1997-1998. Maestro: Kent Nagano.
Elenco: Dietrich Fischer-Dieskau, Dietrich Henschel, Markus Hollop, Kim Begley, Torsten Kerl, Eva Jenis, Markus Hollop, Detlef Roth, William Dazeley.
MANON (Massenet) Horário: 09:30
Nova Iorque, 13/2/1937. Maestro: Maurice Abravanel.
Elenco: Bidu Sayão, Sydney Rayner, Richard Bonelli, Chase Baromeo, Natalie Bodanya, Charlotte Symons, Irra Petina, Angelo Bada, George Cehanovsky, Louis d’Angelo, Max Altglass, Arnold Gabor, Gina Gola.
OTELLO (Verdi) Horário: 12:55
Torino, 1955. Maestro: Franco Capuana.
Elenco: Carlos M. Guichandut, Giuseppe Taddei, Angelo Mercuriali, Tommaso Soley, Marco Stefanoni, Alberto Albertini, Cesy Broggini, Rina Corsi, Mario Conte.
FERNANDO CORTEZ (Spontini) Horário: 15:10
Nápoles, 15/12/1951. Maestro: Gabriele Santini.
Elenco: Gino Penno, Renata Tebaldi, Piero De Palma, Aldo Protti, Antonio Cassinelli, Italo Tajo, Afro Poli, Augusto Romano, Gerardo Gaudioso, Gianni Avolanti, Luigi Paolillo.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 17:20
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin.
LOHENGRIN (Wagner) Horário: 19:40
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.
Muito trabalho
Técnico do Corinthians está preocupado com bolas altas do Chelsea
Tite tem trabalhado muito esse tipo de jogada. Teste para o Mundial será feito domingo contra o Inter
SÃO PAULO – O Corinthians terá domingo, contra o Internacional, um importante teste em sua preparação para o Mundial de Clubes. Tite está esperando que o Colorado use bastante o jogo aéreo com o atacante Leandro Damião, assim como o Chelsea, possível adversário da final, faz com o espanhol Fernando Torres.
Ciente da força do time inglês nas jogadas pelo alto, o técnico tem dedicado boa parte dos treinos das últimas semanas ao posicionamento da defesa neste tipo de lance. Não são raras as vezes em que os zagueiros Paulo André e Chicão trabalham separados do restante do grupo após o treino coletivo. Ralf, primeiro volante de contenção e peça importante do sistema defensivo alvinegro, também costuma participar da atividade na qual o objetivo é sempre tirar de cabeça bolas alçadas das laterais ou do meio de campo.
Nos lances de cobranças de escanteios e faltas, a orientação é que os homens de ataque também ajudem na marcação. Um deles é o meia Danilo, de 1,86m, curiosamente a mesma altura de Fernando Torres, referência ofensiva do Chelsea. “Sabemos que no Mundial não poderemos errar e os jogos serão decididos nos detalhes. O erro tem de ser zero”, disse Danilo.
O meia deve fazer domingo o seu primeiro jogo como titular depois de mais de um mês. Danilo sofreu um corte no tornozelo direito contra o Cruzeiro, no dia 17 de outubro, e retornou à equipe no último sábado, quando entrou no segundo tempo da goleada por 5 a 1 sobre o Coritiba. Ontem, ele treinou entre os titulares na vaga de Jorge Henrique, que ficou no departamento médico por causa de dores no músculo posterior da coxa direita.
“Esses três jogos finais do Campeonato Brasileiro (Internacional, Santos e São Paulo) servem como preparação para o Mundial e cada movimento que fazemos é sempre pensando lá na frente”, admitiu Danilo.
TIME
Com a ausência de Jorge Henrique, Tite abandonou o esquema com três atacantes e montou a equipe com dois meias de armação (Danilo e Douglas) e dois homens de frente (Martínez e Guerrero).
