Browsing articles from "April, 2013"
Apr 13, 2013

Rádio Ópera- programação- sábado- 13/04/13

www.radioopera.com.br

 

Sábado

FEDORA (Giordano) Horário: 07:20
Dallas, 29/11/1969. Maestro: Nicola Rescigno.
Elenco: Magda Olivero, Bruno Prevedi, Julian Patrick, Gilda Cruz-Romo, Italo Tajo, Nicola Zaccaria.
MOSÈ (Rossini) Horário: 09:20
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
SAMSON ET DALILA (Saint-Saëns) Horário: 11:50
Paris, Julho/1991. Maestro:  Myung-Whun Chung.
Elenco: Placido Domingo, Waltraud Meier, Alain Fondary, Jean-Philippe Courtis, Samuel Ramey.
WERTHER (Massenet) Horário: 13:50
Londres, Agosto/1998. Maestro: Antonio Pappano.
Elenco: Roberto Alagna, Angela Gheorghiu, Thomas Hampson, Patricia Petibon, Jean-Philippe Courtis, Jean-Paul Fouchécourt, Jean-Marie Frémeau, Pierre Dupont, Sophie Boulanger.
ANDREA CHÉNIER (Giordano) Horário: 15:45
Nova Iorque, 9/10/1970. Maestro: Fausto Cleva.
Elenco: Renata Tebaldi, Carlo Bergonzi, Anselmo Colzani, Judith Forst, Jean Kraft, Lili Chookasian, Gabor Carelli, Gene Boucher, Andrea Velis, Clifford Harvout, Paul Plishka.
FALSTAFF (Verdi) Horário:  18:10
Viena, 23/8/1937. Maestro: Arturo Toscanini.
Elenco: Mariano Stabile, Piero Biasini, Franca Somigli, Dino Borgioli, Giuseppe Nessi, Virgilio Lazzari, Angelica Cravcenho.
Apr 11, 2013

Vitória e Liderança

 

Em noite de garçom de Emerson, Timão vence e leva primeiro lugar

 

Bruno Ceccon e Marcos GuedesSão Paulo (SP)

O Corinthians cumpriu as metas estabelecidas para a partida contra o San José. Feitas as homenagens a Kevin Beltrán – garoto boliviano morto no primeiro jogo entre as equipes, atingido por um sinalizador –, o Timão contou com noite de garçom de Emerson, venceu por 3 a 0 e conquistou a primeira colocação do Grupo 5 da Copa Libertadores.

O resultado pode até dar ao atual campeão a segunda melhor campanha da fase de grupos. Os 13 pontos ganhos em uma etapa cheia de dificuldades significarão algo entre o segundo e o sexto posto na classificação geral, algo importante na definição de confrontos e vantagens nos mata-matas.

Nesta quarta-feira, a equipe do Parque São Jorge impôs a sua superioridade e abriu o placar no primeiro tempo, em cruzamento de Emerson e cabeceio de Romarinho. Com um a mais em toda a etapa final, o campeão mundial conseguiu mais um gol em jogada do Sheik concluída por Guerrero e fechou a contagem no último lance, com Edenílson.

Agora o Timão se dedica ao Campeonato Paulista por algumas semanas, à espera de seu adversário na próxima fase da competição sul-americana. O confronto só deve começar em 1º de maio, quando Tite espera estar lidando com menos problemas físicos. Cássio e Renato Augusto correm para se recuperar.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Romarinho cansou de entortar García e abriu o caminho para a vitória com um gol de cabeça

O jogo
Como a ideia era golear, o Corinthians optou por uma marcação adiantada que atrapalhava bastante a saída de bola dos bolivianos. A qualidade técnica dos visitantes é muito inferior, o que tornava a retomada rápida da posse de bola uma tarefa simples. 

A primeira chance surgiu de uma bola roubada, após briga de Guerrero e Alessandro, com finalização de Danilo. E, apesar da disciplina nas duas linhas de quatro jogadores responsáveis pela marcação do San José, a superioridade alvinegra ficava clara nas trocas de passe.

Quando a bola entrava na lateral, o drible – arma usada à exaustão por Romarinho contra García – ou o toque rápido desarmavam a defesa. Foi assim que Emerson saiu na cara do gol e foi ao chão após a entrada de Luis Torrico. O juiz não viu pênalti, mas as faltas começaram a se multiplicar.

Romarinho bateu a maioria e teve sucesso quando resolveu deixar a cobrança para Emerson, na ponta esquerda, onde Danilo foi derrubado. O Sheik colocou a bola na cabeça do garoto, que finalizou no canto esquerdo para abrir o placar, aos 25 minutos.

Aberto o placar, o Timão seguiu criando chance por algum tempo. Guerrero foi bem em chute de fora da área, parando em Lampe, e mal em uma finalização de dentro da área, de pé esquerdo, perdendo a chance de ampliar após bom cruzamento de Romarinho.

Nos 15 minutos finais, a marcação boliviana se encaixou um pouco melhor – o que fez Tite mandar Romarinho para a esquerda e Danilo para a direita –, mas as triangulações seguiram criando problemas. Em uma delas, Tordoya derrubou Alessandro, levou seu segundo cartão e deixou os visitantes com um a menos.

