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Jan 26, 2014

Um sábado ruim

 

Timão leva gol-relâmpago e perde a segunda no mesmo dia no Pacaembu

 

William Correia
São Paulo (SP)

O dia em que a cidade de São Paulo festejou seu 460º aniversário foi para ser esquecido pelos corintianos. Muitos dos quase 13 mil pagantes no Pacaembu neste sábado acordaram cedo para ver o time ser derrotado, de manhã, para o Santos, a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Nesta noite, os comandados de Mano Menezes completaram o frustrante feriado perdendo por 1 a 0 para o São Bernardo.

O clube do ABC manteve seus 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista marcando gol logo aos dois minutos de jogo, com Erick Flores. Até o apito final, o que se viu foi o Timão, que iniciou a partida cheio de volantes, sofrendo com a falta de inspiração dos escalados por seu técnico e torcedores vaiando, cansados pelas, mais uma vez, inúteis apostas em Ibson e Alexandro Pato.

No jogo de sua volta ao Pacaembu sob o comando corintiano – não ficava à frente do time no estádio desde 2010 –, Mano foi tentando corrigir seu rigor defensivo e as escalações de Ibson e Pato ao longo do segundo tempo, mas o momento de maior perigo, curiosamente, foi com o próprio Pato, que acertou a trave em seu único chute, aos 14 minutos da etapa final.

Com seis pontos em três rodadas, o Timão divide a liderança do grupo B do Paulistão com o Botafogo, mas atrás nos critérios de desempate. A equipe volta a campo no clássico contra o Santos, às 22 horas (de Brasília) de quarta-feira, na Vila Belmiro. O São Caetano, líder do grupo C e dono de uma das melhores campanhas do torneio até agora, recebe o Audax às 19h30 de terça-feira.

Arte GE.Net

O jogo – Mano Menezes não se envergonhou de encher o time de volantes, improvisando Jocinei na lateral esquerda, já que Uendel e Fábio Santos estão machucados, e testando o trio Ralf, Guilherme e Ibson. Não demorou para ficar comprovado que Rodriguinho pouco tinha chance de ajudar Emerson Sheik e Alexandre Pato no ataque.

Com pouco mais de um minuto, Erick Flores driblou a maioria dos volantes escalados e expôs as falhas de posicionamento do Corinthians. Aos dois minutos, o erro alvinegro foi fatal. O mesmo Erick Flores apareceu nas costas de Diego Macedo e não foi atrapalhado por Paulo André para receber de Bady e abrir o placar batendo na saída do goleiro Walter.

Dois minutos depois, Jocinei cobrou falta com força e parou em excelente defesa de Wilson, cantado como “melhor goleiro do Brasil” pela torcida do São Bernardo, que fazia barulho no Pacaembu. Mas que pouco pôde mostrar sua qualidade no primeiro tempo. A bola parada foi uma rara chance corintiana.

Rodriguinho, Pato e Sheik estavam completamente isolados. Diego Macedo não se arriscou mais na frente, Jocinei não ia além da intermediária e os três volantes raramente conseguiam acertar passes. O esforço de Ibson, que se mexia por todo o campo, era em vão porque o camisa 18 justificava todas as vaias que recebia errando quase tudo que tentava.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Erick Flores precisou de dois minutos para fazer o que Emerson Sheik e Alexandre Pato não conseguiram em 90: gol

Diferentemente de Pato, completamente à vontade se escondendo atrás de seus marcadores, Emerson Sheik ficou por dez minutos percorrendo todo o campo na tentativa de ter a bola nos pés. Quando conseguia, mostrava não estar na mesma fase de dois anos atrás, errando dribles e finalizações, apesar dos aplausos por seu esforço.

Os setores do time de Mano Menezes só se reaproximaram depois dos 20 minutos, quando o São Bernardo deixou sua equipe inteira atrás do meio-campo. Mais por precaução. O Corinthians tinha uma posse de bola inútil, assustando apenas em bate-rebate após cobrança de escanteio e em um chute prensado de Rodriguinho.