Emerson treinou entre os reservas e deve ficar no banco no Beira-Rio. O atacante não joga desde o dia 13 de outubro, contra a Portuguesa, por causa de uma lesão no joelho direito.
Paulinho e Fábio Santos retornam hoje da seleção brasileira após participarem do amistoso contra a Colômbia, nos Estados Unidos, e serão avaliados pelo departamento médico antes de ficarem à disposição de Tite. A tendência é que os dois sejam poupados do jogo em Porto Alegre porque na próxima quarta-feira voltarão a defender a seleção, desta vez em Buenos Aires, no Superclássico das Américas, contra a Argentina. O volante Ralf também foi convocado para a partida em La Bombonera.
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Futebol e grana .
A dupla Gre-Nal na segunda divisão!, por Luiz Fernando Oderich*
Nov 08|13:54
Esse será nosso triste destino. Perguntarão: onde ficaram aqueles tempos de glória em que ambos conquistaram o mundo? Por trás do futebol, há a pujança econômica de uma região e o Rio Grande do Sul afunda.
Não é apenas a perda da BMW para Santa Catarina. Estive há pouco tempo em Pernambuco, um fervilhante canteiro de obras, e é voz corrente no comércio, que mais de cinquenta novas fábricas estabelecem-se por lá. O desenvolvimento é tão grande que o governador tem uma popularidade absurda.
Nós ficamos cantando glórias passadas. Sacrificamos o presente e o futuro para honrar um equívoco do passado. Mais de 50% da receita do Estado é destinada ao pagamento dos aposentados. Outro naco importante paga uma dívida gerada pela dificuldade passada em honrar salários.
Quando as leis foram criadas, havia uma previsão atuarial para justificá-las. Depois Ele nos deu mais tempo de vida. Deus é o neoliberal, ao aumentar nossa expectativa de vida. Isso geraria três alternativas – trabalharmos mais tempo, aumentarmos a taxa de contribuição ou diminuirmos nosso ganho depois de aposentados.
Os deputados conseguiram criar uma opção pior. Não fazer nada. Desse modo, agora não é possível pagar corretamente quem trabalha. Tiramos verbas da educação, da segurança, da saúde, da infraestrutura, para pagar quem descansa. Os servidores inteligentes entenderão que não sou contra eles. O futuro que se nos avizinha é o da Grécia, onde nem isso é possível.
Os equívocos não param por aí. Impedimos o surgimento de criação de camarões no litoral. Animal exótico? Tão exótico quanto o cavalo, a galinha e a ovelha. Enquanto isso, deixamos crescer uma favela na cabeceira do aeroporto. Porto Alegre expulsa suas indústrias, mas não consegue tirar do chão nosso “Porto Madero”. Construímos “espaços culturais” que, para funcionar consomem recursos públicos, e temos um ridículo centro de exposições que poderia gerar empregos. Deixamos morrer nosso comércio de rua, que tem a nossa cultura, por falta de estacionamento. Os americanos são claros “no parking, no business”. Nossa falida economia não consegue manter times do interior nas séries B e C.
Um craque de futebol, cheio de regalias, lota os estádios. Ao redor do estádio lotado gravitam pipoqueiros, taxistas e restaurantes. Trazer uma grande indústria é trazer um craque. É riqueza.
Desculpem-me os que pensaram que eu falaria de futebol.
* Luiz Fernando Oderich é Presidente da ONG Brasil Sem Grades
Programação da Rádio Ópera – quinta (15/11/12)
“La dama di Arturo… a bianco” de “I Puritani” (Bellini)
LA SERVA PADRONA (Paisiello) Horário: 07:30
Cremona, 15/5/1991. Maestro: Paolo Vaglieri.
Elenco: Anne Victoria Banks, Gian Luca Ricci.
LULU (Berg) Horário: 08:30
Londres, agosto-setembro/1996. Maestro: Ulf Schirmer.
