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Feb 5, 2014

Chegou a hora da onça beber água.

Jogadores chegam a acordo para fazer greve no Campeonato Paulista

Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo já notificou a FPF e os clubes

Raphael Ramos e Vítor Ramos – O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO – A greve geral de jogadores que atuam na Série A-1 do Campeonato Paulistadeve ser confirmada nesta quinta-feira. O Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo já notificou a Federação Paulista de Futebol e os clubes sobre a intenção dos jogadores de não irem a campo no fim de semana. Também foram enviados ofícios ao TJD (Tribunal de Justiça Desportiva), à Delegacia Regional do Trabalho e ao Ministério Público do Trabalho com a lista de reivindicações dos atletas. É esperada para quinta-feira uma resposta da Federação e dos clubes. No mesmo dia, o sindicato pretende anunciar a paralisação.

 

“Todas as partes que possuem algum tipo de responsabilidade foram notificadas. Estamos seguindo os trâmites legais porque a opção dos jogadores é pela greve”, disse o presidente do Sindicato, Rinaldo Martorelli.

A preocupação do Sindicato e do Bom Senso FC é não deixar brechas jurídicas para que os clubes consigam impedir a greve e evitar possíveis punições aos grevistas, sobretudo os líderes do movimento.

A principal justificativa dos atletas para paralisar o campeonato é a falta de segurança para trabalhar depois que mais de cem torcedores invadiram o CT do Corinthians no sábado. Os jogadores também reclamaram que passaram a receber ameaças por telefone.

Após o zagueiro Edu Dracena (Santos) e o goleiro Fernando Prass (Palmeiras) declararem apoio aos jogadores do Corinthians, o movimento ganhou força e se expandiu para os clubes do Interior. De acordo com Martorelli, a greve tem adesão de atletas das 20 equipes da Série A-1. Com paralisação geral, a estratégia é impedir que a Federação tente, por exemplo, rebaixar algum clube, punição prevista caso o time não se apresente para o jogo.

O presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, não quis comentar a possibilidade de o Estadual ser paralisado. “A Federação não vai se manifestar diante de uma hipótese”, justificou.

A intenção dos atletas do Corinthians era já não ter enfrentado a Ponte Preta no domingo, mas em nota eles anunciaram que só entraram em campo “por causa dos riscos contratuais do clube com os patrocinadores, com a Federação Paulista de Futebol e com a Rede Globo de Televisão”.

Ao Estado, a emissora afirmou que “a segurança dos jogadores deve ser assegurada pelas autoridades estaduais. A emissora não deve opinar sobre a melhor forma de os clubes se relacionarem com suas torcidas e patrocinadores”.

O técnico Mano Menezes se mostrou solidário aos jogadores do Corinthians com relação aos incidentes de sábado passado. Mas deixou claro que não apoia a greve. “Não sou a favor. Não gosto muito de radicalismo, porque isso leva a extremos. Acredito na melhoria lenta, sempre constante, para você ir subindo, estudando bem os passos. Se não for assim, você pode dar um passo largo e depois descobrir que não é bom. A discussão só está começando.”

O diretor de futebol Ronaldo Ximenes disse que apoia o movimento desde que todos os clubes participem da greve. “Não adianta você parar a competição num jogo só. Tem de ser coletivo, aí tem impacto.”

www.estadao.com.br

Feb 4, 2014

Nota dos jogadores do Corinthians

Jogadores escrevem nota oficial sobre atos de vandalismo cometidos no CT .

– FutebolAgência Corinthians

 

Os jogadores que compõe o elenco de futebol profissional do Sport Club Corinthians Paulista escreveram uma nota oficial sobre os atos de vandalismo cometidos no CT Dr. Joaquim Grava no último sábado (01/02). O clube abre espaço no site oficial (www.corinthians.com.br) e divulga a carta abaixo.

Os atletas profissionais do Sport Club Corinthians Paulista vêm a público se manifestar a respeito dos fatos lamentáveis ocorridos na manhã de sábado, 1 de fevereiro, no CT Joaquim Grava, onde a equipe realiza seus treinamentos.