Apesar da vantagem, o Corinthians voltou do intervalo errando passes e sem a agressividade necessária na busca por um placar maior. Exceção feita a um escanteio no qual Gil subiu bem e acertou o travessão, o ritmo foi lento até que Emerson fosse aberto pela esquerda.

Foi por lá que o Sheik fez uma ótima jogada, entortando a marcação. Ele serviu Guerrero, que matou no peito antes de ampliar a vantagem de pé esquerdo, aos 14 minutos. Pouco depois, seriam acionados Alexandre Pato e Jorge Henrique na procura pelo terceiro gol.

Se o ritmo continuou relativamente lento, oportunidades foram criadas, com algumas reclamações de pênalti. Pato teve grande chance, girando e batendo na trave, mas o Timão teve de esperar até o último lance para chegar ao gol que o colocou à frente do Vélez Sarsfield como dono da segunda melhor campanha. Edenílson fechou a contagem em boa jogada de Pato.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

No último lance, Edenílson fez o Corinthians assumir o segundo lugar geral da Libertadores
www.gazetaesportiva.net
Apr 10, 2013

Noticia da Bolívia

Presos na Bolívia contam com rede de colaboradores

CORINTHIANS
Detentos recebem alimentos e ajuda de brasileiros e locais

MARTÍN FERNANDEZENVIADO ESPECIAL A ORURO

Os 12 corintianos presos na Bolívia só não estão em situação pior porque contam com uma rede de ajuda, formada principalmente por bolivianos com alguma relação com o Brasil -ou vice-versa.

A dona de casa Sonia Roque, 62, sempre foi vizinha da penitenciária São Roque, onde estão detidos os torcedores. Até um mês atrás, jamais havia pisado na cadeia.

Foi quando recebeu um telefonema do filho Saul, 30, que mora em São Paulo há 15 anos,trabalha com confecção, é corintiano e tem um amigo integrante da organizada Gaviões da Fiel.

“Mãe, um amigo precisa de ajuda”, começou Saul. Ele explicou a situação dos 12 presos a menos de 50 metros de onde ela mora em Oruro.

Desde então, Sonia pega um ônibus todos os dias até uma pensão que fica em outro bairro da cidade. Pega as marmitas que são preparadas lá e as leva à penitenciária.

Além da comida, leva roupa limpa, que ela mesma lava em casa. “Faço isso porque me dá pena. Entro para conversar com eles duas vezes por semana. Eles choram, me fazem chorar também.”

Quem paga a conta da comida, cerca de R$ 250 por semana, são os torcedores. O dinheiro é repassado por Tadeu de Andrade, o líder do grupo, durante as visitas.

Sonia, viúva, ganha 200 bolivianos por mês (R$ 60), uma pensão do governo.

Ajudam em casa as filhas Sonia, 42, e Daniela, 23.

Os 12 corintianos estão detidos desde a noite de 20 de fevereiro, acusados da morte do estudante Kevin Beltrán Espada, 14, num jogo entre San José e Corinthians.

O garoto foi atingido no olho por um sinalizador, disparado da torcida visitante.

O processo se arrasta desde então. “Eles são inocentes, estou convencida disso”, sustenta Daniela, que voltou à Bolívia após quatro anos em São Paulo, onde também trabalhou com confecção.

Há mais gente que os ajuda. Janete Terrazas, 53, dentista, se comoveu quando viu as imagens dos torcedores presos em reportagens de TV.

“Morei no Brasil por 17 anos, estudei lá, tenho uma filha brasileira”, diz. Regularmente, leva aos 12 presos café, biscoitos e “alguma comida que não se acha aqui”.

Comida brasileira é a especialidade da baiana Shirley dos Santos, casada com boliviano, mãe de seis filhos, que leva feijão com arroz aos presos. “Quando saírem, farei churrasco para comemorar.”

www.uol.com.br

 

Apr 10, 2013

Timão em campo.

Tite ensaia Timão sem Pato e com Julio Cesar contra o San José

Com vaga assegurada nas oitavas de final da Libertadores, técnico coloca atacante no banco de reservas e mantém Julio na vaga do lesionado Cássio

Por Rodrigo FaberSão Paulo

Tite treino Corinthians (Foto: Rodrigo Faber)
Tite reúne os titulares no último treino antes do
jogo contra o San José (Foto: Rodrigo Faber)

O técnico Tite escalou o Corinthians sem Alexandre Pato no último treino antes do confronto com o San José, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), no estádio do Pacaembu, pela última rodada da primeira fase da Taça Libertadores. O Timão terá Danilo e Romarinho no meio-campo, com Emerson Sheik e Paolo Guerrero como dupla de ataque. No gol, Julio Cesar segue no lugar de Cássio, fora por um até um mês devido a lesão no punho.

Na última quarta, a saída de Pato culminou com o lance que definiu a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Millonarios, da Colômbia, em Bogotá. Jorge Henrique entrou no lugar do atacante e, em sua primeira participação, tabelou com Alessandro e encontrou Danilo em posição favorável para marcar o gol do triunfo alvinegro. À exceção do goleiro, a formação será a mesma utilizada na última rodada da Libertadores.

Com Cássio vetado pelo departamento médico, Julio Cesar deverá ser o titular da posição também na reta final da primeira fase do Campeonato Paulista. O técnico Tite não seguiu à risca o revezamento de goleiros proposto para o início do ano: na atividade desta terça, Danilo Fernandes, que estava com dores lombares, trabalhou normalmente, mas não foi chamado para o trabalho destinado especificamente aos titulares.

