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Dec 5, 2013

Grande Professor Tite

Às vésperas de despedida, ídolos e novatos agradecem a Tite

Jogadores do Corinthians passam mensagens positivas para o técnico, que deixa o clube após a partida contra o Náutico, neste sábado

Por Diego RibeiroSão Paulo

Header_TITE_DESPEDIDABILIDADE_690px (Foto: Infoesporte)

O carinho dos jogadores do Corinthians pelo técnico Tite foi externado durante as últimas semanas, desde que a diretoria alvinegra confirmou a troca no comando para a próxima temporada. Cada integrante do elenco tem uma história particular com Tite, que vai embora do Parque São Jorge deixando uma marca que não será apagada: a do companheirismo.

  • Todos os nomes ouvidos pelo GloboEsporte.com destacam essa qualidade do técnico, que ganhou o elenco pela honestidade. Por olhar nos olhos de cada jogador e não ter “sacanagem” com ninguém. Abaixo, Alessandro, Paulo André, Danilo, Cléber e Guerrero – alguns ídolos, outros mais novos – falam sobre o impacto de Tite em suas carreiras.

Alessandro, lateral-direito: “Ele merece todas as homenagens, e queríamos dar vitórias de presente para o Tite nessa reta final. É um treinador vitorioso, disso não há dúvida, e não tenho o que dizer sobre a importância dele para mim e para a história do Corinthians. Com ele, consegui alguns dos maiores títulos da minha carreira”.

Paulo André, zagueiro: “É difícil dizer o tamanho do Tite para o Corinthians, ele representa demais para nós. Vai deixar saudade por ser um ser humano como poucos por aí. É um vencedor, amigo de todos e muito leal. São qualidades que se leva para a vida toda. É esse o legado que ele vai deixar no clube. Será difícil, mas a vida continua”.

Cléber, zagueiro: “São poucas as boas pessoas no mundo. Em pouco tempo, aprendi muito com ele. E meu pai ensinou que quando alguém te faz bem, você tem de agradecer. Amadureci demais, e estava angustiado demais para falar com ele. Chamei o Tite um dia e lhe agradeci por ter me ajudado tanto. Não sei nem se ele sabia o quanto estava me ensinando”.

Danilo, meia: “É um grande companheiro e profissional que o Corinthians perde, sabemos que o futebol tem ciclos. Mas o que ele fez com esse elenco, acho que ninguém faria. Saímos de um trauma que foi a eliminação para o Tolima, e ele sempre nos deu confiança e força para chegarmos aos títulos. Foram anos muito importantes para a história do Corinthians, do Tite e de nós jogadores”.

Guerrero, atacante: “O Tite é um técnico espetacular, nos ensina muitas coisas, nos dá dicas. Ele jogou futebol e conhece bem, sabe do que está falando. Já joguei na Europa, convivi com outros técnicos, mas o Tite é o melhor com quem já trabalhei. Não sei quem vai chegar no próximo ano, mas espero que consiga manter o alto nível dele, dentro e fora de campo”.

Tite treino Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
Tite conversa com os jogadores em treino no CT do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)
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Dec 3, 2013

MSI: temerária e irresponsável

Ministério Público Federal pede absolvição de todos os acusados no caso MSI/Corinthians

Em manifestação final no processo, procurador da República alega ‘ausência de indícios de materialidade do delito de lavagem de dinheiro’

por Fausto Macedo

O Ministério Público Federal pediu a absolvição dos 5 denunciados no caso MSI Corinthians – emblemática parceria criada em 2004 para investimentos milionários em um dos times mais populares do Brasil. A informação foi publicada no Estado nesta terça-feira, 3, pela coluna da Sonya Raci

Em manifestação de 13 páginas, denominada memoriais, entregue à 6.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, o MPF alega ausência de “indícios suficientes de materialidade do delito” de lavagem de dinheiro.

