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Jul 8, 2013

O campeonato recomeça com boa vitória do Corinthians.

A vitória do Corinthians, no jogo de ontem contra o Bahia, em Salvador, foi um importante passo para o alvinegro (de azul) retomar sua caminhada ao título. O resultado foi ótimo e o jogo muito bom. Lamentável, apenas,  o problema com o Renato Augusto.

O Corinthians, mesmo com a saída de jogadores, tem o melhor elenco do futebol brasileiro e com o técnico Tite organizando o time, podemos lutar pelo título. E temos a vantagem que os nossos adversários estão prá lá de meia-boca. Mesmo os que se acham “grandes equipes”. Acumular pontos nesta fase do campeonato é da maior importância. Em campeonato de pontos corridos a regularidade na primeira fase da disputa faz a diferença.

E nada como recomeçar com uma vitória e tres pontos conquistados fora de São Paulo.

Boicote ao técnico e ao futebol.

É comum, quando um time está na pior, a mídia sair com o papo de que o técnico está com problemas com o elenco. E que os resultados negativos são frutos de boicote ao técnico. Pode ser. Mas na maioria das vezes é falta de “futebol” mesmo.

Não está feliz”

Frequentemente os jogadores aparecem com papo de estão jogando pouco porque “não estão felizes”. Recebem altos salários- em dia- e só jogam bem quando estão felizes. Quando o jogador desaparece em campo e vem com este papo, tome cuidado. O que falta é futebol. E quando não tem isso dá uma “infelicidade” imensa.

Paulinho

O volante Paulinho – que agora deixa o Corinthians- foi um jogador importante para o clube. Nunca será esquecido. Agora, dizer que ele é o maior volante de nossa história é um exagero. Recentemente tivemos o Cristian, que deixou uma saudade imensa e jogava como poucos. Tivemos Rincón, Vampeta, há poucos anos, que ninguém esquece. E o time de 54 tinha o Roberto Bellangero que os mais velhos dizem maravilhas. Paulinho foi grande. E está na nossa história.

Jul 8, 2013

Rádio Ópera- programação- segunda-feira- 08/07/13

www.radioopera.com.br

 

Segunda

LES TROYENS (Berlioz) Horário: 08:30
Londres, dezembro/2000. Maestro: Colin Davis.
Elenco:  Ben Heppner, Peter Mattei, Tigran Martirossian, Stephen Milling, Isabelle Cals, Petra Lang, Michelle DeYoung, Sara Mingardo, Toby Spence, Alan Ewing, Guang Yang, Kenneth Tarver, Bülent Bezdüz, Marc Stone, Leigh Melrose, Andrew Greenan, Roderick Earle, Orlin Annastassov, Petra Lang, Alan Ewing, Peter Mattei, Leigh Melrose.
TRISTÃO E ISOLDA (“TRISTAN UND ISOLDE”) (Wagner) Horário: 12:00
Londres, 10-22/6/1952. Maestro: Wilhelm Furtwangler.
Elenco: Ludwig Suthaus, Kirsten Flagstad, Blanche Thebom, Josef Greindl, Dietrich Fischer-Dieskau, Rudolf Schock, Edgar Evans, Rhoderick Davies.
THE MOTHER OF US ALL (Thomsom) Horário: 16:10
Santa Fé, 1977. Maestro: Raymond Leppard.
Elenco: Mignon Dunn, James Atherton, Philip Booth, Batyah Godfrey, William Lewis, Linn Maxwell, Helen Vanni.
IL MONDO ALLA ROVERSA (Galuppi) Horário: 18:00
Pesaro, outubro-novembro/1997. Maestro: Franco Piva.
Elenco: Lee So Yun, Barbara Di Castri, Elisabetta Lombardi, Claudio Ottino, Gastone Sarti, Patrizio Saudelli, Cristiano Olivieri.
ARLECCHINO (Busoni) Horário: 21:00
Londres, setembro/1954. Maestro: John Pritchard.
Elenco: Kurt Gester, Ian Wallace, Geraint Evans, Fritz Ollendorff, Elaine Malbin.
Jul 7, 2013