Julio Cesar iniciou a Libertadores do ano passado como titular do Corinthians, mas perdeu a vaga para Cássio a partir das oitavas de final, após falhar nas quartas de final do Campeonato Paulista daquele ano, quando o Timão acabou eliminado pela Ponte Preta. O “gigante” assumiu a meta e foi uma das peças decisivas para o inédito título continental.

Da equipe que Tite vinha utilizando como titular na Libertadores deste ano, Cássio é o segundo desfalque: antes dele, o Timão já havia perdido Renato Augusto, com estiramento muscular na coxa. O time contra o San José, nesta quarta-feira, deverá ser o seguinte: Julio Cesar; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Romarinho; Emerson Sheik e Paolo Guerrero.

Nesta terça, o jovem lateral-esquerdo Denner e o meia Douglas, recuperando a forma física após voltarem de lesões, apenas correram em volta do gramado. O caso mais sério no departamento médico da equipe, atualmente, é o do lateral-direito e volante Guilherme Andrade, que ficará fora por seis meses e perderá todo o restante do Paulista e da Libertadores.

Classificado às oitavas de final da competição continental com uma rodada de antecedência, o Corinthians acumula os mesmos 10 pontos do Tijuana, do México, e luta pela vitória contra o San José para terminar a primeira fase na liderança – o que daria o direito de decidir em casa na próxima fase e possivelmente nas outras, dependendo de quem a equipe enfrentar (no mata-mata, quem tiver melhor campanha na primeira fase faz o segundo jogo como mandante).

www.g1.com.br

Apr 10, 2013

O livro de Casagrande

 

“Sobrevivente”, Casagrande reúne amigos e espanta demônios em livro

 

Gabriel Carneiro, especial para a GE.NetSão Paulo (SP)

O ex-jogador Walter Casagrande Júnior, bicampeão paulista e ídolo com a camisa do Corinthians, lançou sua biografia nesta terça-feira, em uma galeria comercial na Avenida Paulista, em São Paulo. Em parceria com o amigo e jornalista Gilvan Ribeiro, o camisa 9 da Democracia Corintiana explorou pontos delicados de sua trajetória de vida, como a dependência de drogas, em um livro que demorou três meses para ficar pronto.

O lançamento de “Casagrande e seus demônios” reuniu amigos, familiares, ex-jogadores, companheiros de televisão e até dirigentes da época áurea em que vestiu a camisa do Corinthians. Alternando momentos de felicidade ao encontrar Ataliba, que o chamou de “jacaré” e pediu desconto no preço do livro, e reflexão, quando dava depoimentos a respeito de seu drama pessoal, Casagrande manteve a serenidade e atendeu cerca de 400 fãs que também se acotovelaram por um autógrafo e uma fotografia.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Casagrande ficou um ano internado para tratar dependência química

“Prestes a fazer 50 anos (seu aniversário dia 15), eu vejo uma vida muito boa, maravilhosa. Por um lado eu sinto falta de alguns amigos que já morreram pelos mesmos motivos que eu tive, por abuso de drogas. Tenho amigos de infância que olho as fotos, e tive que fazer isso para poder contar história ao Gilvan, e estão faltando esses amigos. Isso eu lamento, porque me sinto um sobrevivente. Eu consegui passar a tormenta e hoje estou de pé”, conta, orgulhoso, o atual comentarista de televisão. 

Revelado nas categorias de base do Corinthians, ‘Casão’, como é chamado, ainda vestiu as camisas de clubes como Caldense-MG, São Paulo, Porto-POR, Ascoli-ITA, Torino-ITA, Flamengo, Paulista e São Francisco-BA, sem contar a participação na Copa do Mundo de 1986 com a Seleção Brasileira. Já como comentarista, o atacante viveu o mais duro de seus desafios: a dependência de drogas como cocaína e heroína. A fase mais crítica da doença ocorreu entre 2005 e 2008, ano em que sofreu um grave acidente de carro e permaneceu internado para tratamento.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Cerca de 400 fãs fizeram filas pela livravia, localizada na Avenida Paulista, no início da noite desta terça-feira

“Eu acompanhei o declínio na fase mais aguda da dependência química, sempre tentando alertá-lo. Cheguei a dizer que ele seria internado involuntariamente, mas ele não enxergava isso. A pessoa perde a noção das coisas. Foi dramático acompanhar uma pessoa de que eu gosto e admiro esquálido, magro mesmo, fazendo tratamento. No segundo momento, fui visitar o Casa na clínica e a Editora Globo me ligou propondo que eu fizesse o livro”, relembrou Gilvan Ribeiro, sem encontrar qualquer resistência no ex-atacante para colocar suas memórias no papel. 

Para que Gilvan se inspirasse, Casagrande o presenteou com uma biografia do cantor britânico Eric Clapton, que passou por situações semelhantes. “Sempre é um momento difícil reviver o drama que passei, os momentos mais pesados. Contar para ele com detalhes é complicado, mas também vieram à memória os momentos bons. Foi gostoso, mas o momento da internação, do meu uso de drogas, era muito ruim de relembrar. No final conseguimos um livro com uma linguagem jovem, pop, intercalando histórias alegres e outras mais duras”, revelou o ídolo da Fiel.