O São Bernardo, por sua vez, levou mais perigo quando achou espaço para contra-atacar. Erick Flores fazia o que queria quando tinha Diego Macedo pela frente e Edson colocou a bola entre as pernas de Guilherme e driblou quem o enfrentasse na grande área até cair pedindo pênalti, sem a concordância da arbitragem. Os visitantes, contudo, mostravam mais poder.

Do péssimo primeiro tempo corintiano, quem mais sofreu foi Ibson. Embora Guilherme tenha errado em uma saída de bola tentando passar a bola entre as pernas de um rival, o esforçado Ibson cansou de entregar a posse ao adversário e foi intensamente xingado. A torcida fez festa quando foi anunciada a saída do camisa 18 para colocar Danilo.

Além de poupar Ibson e o torcedor corintiano de continuar vendo o meio-campista, taticamente, Mano tentava dar mais qualidade à posse de bola e aproximar seus setores. A entrada de Danilo, somada à vontade maior dos atletas, aumentou a movimentação ofensiva da equipe alvinegra.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

A torcida fez festa com a entrada de Guerrero, mas o peruano falhou na tentativa de colocar a bola nas redes

A primeira consequência foram faltas e cartões amarelos para o São Bernardo, mas nenhum susto para o goleiro Wilson. A realidade poderia mudar caso Pato se mexesse, o que não acontecia. A torcida vibrou quando Mano chamou Paolo Guerrero, talvez na esperança, também, de não ver mais o caro reforço vindo do Milan em campo. O técnico, porém, preferiu tirar Rodriguinho.

Aos 14, um minuto após a entrada de Guerrero, Alexandre Pato aproveitou furada da zaga para dar seu primeiro chute depois de mais de uma de jogo, acertando a trave. Um raro lance de eficiência do camisa 7, ainda demonstrando suas características corridas curtas que o tornam diferente de qualquer espectador, mas não um atleta que custou mais de R$ 40 milhões.

Do outro lado, o Bernô não ampliou aos 21 minutos porque Walter fez boa defesa em arremate de Marino. Na tentativa de somar algum ponto, Mano desistiu de Pato, mais um vaiado e trocado por Romarinho aos 31. Mais uma troca ineficiente diante de um adversário que passou até a trocar passes na frente. Bastou um gol aos dois minutos de jogo para o São Bernardo se aproveitar da falta de inspiração corintiana.

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Jan 25, 2014

Esta Sampa que amamos

 

Hoje São Paulo completa 460 anos de vida bem vivida. É uma cidade peculiar. Desde que o Padre Anchieta, por aqui chegou,  está sempre crescendo. Mais gente, mais casa, mais restaurantes, mais carros, mais teatros e cinemas, mais brigas e mais festas.

É uma cidade cosmopolita, feia e bela, agressiva e calma e com um ar de que “tenho de ir pra frente” que incomoda qualquer um. Disparadamente, é a melhor coisa que o Brasil conseguiu produzir nestes 500 anos de vida.

É um grande caldeirão que recebe todos e consome todos. Quando aqui cheguei- no começo dos anos 70- para estudar Direito demorei um pouco para entrar no ritmo.

Conheço muitas grandes cidades  no mundo. Na América Nova York ( uma beleza), Los Angeles, São Francisco dentre outras. Na Europa já visitei quase todas : de Roma a Berlin, de Paris a Milano.

Tenho- no entanto- a sensação que somos iguais e diferentes.

Esta capacidade de receber todo mundo e formar uma Salada Geral – que São Paulo valentemente mostra- não é fácil de se encontrar.

Ja recebeu tudo : italianos, portugueses, africanos, índios, alemães, àrabes e judeus, espanhóis, japoneses, coreanos, chineses( que hoje brotam por todo lado) e os mais novos queridos da metrópole: os bolivianos. Segundo o consulado  são entre 200 e 250 mil. Nem eles sabem direito.