Elenco: Constance Hauman, Julia Juon, Theo Adam, Peter Straka, Monte Jaffe, Michael Myers, Gert Henning-Jensen, Sten Byriel, Helen Gjerris, Ulrik Cold, Susanne Elmark.
I PURITANI (Bellini) Horário: 11:20
Cidade do México, 29/05/1952. Maestro: Guido Picco.
Elenco: Maria Callas, Giuseppe di Stefano, Piero Campolonghi, Roberto Silva, Rosa Rimoch, Tanis Lugo, Ignacio Ruffino.
RIGOLETTO (Verdi) Horário: 13:40
Milão, 13-21/05/1994. Maestro: Riccardo Muti.
Elenco: Roberto Alagna, Renato Bruson, Andrea Rost, Dimitri Kavrakos, Mariana Pentcheva, Antonella Trevisan, Giorgio Giuseppini, Silvestro Sammaritano, Ernesto Gavazzi, Antonio de Gobbi, Nicoletta Zanini, Ernesto Panariello.
LAKMÉ (Delibes) Horário: 15:40
Monte Carlo, outubro/1967. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Gabriel Bacquier, Alain Vanzo, Jane Berbié, Emile Belcourt, Gwenyth Annear, Claud Calès, Josephie Clément, Monica Sinclair.
MACBETH (Bloch) Horário: 18:00
Dortmund, 2001. Maestro: Alexander Rumpf.
Elenco: Hannu Niemela, Sonja Borowski-Tudor, Karl-Heinz Lehner, Jill-Maria Marsden, Thomas de Vries, Norbert Schmittberg, Fredric Hellgren, Sven Ehrke, Thomas Mehnert.
ANDREA CHÉNIER (Giordano) Horário: 20:00
Nova Iorque, 9/10/1970. Maestro: Fausto Cleva.
Elenco: Renata Tebaldi, Carlo Bergonzi, Anselmo Colzani, Judith Forst, Jean Kraft, Lili Chookasian, Gabor Carelli, Gene Boucher, Andrea Velis, Clifford Harvout, Paul Plishka.
www.radioopera.com.br
Essa CBF continua a mesma..
Corinthians alega ter vendido 22 mil ingressos e reprova CBF por mudar data de clássico
Bruno Thadeu
Do UOL, em São Paulo
Comentários26
O Corinthians acionou a CBF pedindo para que a data e o horário do clássico contra o Santos não sejam alterados. O duelo estava marcado para o dia 25 de novembro, no Pacaembu, mas foi antecipado nesta quarta-feira pela entidade para o dia 24. O clube do Parque São Jorge argumenta que já foram negociados 22 mil ingressos para a partida.
CBF antecipa clássico entre Corinthians x Santos e deixa Pacaembu livre para o Palmeiras
“O Corinthians entrou em contato com a CBF pedindo para que seja mantido o jogo para o dia 25. Informamos que já vendemos 22 mil ingressos. E já recebemos muitas reclamações de torcedores que já compraram os ingressos. E esse ônus vai com certeza cair no colo do Corinthians”, disse ao UOL Esporte o diretor de arrecadações do clube, Lúcio Blanco.
A CBF remarcou data e horário do clássico entre Corinthians x Santos. O jogo vai acontecer no dia 24 de novembro, às 17h, no Pacaembu. A partida estava agendada para 25 de novembro, às 19h30.
A mudança possibilita que o Palmeiras enfrente o Atlético-GO no Pacaembu, domingo, às 17h. O time alviverde já pode voltar a mandar jogos para a capital paulista. O Palmeiras cumpriu quatro partidas de punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por perda de mando de campo, mandando para o interior os duelos frente ao Coritiba, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense.
www.uol.com.br
Preço alto e serviço ruim.
Fé na Embratur: Dom Orani Tempesta pede socorro por redução das diárias de hotéis do Rio
Dom Orani: apelo em Brasília
Dom Orani Tempesta acompanha as redes sociais. Por isso, levou as informações obtidas no Twitter e no Facebook para pedir socorro à Embratur.
