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Nov 11, 2014
admin

Entrevista na ESPN

Veja abaixo parte da entrevista concedida na última sexta, na ESPN.

Tudo bem Citadini? Já está oficializada a candidatura, como é que é esse processo?

O Corinthians é um clube mais complexo do que parece. Eu também sou contra esse negócio de candidatura ficar um ano fazendo campanha, isso prejudica muito o clube.

A eleição é em fevereiro, até o fim do ano se decide, e vamos ver o que o clube vai fazer.

Porque o Corinthians vive um momento particularmente difícil. Nós estamos numa grave crise financeira que nos últimos tempos foi subestimada, mas o clube tem uma dificuldade grande que aparece por todos os pontos: teve que fazer um Refis enorme, nunca fez um REFIS desse, quer dizer, imposto que não pagou – foi até a diretoria inteirinha processada por débito fiscal – mas não é só débito fiscal, o clube está gastando muito no futebol, gastou muito no futebol, eu não estou dizendo que é só salário, mas gastou muito no futebol.

A verdade é que se perdeu a mão e a gestão é uma gestão que produziu um grande buraco nas finanças. O clube vive hoje antecipando receita de tudo: televisão, Nike, empresta dinheiro de empresário, de tudo.

A perspectiva para o ano que vem é muito pior, porque como o clube está fazendo antecipação de receitas, nós vamos ter uma situação difícil.

Veja que naquele momento pré-Copa, quando aumentou-se em todas as áreas, todos os clubes tiveram as suas receitas aumentadas, todos, nos quatro anos anteriores à Copa, que na verdade produziu uma situação falsa de que ia continuar sempre entrando cada vez mais dinheiro, e os clubes, no caso o Corinthians também, acharam que isso ia se reproduzir, ia ser sempre assim e gastavam como não podiam.

A verdade é que qualquer diretoria que tome posse o ano que vem enfrentará uma grave situação, terá que adotar medidas que esta não adotou – porque não quis ou porque não acredita – mas terá que adotar, e o Corinthians tem que resolver alguns problemas sérios.

Se a oposição conseguir botar quatro ou cinco ideias e projetos claros para os sócios, ela tem condição de ganhar a eleição, mas é preciso que ela bote. Se a oposição ficar discutindo quem vai reformar melhor a sauna, quem vai construir um bar melhor na piscina, daí nivela tudo, a situação já tem a máquina, e a situação também tem uma tática, que é anunciar jogador para o próximo ano, que no fundo é uma coisa pra você não discutir o problema. Anuncia que vem o Tevez, anuncia que vem não sei quem lá… que é uma coisa assim pra dizer: “escuta aqui, nós estamos ai com uma folha de pagamento pra jogadores nossos que estão noutros times maior que a maior parte dos clubes brasileiros.”. A folha de pagamento que o Corinthians faz pros outros, não é a dele. A dele então, se juntar o negócio estoura.

Então o clube precisa enfrentar a questão da sua categoria de base que foi destruída. O clube adotou uma política de pegar dinheiro de empresário e entregar participação de jogador. Hoje não adianta o Corinthians revelar jogador, tudo o que revela, tudo o que ele traz da base, o jogador não vai render nada, ou vai render muito pouco, ou quase nada pro clube, e esta é uma política que precisa ser esclarecida. Mas eu acho que é a oposição que precisa dizer isso ai.

Eu, por exemplo, advogo que ou os jogadores de base são 100% do Corinthians ou não tem base, não precisamos ter base. Se for pra fazer essa coisa virar uma barriga de aluguel de empresário, não tem motivo nenhum pra ter base. Ai nós vamos virar um Benfica, um Porto, e esses clubes não são padrão para nós. Queremos trabalhar com os outros que não tem esse procedimento de virar um clube de aluguel.

Então isso precisa ser decidido, mas a oposição precisa colocar esse debate. Se nós ficarmos caindo: “Quem vai ser o próximo técnico?”. O próximo técnico não tem nenhuma importância, quem for. A única coisa que precisa ficar decidida do próximo técnico é que não pode ganhar o que ganha.

Não dá. Esse salário que nós estamos pagando de técnico é o maior salário do país, o dobro de qualquer outro técnico de qualquer outro time, e eu não sei se não é um dos maiores salários do mundo, porque eu duvido que tenha técnico na Europa que ganhe todo mês US$ 300 mil, US$ 400 mil. Então, não adianta a gente ficar numa discussão falsa, ou vai discutir “Vamos trazer o Tevez, vamos trazer não sei quem lá, precisamos contratar.”, nós precisamos resolver a base.