Rádio Ópera- programação- domingo- 07/07/13

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Domingo

OTTONE (Handel) Horário: 07:20
Maestro: Nicholas McGegan.
Elenco: Drew Minter, Lisa Saffer, Michael Dean, Juliana Gondek, Ralf Popken, Patricia Spence.
CAVALLERIA RUSTICANA (Mascagni) Horário: 10:20
Milão, 14-20 de Abril de 1940. Maestro:  Pietro Mascagni.
Elenco: Lina Bruna Rasa, Maria Marcucci, Beniamino Gigli, Gino Bechi, Giulietta Simionato.
AIDA (Verdi)  Horário: 11:50
Viena, 2-15/09/1959. Maestro: Herbert von Karajan.
Elenco: Fernando Corena, Giulietta Simionato, Renata Tebaldi, Carlo Bergonzi, Arnold van Mill,Cornell MacNeil, Piero De Palma, Eugenia Ratti.
LA GIOCONDA (Ponchielli)  Horário: 14:30
Milão, Setembro/1931. Maestro: Lorenzo Molajoli.
Elenco:  Giannina Arangi-Lombardi, Ebe Stignani, Camilla Rota, Alessandro Granda.
TURANDOT (Busoni) Horário: 17:10
Berlim, 25/1/1992. Maestro: Gerd Albrecht.
Elenco: René Pape, Linda Plech,  Gabriele Schreckenbach,  Josef Protschka, Friedrich Molsberger, Celina Lindsley, Robert Wörle, Johannes Werner Prein, Gotthold Schwarz.
LA WALLY (Catalani)  Horário: 18:35
Roma, 1960. Maestro: Arturo Basile.
Elenco:  Renata Tebaldi, Silvio Majonica, Jolanda Gardino, Pinuccia Perotti, Giacinto Prandelli, Dino Dondi, Dimitri Lopatto
Jul 6, 2013

Um leitor da Folha anula artigo e blábláblá

Estádios
Chega a ser ridículo o artigo “Dinheiro público e futebol” (Tendências/Debates, ontem), em que seus autores omitem os muitos benefícios públicos que o São Paulo Futebol Clube teve durante a construção do Morumbi.
Esquecem também, talvez pelo fato de um dos autores ser o presidente do clube, que o Morumbi não foi escolhido como sede do Mundial de 2014 em grande parte por incompetência dos seus dirigentes, apesar de “estar localizado em bairro que mostra a beleza da cidade para os turistas”.
Ainda não conheci uma pessoa que fosse favorável à construção de estádios em detrimento da construção de escolas e hospitais. É uma pena que esse artigo não contribua em nada para o avanço desse debate.
Ricardo Viggiani (Ubatuba, SP)

Blog do Citadini:

O leitor da Folha de Ubatuba  lembra um argumento que nunca esperei ouvir do pessoal do SPFC. Se a Copa fosse no Morumbi  poderia ser mostrado “a beleza da cidade para os turistas”. Só não esclarecem os dirigentes se haveria visitas as favelas  da região sul. Seria interessante.

Jul 6, 2013

Rádio Ópera- programação- sábado- 06/07/13

www.radioopera.com.br

 