Dom Orani está preocupado com as críticas dos internautas à exorbitância dos preços das diárias do hotéis no Rio de Janeiro. Teme que as cifras esvaziem a Jornada Mundial da Fé no ano que vem.
Na reunião com Flávio Dino ontem, em Brasília, ficou acertado que a Embratur vai entrar no circuito e tentar negociar com a rede hoteleira uma redução nas diárias.
Segundo a Embratur, na Barra, onde ocorrerá a maior parte dos eventos, uma noite bem acomodada não sai por menos de 500 reais.
Benza Deus.
Por Lauro Jardim
www.veja.com.br
Um bom debate
Os modelos de clubes de futebol
por Luis Nassif,
Produto de maior alcance no país, o futebol ainda não logrou se transformar em uma força econômica.
No Seminário sobre Esportes, do projeto Brasilianas, Ary José Rocco Jr., da cadeira de Gestão do Esporte da Escola de Educação Física da USP (Universidade de São Paulo) analisou o modelo brasileiro de clubes, à luz dos modelos existentes na Espanha, Inglaterra, Itália e Estados Unidos.
***
No Brasil, a maioria dos clubes está endividado e é pessimamente gerido. A governança é pobre.
São clubes administrados na forma de condomínios (quadro de associados), com regras de eleição que praticamente impedem a renovação.
***
No modelo desportivo norte-americano, a peça central são as ligas. Cabe a elas organizar sistemas de franquias, estabelecer um rígido controle de gastos com salários de jogadores, negociar os direitos de arena e garantir a competitividade e o equilíbrio entre seus membros.
No caso dos direitos de TV, por exemplo, todos os clubes recebem o mesmo valor.
Quando termina a temporada o último colocado tem a preferência para escolher os melhores jogadores universitários para integrar seu elenco. Justamente para preservar o equilíbrio entre os times, valorizando a disputa. Se algum clube paga por um jogador acima do teto, incorre em multa que reverte para a liga.
O modelo é bem sucedido: os EUA têm três das quatro ligas mais ricas do mundo: a de futebol americano, de baseball e de basquete.
***
No caso europeu, existem três sistemas distintos de modelo de clubes.
Um dos modelos é o privado, no qual os clubes são adquiridos por investidores. Às vezes, a intenção do investidor é meramente ter um bom retorno financeiro. É o caso do inglês Chelsea, que há 14 anos não ganha um torneio nem troca o técnico. Mas fornece o que o acionista quer: retorno financeiro.
Em 2011 a Premier League (a liga inglesa de futebol) teve um faturamento de US$ 5,5 bi e a Inglaterra tem 10 equipes entre as 30 que mais faturaram no planeta.
***
Em outros casos, a intenção do dono é meramente política. É o caso de Internacional de Milão, de Silvio Berlusconi.
Existe também um sistema misto, no qual o conselho de administração é composto por representantes do clube e de uma empresa investidora.
É o modelo alemão e francês,
***
O modelo mais bem sucedido é o modelo associativo espanhol – nos mesmos moldes do modelo brasileiro – no qual a diretoria é eleita pelos sócios.
A Espanha tem os dois clubes mais ricos da Europa – Barcelona e Real Madri.
Todos os clubes procuram explorar exemplarmente sua identidade própria. Quando o Barcelona joga, por exemplo, a Catalunha inteira se une em torno do clube. Em Madri, o Real explora sua imagem de clube da elite e o Atlético a imagem de clube do povo.
A conscientização dos atletas é tão importante que, em uma das últimas rodadas do campeonato espanhol, o Barcelona goleou o Valladolid por 5 a 0. No último gol, dois atacantes resolveram requebrarem comemoração. O capitão foi até lá, chamou sua atenção.