O problema básico: reduzir o gasto com futebol, e é duro, porque você precisa manter uma equipe competitiva e reduzir o gasto do futebol. Eu sei que isso é duro porque quando eu fui vice-presidente de futebol o time vinha daquela equipe de 98,99 e 2000, e pra você reduzir aquilo ali você sofre, mas nós acabamos fazendo bem, tanto que me 2002, quando estava lá o Parreira, acabamos fazendo um bom papel nos campeonatos que disputamos.

Então, o Corinthians precisa uma equipe competitiva, mas precisa pensar, também, que ele tem que trabalhar com a realidade.

Nós temos a questão do estádio, eu já sei que vão perguntar. O estádio não tem nada a ver com a nossa crise. A nossa crise não tem nada a ver com o estádio.

Mas não pode agravar a crise?

Pode. Acontece o seguinte, o estádio, nós sabíamos de antemão, bem antes, que o clube perderia bilheteria do estádio para pagar a dívida, que é R$ 1 bilhão e pouco e tem que ser paga. O clube não se preparou pra isso. Aliás ao contrário, acreditou que iria ter mais bilheteria e gastou mais. Então o estádio não é problema. É um belo estádio, é uma arena bonita, moderna.

Eu acho que a oposição também deve colocar claramente que não pode “pacaembunizar” a arena do Corinthians, quer dizer, virar um negócio que ninguém paga, criança não paga… criança que não tem dinheiro, não paga, mas tem criança rica que pode pagar. Pessoa de idade não paga, mas espera ai! Se tem dinheiro tem que pagar. Tem que ter ingresso popular, mas tem que também cobrar caro a área VIP do Corinthians.

Então nós temos que manter essa arena. Agora, se a oposição não conseguir montar um conjunto de ideias reformadoras no Corinthians, vai acabar entrando nessa campanha discutindo… ai fica essa coisa: “vou fazer uma sauna, vou trazer o Tevez, não vou trazer o Tevez”, que pra nós, nessa altura, o clube não tem que discutir.

Citadini você falou dos mecanismos que a situação utiliza pensando em vencer as eleições. Você acha que se a oposição não se unir neste momento, essas eleições vão ficar com a situação?

Sou favorável a unir, mas você tem que unir a partir de ideias. Se as pessoas não pensam iguais você não une. Eu tenho um pouco síndrome de união, de fazer essas frentes.

Eu, como já tenho alguma idade, posso dizer isso, ainda quando estava na escola participei de um grupo que apoiava a derrubada do Xá da Pérsia, era da Faculdade de Direito. E nessa frente para derrubar o Xá da Pérsia entrou todo mundo. Entraram os estudantes, o Partido Comunista, o Partido Liberal, o Partido Democrata e os Aiatolás. Derrubaram o Xá. Três meses depois os Aiatolás engoliram todo mundo e colocaram um regime que hoje é uma das vergonhas da humanidade, que é um regime dominado por religião, atrasado.

Então, sempre que falam um negócio de fazer frente, juntar com um, juntar com aquilo, eu fico pensando: será que nós não vamos estar botando aiatolás, que depois engolem todo mundo? Prenderam os liberais, mataram os comunistas, fizeram tudo e tomaram o poder, ficou um poder da religião. Então, eu sou favorável a você unir, mas eu quero unir sabendo que eu terei condições de defender você, que não pensa exatamente como eu, mas que eu tenho condições de defender o que você pensa.

Se não conseguirmos discutir isso daí, nós não nos unimos. Se ficarmos discutindo só quem vai fazer a melhor reforma da piscina, aí eu estou fora, não quero.

Você falou dos gastos no futebol, excessivos, de fato é uma aberração qualquer clube do mundo pagar salário para quem joga em outro clube, eu acho um absurdo. No caso de clube brasileiro mais ainda, porque nenhum nada em dinheiro, nenhum deles vive a realidade paralela de um Barcelona…

O Corinthians pagou até comissão para emprestar o jogador, não tem cabimento.