Estamos fartos com a irracionalidade e com os atos de violência impunes que envolvem inúmeras situações ligadas ao futebol. As cenas grotescas vividas neste último sábado por nós jogadores e por todos os funcionários do SCCP determinam que uma tragédia sem precedentes está prestes a ocorrer no ambiente de trabalho de qualquer clube de futebol profissional no país e nós não seremos coniventes com isso. É preciso dar um basta e unir uma força tarefa capaz de oferecer segurança aos profissionais e aos torcedores de bem.

Sabemos que esta não é a primeira, mas deveria ser a última vez que marginais ligados às torcidas organizadas invadam propriedade privada, agridam jogadores e funcionários do clube e os ameacem com armas. Sabemos também que estes mesmos marginais, infiltrados nas torcidas de todo o país, provocaram mais de 90 % das brigas nos estádios nos últimos anos, causaram mortes e afastaram o público e suas famílias dos campos de futebol.

Assim como há uma maioria de jogadores dedicados e profissionais, há também, como em qualquer profissão, jogadores menos responsáveis e menos comprometidos. Nos momentos de derrota e nas fases difíceis, os torcedores revoltados se sentem no direito de nivelar por baixo e tratar todos os atletas da mesma forma. Mas quando, em momentos de crise e de violência, as torcidas organizadas, compostas por pessoas boas e pessoas ruins, sofrem esse mesmo preconceito e são tratadas como um todo, se revoltam com a injustiça.

Admitimos o nosso fracasso dentro de campo nos últimos meses e admitimos um fracasso ainda maior por termos ido a campo no último final de semana quando, na verdade, poderíamos ter dado um basta a essa situação e chamado a atenção de todo o país, das autoridades, dos clubes e dos organizadores dos campeonatos para uma tragédia que há de acontecer se nada for feito para estancar a violência em todos os níveis do futebol.

Fracassamos por causa dos riscos contratuais do clube com os patrocinadores, com a Federação Paulista de Futebol, com a Rede Globo de Televisão e em respeito à verdadeira torcida corinthiana. Se isso não demonstrar o comprometimento deste grupo de atletas com o SCCP, não há mais nada a dizer.

Queremos que fique claro que nós, enquanto jogadores, não nos sentimos credores de coisa alguma. Ao contrário, nos sentimos honrados e extremamente felizes por termos conquistado tanto com a gloriosa camisa corinthiana e até nos sentimos em dívida com a Fiel, a de verdade, pelo que não conseguimos fazer nos últimos meses.

Mas nós, jogadores do Corinthians, reivindicamos que haja segurança para que possamos trabalhar em paz em busca de novas vitórias. Ninguém mais do que nós sente o desgosto da derrota. E é por isso que exigimos que nos deem condições para a volta por cima que buscamos.

Afirmamos que as vitórias do futuro próximo só virão se todos jogarmos juntos, com a mesma receita das vitórias do passado recente.

Finalmente, não admitiremos mais nenhum desrespeito ao nosso compromisso de profissionais dedicados e honestos com o clube e sua enorme massa torcedora. A nossa vida e a nossa segurança valem mais do que qualquer contrato ou interesse político/financeiro/particular de terceiros. Nós tornamos público o nosso apoio à iminente paralisação proposta pelo sindicato dos atletas profissionais do Estado de São Paulo para o fim de semana, visando melhorias nas condições de trabalho para os empregados de todos os clubes de futebol do país.

Estamos à disposição das autoridades e dos órgãos públicos para identificar e colaborar com a punição dos responsáveis por essa barbárie e pela criação de medidas que evitem o risco de novas ações violentas.

Atenciosamente,

Grupo de atletas profissionais do SCCP

Feb 4, 2014

Laços sem ternura

Organizada diz ter prioridade para ingresso

MORRIS KACHANIDE SÃO PAULO

As torcidas organizadas do Corinthians têm direito a uma cota de 5.000 cartões do programa Fiel Torcedor, que proporciona descontos e prioridade na compra de ingressos.

Pela anuidade do cartão, pagam cerca de R$ 30, ou seja, R$ 150 a menos que o torcedor comum.