Sábado

TANCREDI (Rossini) Horário: 07:25
Munique, 17-30/julho/1995. Maestro: Roberto Abbado.
Elenco: Veselina Kasarova, Eva Mei, Ramón Vargas, Harrie Peeters, Melinda Paulsen, Veronica Cangemi.
LA GIOCONDA (Ponchielli)  Horário: 10:50
Milão, Setembro/1931. Maestro: Lorenzo Molajoli.
Elenco:  Giannina Arangi-Lombardi, Ebe Stignani, Camilla Rota, Alessandro Granda.
LA SERVA PADRONA (Paisiello) Horário: 13:30
Cremona, 15/5/1991. Maestro: Paolo Vaglieri.
Elenco: Anne Victoria Banks, Gian Luca Ricci.
LULU (Berg) Horário: 14:20
Londres, agosto-setembro/1996. Maestro: Ulf Schirmer.
Elenco: Constance Hauman, Julia Juon, Theo Adam, Peter Straka, Monte Jaffe, Michael Myers, Gert Henning-Jensen, Sten Byriel, Helen Gjerris, Ulrik Cold, Susanne Elmark.
I PURITANI (Bellini) Horário: 17:10
Cidade do México, 29/05/1952. Maestro: Guido Picco.
Elenco: Maria Callas, Giuseppe di Stefano, Piero Campolonghi, Roberto Silva, Rosa Rimoch, Tanis Lugo, Ignacio Ruffino.
RIGOLETTO (Verdi) Horário: 19:30
Milão, 13-21/05/1994. Maestro: Riccardo Muti.
Elenco: Roberto Alagna, Renato Bruson, Andrea Rost, Dimitri Kavrakos, Mariana Pentcheva, Antonella Trevisan, Giorgio Giuseppini, Silvestro Sammaritano, Ernesto Gavazzi, Antonio de Gobbi, Nicoletta Zanini, Ernesto Panariello.
Jul 5, 2013

FSP. Artigo sobre a Copa do Mundo na versão tricolor. Nota que esclarece o contado por dirigentes do SPFC

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS E JUVENAL JUVÊNCIO

TENDÊNCIAS/DEBATES

Dinheiro público e futebol

Que essa revolta sirva de lição e os governos passem a atender ao povo mais do que aos interesses milionários dos donos do poder no esporte

Em um de seus editoriais de 2010, a Folha realçou que as entidades organizadoras do Mundial –Fifa e CBF– deveriam utilizar seus próprios recursos para a construção de estádios e não dinheiro público.

Escreveu o primeiro dos signatários, na época, para o “Jornal do Brasil”, artigo em que se referia ao mencionado editorial, apoiando o posicionamento da Folha e mostrando que, com as insuficiências do país na saúde, educação, transportes e em muitos outros setores da administração pública, seria preferível deixar as entidades privadas organizarem as reformas ou construções dos palcos esportivos, até porque grande parte deles destinaria espaços VIPs a empresas vinculadas.

Os governos do Estado de São Paulo e dos municípios apoiaram a indicação do estádio do Morumbi para sediar a Copa do Mundo. Na indicação, consideraram que o São Paulo Futebol Clube se propusera a fazer as reformas, à época programadas em R$ 250 milhões, exclusivamente com dinheiro privado. O clube obtivera promessas de parcerias de importantes empresas nacionais.

Por motivos que não interessam neste curto artigo, alguns deles de conhecimento público, o Morumbi foi excluído, apesar de estar localizado em bairro que mostra a beleza da cidade para os turistas. No lugar, decidiu-se construir um estádio com dinheiro público, à época estimado em R$ 490 milhões (R$ 420 milhões da prefeitura e R$ 70 milhões do Estado).

O pior, todavia, é que os grandes beneficiários das competições, que são as entidades que as organizam, impuseram a construção de estádios monumentais, alguns deles contrastando com a pobreza da periferia dos locais escolhidos para sediá-los.

O primeiro dos autores deste artigo defendeu, no referido período, ainda antes da exclusão do Morumbi, que um movimento nacional fosse organizado para que se preservasse o dinheiro público, destinando-o a funções relevantes do Estado, e que o lazer, representado pelo esporte, fosse financiado pelos que dirigem o futebol mundial e brasileiro.

Defendeu que os candidatos à Presidência e os governadores estaduais não cedessem à tentação de prometer com o chapéu alheio (dinheiro do contribuinte) auxílio para entidades que, todos sabemos, nadam em dinheiro. E que os prefeitos, que têm tão pouco do bolo tributário nacional, não desperdiçassem o escasso dinheiro público que possuem na construção de novos estádios. Isso era tarefa das duas milionárias organizações do futebol, não do poder público.

O segundo dos autores demonstrou, já naquele momento, que todos os argumentos apresentados para a exclusão do Morumbi eram infundados. As exigências fundamentais das entidades organizadoras tinham sido atendidas, mas foram ignoradas por aqueles que desejavam uma solução mais onerosa, a ser financiada pelos cofres públicos e não pelas instituições privadas.