Esse crime, previsto no artigo 1.º da Lei 9.613/98, e ainda formação de quadrilha, eram atribuídos pelo Ministério Público Federal a Kiavash (Kia) Joorabchian, Alberto Dualib (ex-presidente do Corinthias), Alexandre Verri (advogado), Paulo Sérgio Scudiere Angioni (ex-diretor da MSI) e Nojan Bedroud (parceiro de Kia), réus na ação penal.

A manifestação, subscrita pelo procurador da República Silvio Luís Martins de Oliveira, está nas mãos do juiz Marcelo Costenaro Cavali, da 6.ª Vara Criminal Federal. Cavali vai julgar o caso.

A Media Sports Investment (MSI) era representada no Brasil pelo empresário anglo-iraniano Kia Joorabchian. As investigações o apontavam como ‘testa de ferro’ do magnata russo Boris Berezovsky, acusado em seu País de desvios no montante aproximado de US$ 8 milhões – uma quantia pelo menos 4 vezes superior (US$ 32 milhões) teria sido transferida para o time paulista, segundo o inquérito, por meio da parceria com a MSI.

 

Em sua manifestação, em que pede a absolvição de todos os acusados, o procurador classifica a MSI de “empreendimento sem história e criado às pressas para uma aventura, uma empresa de fachada para tentar garantir o anonimato de Boris”.

Para o procurador, Kia agiu como “mero testa de ferro, assim como o fora no passado por ocasião da compra do Kommersant Publishing House, famoso grupo editorial russo responsável pela publicação de um jornal diário e duas revistas especializadas, respectivamente em política e finanças”.

A denúncia contra a parceria MSI/Corinthians foi recebida pela Justiça Federal em São Paulo em julho de 2007. Após os interrogatórios e audiências das testemunhas de acusação e defesa, o processo foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – desde os interrogatórios. O Supremo determinou a renovação da instrução processual.

No decorrer do processo, os réus Nesi Curi e Boris Berezovsky – bilionário russo também acusado -, morreram e tiveram extintas suas punibilidades.

A ação penal, na parte relativa a Renato Duprat, foi trancada. Nova denúncia foi oferecida em relação a Duprat em autos apartados e novo trancamento foi determinado pelo Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3).

O processo criminal está, agora, em sua fase derradeira, contra 5 denunciados. O procurador da República apresentou sua manifestação final, em que pede a absolvição de todos os 5 réus.

“A tentativa desesperada por parte dos réus em manter o anonimato de Boris frente à parceria firmada com o Sport Clube Corinthians Paulista sempre me pareceu exagerada e desnecessária”, assinala o procurador Silvio Luís Martins de Oliveira. “Boris Berezovsky era um bilionário com negócios em várias áreas da economia, assim como Roman Abramovich, proprietário do clube inglês Chelsea.”

O procurador avalia que “a hipótese de que a fortuna de Boris foi criada a partir da tomada de controle fraudulenta de companhias estatais por ocasião do desmantelamento da União Soviética é aspecto que não interessa a este processo-crime”. “Aqui só nos interessaram os processos criminais que ele responde, ou respondia, na Federação Russa.”

“Assim, não se pode equiparar Boris Berezovsky a um traficante de drogas que não possui, além de seus negócios escusos, fonte de renda lícita, situação que permite inferir que todos os seus bens são oriundos de atividade criminosa”, prossegue o procurador. “Boris era um homem de negócios e funcionário russo do alto escalão com um passado obscuro e suspeito que se tornou um empresário rico e poderoso.”

O procurador da República ressalta. “No entanto, as informações trazidas por alguns pouquíssimos e corajosos sócios e conselheiros do Corinthians, descritas pela testemunha de acusação Antonio Roque Citadini e apresentadas à diretoria do clube, ao Conselho de Orientação (Cori) e ao Conselho Deliberativo não permitiam, a despeito da condição de empresário ostentada por Boris, outra conclusão quanto à parceria proposta: ela era temerária e irresponsável.”

