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Dec 7, 2012

Rádio ópera- prorrogação- sexta- 07/12/12

Sexta

www.radioopera.com.br

LULU (Berg) Horário: 08:30
Londres, agosto-setembro/1996. Maestro: Ulf Schirmer.
Elenco: Constance Hauman, Julia Juon, Theo Adam, Peter Straka, Monte Jaffe, Michael Myers, Gert Henning-Jensen, Sten Byriel, Helen Gjerris, Ulrik Cold, Susanne Elmark.
I PURITANI (Bellini) Horário: 11:20
Cidade do México, 29/05/1952. Maestro: Guido Picco.
Elenco: Maria Callas, Giuseppe di Stefano, Piero Campolonghi, Roberto Silva, Rosa Rimoch, Tanis Lugo, Ignacio Ruffino.
RIGOLETTO (Verdi) Horário: 13:40
Milão, 13-21/05/1994. Maestro: Riccardo Muti.
Elenco: Roberto Alagna, Renato Bruson, Andrea Rost, Dimitri Kavrakos, Mariana Pentcheva, Antonella Trevisan, Giorgio Giuseppini, Silvestro Sammaritano, Ernesto Gavazzi, Antonio de Gobbi, Nicoletta Zanini, Ernesto Panariello.
LAKMÉ (Delibes) Horário: 15:40
Monte Carlo, outubro/1967. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Gabriel Bacquier, Alain Vanzo, Jane Berbié, Emile Belcourt, Gwenyth Annear, Claud Calès, Josephie Clément, Monica Sinclair.
MACBETH (Bloch) Horário: 18:00
Dortmund, 2001. Maestro: Alexander Rumpf.
Elenco: Hannu Niemela, Sonja Borowski-Tudor, Karl-Heinz Lehner, Jill-Maria Marsden, Thomas de Vries, Norbert Schmittberg, Fredric Hellgren, Sven Ehrke, Thomas Mehnert.
ANDREA CHÉNIER (Giordano) Horário: 20:00
Nova Iorque, 9/10/1970. Maestro: Fausto Cleva.
Elenco: Renata Tebaldi, Carlo Bergonzi, Anselmo Colzani, Judith Forst, Jean Kraft, Lili Chookasian, Gabor Carelli, Gene Boucher, Andrea Velis, Clifford Harvout, Paul Plishka.
Dec 7, 2012

Mundial de Clubes – 2012.

Primeiro treino no Japão com Guerrero em campo

(Gazeta Press) Sexta-feira 7 de dezembro de 2012
Primeiro treino no Japão com Guerrero em campo

© AFP

O clima de otimismo aumenta no Corinthians com a chance de aproveitamento do atacante Paolo Guerrero na semifinal do Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japnao 2012, na próxima quarta-feira, diante do vencedor do confronto entre Al Ahly, do Egito, e o Sanfrecce Hiroshima, do Japão.

Nesta sexta-feira, o artilheiro peruano cumpriu uma nova etapa do processo recuperação da lesão no joelho direito sofrida no final de semana passado contra o São Paulo, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

No primeiro treino da delegação em Kariya, no Japão, Guerrero chegou a ser utilizado por alguns minutos no treino tático comandado por Tite, situação que chegou a surpreender. Antes, o jogador fez atividades mais leves.

O departamento médico do Corinthians considera que Guerrero caminha em sua recuperação num ritmo mais rápido do que o esperado. No mesmo dia em que lesionou o joelho direito, o atleta já demonstrava otimismo.

Agora, fica a expectativa da comissão técnica sobre a reação do atacante nas atividades deste sábado em território japonês. A tendência é a de que o peruano seja submetido a uma carga maior de exercícios, inclusive com testes específicos de finalização.

 

www.fifa.com

Dec 6, 2012

Vampeta lança livro

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Dec 6, 2012

Rádio ópera- programação- quinta- 06/1212

Quinta

www.radioopera.com.br

DOKTOR FAUST (Busoni) Horário: 06:00
Lyon, 1997-1998. Maestro: Kent Nagano.
Elenco: Dietrich Fischer-Dieskau, Dietrich Henschel, Markus Hollop, Kim Begley, Torsten Kerl, Eva Jenis, Markus Hollop, Detlef Roth, William Dazeley.