Eu queria que o senhor falasse sobre o seguinte: quando foi campeão de tudo, o Corinthians montou um time, o clube montou um time com jogadores, que nenhum deles era uma grande estrela, um time muito equilibrado, muito bem treinado, muito competitivo, ganhou todas as competições que o clube sempre sonhou, e com investimentos maiores não havia conseguido no passado, ao de repente contrataram o Alexandre Pato por 15 milhões de Euros. Como o senhor vê uma contratação como essa de um jogador que nem no Corinthians está agora?

Eu não gostaria agora, depois que a coisa acontece, de você falar: “não, não devia ter feito”, porque muita gente defendeu. Eu acho que contratação de jogador é sempre um risco. Eu sempre cito o exemplo do Gilmar. O Gilmar é o maior goleiro da história do Corinthians, o maior goleiro do Brasil, não tem outro goleiro com tanta importância quanto o Gilmar.

O Gilmar quando foi contratado pelo Corinthians, veio do Jabaquara. Na verdade, o Corinthians foi contratar um médio-volante, um meia chamado Cassiá ou Sissiá, eu não lembro nem direito o nome dele, ai os sujeitos disseram o seguinte: “Tem ai um goleiro, o Gilmar, leva esse junto também”. “Ah! Não quero o goleiro porque nós já temos o Cabeção”. “Não, não, não… leva esse Gilmar”. Até agora não sei nem o nome direito desse volante, e o Gilmar acabou se tornando o grande jogador que todos conhecem.

Então muitas vezes você contrata… esse negócio do Pato, por exemplo, óbvio que tem uma porção de erros, mas eu não gostaria de achar que este erro é um erro maior do que os outros. Ele é maior no dinheiro, né?

Esse é o ponto, o risco é muito grande. O senhor faria um investimento desse em algum jogador do mundo que não fosse o Messi ou o Cristiano Ronaldo? 15 milhões de Euros para um clube brasileiro é muito dinheiro.

Eu não faria porque já tinha ouvido falar que ele era fraquinho lá no Milan. Aquela história de que ele não tem diálogo bom no vestiário, lá ele dizia que era por causa da língua que ele não dominava, mas aqui ele continuou não dominando a língua.

Mas a verdade é que eu teria dificuldade.

Como aliás tenho dificuldade de pagar esses salários de técnicos. Não estou querendo concentrar no nosso técnico. Eu acho que os técnicos conseguiram fazer um lobby no Brasil, todos, quase todos, que eles se passam por gênios, e o clube se não tiver um desses cabeças está roubado.

Vou dizer uma coisa pra você, a diferença entre um técnico que está nesses grandes clubes para um técnico que está em clube médio ou pequeno, é mínima. A única diferença que tem é o salário.

Citadini é sobre isso que eu queria falar. Fala-se muito que tanto a situação quanto a oposição querem Tite para o ano que vem. E ai se discute que o Gobbi poderia fazer já um contrato com o Tite antes da eleição para que o time não comece o Campeonato Paulista sem treinador ou até se passar para jogar a Pré-Libertadores jogue o primeiro jogo sem treinador. Eu queria saber, é mesmo um nome que é unânime entre o presidente e todos… eu acho que são dois, duas pessoas da oposição, acho que o senhor e o Paulo Garcia, é isso?

Não, tem vários

Tá, mas é unânime?

A questão do Tite, eu até tenho boas relações com o Tite, eu que contratei ele pela primeira vez, lá em 2004, e ele é um excelente profissional, mas conforme eu disse, a questão primeira é dinheiro. Se for dentro dos padrões que o Corinthians terá condições de pagar, muito bem, vale qualquer um. Agora, se não for, não contrato, mesmo que seja o Tite do qual eu sou amigo.

Quanto o Corinthians pode pagar hoje?

Precisa ver o quanto ele vai arrecadar. E agora nós vamos arrecadar menos, porque nós já antecipamos muitas despesas. O Tite quando veio para o Corinthians ganhava pouco, lá atrás, depois ele ficou famoso e acabou ganhando muito.

O treinador de 2015 do Corinthians não vai ganhar o mesmo salário que ganha esse ano se você for o presidente?

Não vai ganhar mesmo. Aliás eu garanto a você que qualquer diretoria que for que tenha o mínimo de juízo vai pagar menos.

Eu sei que isso é muito desconfortável porque as pessoas ficam falando assim: “está criticando o salário”, o salário que foi o clube que quis. É verdade, o clube errou. Mas nós estamos discutindo não é a pessoa do Mano Menezes, que aliás eu não tenho nada contra, nem a favor, não estou falando disso, o clube que aceitou contrata-lo. Eu estou dizendo esse exemplo porque eu acho que a oposição tem que se firmar nessas questões.