O procurador assinala que a MSI “não tinha investidores conhecidos, sede física, sócios, balanço contábil, absolutamente nada”.

O procurador aponta para o ex-mandatário do Corinthians, Alberto Dualib, um dos réus da ação penal. “Não ajuda a Alberto Dualib o argumento repetido à exaustão de que as centenas de conselheiros do Conselho Deliberativo ‘ficaram como estavam’, aprovando a parceria. Presidente do clube, e como tal, o líder capaz de formar opiniões, Alberto Dualib, que havia viajado a Londres e à Geórgia e conversado com Boris e Badri (Patarkatsishvili, falecido em fevereiro de 2008) era quem deveria deter as informações mais precisas.”

“Mas Alberto, como todos os demais conselheiros que aprovaram a parceria, dobraram-se aos interesses econômicos e fecharam os olhos para as suspeitas que recaiam sobre o pretendente rico que cortejava o Sport Clube Corinthians Paulista”, afirma o procurador, à página 11 dos memoriais.

“Também não auxilia os acusados o fato, também repetido como mantra, de que as operações seriam lícitas porque os ingressos dos valores ocorreram através do Banco Central”, prossegue Martins de Oliveira. “Isso porque os mecanismos de lavagem de capitais necessitam justamente de uma fase que lhes confira uma aparência de legitimidade.”

O procurador observa, ainda. “No entanto, a pergunta que interessa responder não é se Alberto Dualib, bem como Alexandre Verri e Paulo Angioni foram negligentes ao conduzirem a criação da parceria e os negócios da MSI, nem se Kia e Nojan foram inescrupulosos ao ocultarem a participação de Boris no empreendimento.”

“Num exercício hipotético, se tivesse ficado demonstrado nos autos inequivocamente que ao menos parte do capital recebido pelo Corinthians era produto de crime e considerando-se que não há lavagem de capitais sem dolo, direto, ou mesmo eventual, as questões que necessitariam ser respondidas seriam: os acusados tinham consciência de que os valores investidos no Corinthians através da MSI eram oriundos dos crimes praticados por Boris na Rússia? Os acusados, ao firmarem a parceria, assumiram o risco de que os valores investidos no Corinthians através da MSI fossem oriundos dos crimes praticados por Boris na Rússia?”

“Se a demonstração inquestionável da origem ilícita dos valores tivesse se dado somente após a análise de todos os elementos dos autos, principalmente daqueles obtidos dos pedidos de cooperação internacional promovidos pelas Justiças russa e brasileira que teriam possibilitado o acesso a toda uma longa cadeia de operações financeiras de natureza sigilosa, parece-me que a resposta para a primeira questão seria negativa”, pondera o procurador da República.

Quanto à segunda questão, tenho sérias dúvidas se o elemento subjetivo do tipo penal seria classificado como dolo eventual ou culpa consciente”, prossegue o procurador. “Se, por algum meio, os acusados pudessem antecipar os resultados no sentido de que, através da consolidação da parceria, valores oriundos de crimes ingressariam em território nacional para irrigarem financeiramente o clube, mesmo assim persistiriam em suas condutas, concretizando a parceria? Minha tendência é de acreditar que sim, pelo menos para alguns deles, para quem o dinheiro não tem cheiro e sob a ótica perversa de que o importante, no mundo do futebol, é a aquisição de jogadores de qualidade e a conquista de vitórias e títulos para seu clube e seus torcedores, mesmo que os recursos necessários para tais objetivos tenham sido obtidos às custas da miséria ou da tragédia de desconhecidos. No entanto, esta é uma teoria que, infelizmente, não pode ser comprovada.”

O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defendeu Boris Berezovsky, comentou o pedido de absolvição. “A manifestação do Ministério Público Federal é um fato auspicioso porque conclui, após a quebra de sigilos (dos investigados), que não há provas de que tenha ocorrido lavagem de dinheiro”,  declarou.

 Confira a íntegra do memorial

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Dec 3, 2013

Será?