“Eu já estou com o livro pronto há muito tempo atrás, antes de ser confeccionado em formato de livro. Não consegui ler. Depois ele foi feito e não consegui ler também. Vejo sempre o pessoal falando que está legal, que eu vou gostar, aí eu vejo algumas páginas de vez em quando, mas não li”, confidenciou Casagrande, garantindo que ainda não parou para ler a própria história. Ao contrário de Galvão Bueno, seu companheiro de trabalho, que confessou ter passado a noite atento à leitura da biografia que atraiu atenção de fãs de toda a cidade para a livraria em que o evento foi realizado.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Ataliba e Zé Maria são amigos pessoais de Casagrande e marcaram presença no lançamento de sua biografia

Além de Galvão, outros colegas de TV Globo estiveram presentes, como os jornalistas Milton Leite e Maurício Noriega, além do ex-árbitro Leonardo Gaciba e dos ex-jogadores Beletti e Caio Ribeiro que, inclusive, trouxe um envelope que o emocionou: a mãe de um jovem dependente de drogas pediu para que o ex-atleta levasse as fotografias de seu filho para que Casagrande as autografasse. 

Entre ex-jogadores, as presenças mais requisitadas foram de Zé Maria e Ataliba, companheiros e amigos pessoais. “Ele é superação acima de tudo. Não vou falar que ele é corajoso, porque sempre foi, mas agora colocou a vida dele em pauta. É uma pessoa que superou problemas, hoje continua um grande ídolo e segue sendo respeitado. Ele é um exemplo de vida. Eu faço trabalho na Fundação Casa, sinto na pele esses problemas, principalmente com os jovens. O Casão passou e tirou de letra, do mesmo jeito como fazia gols no Corinthians e na Seleção Brasileira”, encerrou Zé Maria, satisfeito pela chance de rever o amigo.

Djalma Vassão/Gazeta Press

Ao lado de Gilvan Ribeiro, o ex-atacante relembrou até mesmo da época em que teve alucinações por abuso de drogas
www.gazetaesportiva.net
Apr 10, 2013

Rádio Ópera- programação- quarta-feira- 10/04/13

www.radioopera.com.br

 

Quarta

OTTONE (Handel) Horário: 07:20
Maestro: Nicholas McGegan.
Elenco: Drew Minter, Lisa Saffer, Michael Dean, Juliana Gondek, Ralf Popken, Patricia Spence.
CAVALLERIA RUSTICANA (Mascagni) Horário: 10:20
Milão, 14-20 de Abril de 1940. Maestro:  Pietro Mascagni.
Elenco: Lina Bruna Rasa, Maria Marcucci, Beniamino Gigli, Gino Bechi, Giulietta Simionato.
AIDA (Verdi)  Horário: 11:50
Viena, 2-15/09/1959. Maestro: Herbert von Karajan.
Elenco: Fernando Corena, Giulietta Simionato, Renata Tebaldi, Carlo Bergonzi, Arnold van Mill,Cornell MacNeil, Piero De Palma, Eugenia Ratti.
LA GIOCONDA (Ponchielli)  Horário: 14:30
Milão, Setembro/1931. Maestro: Lorenzo Molajoli.
Elenco:  Giannina Arangi-Lombardi, Ebe Stignani, Camilla Rota, Alessandro Granda.
TURANDOT (Busoni) Horário: 17:10
Berlim, 25/1/1992. Maestro: Gerd Albrecht.
Elenco: René Pape, Linda Plech,  Gabriele Schreckenbach,  Josef Protschka, Friedrich Molsberger, Celina Lindsley, Robert Wörle, Johannes Werner Prein, Gotthold Schwarz.
LA WALLY (Catalani)  Horário: 18:35
Roma, 1960. Maestro: Arturo Basile.
Elenco:  Renata Tebaldi, Silvio Majonica, Jolanda Gardino, Pinuccia Perotti, Giacinto Prandelli, Dino Dondi, Dimitri Lopatto
Apr 9, 2013

Lançamento do Livro do Casão. É hoje.

Casagrande lança livro e comemora liberdade: ‘Droga é uma roleta russa’

Comentarista da TV Globo conta que tinha necessidade de relatar período de dependência química e que há luz no fim do túnel, mas alerta: ‘É longo’

Por Alexandre Lozetti e Juliano CostaSão Paulo

O ex-jogador e comentarista da TV Globo Walter Casagrande Jr. lança na tarde desta terça-feira, em São Paulo, o livro “Casagrande e seus demônios”, escrito pelo jornalista Gilvan Ribeiro. Na publicação, ele fala sobre seu problema com as drogas, acentuado entre 2005 e 2008. Há espaço também para algumas experiências divertidas, como as reuniões na época de adolescente na Zona Leste da capital paulista, e também histórias do futebol, principalmente na Democracia Corintiana, no início dos anos 80.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Casagrande revelou que mudou completamente depois de passar um ano “preso” em tratamento numa clínica (assista no vídeo acima). Ele agora consegue viver sozinho tranquilamente. Antes isso o deixava melancólico. E cada obrigação ou compromisso cumpridos, hoje, são comemorados com autoelogios, como: “Você está bem, hein, cara!”.