A informação é de Wagner da Costa, 30, presidente da Gaviões da Fiel, e contraria Mario Gobbi, presidente do Corinthians, que afirmou ontem que o clube não tem vínculo com as organizadas.

“Não somos doadores, nem colaboradores. Eles são órgãos independentes”, enfatizou Gobbi. Procurado, ele não atendeu a reportagem.

O preço comum da arquibancada é R$ 40. As organizadas contam com prioridade na compra das amarelas, mais numerosas e bem posicionadas, mas pagam R$ 21 por ingresso, cerca de R$ 3 a mais que o torcedor comum que adere ao programa.

Costa, 30, que dirige também a escola de samba, recebeu a Folha na quadra da torcida. “Repudiamos a violência e os atos de vandalismo. Mas que estava na hora de fazer protesto, estava. Parece uma piada, os jogadores falando em fazer greve. Eles precisam é voltar da greve, pois não estão jogando nada desde o ano passado.”

Os principais alvos, de acordo com ele, são Pato, Emerson e Romarinho. “O papel deles é jogar. O nosso é fiscalizar e cobrar. O torcedor paga o ingresso e não está gostando do futebol do time. É como se os jogadores estivessem lá roubando o salário do Corinthians. Do mesmo jeito que a população foi para as ruas nas manifestações de junho, estamos lutando por nossos direitos.”

Segundo ele, o protesto ocorreu de forma espontânea sem a participação de qualquer organizada. “É como os rolezinhos. Um chamando o outro pela rede social”, diz.

“Lógico que tinha torcedor organizado, se não estaria mentindo”, afirma. “Mas não sabemos quem participou.”

Costa, acusado por suposto envolvimento em briga com torcedores do Palmeiras, que resultou na morte de André Alves Leso e Guilherme Vinicius Jovanelli, em 2005, considera preconceituosa a ideia da violência associada às organizadas.

“A violência está espalhada em toda sociedade. Quem já não deu um murro na cara do outro?”, questiona o presidente da Gaviões, também conhecido como “B.O.”, abreviação de “Boneco de Olinda” por conta do porte físico que lembra o jogador italiano Mario Balotelli, e não de “boletim de ocorrência” como poderia se supor.

www.folha.com.br

Feb 3, 2014

Para pensar

 

4 estragos feitos pela invasão ao CT corintiano

Ricardo Perrone

1 – Reforços

O Corinthians já sofria com a falta de dinheiro para renovar um elenco desgastado. Agora corre o risco de encarar também a rejeição de atletas que estejam em seus planos. É comum jogadores se recusarem a ir para clubes em conflito com torcedores (vândalos, na verdade). Ou pedirem mais do que o normal para aceitar o convite. O Palmeiras passou por isso recentemente.

2 – Saídas

A maneira como os jogadores corintianos reagiram à ação dos vândalos no CT mostra que estão sem a mínima paciência para conviver com a insegurança no trabalho. Assim que passou o susto, eles perguntaram à diretoria o que aconteceria com o clube se não entrassem em campo contra a Ponte. Nesse cenário, o Corinthians passa a enfrentar o risco de ver jogadores pedindo para deixar o Parque São Jorge.  Pelo menos em tese, é possível atletas conseguirem liberação na Justiça alegando falta de segurança para trabalhar.

3 – Nervosismo

Contra a Ponte Preta, ficou claro o abalo emocional do time, que teve duas expulsões e voltou a jogar mal. Mas as horas de terror vividas no CT impedem cobranças da diretoria sobre jogadores e comissão técnica nesse momento. Ou seja, o alvinegro perderá tempo precioso até poder reiniciar sua tentativa de reorganização.