Corinthians sonda Marcelo, do Atlético-PR, e pode trazer Arouca

Jogadores são possíveis nomes que o clube do Parque São Jorge pode trazer para 2014

  •  O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – Duas possíveis contratações ganham força no Corinthians para a próxima temporada: o atacante Marcelo, do Atlético-PR, já foi sondado e o volante Arouca deve sair do Santos e tem no clube do Parque São Jorge um destino provável.

 

Arouca, do Santos, pode ir para o Corinthians - Divulgação
Divulgação
Arouca, do Santos, pode ir para o Corinthians

 

Marcelo, de 21 anos, é um dos destaques do Atlético na temporada. É veloz, tem boa finalização e a juventude que o Corinthians busca para o seu elenco. Já Arouca atua em uma posição carente no elenco desde a saída de Paulinho e é um dos jogadores que o Santos deverá negociar. Na semana passada, o clube santista apresentou sua previsão orçamentária para 2014 e informou que pretende gerar uma receita de R$ 27 milhões com a venda de jogadores.

Nesta segunda-feira, o time do Corinthians teve folga e só vai retomar as atividades hoje. O último jogo da equipe no ano, contra o Náutico, na Arena Pernambuco, foi antecipado pela CBF de domingo para sábado. O mesmo aconteceu com a partida entre Flamengo e Cruzeiro. Esses dois jogos não vão ter nenhum peso na disputa de vagas na Libertadores, nem na luta contra o rebaixamento.

Na partida contra o Náutico, a última de Tite no Corinthians, a equipe terá dois desfalques pelo terceiro cartão amarelo: o zagueiro Gil e o meia Douglas foram advertidos contra o Inter e não vão jogar. Depois da rodada, os jogadores vão ganhar férias e o clube deverá em pouco tempo confirmar as primeiras contratações, que já têm sido estudadas pela diretoria e pelo próximo técnico, Mano Menezes.

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Dec 2, 2013

Viva! Um texto que merece 10.

PAULO CALÇADE

Caráter, o legado de Tite

02 de dezembro de 2013 | 2h 06

PAULO CALÇADE – O Estado de S.Paulo

O futebol é rude demais para valorizar o humano. Não fossem os números, as vitórias e os resultados, ninguém teria chorado na despedida de Tite. Não precisamos nos iludir com isso. O lado bom, entretanto, é que em três anos de convivência, o treinador ajudou a dar tudo o que o corintiano sofredor de 1977 não teria coragem de pedir. Hoje é possível dizer que, respeitadas as épocas e as diferenças, ele é o maior treinador da história do clube.

 

Quando for preciso fazer um balanço e apontar o legado de Adenor Leonardo Bachi em sua segunda passagem pelo Corinthians, será fundamental dizer que os 73% de aproveitamento dos pontos disputados foram ótimos, que as 66 vitórias jamais serão esquecidas e que as conquistas do Brasileiro, da Libertadores e do Mundial formam a sequência perfeita.

Mesmo assim é pouco, não explica o significado desses três anos, não oferece a dimensão correta do que foi esse período. O que levaria, então, 35.033 torcedores ao Pacaembu num sábado à noite? Certamente não foi para comemorar a classificação no meio da tabela nem para curtir mais um provável 0 a 0. Foi para ver Tite, ainda responsável pela equipe e pelo 17º. empate no Campeonato Brasileiro.

O estádio lotou para dar adeus, para dizer que os problemas e a apatia ofensiva não eram, naquela noite, tão importantes, e que um dia Tite vai voltar. O Pacaembu, que breve terá que se despedir dele mesmo, dele Pacaembu corintiano, quando o time se mudar para Itaquera, lotou desta vez para reconhecer o caráter desse homem.

No futuro, quando for preciso apontar o legado do treinador no Corinthians, será justo, antes de citar os títulos, lembrar do seu caráter, de sua dignidade e de como a vida fluiu sob o seu comando num clube acostumado à cultura do sofrimento. Não foi fácil, por que no futebol as coisas apenas parecem fáceis. Mas foi diferente.