MANON (Massenet) Horário: 09:30
Nova Iorque, 13/2/1937. Maestro: Maurice Abravanel.
Elenco: Bidu Sayão, Sydney Rayner, Richard Bonelli, Chase Baromeo, Natalie Bodanya, Charlotte Symons, Irra Petina, Angelo Bada, George Cehanovsky, Louis d’Angelo, Max Altglass, Arnold Gabor, Gina Gola.

OTELLO (Verdi) Horário: 12:55
Torino, 1955. Maestro: Franco Capuana.
Elenco: Carlos M. Guichandut, Giuseppe Taddei, Angelo Mercuriali, Tommaso Soley, Marco Stefanoni, Alberto Albertini, Cesy Broggini, Rina Corsi, Mario Conte.

FERNANDO CORTEZ (Spontini) Horário: 15:10
Nápoles, 15/12/1951. Maestro: Gabriele Santini.
Elenco: Gino Penno, Renata Tebaldi, Piero De Palma, Aldo Protti, Antonio Cassinelli, Italo Tajo, Afro Poli, Augusto Romano, Gerardo Gaudioso, Gianni Avolanti, Luigi Paolillo.

IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 17:20
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin.

LOHENGRIN (Wagner) Horário: 19:40
Viena, 1962/1963. Maestro: Rudolf Kempe.
Elenco: Jess Thomas, Elisabeth Grummer, Christa Ludwing, Dietrich Fischer-Dieskau, Gottlob Frick, Otto Wiener.

Dec 5, 2012

Rádio ópera- programação- quarta- 05/12/12

Quarta

www.radioopera.com.br

LUCIA DI LAMMERMOOR (Donizetti) Horário: 06:50
Tóquio, 3/9/1967. Maestro: Bruno Bartoletti.
Elenco: Renata Scotto, Carlo Bergonzi, Mario Zanasi, Angelo Marciandi, Plínio Clabassi, Mirella Fiorentini, Giuseppe Baratti.

AGRIPPINA (Handel) Horário: 09:15
Veneza, 17/9/1983. Maestro: Christopher Hogwood.
Elenco: Margarita Zimmermann, Martine Dupuy, Carmen Balthrop, Bernadette Manca Di Nissa, Cinzia De Mola, Gunther Von Kannen, Giorgio Surjan, Orazio Mori, Derek Lee Ragin.

DEMETRIO E POLIBIO (Rossini) Horário: 12:40
Martina Franca, 27/7/1992. Maestro: Massimiliano Carraro.
Elenco: Dalmacio Gonzales, Giorgio Surjan, Christine Weidinger, Sara Mingardo, Anna Laura Longo, Martino Fullone.

LAKMÉ (Delibes) Horário: 14:35
Monte Carlo, outubro/1967. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Gabriel Bacquier, Alain Vanzo, Jane Berbié, Emile Belcourt, Gwenyth Annear, Claud Calès, Josephie Clément, Monica Sinclair.

AURELIANO IN PALMIRA (Rossini) Horário: 16:50
Praga, 20/7/1996. Maestro: Francesco Corti.
Elenco: Donald George, Tatjana Korovina, Angelo Manzotti, Elisabeth Canis, Vincent Ordonneau, Alexander Alnicolli.
MACBETH (Verdi) Horário: 19:20
Florença, 6/5/1951. Maestro: Vittorio Gui.
Elenco: Ivan Petroff, Astrid Varnay, Italo Tajo, Gino Penno, Gino Sarri, Luciana Veroni, Camilo Righini, Mario Frosini, Giulio Mastrangelo, Antonio Orsi, Liliana Poli, Edio Peruzzi.

Dec 5, 2012

Da coluna do Tostão na Folha

A derrota do Corinthians para os reservas do São Paulo não diminui as boas chances de o time ganhar o Mundial de Clubes, já que o Chelsea venceu apenas duas das últimas dez partidas e corre grandes riscos hoje de ser eliminado na primeira fase da Copa dos Campeões.

Chelsea e Corinthians têm estratégias e sistemas táticos parecidos. Quando perdem a bola, costumam defender com oito ou nove jogadores no próprio campo. Um meia de cada lado marca os laterais. Em alguns momentos, os dois times marcam por pressão. São equipes que deixam poucos espaços entre os setores. O Corinthians é o mais europeu dos times brasileiros.

www.folha.com.br

Dec 5, 2012

Timão no Mundial 2012-

Guerrero não se queixa de dor e deixa médico do Timão confiante

Após tratamento no voo até Dubai, centroavante peruano mostra melhora no joelho direito e tem chances de até treinar com bola no fim de semana

 

As 14h que os jogadores do Corinthians passaram dentro do avião até Dubai foram ainda mais cansativas para Paolo Guerrero. Com uma lesão no joelho direito, sofrida domingo passado, durante clássico contra o São Paulo, pela última rodada do Brasileirão, o centroavante fez tratamento durante a viagem e mostrou evolução, animando o departamento médico por não reclamar de dores. Ele pode até treinar com bola sexta-feira ou sábado. Veja como foi a viagem do Timão no vídeo ao lado.