Quando da exclusão do estádio, o São Paulo Futebol Clube encerrou uma nota oficial com a seguinte frase: “A justiça é filha do tempo. O tempo é o senhor da razão. O tempo dirá. E nós também”.

A justa revolta do povo com a baixa qualidade da educação e da saúde, a alta inflação, o baixo PIB e o desvio de dinheiro público para obras faraônicas apenas confirma o que se previu anteriormente.

Que essa revolta sirva de lição para os futuros governos, que deverão atender ao povo mais do que aos interesses milionários dos donos do poder no esporte mundial.

IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, advogado, é professor emérito da Universidade Mackenzie, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra
JUVENAL JUVÊNCIO, advogado, é presidente do São Paulo Futebol Clube

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo. debates@uol.com.br

 

Do Blog do Citadini

 

Quando o governo anunciou que o Morumbi seria o estádio da Copa em São Paulo, muita gente, que conhece o futebol, ficou assustada. Não faltou apoio a escolha do Morumbi. A Comissão da Copa do governo municipal e estadual ( toda formada por tricolores declarados); o governo federal, com o presidente Lula à frente; o BNDES a mídia etc , tudo numa força pouco usual. Até presidente de outros clubes foram ao Morumbi , com ministros dos Esportes e presidente da república, proclamar a escolha do estádio para abrir a Copa. O próprio presidente do Corinthians( num erro sem precedente) compareceu a cerimônia festiva de entronização do estádio tricolor na Copa.

Mas faltava o principal. O estádio não tinha nenhuma condição de sediar a partida inaugural do eventos de 2014. Um projeto antigo ( e com incríveis erros), com reformas meia-boca nas últimas décadas, tornavam necessária uma intervenção brutal para viabilizar  o novo momento do estádio. Quem conhece o estádio sabe que a maioria dos espectadores não conseguem ver mais que dois escanteios. Para todos o estádio mostra péssima condição : não tem estacionamento; banheiros precários, acesso difícil sem qualquer possibilidade de mudança rápida.

O clube sabia que qualquer reforma teria que ser uma obra de alteração estrutural. E que o clube não tinha dinheiro para fazer nada. Nas últimas décadas a maior reforma ( colocação de amortecedores) foi feita com dinheiro doado pela Federação Paulista de Futebol. Outra pequena reforma foi efetuada ( também com dinheiro alheio) quando da realização do Primeiro Campeonato do Mundo de Clubes. Aquele da inesquecível partida de Corinthians e Real Madrid, jogo que teve o maior número de países com transmissão ao vivo, que o Brasil apresentou até hoje, em disputa de clubes.

Não faltou empenho e  anúncio de preparação para a Copa de 2014  do estádio do Morumbi. Todo dia falavam que um grupo de empresas estariam prontas para “bancar” a reforma ; projetos foram divulgados; cds  da reforma foram espalhados pela internet. Tudo foi falado.

 Não havia nada de ” dinheiro de empresas privadas que bancariam as obras”. Conversas eram divulgadas e nada concluídas. Apenas duas medidas ganharam o ar de “verdades”. Seria feito um empréstimo do BNDES e o governo federal faria uma linha do metrô até o estádio. O empréstimo do governo federal para a obra do monotrilho foi conseguida. Era esperança dos dirigentes tricolores que a estação do Metrô construiria um grande estacionamento ao lado para servir ao estádio. A linha – que nunca esteve nas prioridades do órgão estadual- não resolveria tudo já que seria difícil  ( para qualquer governo) construir um estacionamento enorme numa estação de pequeno movimento.

Mas o maior problema mesmo seria o empréstimo do BNDES. O clube não conseguia garantias e – sem o empréstimo- a obra não sairia do papel.

Com uma necessidade de uma reforma enorme e com a total incapacidade do clube de encontrar financiadores os Governos Federal, Estadual e Municipal foram obrigados a dobrar-se a realidade e procurar outro estádio para a abertura da Copa do Mundo.