Segundo o comentarista, a ideia de escrever o livro se originou do tratamento contra a dependência química. Ele sentia necessidade de falar, e também via interesse nas pessoas em ouvirem, sobretudo aquelas que têm familiares em situação similar. Casagrande garante que há luz no fim do túnel, embora seja difícil enxergá-la. Corajoso, ele afirma que a relação com as drogas é um risco constante de perda de controle.

– Você joga. A droga é uma roleta russa. Se quiser brincar, experimentar, beleza. Você não sabe se vai conseguir ter controle sobre isso a vida inteira, ou se ela vai te controlar, e você vai passar a correr riscos, como de morte.

O evento de lançamento do livro terá início às 18h30 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista, número 2.073, em São Paulo. Na entrevista aoGLOBOESPORTE.COM, Casagrande contou um pouco de sua experiência e fez uma análise da classe atual dos jogadores, principalmente os que “desperdiçam talento”, como Adriano Imperador. Confira:

Casagrande livro Bem Amigos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Casagrande fala sobre o drama com as drogas no livro (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Você, que sempre pregou a liberdade, mudou muito depois de passar aquele tempo ‘preso’ numa clínica? Passou a ver o mundo de uma forma diferente?
Eu mudei muito. Não tenho condições de dizer se para melhor ou pior, se hoje sou mais ou menos legal ou divertido. Independentemente da droga e do efeito na minha vida, sempre fui um cara extremamente livre, desde garoto. Eu não admitia nenhum tipo de imposição. Ficar trancado para mim era a morte. Quando a droga toma conta da sua vida, ela inverte seus valores, passa a ser o maior que você tem. Eu fui perdendo valores na minha vida. No ano em que fiquei na clínica houve uma coisa muito interessante, fantástica. Num grupo de terapia, a psicóloga perguntou a um cara que estava lá há três anos do que ele mais sentia falta na vida. Ele disse que era de abrir a geladeira. Eu pensei: que papo é esse? Estou sentindo falta de pegar meu carro, tomar um chope… Depois de seis, sete meses, em outra reunião, ela me perguntou isso. E eu estava sentindo falta de abrir a geladeira (risos). De ligar a televisão, ficar sem fazer nada. Quando abrir a geladeira é tão importante, você pensa no resto das coisas da vida, na convivência com amigos, família, trabalho.

O que significa ter liberdade? Ter poder de escolha. Quando você acorda de manhã e fala ‘vou cheirar’, não está mais livre”
Casagrande

E como você lidava com a contradição entre querer ser um cara livre e se ver preso pela dependência química?
Eu não entendia, fui entendendo com o tratamento. Você começa a ficar mais lúcido, limpo, e conclui que não vivia livre. Seria mentira se eu falasse que minha vida toda com droga foi uma bobagem. As pessoas se viciam porque a droga é legal. Por isso usam, gostam e, às vezes, ficam dependentes como eu fiquei. De 2004 pra frente, eu fiquei preso. O que significa ter liberdade? Ter poder de escolha. Quando você acorda de manhã e fala “vou cheirar”, não está mais livre. Eu estava desse jeito. Num determinado ponto do tratamento, percebi que estava livre dentro da clínica, e era conflitante para mim. Como posso estar livre se não tenho a escolha de sair? Minha família percebeu que era uma necessidade ficar sem escolha para eu me livrar de uma prisão, e poder me ver livre de novo.

Mas quando você teve o primeiro contato, foi por influência de alguém ou uma escolha sua?
Sempre tive tendência à droga, tive isso na cabeça. Talvez pela influência dos meus ídolos de garoto, dos mitos que criei na cabeça, eu queria experimentar. Era muito curioso. No dia do show do Peter Framptom (roqueiro britânico), o cara falou que estava com cocaína, e nós cheiramos. Foi uma escolha minha. Quero deixar duas coisas bem claras: primeiro, nunca ninguém me forçou a usar droga. Não tem esse papo que os pais falam, de que foram amigos, influência. O perigoso era eu. E segundo, nunca ofereci nada a ninguém.

Sempre tive tendência à droga, talvez pela influência dos meus ídolos de garoto. Mas nunca ninguém me forçou a usar droga. O perigoso era eu. E nunca ofereci nada a ninguém”
Casagrande

Então a droga, por si só, é contraditória? Ela dá uma ideia de liberdade, mas acaba o levando a uma prisão?
Não necessariamente. Não podemos pegar meu caso, ou de outras pessoas que até morreram, como o Chorão, como regras. É chocante, mas nem todos são assim. Você joga. A droga é uma roleta russa. Se quiser brincar, experimentar, beleza. Você não sabe se vai conseguir ter controle sobre isso a vida inteira, ou se ela vai te controlar, e você vai passar a correr riscos, como de morte.

Você diz que se detestava, mas que as pessoas têm uma tendência a gostar de você. Por que os outros gostavam mais de você do que você de si mesmo?
Isso era conflitante para mim, me deixava melancólico. Quando eu tinha de ir para casa, eu entrava numa melancolia porque eu não gostava de mim, me achava muito chato, não consigo explicar o porquê. Eu não me suportava sozinho. Acho que por isso eu buscava pessoas o dia inteiro. E hoje vivo sozinho durante boa parte do tempo, tranquilamente. Leio um livro, ouço música, vejo um filme, numa boa.