Por exemplo, o último jogador que revelamos foi o Willian. Depois do Willian não teve mais nada, o resto não teve mais nada. Willian que foi a maior venda da história do Corinthians, US$ 19,5 milhões.

Por que esse calendário eleitoral não foi alterado? Em fevereiro, a atual diretoria, mesmo de saída, vai ter que fazer todo o planejamento.

Seu eu fosse um demagogo qualquer, jogaria nas costas da diretoria, porque, na verdade, eles têm 80% do Conselho Deliberativo, eles poderiam alterar. Mas a verdade é que, lá atrás, quando se fez a eleição em fevereiro, a ideia era que nesses primeiros meses, o presidente era importante estar antes do Campeonato Brasileiro. Foi essa a ideia que teve lá atrás. Eu quero dizer que a diretoria tem 80% do Conselho e se ela quisesse mudar, teria mudado.

Mas a verdade é que quando foi para discutir a mudança, foram colocadas outras mudanças, e aí deu uma briga entre as duas alas da diretoria, que como vocês sabem, a ala do Presidente e do ex-Presidente brigam em qualquer esquina do Parque São Jorge, então, eles se desentenderam por isso daí também.

Citadini, saindo um pouco do Corinthians e falando sobre uma visão geral do futebol, a gente discutiu muito no programa de hoje, vem discutindo, essa questão de união dos clubes, e o assunto do momento é essa briga que o São Paulo comprou por causa de um problema na Copa Sul-Americana, mas ele transferiu a bucha para o Internacional. Os clubes falam tanto em união, mas na hora do aperto cada um tenta resolver o seu problema. Como é que você vê isso?

Essa questão de união, ela é interessante, mas temos que tomar um cuidado. Eu falo pelo que eu conheço e pelo Corinthians. Porque o pessoal quer fazer união para dividir o dinheiro da televisão por igual. Aí não!

Todo mundo que vem gritar para fazer união está querendo olhar para o dinheiro da gente. Fala assim: “Eu queria uma parte do seu dinheiro”. Então, se for para isso, não vai ter união. Agora, eu acho que os clubes precisavam, principalmente pelo desastre que tem sido a CBF na administração dos campeonatos, trabalhar uma agenda. Mas olha, desde já, esse negócio só dá para aceitar divisão igual se a televisão transmitir igualmente os jogos, porque pra pegar e transmitir 80% dos nossos jogos e depois dividir o dinheiro igual não dá. O São Paulo é Rei nisso.

Na negociação coletiva não daria para aumentar o bolo?

Não. Negociação coletiva dá um azar medonho.

Mas poderia ser menos desigual, acho que essa é a questão.

Quando tinha o Clube dos 13, o Corinthians ganhava pouco mais que o Bahia, porque aconteceu o seguinte, quando a televisão começou a transmitir era presidente do Corinthians Vicente Matheus, ele não tinha nenhum interesse na televisão. A televisão não dava vantagem nenhuma, não dava esse dinheiro, era pouco dinheiro, aí ele chegou e falou assim: “eu quero ganhar o que ganha o Palmeiras”. Uma bobagem, errou. Isso daí foi usado o resto da vida.

Então você tinha cinco clubes que ganhavam iguais: Corinthians, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Vasco, que já não são do mesmo tamanho. Quanto eu estou falando de tamanho, não é por uma questão de grandeza, eu estou dizendo o tamanho na sociedade, que arrasta telespectadores, que compra produto.

Eu acho que a dificuldade de trabalhar com isso daí, com essa questão da união, é o dinheiro da tv. Os clubes a hora que estiverem mais livres, com mais receitas de bilheteria, de forma que diversifique as fontes de receitas, será mais fácil. Agora, de alguma forma, os clubes precisam pensar em assumir a organização dos campeonatos, porque não dá para ser organizado pela CBF.

Nov 10, 2014

Vitória na Arena

CORINTHIANS FAZ A TRINCA E VENCE O SANTOS NA ARENA

Para variar, Guerrero marcou em um jogo importante para o TimãoPara variar, Guerrero marcou em um jogo importante para o Timão | Foto: Divulgação

 

Como toda a massa alvinegra esperava, o Coringão fez a trinca. Palmeiras, São Paulo e Santos sabem a pressão que é atuar na Arena e sabem como é difícil sair de lá com outro resultado que não seja uma senhora derrota.