Por lá, 26% do faturamento dos clubes vem de venda de ingressos, 32% de transmissão, 43% de produtos comerciais e licenciamento.
www.luisnassif.com.br
Seria melhor contra o Japão, China, Egito…
Brasil ‘escorrega’ no jogo mil e só empata com a Colômbia nos EUA
Adversário sai na frente, com um gol de Cuadrado. Neymar empata com golaço, mas depois erra pênalti que poderia ter dado vitória à Seleção
Por Leandro Canônico
Direto de Nova Jersey, Estados Unidos
Herói e vilão. Principal jogador da seleção brasileira na era Mano Menezes, Neymar terá boas e más lembranças do jogo mil do time verde e amarelo, segundo as contas da CBF. Salvador por ter marcado o gol de empate, o craque perdeu um pênalti após escorregada e o amistoso com a Colômbia, em Nova Jersey, terminou 1 a 1.
Terceira colocada nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014, a Colômbia, como esperado, foi um ótimo teste para a Seleção. Jogou para frente, pressionou e deu espaços. Tudo que a comissão técnica e o elenco brasileiro esperavam. O empate, de qualquer forma, mantém o Brasil em ótima sequência.
Depois das Olimpíadas de Londres, onde foi medalha de prata com um time sub-23, a seleção principal vem de seis vitórias e uma igualdade. Kaká, mais uma vez, teve boa atuação. O meia do Real Madrid, que fez sua terceira partida com Mano Menezes, foi novamente bem e participou ativamente do jogo.
O próximo compromisso da Seleção será na quarta-feira, contra a Argentina, na Bombonera, em Buenos Aires, pela decisão do Superclássico das Américas. Porém, Mano Menezes só poderá contar com os atletas que atuam no futebol brasileiro, entre eles Neymar e Lucas. Vale lembrar que para o duelo o comandante canarinho chamou o atacante Fred e mais quatro atletas do Fluminense, atual campeão brasileiro.
A seleção brasileira não perdeu tempo no início da partida. Com bom toque de bola, o time de Mano Menezes foi para cima da Colômbia. O adversário, no entanto, fez valer o entrosamento de um time terceiro colocado nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, e deu trabalho nos contra-ataques.
Muitas vezes, a Colômbia teve chances por erros de saída de bola por parte dos brasileiros. Desse jeito, Falcao Garcia, Armero e Valencia tiveram boas chances, mas foram desarmados antes da conclusão. Aliás, a seleção brasileira entrou em campo com forte pegada, mas ainda faltava tranquilidade na armação.
Foi quando Kaká e Neymar chamaram a responsabilidade e criaram as melhores chances da Seleção. Aos 31 minutos, o meia do Real Madrid por pouco não marca um golaço. Ele recebeu perto da meia-lua e bateu por cobertura, acertando o travessão do goleiro Ospina.
Enquanto o Brasil se arriscava no ataque, a Colômbia, pacientemente, esperava novos contra-ataques. Sempre com toque de bola rápido. Empolgada, a torcida colombiana, maioria no estádio, gritava até “olé”. Mas foi Neymar quem quase marcou. Aos 23 minutos, o craque cabeceou cruzamento de Daniel Alves e Ospina fez grande defesa.
Sem ligar para a pressão brasileira e com muita personalidade, o time colombiano encontrou espaço pela esquerda e abriu o marcador aos 43 minutos. Rodriguez deu belo passe em profundidade para Cuadrado, que passou nas costas de Leandro Castán, entrou na área e bateu cruzado. Diego Alves tentou, mas deixou a bola passar.
Neymar: herói e vilão
Em desvantagem, a seleção brasileira voltou do vestiário com fome de gols e tratou foi logo ao ataque em busca do empate. E ele não saiu porque Ospina fez uma linda defesa. Kaká, de novo, fez grande jogada pelo meio e colocou Neymar em ótima condição no primeiro minuto do segundo tempo. O craque do Santos bateu colocado, mas o goleiro salvou.