E os nordestinos- fantásticos- que tocaram e tocam a vida com um charme  que nenhuma outra cidade mostra.

Dia após outro  as pessoas vão lutando, vencendo, perdendo, guerreando e convivendo em uma cidade que tem a cara de todos.

Foi neste mundo de todos que nasceram tantos e tantos gênios que aqui chegaram e venceram.

E nasceu também o Corinthians a cara mais charmosa desta metrópole.

Que sorte temos de estar por aqui neste ano.

Esta cidade merece o maior abraço do mundo.

Jan 24, 2014

Bola fora. Ou por fora ?

Suspeita na compra de Neymar derruba presidente do Barcelona

 

ESPANHA Sandro Rosell nega irregularidade em transferência; jogador e pai não comentam

LUISA BELCHIORCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MADRILUCAS VETTORAZZODO RIO

A suposta irregularidade na transferência de Neymar do Santos para o Barcelona alcançou ontem proporções inéditas no futebol espanhol.

O presidente da equipe catalã, Sandro Rosell, anunciou demissão por “ameaças e ataques à sua família”, três anos e meio após ter sido eleito com o maior número de votos da história do clube.

Rosell é o principal alvo de uma ação na Justiça espanhola que investiga um suposto crime de apropriação indevida de verbas, que ele classificou ontem de “injusta”.

Segundo o jornal espanhol “El Mundo”, o Barcelona pagou 1 95 milhões (R$ 300 milhões) por Neymar e não os 1 57 milhões (R$ 180 milhões) declarados inicialmente.

Anteontem, a Justiça acatou denúncia apresentada por um sócio do time, Jordi Cases, de oposição ao grupo de Rosell, após a imprensa local divulgar supostas taxas extras pagas ao pai de Neymar.

O vice Josep María Bartomeu assumirá interinamente o cargo até 2016, quando terminaria o mandato de Rosell.

Em catalão, Rosell, abalado, disse na noite de ontem que sua renúncia é irrevogável. Na coletiva de imprensa em que foi feito o anúncio, o clube não permitiu que os jornalistas fizessem perguntas.

“Minha época aqui terminou”, disse ele, que também foi responsável pela contratação de Ronaldinho Gaúcho, em 2003, quando ainda não era presidente do clube.

Rosell voltou a defender a contratação de Neymar. Foi correta, disse, mas “despertou a inveja dos demais”.

Na época (meados de 2013), o brasileiro chegou a ser sondado pelo Real Madrid, principal adversário do Barça, mas a imprensa espanhola afirma ter havido discordâncias dentro do próprio clube diante da contratação.

Neymar e seu pai informaram que não comentarão o assunto Rosell neste momento.

No Santos, conselheiros cogitam pedir impeachment do presidente, Odílio Rodrígues Filho, caso investigações comprovem má administração e exigem ver a documentação completa do negócio.

ZONA CINZENTA

Ao ser questionado ontem sobre o caso, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse não saber detalhes sobre a venda de Neymar do Santos ao Barcelona, mas afirmou que existe uma “zona cinzenta” no mercado das transferências que “permite que as coisas não aconteçam da maneira mais correta”.

Ele se referia às fraudes financeiras em transações envolvendo jogadores.

“O melhor para nós seria que todo o dinheiro envolvido nas transferências passasse pela Fifa. Mas isso não conseguiríamos fazer porque não somos um banco e não temos como ser um”, disse Valcke.

“Podemos achar um parceiro para fazer isso por nós? Eu não sei. Essa é uma discussão que teremos que fazer internamente”, concluiu o dirigente, durante uma coletiva de imprensa no estádio do Maracanã, na zona norte do Rio.

Valcke se reuniu ontem com integrantes do COL, o comitê organizador local da Copa do Mundo, para fazer um balanço das visitas recentes aos estádios do Mundial.

Segundo ele, a entidade trabalha em uma forma de dar mais transparência às negociações dos jogadores.