Então hoje você vai sair daqui para casa sozinho, e vai ficar bem? Você se sente feliz?
Vou tranquilo. Quando faço um trabalho como o “Bem, Amigos”, ou um jogo como fiz no sábado, e vou para casa, faço uma autoanálise do meu desempenho, e me sinto bem. É uma festividade cumprir minhas obrigações porque antes eu tinha muitas dificuldades para fazer isso. Já faz cinco anos que saí da internação, mas o efeito de ter marcado uma entrevista aqui com vocês às oito da noite, e ter chegado às oito, é motivo de comemoração interna.

Casagrande (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Casagrande: ‘É uma festividade cumprir minhas obrigações’  (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)
Há uma saída, há uma luz no fim do túnel. O túnel é longo pra c… quando você é dependente de drogas. Podem achar que um filho não tem saída porque não veem a luz acesa, mas é preciso caminhar de encontro a ela, procurar tratamento, pedir ajuda”
Casagrande

Quando você anda na rua, sabe que está sendo julgado pelas pessoas, não? Como se sente?
Olha só, vivo da seguinte maneira: o importante para mim é meu julgamento, aquilo que eu penso, faço e julgo certo para mim. Passei por um período brabo de 2005 a 2008. Foram três anos em que me droguei muito, sofri um acidente, fiquei internado um ano. Não sabia o que ia acontecer na minha vida. Hoje dou valor ao que faço. Se me acharem legal, um exemplo, fico orgulhoso e satisfeito. Se me disserem que sou um drogado, fico chateado, lógico, mas o importante é o que eu acho. Tenho uma maratona de coisas agora por causa do livro, vou ao Jô, à Fátima Bernardes, a outras televisões, e vou dar conta. Quando acabar, vou me premiar com tranquilidade, paz de espírito, e vou tomar um chope com os amigos. As coisas mínimas têm muito valor para mim, não preciso de nada mirabolante.

Mas por que lançar um livro em que você diz tudo isso? Você queria contar, precisava contar, sentia que poderia deixar um legado?
É tudo isso. Aprendi na clínica que tem de falar, era uma comunidade terapêutica. E muita gente tem pessoas como eu na família, problemas assim, e não sabem o que fazer. Sou um dos que têm problemas com droga, mas consigo levar a vida porque há uma saída, há uma luz no fim do túnel. O túnel é longo pra c…… quando você é dependente de drogas. Podem achar que um filho não tem saída porque não veem a luz acesa, mas é preciso caminhar de encontro a ela. Procurar tratamento, pedir ajuda. O Narcóticos Anônimos nada mais é do que isso, dar seu depoimento e ouvir.

Casagrande (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Casagrande: ‘Se me disserem que sou um drogado, fico chateado’ (Foto: Marcos Ribolli/globoesporte.com)

Você fala em falta de coragem de assumir que precisa de ajuda, mas ao mesmo tempo foi um jogador extremamente corajoso, por quebrar paradigmas. Consegue traçar esse paralelo?
No caso, a falta de coragem é porque você não percebe que precisa de ajuda. Quando percebe, tem vergonha. Para pedir ajuda, você tem de reconhecer que fracassou, e um ser humano reconhecer que fracassou é muito complicado. Para qualquer pessoa, não só dependentes químicos, dizer “eu perdi” é complicado. No jogo eu era corajoso porque fazia aquilo com prazer. Quando você precisa de ajuda na droga é porque foi derrotado.

Como vê a classe de jogadores de futebol hoje em dia? Acha que eles são omissos em relação a determinados assuntos?
Não é que incomoda, mas acho que o jogador de futebol poderia fazer muita coisa em prol da classe, da sociedade, politicamente, socialmente. Ele tem a mídia o tempo todo: internet, 300 televisões, qualquer coisa que ele fala dá um eco enorme. Na época da Democracia Corintiana não existia celular, nada disso, e fazia barulho porque a gente ia de encontro a isso. Falta o jogador largar um pouco do egoísmo. Ele está bem, ganha muito, mas poderia ir de encontro à realidade da sociedade, que não é aquela em que ele vive. Nem a realidade do futebol é a do grande jogador. São poucos que ganham bem e se destacam. Raramente vejo algum movimento, manifestação ou depoimento interessante para a sociedade.

Casagrande (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Casagrande gostaria de ver jogadores mais mobilizados (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)

Você acha que os jogadores deveriam se mobilizar mais em torno de questões sociais e até de política, como vocês fizeram na época das Diretas Já? O contexto daquela época era bem mais sério, e mesmo assim vocês não omitiam opiniões.
Olha, sou um cara altamente democrático. Apesar de me incomodar e achar que eles poderiam fazer mais coisas hoje, estamos numa democracia, eles fazem o que bem entendem, não precisam levantar bandeira de questão nenhuma. Acho que poderiam fazer, mas não dá para cobrar. Mas acho um desperdício, pela mídia que o futebol tem, só se falar de futebol.