Na partida deste domingo, que muito valia para nós e pouco para eles, o Timão não deu mole para o azar e, com seu maior artilheiro,Guerrero, o alvinegro de Parque São Jorge foi fulminante.

Logo aos 7 minutos, Renato Augusto roubou a bola do zagueiro Bruno Uvini e rolou….Guerrero, sempre frio e matador, só empurrou para as redes. E a partir de então, o jogo não mudou. Um Santos medroso que, em todo o primeiro tempo, mal ameaçou Cássio e um Corinthians pressionando e buscando marcar mais gols.

O primeiro tempo se desenrolou nessa mesma toada e o Corinthians ainda perdeu um gol com o menino Malcom. Contudo, o Timão foi soberano e conseguiu vencer bem o primeiro tempo, mantendo mais a posse de bola e criando boas chances de gol.

O Segundo Tempo e a Pressão Contínua

O jogo voltou com poucas mudanças. O Santos colocou seu “grande” atacante Leandro Darmião em campo e o Timão retornou sem mudanças. Até os dez minutos da segunda etapa, Aranha era o principal jogador da partida.

Com grandes defesas, o goleiro santista evitava uma goleada histórica do Coringão. A mais importante de suas intervenções foi em uma sequência de chutes de Renato Augusto e Guerrero que obrigaram o goleiro a demonstrar toda sua técnica.

Do lado do Coringão, Guerrero e Renato Augusto jogaram com o máximo de suas técnicas à mostra. Muita qualidade em passes, dribles e finalizações que, em grande parte do tempo, foram impedidas pelo goleiro Santista. O jogo foi, em grande parte do tempo, um ataque contra defesa. Tudo conspirava em favor da vitória corinthiana.

Contudo, após as grandes defesas de Aranha, o Timão deu uma “baixada” no ritmo, A partir da segunda metade do segundo tempo, o Corinthians passou a administrar a vitória e a tocar um pouco mais a bola e tentando chegar “na boa” ao ataque. A ideia, como sempre, era defender e depois atacar.

Nesses 20 minutos finais, um lance de muita beleza merece destaque. Luciano, o iluminado da Arena, cortou a bola para a perna esquerda e bateu…a bola resvalou no lateral santista e caiu, caprichosamente, na trave de Aranha que já estava batido. Uma pena que a bela jogada feita pelo nosso atacante não se concretizou em gol.

Até os 33 minutos do segundo tempo, o Santos só havia chegado duas vezes. Uma em falta cobrada por Lucas Lima no primeiro tempo e a outra em um chute de MUITO longe de Alisson que o nosso paredão defendeu. Do mais, o jogo era todo do Timão.

Para a sorte do Santos, o Corinthians diminuiu bastante o ritmo no final do jogo e parou de pressionar o cansado time praiano. O juiz Vinícius Furlan, após os 4 minutos de acréscimo, deu fim ao sofrimento santista. Mais uma vitória do Timão e mais 3 pontos na briga pela Libertadores!

Valeu Timão! Valeu Guerrero!

www.meutimao.com.br

Nov 9, 2014

Um século de grandes títulos.

Campeão Paulista de 1914: um título para nunca esquecer

1914

Equipe principal do Corinthians que venceu o campeonato de 1914.Américo .Peres, Amilcar , Aparício e Neco (em pé). Police, Bianco e César (agachados).Fúlvio, Aristides e Casemiro (sentados).

O ano de 1914 é um marco importante na história do Corinthians. O clube, nascido em 1910, disputava pela segunda vez o campeonato paulista.

Foi um ano atribulado para o futebol paulista.Brigas acirradas ,algumas antigas e outras novas, com clubes ameaçando abandonar jogos e o campeonato. No fim de tudo a cisão entre as duas federações.

Muitos foram os motivos das brigas que levou a separação mas , é inegável, que a popularização do futebol não era bem vista pelos times da influente elite paulistana.

A entrada do Corinthians no campeonato incentivava a chegada de outros clubes de bairros populares. Traziam novos jogadores e um público diverso daquele que frequentava os torneios , fato que choca parte dos dirigentes.