– O Guerrero não teve dor durante o voo. É uma boa notícia porque ele estava sentindo muito no domingo. Depois, na segunda, isso diminuiu e agora ficou melhor ainda. É um ponto positivo – afirmou o médico Júlio Stancati.

O peruano continuará em tratamento com os fisioterapeutas Bruno Mazziotti e Caio Mello, na quarta-feira, dia em que a delegação fará a única atividade nos Emirados Árabes Unidos. O corpo clínico tentará colocá-lo em condições de participar das atividades no fim de semana, já em Nagoia, no Japão.

– Queremos que ele treine dia 7 ou dia 8, no Japão. Vamos acompanhar a evolução do quadro e analisar se isso é possível – ressaltou Stancati.

Guerrero no avião Corinthians (Foto: Carlos Augusto Ferrari / globoesporte.com)
Guerrero fez tratamento durante o voo (Foto: Carlos Augusto Ferrari / globoesporte.com)

A princípio, a previsão inicial é de que ele precisaria de 15 a 20 dias para se recuperar, prazo que o tiraria do Mundial. A melhora deixou o departamento médico confiante, porém, sem querer queimar etapas da recuperação.

– Dá tempo, mas não podemos dar um parecer agora. Esse ligamento é sensível. Se ele relatar uma dor insuportável, não vamos colocá-lo. Vai depender dos treinos no campo. Estamos otimistas – disse o médico.

Caso Guerrero não possa atuar, o técnico Tite tem Jorge Henrique, Martinez e Romarinho como opções.

 

www.g1.com

Dec 5, 2012

Fifa- Mundial de Clubes – 2012

Cássio, valeu a espera

(FIFA.com) Sexta-feira 26 de outubro de 2012
Cássio, valeu a espera

© AFP
  • Houve uma época em que as grandes contratações que o Corinthians fazia eram anunciadas com uma estridente sirene tocando em sua sede. Se a prática já não houvesse sido abandonada há tempos, no dia em que o clube apresentou um certo Cássio Ramos, no início de janeiro, dificilmente teria havido barulho no Parque São Jorge. Para um plantel campeão brasileiro, aquele reforço não parecia grande coisa.

Afinal, o goleiro vinha de quatro temporadas bem discretas na Holanda, com pouquíssima rodagem em campo: apenas algumas partidas por PSV Eindhoven. Estava passando batido aos 24 anos, numa sequência pouco animadora para uma carreira que havia começado no Grêmio e incluído uma boa participação na Copa do Mundo Sub-20 da FIFA 2007.

Quatro meses depois, porém, já não havia mais nada de anônimo rodeando este gaúcho de 1,95 m de altura. Tudo por causa, principalmente, de uma defesa. Um sutil resvalo na bola com sua mão esquerda, no jogo de volta contra o Vasco, pelas quartas de final da Libertadores. O suficiente para desviá-la de rumo, poupar sua torcida de mais um trauma e dar o respaldo para Cássio dizer que estava, sim, preparado. E, a partir dali, era, sim, o titular doCorinthians.

“Depois disso foi muito engraçado. Os corintianos vinham me agradecer e alguns queriam até beijar a mão. Outros queriam tirar foto, mas desde que eu mostrasse a mão esquerda”, lembra Cássio aoFIFA.com, sorrindo. “Quando fiz a defesa, parecia que era um gol. Aquele jogo foi a chave para o time vencer a Libertadores. Foi o duelo mais equilibrado. Era como um jogo de xadrez, em que ninguém podia errar. Se tomasse o gol naquele momento, acho que o time não conseguiria virar. Teria muito pouco tempo para empatar e virar. Então eu tinha de estar focado e preparado para tudo.”

A defesa
No jogo de ida, um 0 a 0 no Rio. O placar se replicava em São Paulo quando, aos 17 do segundo tempo, o goleiro Fernando Prass subiu com firmeza para afastar o cruzamento corintiano, e o rebote caiu nos pés de Alessandro, o último homem na linha defensiva. O lateral fez o domínio na intermediária e tentou outro levantamento. Quando viu, acertou o vascaíno Diego Souza, permitindo um contra-ataque aparentemente fatal. O meia arrancou com a bola por mais de meio campo, sozinho, até chegar à área de Cássio.