Depois desse lance, sem uma referência no ataque, estava complicado para os brasileiros. E no momento em que Mano Menezes chamou Leandro Damião no banco de reservas, aos 16 minutos, Kaká deu ótimo passe de letra para Neymar. O garoto avançou e bateu colocado. Ospina, mais uma vez, defendeu.
Mas a estrela da Seleção não desistiu. Pelo contrário, insistiu. E deu certo. Aos 18 minutos, Neymar avançou pela esquerda, driblou dois marcadores e bateu colocado, marcando um lindo gol. Justamente no dia em que foi novamente indicado para o prêmio da Fifa de gol mais bonito do mundo – ele é o atual vencedor.
Na tentativa da virada, o time de Mano Menezes apertou a marcação no meio de campo. Mas a Colômbia, guerreira, não facilitava e sempre que possível chegava com perigo. Aos 28 minutos, a primeira alteração no Brasil: saiu Thiago Neves e entrou Lucas. Damião, chamado antes do gol, continuou no banco.
Melhor em campo, o Brasil avançou aos poucos para o ataque até encontrar mais espaços. E aos 33 minutos, após receber na grande área, Daniel Alves foi derrubado por Armero. Pênalti. Prontamente, Neymar pegou a bola e se preparou para cobrança, aos 35. Mas o chute do craque passou longe do gol. Muito longe. Na hora da batida, ele escorregou na grama e mandou por cima do travessão. Foi o último lance importante da partida.
BRASIL 1 X 1 COLÔMBIA
Diego Alves, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Leandro Cástan (Fábio Santos); Paulinho, Ramires, Kaká e Oscar (Giuliano); Thiago Neves (Lucas) e Neymar. Ospina, Yepes, Cuadrado, Carlos Sanchez e Armero; Torres (Ramires), Valencia, Moschera e James Rodríguez; Falcao Garcia e Jackson Martinez (Gutierrez).
Técnico: Mano Menezes Técnico: José Pekerman
Gols: Cuadrado, aos 43 minutos do primeiro tempo; Neymar, aos 18 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Leandro Castán e Ramires (Brasil); Yepes e Armero (Colômbia)
Árbitro: Mark Geiger (EUA)
Auxiliares: CJ Morgante (EUA) e Peter Manikowski (EUA)
Local: MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos Estados Unidos
Público: 38.624 pagantes
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No gol
Eu só penso no Corinthians campeão’
Com o Mundial na cabeça, goleiro diz não temer o Chelsea e desafia: ‘É em campo que vamos decidir quem é melhor’
RAPHAEL RAMOS , VÍTOR MARQUES – O Estado de S.Paulo
A fala mansa e pausada pode passar a falsa impressão de que Cássio continua tímido e inocente como quando tinha apenas 13 anos e deixou a pequena Veranópolis (RS) para tentar a sorte no Grêmio. Mas, com a experiência de ter passado quase cinco de seus 25 anos na Europa, o goleiro se transformou em uma pessoa de personalidade forte e opiniões contundentes.
Em entrevista ao Estado, ele diz que a Libertadores é mais difícil do que o Mundial e que o Chelsea terá de provar em campo que é melhor do que o Corinthians. Sobre a seleção brasileira, afirma que ficar fora da lista de convocados não tira o seu sono e que aqueles que criticam a sua ida para o time nacional não respeitam o seu trabalho.
Como está a preparação para o Mundial?
Vamos chegar bem tecnicamente e fisicamente. Sabemos que são dois jogos difíceis, mas, independentemente do que acontecer, estaremos bem preparados. O nosso time vinha tomando muitos gols, mas já corrigimos isso e os jogadores que estavam machucados estão voltando. Vamos chegar fortes.
Você já se sente consagrado por causa da Libertadores ou somente com o Mundial é que atingirá o patamar de ídolo?
Ganhamos a Libertadores, que é uma coisa que o corintiano queria muito, e ficamos marcados na história do clube. Mas para ser eternizado é preciso ficar muitos anos no clube, jogar bem e ganhar vários títulos.