O SPFC anunciou – à época- que as empresa privadas fariam as reformas da mesma maneira. Com Copa ou sem Copa. O que vimos é o que está ai: a cobertura anunciada prá todo ano- vem sendo adiada. As reforma estruturais então, nem se falam mais.

O estádio do Corinthians só surgiu pela incapacidade dos tricolores reformarem seu estádio para a Copa. 

Uma das características dos tempos que vivemos é um permanente movimento de mudar a história. É como se o passado fosse    alterável ao sabor das circunstância dos dia atuais. No caso do Morumbi, o artigo de hoje da Folha, é só mais uma tentativa de reescrever o passado. Mas é uma tentativa inútil. E uma verdade muito forte não poderá ser destruída por falsos e inverídicos argumentos.

Jul 5, 2013

Rádio Ópera- programação- sexta-feira- 05/06/13

www.radioopera.com.br

 

Sexta

ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 08:00
 Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.
Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.
BORIS GODUNOV (Mussorgsky) Horário: 09:30
Salisburgo, 1966. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Nicolai Ghiaurov, Gertrude Jahn, Nadejda Dobrianova, Gerhard Stolze, Sabin Markov, Kim Borg, Alexei Maslennikov, Sena Jurinac, Zoltan Kelemen, Anton Diakov, Milen Paunov.
NORMA (Bellini) Horário: 12:00
Londres, 1965. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Marilyn Horne, John Alexander, Richard Cross, Yvonne Minton, Joseph Ward.
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 14:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
LA FORZA DEL DESTINO (Verdi) Horário: 16:50
London, 1977. Maestro : James Levine
Elenco: Leontyne Price, Plácido Domingo, Sherrill Milnes, Fioreza Cossotto.
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 19:35
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin
Jul 4, 2013

Faltam 2 gols. Outros dizem 4. Acho que não. Faltam 2 para 100.

 

Golaço encobre frango e garante triunfo corintiano sobre São Paulo

 

Tossiro NetoSão Paulo (SP)

A primeira batalha pelo título da Recopa Sul-americana foi vencida pelo Corinthians. Um frango de Cássio no início do segundo tempo quase apagou a importância do gol de Guerrero – recebido no Morumbi do modo como havia dito gostar (com latas de cerveja e pedras atiradas no ônibus) -, mas um belo chute de Renato Augusto de fora da área, encobrindo Rogério Ceni, definiu o triunfo por 2 a 1 sobre o São Paulo.

O segundo e definitivo confronto será daqui a duas semanas, no Pacaembu, território corintiano. Como o gol como visitante não é critério de desempate, o esquadrão tricolor precisa de um gol de diferença para prorrogar a disputa – já para ser declarado vencedor diretamente do tira-teima continental, depende de vantagem de dois gols no placar. Ao Corinthians, qualquer empate serve.

É bem provável que Danilo não esteja em campo no dia 17. O meia corintiano machucou o joelho esquerdo e foi substituído ainda no primeiro tempo desta quarta-feira por Douglas (que recebeu forte entrada na panturrilha direita, na etapa final, e deu lugar a Renato Augusto). Danilo viu do vestiário, inclusive, o gol de Guerrero.

Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Renato Augusto comemora depois de fazer belo gol de cobertura em Rogério Ceni e desempatar a primeira final

Um gol efusivamente comemorado por ele, seus companheiros e os cerca de três mil corintianos presentes nas arquibancadas do Morumbi. Embora a torcida alvinegra esteja vetada nos jogos de torneios da Conmebol em que o time for visitante (em razão da morte do boliviano Kevin Beltrán), o clube conseguiu liberação para este clássico enquanto o recurso à pena não é julgado.

O Corinthians não abriu o placar por acaso, foi mesmo melhor na primeira etapa. Bem mais entrosada – enquanto o São Paulo de Ney Franco tinha a volta de Jadson depois de um mês, ao lado de Ganso –, a formação treinada por Tite dominou o campo ofensivo e obrigou atenção de Rogério Ceni em bolas aéreas. A equipe da casa só causou algum susto em arremates longos mal feitos.