O que passou pela cabeça do goleiro num lance desses, que parecia aterrorizante para os 30 mil corintianos presentes no Pacaembu, se segurando em sua posição, para não correr o risco de ser driblado e deixado para trás com o gol vazio? “Num primeiro momento, pensei em sair com tudo. A bola espirrou e ficou meio longa. Mas aí pensei que talvez não desse tempo e esperei. Ele vinha muito rápido. Vi que estava bem posicionado e tive o momento de felicidade”, recorda. “É algo que me ajuda bastante: fico muito focado. Mesmo que a torcida do Corinthians seja muito forte, que apoie e cante muito durante o jogo, estava preparado para fazer a defesa.”

Mudança de hábito
Ficar de prontidão, concentrado, nem sempre foi fácil. Contratado pelo PSV no final de 2007, Cássio nunca teve uma sequência de partidas pelo clube. Na temporada 2008-2009, ainda foi emprestado para o Sparta Roterdã, onde conseguiu jogar com regularidade. Mas a volta a Eindhoven significou também um retorno para a reserva. “Claro que na Holanda houve tempos em que pensei: será que eu sou bom mesmo?”, afirma. “Eu me perguntava se era falta de sorte ou coisa parecida. Até perguntei para o técnico o porquê de eu não ter tido chances. Até hoje estou esperando a resposta.”

O goleiro conta, então, que em sua última temporada, ciente de que dificilmente o panorama iria se alterar, decidiu mudar o foco. “Na reta final antes de vir embora, vi que tinha de começar a trabalhar por mim. Deveria trabalhar a cabeça e mais ainda a parte técnica. Lá é pouco treino, só uma vez por dia, então eu ia para a academia do prédio onde morava e fazia uma carga extra. Só queria estar pronto.”

Seu teste para valer só viria muitos meses depois. Mas essa fase de treinamentos árduos deu ao arqueiro a confiança de propor a rescisão contratual com o PSV e acertar logo em seguida com oCorinthians, não necessariamente o lugar mais fácil para buscar um recomeço.

Um segredo
Aliás, ao fechar um pré-contrato assinado com o clube paulista, Cássio teve de encarar outro período de espera. Como o time estava envolvido na disputa pelo título do Brasileirão, para evitar qualquer distração extracampo, a diretoria exigiu sigilo absoluto por parte de seu novo reforço. “A única coisa que não podia acontecer era vazar. Foram cerca de dois meses assim, e era difícil segurar. Não contei nem para a minha mãe. Era engraçado quando encontrava meus amigos, que fizeram até um bolão, mas eu tive de aguentar e consegui.”

Em janeiro ele foi apresentado, mas isso não queria dizer que o campo era só seu. Cássio teve de manter o ritmo dos treinamento de Eindhoven – algo notado e que pegou bem com a comissão técnica, já que não diminuía a dedicação, mesmo sendo ignorado nas escalações.

Cássio conseguiu a vaga após a eliminação da equipe no Campeonato Paulista. O detalhe: sua promoção aconteceria logo no início dos mata-matas da Libertadores. Pressão? “Estava muito confiante, treinando muito bem, física e tecnicamente. Muitos achavam que era uma furada, por assim dizer. A cobrança seria grande, e eu sabia disso, mas estava preparado”, afirma. Em oito jogos no torneio, o goleiro sofreu apenas dois gols, ajudou a tornar ainda mais forte a defesa menos vazada da Libertadores e entrou na lista de candidatos ao gol da Seleção. “O grupo aqui ajuda muito, e eles sempre me passaram muita confiança. Um faz o trabalho do outro.”

Conquistada a Libertadores e aliviada a situação do time no Brasileirão, o técnico Tite começou a planejar a dosagem de minutos de alguns de seus campeões, para tê-los no ponto para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012. Considerando sua trajetória, não é surpresa alguma o goleiro ter pedido ao comandante que o excluísse desse rodízio.

“Tinha conversado com ele sobre isso, até por não ter jogado muito. Talvez desse para conciliar, mas sem ficar fora do time”, diz o goleiro, doido para seguir em campo, mesmo que isso signifique levar mais gols, enquanto o Japão não chega. “Não gosto de tomar gol, mas é importante para meu crescimento.” De folga e de tempo parado, afinal, Cássio já está farto. E não é agora que alguém vai duvidar que ele sabe o que é preciso fazer para crescer na carreira.