A campanha do Corinthians – no ano de 1914 foi arrasadora: o time venceu com grandes placares,jogando bonito e ganha seu primeiro título de campeão paulista.

Campeão invicto de 1914, com grande destaque para Neco que começava sua brilhante carreira.

A elite paulistana entrava em parafuso com a chegada de um “time de carroceiros” – como eram atacados os corinthianos- e ,já no segundo ano- campeão invicto.

Neste ano, completa um século- em que o Corinthians começou seu domínio no futebol paulista e brasileiro.

www.blogdocitadini.com.br

publicado em 30 de março de 2014.

Nov 7, 2014
admin

No Blog do Jorge Nicola

 Citadini: ‘só uma máquina de fazer dinheiro salva o Corinthians’

Por  6 de novembro de 2014 10h16min

Provável candidato à presidência do Corinthians, Antonio Roque Citadini está alarmado com os gastos da atual diretoria . “O clube está à beira da maior crise financeira de sua história”, afirma o conselheiro. “Fizeram contratações caríssimas, como as do Pato e do Elias, que se tornaram negócios da China para todos, menos para o Timão”, acrescenta.

Citadini também está revoltado com as comissões pagas pelo clube. “Tem comissão na hora de comprar jogador, na hora de vender, na hora de emprestar e mais recentemente até para renovar contrato. Isso é um absurdo”, avalia, citando como exemplos as prorrogações dos vínculos de Fábio Santos, Cássio e Gil.

“Sem contar os salários lunáticos que são pagos. Nosso técnico ganha R$ 633 mil por mês”, reclama, referindo-se a Mano Menezes.

A situação dos atletas das categorias de base também é motivo de reclamação. “Todos os meninos com um pouco mais de talento são de empresários. O Corinthians tem participações mínimas”, acusa.

Citadini promete cortar os altos salários, acabar com as comissões e dispensar todos os atletas da base que não aceitarem dar 100% do vínculo ao clube. “Porque, do jeito que está, o Corinthians só se salva se criar uma máquina de fazer dinheiro.”

Citadini em visita à arena, quando ainda existiam arquibancadas provisórias

Vice-presidente de futebol alvinegro entre 2001 e 2004, o conselheiro deve lançar sua candidatura sem o apoio de parte da oposição. Tudo porque Paulo Garcia, que também é contra a situação, já está em campanha. Desta maneira, a eleição de fevereiro pode contar com até quatro nomes: Roberto de Andrade, Ilmar Schiavenato, Citadini e Garcia.

 

Nov 4, 2014

Uma tempestade perfeita

O ano de 2015 (que ainda está há dois longos meses para chegar) pode trazer uma das maiores crises financeiras que o clube viveu. Equipara-se ao ocorrido nos anos 30, do século passado, quando chegou o profissionalismo ao futebol.

Um conjunto de ações desastrosas adotadas nos últimos anos colocaram as finanças do Corinthians no chão. Estas nuvens de erros preparam o quadro para uma tempestade perfeita com todos os tipos de danos ao clube.

A principal carga contra as finanças foi do Departamento de Futebol, que gastou o que podia e não podia. Contratações caríssimas (não falando apenas de Alexandre Pato e Elias. Tudo foi um negócio da China para todos, menos para o Timão); gastos lunáticos com salários (o do técnico, por exemplo,  é de envergonhar qualquer um); comissões nas compras, vendas, empréstimos e renovações de contratos (coisa que o clube nunca tinha visto). Enfim, o Departamento de futebol funcionou como se fosse o Federal Reserve dos EUA, que imprime dólar a torto e a direito.

As receitas, que no período pré-Copa tiveram um aumento gigantesco,  estimularam essa política de gastança. Passada a Copa, o dinheiro no futebol diminuiu e a tendência é que no próximo ano seja menor ainda, pois a economia não esta expandido.

A política de antecipar receitas está quase esgotada. Tudo foi usado: TV, Nike e até empréstimos de empresários de jogadores em uma situação deprimente nunca vista no Parque São Jorge.

A “liquidação” dos jogadores da Base retirou do clube a possibilidade de revelar jogadores e “fazer dinheiro”. Cada jovem atleta que é lançado “pertence” a fulano ou a sicrano. Nada, ou quase nada, o clube pode esperar das categorias de base.

A política de “parcerias” nas contratações de jogadores chegou ao colapso e, em cada negociação de alteta, para o clube sobra pouco ou nada. A não ser um ou outro do elenco atual, nada poderá gerar caixa para o clube.