4 – Política

O episódio faz ferver ainda mais o caldeirão político no Parque São Jorge. A crise é um prato cheio para a oposição, composta em boa parte por ex-aliados. A ala formada pelos que já estiveram ao lado da diretoria, aliás, é mais barulhenta do que a oposição tradicional.

www.blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br

Feb 2, 2014

Briga bilionária

BC vai à Justiça cobrar R$ 39,8 bi em multas de empresas e clubes de futebol

Apenas 126 empresas, bancos e pessoas físicas respondem por R$ 24,2 bilhões desse total

01 de fevereiro de 2014 | 17h 00
Adriana Fernandes e Célia Froufe, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA – O Banco Central está à caça de R$ 39,8 bilhões de multas que estão sendo cobradas de bancos e empresas, e que não entraram para os cofres do governo. O ‘Estado’ teve acesso à lista inédita dos principais alvos dessa operação judicial de recuperação de créditos, que inclui grandes empresas, bancos liquidados ou em funcionamento e times de futebol como Santos, Corinthians, Internacional, Fluminense e Atlético Mineiro.

A maior parte desse dinheiro que o BC tenta recuperar – R$ 24,2 bilhões – é devida por pouco mais de uma centena de empresas, instituições financeiras e pessoas físicas. De acordo com os documentos internos do Banco Central, as irregularidades mais comuns são ilícitos cambiais, principalmente de empresas importadoras e exportadoras.

Mas há casos de multas aplicadas por irregularidades no acesso aos recursos das reservas bancárias pelos bancos, omissão de informações sobre capitais brasileiros no exterior e infrações diversas praticadas por instituições financeiras, empresas de auditoria, administradoras de consórcio e empresas que atuam sem a autorização do Banco Central.

O banco está executando essa dívida na Justiça e montou uma força-tarefa de advogados para ir atrás dos devedores e do seu patrimônio. Muitas empresas encontradas eram de fachadas, de proprietários “laranjas”.

Na busca dos devedores, os procuradores do Banco Central passaram a fazer cruzamentos de informações estratégicas que estão na base de dados cadastrais do próprio BC e de outros órgãos públicos, como Receita Federal, INSS, Secretarias de Segurança Pública e Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior.

“O importante é que se conheça o devedor e que se busquem estratégias eficientes para alcançar o seu patrimônio”, diz Isaac Sidney Ferreira, procurador-geral do BC.

Sem garantias. Das 126 ações mais relevantes, que concentram os valores mais elevados, apenas 18 estão garantidas judicialmente com bens imóveis. De acordo com o procurador, a ausência de garantias formais não compromete necessariamente a perspectiva de recuperação de crédito. “Em relação a essas ações mais relevantes, o BC detém informações estratégicas para perseguir o devedor e alcançar seu patrimônio”, assegura.

Segundo ele, o BC tinha listas “valiosíssimas” que não eram usadas – como o cadastro de correntistas, por exemplo – que mostram o relacionamento bancário das pessoas.

No caso da Receita, o BC verificou que o Fisco muitas vezes está mais adiantado na localização do devedor e dos bens, o que facilita o trabalho. “Na estação de trabalho dos procuradores, temos um sistema que acessa os procedimentos instaurados no âmbito da Receita”, diz Ferreira.

Depois de reconhecer enormes deficiências no trabalho de cobrança, a diretoria do BC montou em 2006 um projeto de recuperação de crédito para melhorar os resultados. Até então, a arrecadação com a cobrança de créditos, nos cinco anos anteriores ao projeto, tinha sido de apenas R$ 2 milhões.

No período de implantação do programa, entre 2006 e 2011, a arrecadação subiu para R$ 307,32 milhões e, nos últimos dois, saltou para R$ 16,19 bilhões.

O BC tinha uma série de créditos a recuperar inscritos e não inscritos em dívida ativa e se deu conta que não conhecia os devedores – alguns já tinham morrido e os herdeiros não eram encontrados “O BC era reativo. Tínhamos execuções de mais de 10 anos”, reconhece o procurador.

Segundo ele, o BC mudou as regras e deu baixa em processos de pequeno valor ou com remota possibilidade de recuperação. “Pegamos os processos e examinamos um por um”, diz o procurador. Os dados do BC mostram que o número de execuções fiscais em andamento é hoje de 2.978.

E apenas cerca de 10% delas contam com alguma garantia. Apesar do esforço do BC, na busca de recuperação dos créditos, apenas 1% dos débitos tem alta chance de entrar nos cofres do governo a curto prazo.