Jan 23, 2014

Boa vitória

Com gol de Guerrero, Corinthians vence o segundo jogo do ano

 

PAULISTA Atacante peruano marca de cabeça aos 34 min do segundo tempo, após cruzamento de Emerson

ALEX SABINOENVIADO ESPECIAL A AMERICANAComo queria o técnico do Corinthians, Mano Menezes, a bola chegou bastante ao atacante Guerrero na partida de ontem contra o Paulista, em Americana. O peruano teve quatro chances de marcar e aproveitou a última delas.

Seu gol de cabeça, aos 34 min do segundo tempo, após cruzamento de Emerson, foi suficiente para manter os 100% de aproveitamento da equipe alvinegra no Paulista.

O Corinthians teve domínio total do primeiro tempo.

O Paulista, com Dinélson no papel de criador das jogadas ofensivas, tinha pouco a oferecer. A movimentação dos corintianos Rodriguinho, Danilo e Romarinho confundia a marcação adversária.

Mas os problemas de finalização atrapalhavam o time de Mano. Logo aos 4 min, Guerrero teve duas grandes oportunidades na mesma jogada, mas as desperdiçou.

Principal referência ofensiva do time, o atacante também não conseguiu alcançar o cruzamento de Diego Macedo logo na sequência.

O time tentava pôr em prática dois mantras do técnico para marcar gols: fazer a bola chegar ao peruano e arriscar chutes de fora da área.

Com Rodriguinho, Ralf e Romarinho, o Corinthians tentou furar a barreira do Paulista, mas sem sucesso.

Para tentar dar mais velocidade à equipe, Mano colocou Emerson no início do segundo tempo. Quando isso aconteceu, uma mudança tática de Giba, treinador do Paulista, quase deu resultado. Dinélson ficou mais aberto pela esquerda e o time de Jundiaí encontrou espaço.

Aos 9 min do segundo tempo, o volante Ewerton Pereira chegou na cara do gol corintiano, mas o zagueiro Gil salvou. Mano apelou a todas as armas que tinha, e Pato entrou nos 15 minutos finais.

Quando o Corinthians parecia estar cansado, Guerrero consegui o gol decisivo.

E Mano Menezes pôde, enfim, comemorar aliviado.

Jan 22, 2014

Palavra de Vampeta.

VAMPETA CRITICA BOM SENSO: ‘PEGO 500 MIL E QUERO 60 DIAS DE FÉRIAS?’

Sempre polêmico, Vampeta faz duras críticas ao Bom Senso FCSempre polêmico, Vampeta faz duras críticas ao Bom Senso FC

Presidente do Audax, que administra times no Rio de Janeiro e São Paulo, Vampeta criticou o movimento Bom Senso FC em participação no “Arena SporTV”. O ex-jogador da seleção brasileira e de clubes como Corinthians, Flamengo e Fluminense disse que os participantes do grupo ganham salários acima da média nacional e que, por isso, não devem exigir um menor número de jogos. O ex-volante criticou os protestos em campo e disse acreditar que nada mudará no futebol brasileiro por causa do movimento.

– Pergunto porque o Rogério, o Dida, o Alex não foram reclamar lá atrás? Foram reclamar agora, com 39 anos, parando. Daqui a dois anos vocês não veem nenhum deles em atividade (…) São todos amigos meus. Mas discordo totalmente. Para o jogo, um minuto, senta, bate uma bola. Isso é tudo bobagem. Não vai dar em nada. Torço para que melhore, mas é minha opinião (…) Não sou contra um organização melhor, um calendário melhor. Mas acho que começou mal com essas “paradinhas”. Conheço todos eles muito bem. Quero ver quantas vezes o Dida vai participar de reunião (…) Para por um minuto por todas as rodadas. E agora vai falar lá com o Marin para ver o que ele vai fazer – afirmou.