Vai ser difícil esquecê-lo, principalmente quando alertava que a Libertadores deveria vir embrulhada por um clima de paz e de merecimento. Vencer a qualquer custo não lhe interessava, embora ironicamente tenha sido desclassificado em 2013 pelo apito de Carlos Amarilla. Já não havia no time a mesma sintonia, mas era possível ir mais longe.

O Paulista e a Recopa Sul-americana não foram suficientes para mantê-lo no cargo na temporada que se encerra. Três anos no comando da mesma equipe é uma eternidade no futebol, seja para Tite ou Guardiola. E assim começa uma nova história.

É provável que a geração da fila, dos 23 terríveis anos de expectativa veja Oswaldo Brandão à frente de Tite na galeria dos treinadores corintianos. O homem que libertou toda uma nação do sofrimento e da chacota merece um lugar especial no altar do corintianismo.

Só mesmo quem suportou a espera para saber o significado dos títulos paulista de 1977 e da Libertadores de 2012. Eles representam momentos únicos na vida e na alma da instituição. Mas não é possível compará-los. Embora toda vitória aparentemente possua a mesma raiz, delas brotaram Corinthians diferentes.

Nada as une, apesar da camisa alvinegra. O campeonato estadual, importante naquela época, não encerrou o sofrimento, apenas reforçou a percepção de que tudo tem que ser difícil, improvisado e contestado. Já a competição sul-americana introjetou na carcaça corintiana a informação de que pode ser diferente.

A partida contra o Internacional abraçou também outra despedida, a do lateral Alessandro, que chegou para jogar a Segunda Divisão e para ser o capitão do maior título da história corintiana. Fisicamente não dá mais, é o fim da linha.

A trajetória do jogador no clube também foi marcada pelo caráter. Líder discreto, Alessandro encerra a carreira dentro de campo, mas dificilmente ficará longe do Corinthians, que a partir do ano que vem voltará a ser dirigido por Mano Menezes, bastante responsável pela mudança de rumo a partir de 2008. É o fim e o começo.

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Dec 2, 2013

Madame Butterfly (Puccini) e Rigoletto (Verdi) na Rádio Ópera

Segunda

www.radioopera.com.br

PINOTTA (Mascagni) Horário: 07:00
Maestro: Riccardo Muti
Elenco: Roberto Alagna, Renato Bruson, Andrea Rost, Dimitri Kavrakos, Mariana Pentcheva, Antonella Trevisan, Giorgio Giuseppini, Silvestro Sammaritano, Ernesto Gavazzi, Antonio de Gobbi, Nicoletta Zanini, Ernesto Panariello
ATLANTIDA (De Falla) Horário: 09:00
Valença, Outubro/1992. Maestro: Edmon Colomer.
Elenco: Teresa Berganza, Maria Bayo, Simón Estés.
LA MOLINARA (Paisiello) Horário: 10:25
Maestro: Franco Caracciolo.
Elenco:  Graziella Sciutti, Giuliana Raimondi, Giovanna Fioroni, Alvino Misciano, Agostino Lazzari, Sesto Bruscantini, Franco Calabrese, Antonio Boyer, Leonardo Monreale.
MADAMA BUTTERFLY (Puccini) Horário: 12:10
Maestro: Oliviero de Frabritiis.
Elenco: József Gregor,  Lajos Konya, Éva Marton, Ferenc Szilágyi, Janos Nagy, József Bódy.
CHEREVICHKI (Tchaikovsky) Horário: 14:10
Cagliari, janeiro/2000. Maestro: Gennadi Rozhdestvensky.
Elenco: Ekaterina Morosova, Valerij Popov, Albert Schagidullin, Ludmila Semciuk, Vladimir Ognovenko, Valentin Prolat, Berseg Tumanyan, Grigory Osipov,
Vladimir Okenko, Pavel Cernok.
RIGOLETTO (Verdi) Horário: 17:05
Milão, 13-21/05/1994. Maestro: Riccardo Muti.
Elenco: Roberto Alagna, Renato Bruson, Andrea Rost, Dimitri Kavrakos, Mariana Pentcheva, Antonella Trevisan, Giorgio Giuseppini, Silvestro Sammaritano, Ernesto Gavazzi, Antonio de Gobbi, Nicoletta Zanini, Ernesto Panariello.
LA VESTALE (Mercadante) Horário: 19:00
Spalato, 9/4/1987. Maestro: Vjekoslav Sutej.
Elenco: Constantin Cepreaga, Ratomir Kliskic, Giancarlo Boldrini, Filka Dimitrova, Dunja Vejzovic, Paola Romano, Gianfranco Cecchele, Franco Sioli.
Dec 2, 2013