A tempestade que chega no ano que vem terá também uma agremiação com dívidas fiscais nunca vistas e (muitas) parcelas de Refis para pagar. Isso tudo sem contar um passivo trabalhista -bem escondido- que cada vez mais dá mostra de ser enorme.

Por outro lado, o clube sabia que perderia as receitas de bilheterias dos jogos na Arena e que não se preparou em nada para isso.

O ano que vem será de um clube em aguda crise financeira e que, ainda assim, precisa manter um time competitivo. Este é o desafio. E não há outro caminho que não o de reduzir despesas e lutar por mais receitas.

2015 terá uma tempestade para ninguém esquecer.

Não vai esquecer nem quem fez estas nuvens (e que tentou escondê-la até agora) nem quem não participou, mas que terá que ajudar na solução.

 

Nov 1, 2014

O melhor da noite foi a chuva.

TIMÃO JOGA MAL E EMPATA COM O CORITIBA NA ARENA

Jogo foi complicado para o Timão na ArenaJogo foi complicado para o Timão na Arena | Foto: Divulgação

Se alguém tem alguma dúvida sobre o porquê do Timão não estar na briga pelo título, essa resposta foi dada hoje, na Arena Corinthians,contra o Coritiba. Em uma partida em que toda a nação alvinegra esperava uma vitória, a zebra prevaleceu e, pior do que isso, veio em verde e branco.

O Coringão precisava de uma vitória para continuar na disputa por uma vaga na Libertadores e, porque não, manter o sonho do título vivo até o final do campeonato. Contudo, o que se viu em campo foi um time apático e que, em alguns momentos, deu espaços importantes para o Coritiba fazer seus gols.

Tudo bem que o Corinthians foi prejudicado no lance do pênalti: o zagueiro CLARAMENTE deslocouLuciano dentro da área e o árbitro, em um momento MUITO infeliz, acabou voltando o lance alegando que marcou errado e, com a ajuda do árbitro auxiliar, conseguiu ter convicção da NÃO marcação da penalidade, mas a equipe não pode perder o foco dessa maneira.

Logo após a anulação de um gol de Anderson Martins (que, de fato, estava à frente), Alex pegou uma bola na ponta esquerda e achou o atacante Robinho completamente sozinho na área. O jogador dividiu com Cássio e marcou o gol aos 24 minutos do primeiro tempo.

O Corinthians não se encontrava em campo e, novamente Alex, dessa vez finalizando, acertou um chute indefensável no gol de Cássio aos 31 minutos e jogou um balde de água fria no Timão.

A partir de então, o primeiro tempo transcorreu de maneira modorrenta e sem grandes emoções. Restava ainda a esperança para o segundo tempo de que a equipe se portaria melhor do que nos 45 minutos iniciais.

Como saldo do Timão, uma equipe perdida, com uma péssima atuação e dois gols tomados. Era preciso se superar e conseguir um resultado melhor.

O segundo tempo e a alteração de Mano

Logo na subida dos vestiários, Mano fez uma alteração na equipe: saiu Malcom e entrou Romero, em mais uma oportunidade para o paraguaio.

E logo no primeiro minuto do segundo tempo, Romero bateu uma bola bastante torta e, Elias, o volante artilheiro, dividiu com a zaga e empurrou a bola para o gol. Dois a um e a esperança de um segundo tempo cheio de emoção.

Em um lance confuso, logo após o gol do Timão, o juiz havia marcado uma falta perigosíssima contra o Corinthians, alegando que o goleiro tocou com a mão fora da área, parando um perigoso contra-ataque do Coxa. Contudo, a justiça foi feita e a falta foi cancelada e o jogo seguiu.

O Corinthians conseguia impor um ritmo forte para cima do Coxa que, até os 10 minutos ia conseguindo suportar a pressão alvinegra.

Contudo, aos 12 minutos outra polêmica. O Coritiba marcou um gol após a cobrança de escanteio de Alex e o árbitro, novamente, entrou em ação e anulou o gol do Coxa. Certo ou errado, a marcação acabou favorecendo o Timão que continuava trabalhando para conseguir o empate

A pressão fortíssima do alvinegro surtiu efeito e, aos 49 do segundo tempo, Bruno Henrique deu números finais ao jogo sacramentando o péssimo empate na Arena Corinthians .

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