O campeão mundial com a Seleção em 2002 questionou o perfil dos líderes do movimento, dizendo que a realidade deles é diferente da dos atletas de clubes de menor investimento.
– No Audax, ninguém tem contrato de três anos, é de quatro meses. Isso acontece com todos os clubes menores. A não ser os meninos da base, com quem fazemos um contrato mais longo. Ninguém ganha mais de R$ 1 mil. Por isso que eu discordo muito do Bom Senso. Tem Dida, Alex, Seedorf voltou para a Itália, Ceni, Paulo André. Todos são ricos, ganham muito bem. E os demais, que jogam nas divisões menores e em clubes pequenos? Pego meus R$ 500 mil e quero 60 dias de férias? Isso eu discordo. Tem que ter jogo, a carreira é curta. Acho que quando eu jogava eram até mais jogos que agora – disse.

Dirigente de um grupo que têm clubes na Série A do Paulista e do Carioca, Vampeta afirma que s equipes precisam de mais competições para poder manter as suas atividades.
– Os clubes querem mais competições para poder ganhar dinheiro. Como os clubes vão se manifestar para ter menos jogos? Como eu vou manifestar para jogar menos? (…) Manda (jogador) se manifestar lá no meu clube que eu mando todo mundo embora. É assim que funciona. Não é ditadura não. Como é que eu estou pagando, tirando o meu ganha pão e vou me manifestar contra? Como o clube vai tomar iniciativa de menos jogos se ele vive disso? Um mês de férias é justo para todo mundo. Só que o calendário não permite você ter 60 dias de pré-temporada.

Vampeta disse que os jogadores de times que disputam as séries A, B e C do Campeonato Brasileirosão privilegiados, já teriam salários pelo ano inteiro. O ex-jogador citou o exemplo do seu clube, que ainda busca uma vaga na Série D e, por isso, fica parte do ano sem disputar torneios.

– Quando começa o Campeonato Brasileiro, é legal para quem está na Série A, B ou C, mas fica muito jogador desempregado. Depois da Copinha, a maioria dos clubes fecha e só volta em novembro para jogar o estadual. Não acho que pode deixar de ter competições e jogos para os atletas estarem em exibição. Sou a favor de 24 clubes na primeira divisão. Brasil é muito grande e pode ter com uma tabela organizada – disse.

O ex-jogador disse que o atleta mais bem pago do time ganha R$ 10 mil, mas que atua apenas até abril. Ou seja, somente durante o campeonato estadual.
Para se classificar à Série D, o time precisa ficar entre os dois melhores colocados da disputa local, excluindo os que jogam as Séries A, B ou C do Brasileiro.

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Jan 21, 2014

Vamos embalar.

 

Após boa estreia, Corinthians luta para não deixar desgaste atrapalhar

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

Na boa estreia do Corinthians no Campeonato Paulista, ficou clara a queda de rendimento no segundo tempo. Se animou Mano Menezes do ponto de vista tático-técnico, a vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa confirmou suas preocupações sobre as dificuldades físicas enfrentadas no início da temporada.

“É muito duro esse começo, com duas semanas de preparação, jogo de domingo e quarta, domingo e quarta, sem período nenhum de recuperação. Os atletas treinaram bem, responderam bem, mas começam os jogos, aí vem o desgaste, uma batida no músculo, uma recuperação não tão boa”, afirmou o treinador.

O gaúcho apontou que o problema não é exclusivo do Corinthians. Em um momento em que todos os times lutam para colocar o gás de seus jogadores em dia, o importante é começar pontuando. “Fazendo resultado, ganha-se confiança, e as coisas ficam mais fáceis lá na frente”, disse Mano.

Na busca por essas vitórias, no entanto, existe uma grande preocupação para evitar contusões. De acordo com o treinador alvinegro, as escalações e, especialmente, as substituições feitas durante as partidas têm muito a ver com a parte física nesta fase do ano.

Divulgação/Agência Corinthians

Gil e seus companheiros querem deixar a parte física em dia para a longa temporada (foto: Daniel Augusto Jr.)