O gol de Guerrero teve origem em uma rápida ligação da defesa ao ataque. Romarinho ganhou disputa com Juan, disparou pela ponta direita e cruzou rasteiro para o meio da área. Emerson tentou o desvio, mas foi travado. A bola então sobrou limpa para Guerrero bater de perna direita e estufar a rede.

No intervalo, Ney Franco sacou Douglas e Ganso, colocando Wellington e Aloísio. O terceiro atacante não demorou a fazer jus à alteração. Na primeira bola recebida, com menos de um minuto em campo, ajeitou e experimentou da intermediária. Cássio tentou agarrar a bola, mas ela lhe escapou das mãos e entrou.

O empate graças à falha bisonha do goleiro corintiano reanimou os são-paulinos, que haviam descido ao vestiário sob pedidos de raça. Wellington encarnou a cobrança e iniciou áspera discussão com Emerson ao ver o atacante simular uma falta. Ao mesmo tempo, Fábio Santos batia boca com Rodrigo Caio porque queria a bola fora de campo para atendimento médico a Douglas.

Enfim, o clássico tinha cara de final. O São Paulo partiu para cima e quase virou o placar em cabeceio de Aloísio. A resposta veio na sequência, quando Guilherme recebeu sozinho na grande área, cabeceou e viu um leve desvio de Ceni mandar a bola à trave esquerda.

Aos 30 minutos, Fábio Santos acertou longo lançamento para Renato Augusto. Na intermediária, ele dominou a bola no peito, viu Ceni adiantado e chutou de primeira. O goleiro esboçou alguns passos para trás, mas já não dava mais tempo. Como também não daria tempo para o São Paulo evitar a derrota nos minutos finais, apesar da entrada de Lucas Evangelista, mais um homem ofensivo.

www.gazetaesportiva.net

Jul 4, 2013

Que elite nervosa.

Ônibus do Corinthians é apedrejado em chegada ao Morumbi

Alvinegro foi recebido em clima nada amistoso pela torcida tricolor para jogo de ida da Recopa

VÍTOR MARQUES E PAULO FAVERO – Agência Estado

SÃO PAULO – O Corinthians foi recebido em um clima nada amistoso pela torcida do São Paulo no Morumbi, onde as equipes se enfrentam logo mais, às 21h50 desta quarta-feira, pela primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana. O ônibus corintiano foi alvo de latas de cerveja, garrafas de água e até algumas pedras nas proximidades do estádio.

 

Clima hostil já era esperado pelo Corinthians - JF Diorio/Estadão
JF Diorio/Estadão
Clima hostil já era esperado pelo Corinthians

 

O clima hostil já era esperado do lado corintiano, pelo menos por parte do atacante Paolo Guerrero. Na véspera da partida, o peruano chegou a admitir um sentimento especial e uma sensação de “raiva” ao ir a campo contra o São Paulo, justamente por conta desta recepção frequente da torcida adversária.

O ataque dos são-paulinos nesta quarta deixou um pedaço do ônibus corintiano amassado, mas não feriu ninguém. O presidente do clube de Parque São Jorge, Mário Gobbi, lamentou o ocorrido. “Isso é algo lamentável, coisas assim não podem acontecer no futebol. Mas sei que isso não representa toda a torcida do São Paulo, apenas uma parte”, comentou.

Perguntado sobre as declarações de Guerrero e sobre uma possível motivação extra por conta dos ataques, Gobbi desconversou. “Com coisas assim, não deveria nem acontecer o jogo. É lamentável chegar ao jogo com ônibus apedrejado, sabemos que isso acontece, mas nada disso ganha jogo.”

A atitude destes são-paulinos também foi lamentada pelo vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes. “É lamentável que isso aconteça. Eu me solidarizo com o presidente do Corinthians, mas sei que é algo incontrolável. Quero agregar que o plano pré-jogo é responsabilidade da federação paulista, das polícias e da companhia de transito”, disse.