Biografia da Isaurinha Garcia

Hoje ( 2 de dezembro, às 19,30 hs) Lulu Librandi lança o livro sobre Isaurinha Garcia , no MIS ( Av. Europa, 158)

Viva!

Dec 1, 2013

O adeus de Tite

O técnico Tite está encerrando seu  segundo período no Corinthians.

Não precisamos, aqui, fazer um balanço de sua passagem pelo Timão. Dizer que é vitorioso é pouco. Ganhou tudo. E bem. Com um elenco de jogadores médios ( sem nenhum craque fora-de série) organizou a equipe e marcou época no Timão.

Mais que títulos, Tite é uma lição de correção e profissionalismo.

Não fica entrando em esquemas ( comuns por todo lado) e paga um preço por sua integridade. Não é bem visto por uma ala grande da boleirada.

Foi um técnico dedicado e , por vezes, a única voz do clube. Cada crise que aparecia a diretoria sumia ou ficava batendo cabeça , como foi o caso da questão boliviana. Era Tite que aparecia para aliviar a pressão no elenco quando a mídia produzia ofensivas de crise.

O Corinthians deve muito a este profissional. Neste blog ele sempre teve apoio e aplauso.

Sua saída é um grave erro embora ele soubesse- há muito tempo- que uma parte grande da diretoria conspirava contra ele. Interessante que os diretores temiam que Tite “falasse” alguma coisa na sua despedida. Equívoco puro. Ele não seria o Tite que é se- em sua despedida- partisse para declarações bombástica.

Ele sabe bem como a diretoria agiu de forma incorreta. Seu amor pelo Timão supera todas esses bobagens.

Deixa o clube como o grande treinador do alvinegro. Este é seu maior troféu.

E recebe da Fiel um grande e eterno abraço.

Nov 30, 2013

Grande Tite

 

Tite recusa adeus no Pacaembu e fica até a última rodada no Corinthians

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

Os dirigentes do Corinthians deram a Tite a escolha de se despedir do clube na partida de sábado, contra o Internacional, a última no Pacaembu na temporada. O treinador, que não continuará na próxima temporada, recusou a oferta e resolveu dirigir o time por mais uma semana, até o confronto com o Náutico, em Pernambuco.

“O Roberto (de Andrade, diretor de futebol) e todo o pessoal da diretoria me deixaram essa possibilidade. Disseram: ‘Não é o que a gente quer, mas, se for algo emocionalmente muito forte a despedida no Pacaembu, se você quiser parar depois desse jogo, fique à vontade’. Eu disse que não, vou até o fim”, afirmou.

A recusa tem a ver com a ideia já manifestada por Tite de “viver ao máximo cada dia” do fim de sua segunda passagem pelo Corinthians. Segundo ele, não há motivo para encurtar em um jogo uma trajetória com títulos em todos os níveis, do estadual ao mundial.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Tite exibe orgulhosamante a placa que recebeu dos funcionários no CT do Corinthians

“Se eu aceitasse, seriam só mais três dias. Quero oito, nove”, sorriu o gaúcho, que recebeu várias homenagens da tarde de sexta. Ele foi abraçado pelo ex-ator Gerson Brenner, deu atenção a torcedores que tiveram acesso ao CT do Parque Ecológico e ficou particularmente tocado pela placa que lhe foi entregue por funcionários do clube. 