“O tempo de preparação é muito curto. É sacrificante, o jogador não consegue imprimir ritmo no segundo tempo. E é muito perigoso você provocar lesão no início da temporada, o que significa uma perda muito grande. Você tenta dosar isso, equilibrar e fazer alterações que não quer fazer, no jogo em disputa ou no jogo seguinte, para proteger o atleta”, comentou o técnico.

Durante a vitória sobre a Portuguesa, Mano sacou Romarinho, que era o melhor em campo, Rodriguinho e Paolo Guerrero. Ele seguirá de olho no desgaste do elenco para definir a escalação e as mudanças a ser feitas no confronto com o Paulista, na quarta-feira, em Americana.

www.gazetaesportiva.net

Jan 20, 2014

Boa vitória

Até que enfim

Corinthians faz dois gols em um jogo após quase quatro meses e derrota a Portuguesa

ALEX SABINODE SÃO PAULOPelo menos na estreia, a missão foi cumprida.

Mano Menezes assumiu o cargo de técnico do Corinthians no lugar de Tite para melhorar o ataque, e a equipe conseguiu fazer dois gols, vencendo a Portuguesa por 2 a 1, no Canindé, pela primeira rodada do Paulista.

A marca pode parecer banal, mas, desde 2 de outubro de 2013, quando venceu o Bahia por 2 a 0, pelo Brasileiro, o Corinthians não conseguia marcar duas vezes em uma única partida.

O time de Mano dominou o primeiro tempo. A melhor alternativa foi sempre fazer os cruzamentos na área, especialmente com o estreante Uendel, pela esquerda.

Como em 2013, Guerrero ficou sozinho no ataque e saiu para puxar a marcação, abrindo espaço para Romarinho e Rodriguinho. Pato começou no banco.

Com Danilo e Uendel, as jogadas pela esquerda criaram perigo. Gil abriu placar aos 2 min, mas o gol foi anulado por impedimento.

Isolado demais, Henrique foi pouco acionado pelos meias da Portuguesa, que pouco conseguiu criar. Aos poucos, a solução da Lusa foi tentar explorar os espaços deixados por Uendel. Quando isso aconteceu, o Corinthians já havia feito dois gols. Ambos de cabeça.

Romarinho aproveitou o cruzamento de Uendel aos 34. Cinco minutos mais tarde, Guilherme apareceu para anotar o segundo.

Apesar do domínio do adversário, a Portuguesa descontou quando Henrique dividiu com Gil após cruzamento de Leandro aos 47. A bola enganou Walter e entrou.

Como o próprio Mano avisara que aconteceria, o cansaço apareceu no 2º tempo. Menos para a Lusa que começou a criar chances.

Com as entradas de Emerson e Pato, o Corinthians passou a esperar o melhor momento para o contra-ataque e fazer o terceiro gol. Mas isso não aconteceu. Uendel conseguiu acertar a trave em chute de média distância.

“Foi só o primeiro jogo. Mas o cansaço apareceu para todos. O trabalho está só começando”, disse o atacante Emerson, que tentou cavar pênalti poucos minutos após ter entrado, sem sucesso.

www.folha.com

Jan 19, 2014

A (conta) da Copa do Mundo é nossa.

Contratos foram modificados em 2009

COPA-2014 Em 2007, quando o Brasil foi anunciado como sede do Mundial, conta era responsabilidade do COL

JUCA KFOURICOLUNISTA DA FOLHABERNARDO ITRIDO PAINEL FC

Os governos das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014 assumiram despesas que deveriam ser bancadas pelo Comitê Organizador Local do Mundial, órgão subsidiário da Fifa.

A conta repassada pelo COL a Estados e cidades é de até R$ 870 milhões. É o que mostram contratos firmados para a realização da Copa no Brasil obtidos pela Folha.

Esse custo, inicialmente privado, foi empurrado para o poder público por meio de contratos aditivos datados de 2009, dois anos após a escolha do Brasil como sede.

O montante se refere ao aluguel de estruturas provisórias do entorno dos estádios, à realização dos sorteios do Mundial e à instalação do centro de mídia da Copa.