 

www.fifa.com

Dec 4, 2012

Notícias da Fifa

Um até breve ao bando de loucos
(Gazeta Press) Terça-feira 4 de dezembro de 2012

© AFP
A loucura corintiana não cessa. A mais recente prova do fanatismo dos torcedores do Corinthians foi dada na noite desta segunda-feira, quando eles congestionaram a rodovia Ayrton Senna, em São Paulo, para acompanhar o ônibus da delegação do Timão rumo ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para fazer uma grande festa antes do embarque dos atletas para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012 Japão 2012.

Muita gente compareceu para oferecer seu apoio. Com faixas, rojões, sinalizadores e instrumentos de percussão, os fiéis se despediram dos responsáveis por buscar o troféu no Japão com seus cantos tradicionais e recorrentes gritos de: “Vai, Corinthians!”.

A festa começou à tarde no portão do Centro de Treinamento do Parque Ecológico, onde teve até churrasco. Já no início da noite, as pistas da Ayrton Senna lembraram brevemente a procissão vivida na rodovia Dutra na inimitável Invasão de 1976. Um pouco mais tarde, a “festa na favela”, como cantaram os “maloqueiros e sofredores, graças a Deus”, chegou a Cumbica.

Quando o ônibus que transportava jogadores e comissão técnica pintou no aeroporto, perto das 23 h (horário de Brasília), o povo literalmente o abraçou. Das janelas, os atletas, impressionados, filmavam a manifestação de carinho. Com a festa marcada para uma área externa, a fim de evitar tumultos no saguão, o veículo abriu lentamente o mar de torcedores sob um barulho impressionante e passou para o lado de dentro do portão.

“O carinho do torcedor mexe muito com a gente. Quando se estabelece uma relação entre o clube e seu torcedor, é a coisa mais bonita. É muito importante ter o carinho do torcedor neste momento. Seguramente, vamos ter esse apoio no Japão também”, comentou Tite, antes mesmo de chegar ao aeroporto.

www.fifa.com

Dec 4, 2012

Vai Corinthians

Corintianos tomam aeroporto e viram noite com provocação ao Chelsea
Bruno Ceccon e Marcos Guedes
São Paulo (SP)

O corintiano é daqueles torcedores que se orgulham dos feitos de sua torcida tanto quanto valorizam as conquistas da equipe. Ou mais. Na virada de segunda para terça-feira, no embarque do Timão para o Mundial, ele adicionou a tomada do aeroporto de Cumbica à sua lista de realizações.
Não bastasse a calorosa recepção ao ônibus dos atletas em uma área externa do aeroporto, boa parte dos cerca de 15 mil torcedores que foram a Guarulhos resolveu dominar os saguões. Faixas foram instaladas por moradores de localidades como Carapicuíba, Jardim Ângela, Itaquera, São Mateus e Pirituba, bandeiras tremularam e teve sequência o carnaval armado pelos alvinegros.
Turistas desavisados que desembarcaram no terminal internacional anotaram em seus caderninhos: “O Brasil é um bando de loucos”. Nenhum exagero se observada a cena, com rojões explodindo em um ambiente coberto, extintores sendo disparados e até um corintiano passeando de bicicleta no meio da farra.
Uma árvore de natal perdeu suas bolas ornamentais, que passaram a ser arremessadas. Alguns até ensaiaram embaixadinhas enquanto a massa cantava seu amor ao Timão e chocava funcionários de lojas do aeroporto, que imaginavam ter chegado para apenas mais um dia de trabalho.

Após um Pai Nosso que celebrou o rebaixamento do Palmeiras, os torcedores atenderam pedidos feitos de maneira pacífica por policiais para continuar a festa do lado de fora. E seguiram com seus cânticos, tomando para si a recomendação que costumam fazer ao time: “Não para, não para, não para”.
No momento do tradicional “poropopó”, simbolicamente realizado justamente na virada da noite, que prometia ir longe, os corintianos já se imaginaram no Estádio Internacional de Yokohama no dia 16 de dezembro. “Corinthians veio pra vencer, e o Chelsea…”
Por volta da 0h30, policiais perderam a paciência com a celebração alvinegra, que atrapalhava o trânsito de carros e ônibus em frente ao aeroporto. A multidão acabou sendo dispersada por meio bombas de efeito moral e balas de borracha.

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