No Mundial de 2005, o Rogério Ceni fechou o gol e sempre é lembrado por causa daquele jogo contra o Liverpool. Você sonha com que tipo de atuação?
Eu só penso no Corinthians campeão. Essa é a única coisa que passa pela minha cabeça. Só espero fazer um bom campeonato, mas sei que para isso acontecer tenho de pensar no coletivo, e não apenas em mim.
As equipes da Europa estão realmente um nível acima dos times brasileiros?
Antes de pensar na final, não podemos esquecer da semifinal. Todo mundo achava que seria fácil, mas o Inter perdeu para o Mazembe (em 2010). Os times ingleses chutam bastante de fora da área, são fortes fisicamente e bons nas bolas aéreas, mas é só em campo que vamos decidir quem é melhor.
Assusta sobrar cara a cara com um atacante como o Fernando Torres ou algum outro jogador do Chelsea?
Não, porque não fico pensando se esse ou aquele jogador vai chutar. Na hora do jogo, tenho de tomar cuidado com todos.
O que é mais difícil, a Libertadores ou o Mundial?
Na Libertadores, é muito difícil jogar fora de casa. Contra o Emelec, por exemplo, foi muito complicado. No Mundial, vamos jogar em campo neutro, com gramado bom, iluminação boa, bola boa… Teremos tudo do bom e do melhor.
Faltando pouco tempo para a viagem para o Japão, passa um filme na sua cabeça sobre o que você já fez pelo Corinthians, principalmente aquele jogo contra o Emelec, quando assumiu a vaga do Júlio César?
Falavam que eu não iria me firmar no Corinthians e que a diretoria teria de ir atrás de outro goleiro. Eu ouvia tudo isso, mas confio muito em mim. Sabia que aquele jogo contra o Emelec era a minha chance. Tinha na minha cabeça que se fosse bem não sairia mais.
Esse jogo foi o mais difícil que você fez no Corinthians?
O mais difícil foi contra o Vasco (partida de volta das quartas de final da Libertadores). Foi um divisor de águas. Por tudo o que aconteceu naquele jogo, acho que a gente ganhou o título ali.
Naquele jogo, você fez uma defesa cara a cara com o Diego Souza. O que passou na sua cabeça naquele momento?
Na verdade, nem deu tempo para pensar muita coisa. Primeiro, pensei em sair para tirar a bola, mas vi que não dava. Aí, tive a frieza de esperar ele definir para fazer a defesa mais importante da minha carreira.
Antes de chegar ao Corinthians, você ficou quase cinco anos na reserva na Holanda (no PSV Eindhoven). Saiu frustrado?
Sim, pelo fato de não ter tido uma sequência de jogos. No dia em que fui embora, perguntei para o treinador (Fred Rutten) por que ele não me deu uma chance. Até agora estou esperando uma resposta.
No Corinthians, você chegou como reserva. Pensou que poderia acontecer tudo isso de novo?
Era inevitável pensar, mas cheguei e trabalhei para conquistar o meu espaço. Desde o dia em que cheguei o meu objetivo era ter uma oportunidade.
Você se decepcionou por não ser convocado pelo Mano para o Superclássico do dia 21?
Achava que seria lembrado, mas não é uma coisa que vai me fazer perder o sono ou me desmotivar. É uma escolha do treinador, que achou que deveria chamar o Diego Cavalieri.
Acha que o título do Fluminense pesou na convocação?
Se for pensar assim, todo time campeão tem de ter todos os seus jogadores convocados.
Ficou chateado quando ligaram a sua convocação ao fato de você e o Mano terem o mesmo empresário (Carlos Leite)?
Cada um fala o que quer e tem gente que fala muita m… Foi uma falta de respeito com o meu trabalho. Fui campeão da Libertadores e o Corinthians teve a defesa menos vazada. Automaticamente, isso me credenciava para a seleção.
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