Em 2007, foi firmado entre COL e Fifa o “Hosting Agreement”, que trata da organização da Copa e dos eventos relacionados à competição.

Neste contrato, estão descritas as obrigações do COL.

O acordo previa que o órgão deveria arcar com diversos custos relacionados aos estádios, como o fornecimento de tecnologia da informação, de cercas para isolamento, de infraestrutura de mídia, de controle de acesso dos torcedores, entre outros.

Mas o custo com esses materiais, hoje chamados de estruturas complementares dos estádios, foi repassado às sedes do Mundial por meio de contratos aditivos.

As sedes da Copa, que em 2007 haviam assinado o “Host City Agreement” e o “Stadium Agreement”, acordos para sediar a Copa, tiveram que firmar esses contratos aditivos em 2009.

“Se não assinássemos os aditivos, nós estaríamos declinando de ser sede da Copa”, afirma Ney Campello, secretário da Copa na Bahia.

Na Copa das Confederações, essas estruturas complementares custaram R$ 214 milhões às sedes. Para o Mundial, os governos locais preveem gasto de R$ 50 milhões por cidade: mais de R$ 600 milhões. Assim, o custo total pode chegar a R$ 814 milhões.

R$ 56 MI COM EVENTOS

Não foi apenas o custo das estruturas complementares que o COL repassou às sedes. A realização dos sorteios da Copa também deveria ser paga pelo comitê.

Tanto o sorteio preliminar da Copa, em 2011, quanto o sorteio dos grupos do torneio, em dezembro de 2013, foram bancados essencialmente com dinheiro público.

A Prefeitura do Rio desembolsou R$ 30 milhões para promover o sorteio preliminar da Copa-2014.

Já o sorteio final aconteceu na Costa do Sauípe e foi bancado pelo governo da Bahia, com gasto de R$ 26,4 milhões.

Outra responsabilidade descrita como do COL no “Hosting Agreement” e repassada ao poder público foi a instalação do IBC (International Broadcast Centre), centro de mídia do Mundial.

O comitê firmou um outro contrato com a Prefeitura do Rio, no qual transfere essa atribuição ao governo municipal. A sede escolhida foi o Riocentro, e, como a gestão do local foi repassada à iniciativa privada, a princípio não haverá aporte de dinheiro público na estrutura.

A GL Eventos, concessionária que gere o Riocentro, diz estar investindo R$ 200 milhões –valor que poderia ser bancado pela Prefeitura do Rio. Desse aporte, aliás, o BNDES aprovou financiamento de R$ 87 milhões.

www.uol.com.br

Jan 18, 2014

Ano difícil. E com dívidas.

Diretor admite que clube deve R$ 2 milhões a Alexandre Pato

CORINTHIANS Time deixou de pagar direitos de imagem do atacante na temporada passada

ALEX SABINODE SÃO PAULO

O diretor de finanças do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, admitiu ontem que o clube tem dívida de cerca de R$ 2 milhões com Alexandre Pato. O valor se refere a parcelas atrasadas dos direitos de imagens do atacante.

“O jogador não está reclamando. Foi feito um acordo. O Corinthians vai pagar. É algo entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões”, disse, à Folha.

Outros cartolas se irritaram com a declaração porque consideram que não se trata de uma dívida. No ano passado, quando percebeu que não conseguiria honrar os compromissos com o atacante, a diretoria propôs um acordo. O débito foi parcelado.

Para o programa “Bate Bola”, da ESPN Brasil, Corrêa afirmou que o débito referente ao elenco profissional está em cerca de R$ 10 milhões.

“Se nós tivéssemos R$ 50 milhões em caixa agora, não significa que iríamos saldar essa dívida. É totalmente administrável”, completou.

Ele admitiu que há outras pendências. O Corinthians tem de pagar cerca de R$ 1 milhão pelos direitos de Ralf que pertenciam aos representantes do atleta. O América-MG cobra R$ 2 milhões de parcelas não quitadas pela compra de Rodriguinho.