A falta de preparação do ser humano é muito grande”
Casagrande

No livro você fala da importância da terapia. Ela poderia ser mais utilizada no futebol, faz falta aos jogadores?
Muito. Deveria haver psicólogo trabalhando já nas equipes de base. O garoto joga a Copa São Paulo de juniores e no outro dia já está no Manchester United, sem ter uma transição, um crescimento. Isso acontece demais no futebol. A falta de preparação do ser humano é muito grande. Deveria ter um trabalho psicológico, sim. Você precisa trabalhar o cara para esse impacto, de um dia estar na base do Corinthians e no outro fazendo gol no Boca Juniors na final de uma Libertadores da América, e sendo campeão do mundo. Se preparado já é difícil segurar a onda, imagina sem estar preparado.

Você fez terapia na época de jogador?
Na época da Democracia a gente fazia terapia em grupo, com o Flávio Gikovate (hoje um dos principais psicoterapeutas do Brasil). Se o jogo era na quarta-feira, tinha a concentração para o jogo na terça-feira, e aí rolava a terapia em grupo, que era voluntária, mas a maioria descia e participava. A gente falava em grupo temas que vocês nem imaginam, como amor, vaidade… era muito bom ter esse trabalho psicológico.

Casagrande (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)Casagrande lamenta ‘desperdício’ do talento de
Adriano (Foto: Marcos Ribolli / globoesporte.com)

Como comentarista, você analisa o que os jogadores fazem dentro de campo, mas é evidente que o que eles fazem fora também acaba se tornando assunto. Imagino que você se incomode de ver talentos sendo desperdiçados por conta de, digamos, atitudes erradas, não?
Ah, muito, vejo muito desperdício de talento. Se você for analisar friamente o futebol, vai ver mais histórias de desperdício do que de vitórias, sucessos. Vamos pegar o Robinho. Pô, hoje ele está no Milan, fantástico, é um vencedor. Mas ele foi tudo o que a gente imaginava? Vamos falar a verdade. Quando ele surgiu, com as oito pedaladas sobre o Rogério, nós vimos o novo Pelé. Hoje ele é um jogador de sucesso, mas acho que, com trabalho psicológico, seria muito mais, chegaria perto daquilo que imaginávamos. Com a maioria dos jogadores é assim.

O Adriano é um exemplo também?
Sim, e eu falo isso há pelo menos dois anos, o Adriano é um cara que precisa de ajuda, ele precisa de terapia. Eu tenho A.T., que é “acompanhante terapêutico”, para me sentir mais seguro, e ele tinha que ter também. Quantos Adrianos ainda não vamos ver por aí? Olha o Jobson. Ele é o novo Adriano. É um cara talentoso, que teve várias chances, e hoje está aí no São Caetano. Muita gente tenta ajudar, mas não é ajuda correta, é só para tentar fazer o cara jogar bem. Ninguém pensa em fazer do cara um ser humano melhor. Pensam só em si mesmos.

Minha situação de risco é ir a um bar. Não frequento o banheiro porque é um lugar onde pode acontecer de oferecerem drogas. Se eu tiver a necessidade, pago a conta e vou para casa”
Casagrande

Você tem amigos no futebol?
Não. Não tenho amigo nenhum, não tenho afinidade com dirigente nenhum, com jogador nenhum, e não quero ter com ninguém. Eu faço comentário. Quero sentar na cadeira da transmissão e ter total liberdade de fazer uma crítica. Não posso ter constrangimento porque ontem a gente saiu para almoçar e amanhã vou comentar um jogo seu. Não posso me sentir influenciado.

E com os jogadores da sua época, tem amizade?
Tenho amizade com o Paulo Roberto, que era lateral, foi do Grêmio, do Vasco, do Cruzeiro. No geral, tenho pouco contato. Às vezes encontro alguém num evento, no aeroporto, mas contato mesmo, de procurar alguém ou alguém me procurar, (meu amigo) é o Paulo Roberto.

Como você lida hoje com as chamadas “situações de risco”?
Eu lido bem. Minha situação de risco é essa de ir num bar e não frequentar o banheiro, porque é um lugar onde pode acontecer de oferecerem drogas. Eu não vou a bar à noite. Quando eu vou a um bar, e eu vou só na Vila Madalena, eu vou às 5 da tarde, no happy hour, e evito ao máximo ir ao banheiro. Se eu tiver necessidade, pago a conta e vou para casa. Faço isso porque evito a tal situação de risco, uma das coisas que aprendi na clínica.

E para os jogadores há mais situações de risco hoje ou na sua época?
Na minha época tinha mais. Hoje eles são vigiados, tem celular… hoje eles não têm liberdade para fazer o que querem, eles têm vontade de se divertir um pouco mais e não conseguem porque a privacidade foi para o saco com toda essa tecnologia.  Na minha época era mais difícil, a oferta vinha em todo canto. Era mais difícil arrumar droga, mas como você era menos exposto, ficava mais seguro de si. Era menos vigiado e dava mais passos errados.

 

www.g1.com.br

Apr 9, 2013

O Corinthians é o que mais cresce.