Multa bilionária. Um dos campeões de multas é o empresário do Rio de Janeiro Sérgio de Paulo Pacheco, ligado ao comércio de importação e exportação, que deve R$ 2,044 bilhões, segundo o levantamento obtido pelo Estado. Ele foi multado por conta de ilícitos cambiais. A reportagem não conseguiu localizá-lo.

Entre as grandes empresas, está a Schincariol, fabricante de refrigerantes e cervejas. A empresa está sendo executada na Justiça pelo BC por uma multa de R$ 4,783 milhões. O processo é anterior à compra da empresa pela japonesa Kirin, em 2011. Procurada, a empresa informou que não comenta processos jurídicos em andamento.

www.estadao.com.br

Feb 1, 2014

O que é isso companheiro ?

 

Torcedores invadem CT do Corinthians e fazem elenco se esconder

 

São Paulo (SP)

A Invasão Corintiana voltou a acontecer, mas desta vez no CT Joaquim Grava. Aproximadamente cem torcedores, de acordo com a Polícia Militar, passaram pelo alambrado e entraram nos campos em busca do técnico Mano Menezes e do elenco, que se refugiaram em um local secreto.

Os atacantes Emerson Sheik e Alexandre Pato, além do próprio treinador, foram os principais alvos dos fãs, revoltados com a goleada sofrida para o rival Santos no meio de semana. Na Vila Belmiro, o Timão perdeu de 5 a 1 – o time vinha de revés para o São Bernardo, em pleno Pacaembu.

Mauro Horita/Agif/Gazeta Press

Policiais não conseguiram impedir ivasão corintiana no CT Joaquim Grava na manhã deste sábado

Antes do treinamento marcado para a manhã deste sábado, 15 torcedores já protestavam na entrada do CT, fazendo com que o clube ficasse preocupado e acionasse a Polícia. No entanto, as autoridades não conseguiram impedir a invasão.

Os torcedores querem falar com pelo menos um representante da equipe, fora da zona de classificação para a próxima fase do Campeonato Paulista. Neste sábado, Mano Menezes faria os últimos ajustes antes do jogo contra a Ponte Preta, agendado para este domingo, em Campinas (SP).

www.gazetaesportiva.net

Feb 1, 2014

Vamos reagir

 

Mano tenta ajeitar Corinthians e se recusa a resumir problemas a atitude

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

Mano Menezes repetiu, em sua primeira crise na volta ao Corinthians, algo que já fez bastante em sua passagem anterior pelo clube. O treinador se recusou a atrelar a derrota por 5 a 1 para o Santos e o mau momento a qualquer falta de empenho, procurando resolver no campo os problemas ali apresentados.

“Acredito em posicionamento, postura tática,desempenho. É muito fácil para o técnico resumir dizendo que faltou atitude. Atitude é um conjunto de situações. É comum a equipe não encontrar o adversário em campo na marcação e dizer que faltou pegada, atitude. Primeiro, faltou posicionamento. Atitude, para mim, é um conjunto de ações”, afirmou.

“O futebol não se resume só a vontade. Não posso reclamar de falta de vontade. Muito pelo contrário. Foi um resultado atípico, e você não trabalha em cima da exceção. A exceção traz lições, pode funcionar como divisor de águas, mas não vou desestabilizar a equipe em cima de uma exceção”, acrescentou.

A falta de empenho foi apontada como um dos grandes problemas do time no segundo semestre do ano passado, um período ruim após duas temporadas cheias de conquistas importantes. O assunto voltou à tona com a goleada da última quarta, e o gerente de futebol Edu Gaspar pediu “atitude de Corinthians”.

“Seria um absurdo eu fazer uma análise sobre o que estava acontecendo na temporada passada. Não tenho direito, não estava aqui. Sobre este momento que estamos passando, é natural no início da temporada. Os jogadores estão trabalhando forte”, discordou Mano, negando qualquer falta de disposição do elenco.

“Neste início, a produção de uns demora mais para chegar. Para outros, demora menos. Mas todos estão trabalhando, não vejo ninguém acomodado. Seria cômodo para o técnico transferir a questão para a vontade. Futebol não se resume a isso, é bem mais complexo”, resumiu o gaúcho.

www.gazetaesportiva.net

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