“Homenagem dos funcionários do Sport Club Corinthians Paulista ao professor Tite pelo seu respeito e carinho dedicado a todos”, leu, orgulhoso, o treinador. Ele fez questão de que o objeto fosse buscado em sua sala e exibido diante da lotada sala de imprensa.

“Eu me surpreendi. O Edu (Gaspar, gerente de futebol) entrou na sala dizendo: ‘Eles querem te homenagear’. Eu disse: ‘Tenho que controlar a emoção agora’. Só disse para eles que era mais do que o troféu, era a lembrança do convívio legal. Tem dia em que a gente chega caído e recebe um “bom dia, vamos professor, vai dar certo’. Não foram poucas vezes”, recordou.

www.gazetaesportiva.net

Nov 28, 2013

Triste ocorrência.

Guindaste tomba, mata 2 e suspende obras

Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirma estar ‘chocado’; entidade não tem um ‘plano B’

DE SÃO PAULO”Eu vi a peça parada no ar, erguida pelo guindaste. De repente, ela começou a balançar e bateu no estádio. E caiu tudo por cima. Ouvi um estrondo muito alto, como se fosse um prédio caindo”, disse o gari Elifaz dos Santos, 43.

Ele estava próximo do Itaquerão, estádio que está sendo construído na zona leste de São Paulo.

Por volta de 12h50 de ontem, um guindaste que sustentava o último módulo a ser instalado na cobertura metálica do estádio –uma peça de 420 toneladas– tombou, matando dois operários.

Morreram Fábio Luiz Pereira, 41, motorista e operador de guindaste, e Ronaldo Oliveira dos Santos, 43, montador, que trabalhavam para empresas terceirizadas.

O acidente levou à suspensão das obras da arena, palco da abertura da Copa do Mundo de 2014.

Com uma torre de 114 m de altura e considerado “o maior do Brasil”, o guindaste tem capacidade para 1.500 toneladas. A peça que içava seria levantada a uma altura superior a 40 metros.

O tombamento pode ter sido causado pelo afundamento do solo, que estava molhado e parcialmente coberto com cascalho, segundo alguns operários. Eles disseram que esperavam há três dias o término das chuvas.

De acordo com a construtora Odebrecht, responsável pela obra do estádio, a estrutura da arquibancada não foi comprometida.

O acidente ocorreu um dia antes de BNDES e Corinthians assinarem a liberação de um empréstimo de R$ 400 milhões para o estádio.

“CHOCADO”

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse estar “extremamente chocado”.

Folha apurou que a entidade não tem um “plano B” para a abertura da Copa, em 12 de junho. Mais cinco jogos estão previstos para a arena.

Com o acidente de ontem, chega a quatro o número de operários mortos em obras de arenas da Copa: antes, havia ocorrido uma morte na Fonte Nova (Salvador) e outra no Mané Garrincha (Brasília).

A Fifa informou que a segurança dos trabalhadores nas obras de estádios é uma das prioridades da entidade.

Irão investigar o acidente a Polícia Civil, o Ministério Público paulista e o Ministério Público do Trabalho –este último diz que vistorias feitas desde o início da obra “não constataram irregularidades cuja gravidade pudessem comprometer a segurança e saúde de trabalhadores”.

O órgão, no entanto, fará hoje uma nova inspeção.

“Queremos que a obra seja embargada imediatamente até que tudo seja apurado”, disse Antônio Dekeredjmiam, diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Indústria de Construção Pesada. A Defesa Civil municipal interditou cerca de 30% do canteiro.

Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians e responsável do clube pela obra, estava no Itaquerão no momento do acidente. Ele negou que tenha havido erro de procedimento, mas disse que vai esperar um laudo técnico. (ALEX SABINO, ANDRÉ CARAMANTE, BERNARDO ITRI, DANIEL VASQUES, EDUARDO OHATA, FABRICIO LOBEL, MARCEL RIZZO E PAULO ROBERTO CONDE)

www.uol.com.br

Nov 27, 2013

UFA ! Belo texto em defesa do Brasil.

FLAVIO FLORES DA CUNHA BIERRENBACH

Quem esqueceu a Petrobras?

Milhões de brasileiros deploram perceber a Petrobras apenas como grande anunciante ou mera financiadora de projetos culturais e eventos esportivos

No mês passado, entre tantos fogos de artifício que celebraram os 25 anos da Constituição Federal de 1988, não apareceu nem sequer uma estrelinha para assinalar os 60 anos da lei nº 2.004, de 3 de outubro de 1953, que instituiu a Petrobras. Resultado das convicções, da luta e do sacrifício de brasileiros de várias gerações, a data –jubileu de diamante– restou praticamente ignorada.

Parece normal. Afinal, a despeito de ligeiras diferenças entre governo e oposição, consta que nesse terreno não existe desacordo quanto à louvada inevitabilidade da globalização e, como consequência, a caduquice do modelo brasileiro nacionalista de exploração dos recursos do subsolo.

Para não ficar apenas na superfície, esse debate deveria ser travado, ao menos, na imprensa, na universidade e no Congresso Nacional. Entretanto, o que vai permanecer na história é resultado de espantosa coincidência entre tucanos e petistas. O governo do PSDB logrou aprovar no Congresso proposta de emenda constitucional (PEC 06/95) que “flexibilizava” o monopólio estatal do petróleo.

É bom lembrar que surgiu ideia de mudar até o nome da Petrobras para Petrobrax. Esse X da questão, hoje, anda muito suspeito. Houve escassa, porém renhida oposição.

Entretanto, uma vez no poder, o governo do PT vem se dedicando, com singular empenho e eficiência, a inviabilizar a empresa, que outrora já foi orgulho do Brasil. Sob esse ângulo, aliás, a divergência aparente entre os dois grandes partidos é só de meios, não de fins.

Ao longo do mês de outubro, também foi realizado um leilão da área destinada à exploração de petróleo denominada Libra, situada na plataforma continental, que é bem da União, como está no artigo 20 da Constituição Federal.

Causa espanto, para dizer pouco, o Brasil disputar com empresas estrangeiras aquilo que lhe pertence e acabar pagando para ficar com 40% do que é seu.

Ao registrar o aniversário, na verdade, recordo a sobrevivência da Petrobras, citando apenas um homem e uma circunstância, como ensina Ortega y Gasset.

Entre tantos nomes, brasileiros anônimos ou ilustres, que defenderam a Petrobras, destaco Gondim da Fonseca, que escreveu “Que Sabe Você sobre Petróleo?”, a bíblia do nacionalismo, uma espécie de breviário da minha geração.

Entre tantos fatos, lembro um quase insignificante, mas simbólico. Logo no início de abril de 1964, na calada da noite, com o atrevimento corriqueiro dos tempos de exceção, foi derrubada e desmontada a pequena “torre” de ferro da Petrobras, plantada no largo de São Francisco, monumento de gratidão aos universitários de todo o Brasil, que não titubearam ao apoiar a causa e, uma década antes, haviam saído às ruas para gritar: “O petróleo é nosso”.

Há milhões de brasileiros, ainda, homens e mulheres, civis e militares, que deploram perceber hoje a presença da Petrobras apenas como grande anunciante nos meios de comunicação, ou mera financiadora de projetos culturais e eventos esportivos, sem que se diga qual sua importância no nosso passado, qual seu significado no nosso futuro.

FLAVIO FLORES DA CUNHA BIERRENBACH, 74, é ministro aposentado do Superior Tribunal Militar. Foi procurador do Estado de São Paulo, vereador, deputado estadual e deputado federal (PMDB-SP)

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