Região Sul é a única em que clubes do Sudeste não têm maiores torcidas

Setorização de pesquisa mostra força local dos gaúchos na preferência do público. Grêmio lidera estudo, seguido de perto pelo Inter. Corinthians é o 3º

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro

Encabeçados por Flamengo e Corinthians, os clubes do Sudeste dominam quatro das cinco regiões do Brasil em termos de torcida. Porém, a história não se repete no Sul do país. A Pluri Stochos Pesquisas e Licenciamento Esportivo, empresa de consultoria esportiva que realizou uma pesquisa divulgada em março, revelou mais detalhes da setorização do estudo. Nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, os clubes gaúchos dominam a preferência do público local. O Grêmio lidera com 18,9% dos entrevistados, mas é seguido de perto pelos torcedores do Internacional, com 16,4%.

pesquisa região sul (Foto: arte esporte)

Todos os estados do Sul estão representados entre os mais votados. Só depois dos dois gaúchos é que os clubes do Sudeste dividem torcida na região, mas em escala bem inferior a Grêmio e Inter. O Corinthians aparece em terceiro lugar, com 10,3%. O Flamengo vem na sequência com 4,9%, seguido de perto por várias equipes: São Paulo (4,6%), Palmeiras (4,5%), Atlético-PR (4,5%), Santos (2,9%), Avaí (2,4%), Coritiba (2,4%), Figueirense (2,2%), Vasco (1,5%), Criciúma (1,4%) e Fluminense (1%). O somatório dos torcedores de outros times equivale a 3,9% dos entrevistados.

A pesquisa nacional foi conduzida em 146 municípios, em todos os 26 estados e mais o Distrito Federal, e ocorreu entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013. A amostra compreende 21.049 entrevistados, acima de 16 anos. Em todo o Brasil, a torcida do Fla lidera com 16,8%, 2,2% a mais que os torcedores do Corinthians. Ainda segundo o estudo, 20,8% da população brasileira não torcem para qualquer clube. A margem de erro para o universo pesquisado é de 0,68%.

Confira o ranking das torcidas na Região Sul:

1º) Grêmio – 18,9%
2º) Internacional – 16,4%
3º) Corinthians – 10,3%
4º) Flamengo – 4,9%
5º) São Paulo – 4,6%
6º) Palmeiras – 4,5%
7º) Atlético-PR – 4,5%
8º) Santos – 2,9%
9º) Avaí – 2,4%
10º) Coritiba – 2,4%
11º) Figueirense – 2,2%
12º) Vasco – 1,5%
13º) Criciúma – 1,4%
14º) Fluminense – 1%
Outros clubes – 3,9%
Não torcem para nenhum clube – 18,4%

www.g1.com.br

Apr 9, 2013

Grande talismã.

 

Corinthians homenageia Tupãzinho em muro do CT Joaquim Grava

 

Luiz Ricardo FiniSão Paulo (SP)

Como já se tornou costume, o Corinthians aproveitou mais uma parte do muro do Centro de Treinamentos Joaquim Grava para homenagear um ex-jogador do clube. Na tarde desta segunda-feira, o talismã Tupãzinho compareceu ao local para a ‘inauguração’ do painel.

A imagem exibe o ex-atleta dando um carrinho para superar Zetti e marcar o gol da vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o São Paulo, que rendeu ao Alvinegro o inédito título do Campeonato Brasileiro de 1990.

“O tempo passa rápido, estou barrigudo, um pouco gordo, mas é uma satisfação imensa receber esta homenagem. Agradeço de coração, porque foi um título inédito para o Corinthians”, afirmou o ex-atleta.

Antes do muro em referência a Tupãzinho, o Corinthians também dedicou espaços a outros cinco ex-atletas: Ronaldo, Sócrates, Basílio, Viola e Neto.

Divulgação/Agência Corinthians

Tupãzinho posou para fotos em frente ao muro em sua homenagem (Foto: Daniel Augusto Jr.)
www.gazetaesportiva.net

 

Apr 9, 2013

Bolívia sem peritos.

Sem peritos, reconstituição do crime de Oruro é adiada para dia 17 de abril

Especialistas bolivianos e familiares de Kevin não compareceram ao Estádio Jesús Bermúdez

  • Raphael Ramos, enviado especial – O Estado de S. Paulo

ORURO – A reconstituição dos acontecimentos anteriores à morte do torcedor Kevin Beltran Espada a partir da visão dos 12 torcedores foi adiada para o dia 17 de abril. Embora os torcedores tenham se deslocado da penitenciária San Pedro para o Estádio Jesús Bermúdez, juntamente com representantes do Ministério Público, na tarde desta segunda-feira, os peritos bolivianos, que sairiam de La Paz, não compareceram à reconstituição em Oruro. Também contribuiu para o adiamento o fato de os familiares de Kevin não estarem presentes.

 

Essa etapa da investigação, chamada de inspeção pelas autoridades bolivianas, é importante para definir o rumo das investigações sobre a morte do adolescente atingido por um disparo de sinalizador da torcida corintiana, no dia 20 de fevereiro, na partida entre San Jose e Corinthians, pela Copa Libertadores. A reconstituição do crime propriamente dita será realizada apenas no final das investigações, que devem ser encerradas em cinco meses.

Para os corintianos, a etapa de hoje é uma grande oportunidade para comprovarem a alegação de que não tiveram participação direta no disparo do sinalizador e aguardarem a conclusão do processo em prisão do domicilar – a torcida Gaviões da Fiel já alugou um imóvel em Cochabamba para os torcedores. Os torcedores querem provar que o autor do disparo foi o menor de idade que confessou o crime, apresentou-se à justiça brasileira e aguarda definição da investigação feita no Brasil.

www.estadao.com.br