Em nota, Corrêa explicou que a situação financeira do Corinthians não é difícil.

“Nosso balanço deste ano é conservador até pelo nosso histórico, de sempre sermos conservadores”, afirmou.

A situação financeira é alvo de críticas da oposição. Uma das reclamações é que R$ 400 mil foram gastos com patrocínio para o lutador Anderson Silva. “O 13º salário dos funcionários foi pago com dificuldade, mas foi pago”, diz o conselheiro Osmar Stábile, possível candidato à presidência em 2015.

O Corinthians espera obter certidão negativa do governo federal para receber cerca de R$ 12 milhões do patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Com dois anos de carência para começar a pagar os empréstimos para a construção do Itaquerão, o clube espera ter livres para investir em 2014 R$ 26 milhões com arrecadação no estádio pós-Copa. A diretoria espera contratar no segundo semestre.

“Ainda há a possibilidade de negociar os naming rights”, lembra Corrêa, citando os R$ 400 milhões pedidos à empresa que quiser dar nome à arena por 20 anos.

www.folha.com

 

Jan 17, 2014

Muito trabalho. Pouca grana.

 

Com novo diretor, Corinthians deve ser mais cauteloso em contratações

 

Gustavo Franceschini
Do UOL, em São Paulo

O Corinthians anunciou uma reformulação em seu departamento de futebol e, com isso, deve mudar drasticamente a cara do setor. Antes comandada por dois homens próximos de Andrés Sanchez, a área mais importante do clube agora está nas mãos do braço-direito de Mário Gobbi, o que deve impactar até na política de contratações alvinegra.

Ronaldo Ximenes ocupava, até a última quinta, o cargo de secretário-geral do clube. Formado em direito, construiu carreira como assessor de políticos petistas como José Eduardo Cardozo, hoje ministro da Justiça, e José Américo, vereador de São Paulo e presidente da Câmara Municipal da cidade.

Filho de corintianos, Ximenes foi levado ao clube por Mário Gobbi, e sofre relutância interna justamente por essa relação. Heranças de Andrés, que é mais popular que seu antecessor, Roberto de Andrade e Duílio Monteiro comandavam o dia-a-dia do futebol à maneira do ex-presidente, com doses de ousadia no mercado de transferências.

Sob o comando de Ximenes, a tendência é que isso mude. Gobbi é conhecido por um estilo mais conservador, que já afetou, por exemplo, a dinâmica do departamento de marketing. No futebol, o Corinthians deve buscar contratações mais precisas e baratas.

Essa mudança, após um 2013 desanimador em termos de resultados, já estava em curso. Depois de gastar mais de R$ 80 milhões no ano passado, o Corinthians começou essa temporada com o pé no freio. Até agora, o clube fechou com Uendel, ex-Ponte Preta, e está próximo de Fagner e Bruno Henrique, ex-Vasco e Portuguesa, respectivamente.

Com isso, o Corinthians deve encerrar sua participação no mercado de janeiro. No meio do ano, o cenário pode mudar dependendo de alguns fatores, mas arrojos como Ronaldo, Adriano ou até mesmo Alexandre Pato não devem ser repetidos tão cedo.

Se a tática não funcionar, Ximenes pode entrar facilmente na alça de mira dos detratores de Gobbi. Internamente, ele faz parte do grupo de conselheiros do presidente que são vistos com desdém por não terem uma grande história no clube, já que cresceram internamente sob as asas do atual mandatário.

A escolha e a mudança, porém, foram avalizadas. Antes de definir o nome de Ronaldo, Gobbi consultou Roberto e Duílio, que aprovaram a escolha. Andrés Sanchez também foi ouvido, e entendeu que o ex-secretário-geral era a melhor opção disponível no clube.

Ronaldo assume nesta sexta, quando se apresentará aos jogadores, à imprensa e a Edu Gaspar, que seguirá como gerente de futebol do clube.

www.uol.com.br

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