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Jul 4, 2013

Eta estádio bom. Este Morumbi é inesquecível.

Corinthians vence São Paulo e sai na frente na Recopa Sul-Americana

Gol de Renato Augusto garantiu a vitória e a vantagem corintiana no primeiro jogo da decisão, no Morumbi

  • GABRIEL MELLONI – Agência Estado

SÃO PAULO – Se Corinthians e São Paulo estavam parados – em jogos oficiais – há mais de 20 dias por conta da Copa das Confederações, Renato Augusto, lesionado, não ia a campo desde o fim de março. Nesta quarta-feira, o meia voltou a atuar, ironicamente, graças às contusões de Danilo e Douglas, e definiu a primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana. Foi dele o belo segundo gol da vitória corintiana por 2 a 1, no Morumbi, que dá à equipe do Parque São Jorge a vantagem do empate no jogo de volta, dia 17, no Pacaembu.

 

Em noite de falhas dos goleiros, brilhou a estrela do meia, que havia contundido a coxa direita ainda na primeira fase do Campeonato Paulista. Nesta quarta, Renato Augusto aproveitou a saída errada de Rogério Ceni para tocar por cobertura e deixar sua marca. Antes, Cássio havia sofrido um frango no início do segundo tempo, em chute de longe de Aloísio. Guerrero, na etapa inicial – este sem contar com falha de goleiro -, havia inaugurado o placar.

De quebra, a vitória manteve o tabu no clássico. O São Paulo não vence o Corinthians no Morumbi desde 2007, somando 11 partidas – cinco vitórias e seis empates – neste incômodo retrospecto. Antes do jogo desta quarta-feira, o clima foi de tensão, depois que o ônibus que levava a delegação corintiana foi apedrejado por alguns torcedores são-paulinos na chegada ao Morumbi.

O JOGO
O Corinthians começou com comando do jogo, mas não traduzia esse melhor momento em boas chances. A equipe até finalizou três vezes antes dos dez primeiros minutos, com Paulo André e Guilherme, de cabeça, e em chute de longe, novamente com Guilherme, mas as tentativas paravam em fáceis defesas de Rogério Ceni ou iam para longe do gol.

Aos poucos o São Paulo equilibrou a posse de bola, aumentou a pressão na saída de bola corintiana e melhorou. Foi justamente após uma roubada no campo de ataque, em erro de Fábio Santos, que Luis Fabiano foi lançado e, mesmo sem ângulo, encheu o pé, exigindo boa defesa de Cássio aos 20 minutos, na primeira finalização da equipe.

Mas a partida seguia muito truncada, em parte pela forte marcação e falta de criatividade de ambas as equipes, em parte pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro, que utilizava o critério de parar o jogo a cada trombada. Aos 26 minutos, Danilo foi travado por Rodrigo Caio e levou a pior. O meia precisou ser substituído por Douglas, com lesão no joelho.

 

Mesmo sem ele, não demorou para o Corinthians marcar. Aos 28 minutos, Romarinho arrancou pela direita, Juan tentou dar o bote, mas o atacante corintiano levou a melhor e ficou sozinho para cruzar para Emerson. Ele foi travado por Douglas na hora da finalização, mas a bola sobrou para Guerrero, que bateu para o gol e abriu o placar.

O gol fez o São Paulo ir para cima, mas a equipe do Morumbi não conseguia invadir a barreira armada pelo Corinthians a partir da intermediária. Aos 45 minutos, Rodrigo Caio apareceu após cobrança de falta e cabeceou com certo perigo, mas ficou nisso. Ao fim do primeiro tempo, algumas vaias e gritos de “raça” eram ouvidos no estádio.

O São Paulo voltou para o segundo tempo com duas mudanças: Wellington no lugar de Douglas e Aloísio na vaga de Ganso. E foi Aloísio quem fez a equipe chegar à igualdade logo aos 45 segundos. O atacante recebeu e encheu o pé, Cássio tentou agarrar, mas a bola subiu e o encobriu. Ele ainda tentou se recuperar, mas não evitou o frango.

O gol empolgou o São Paulo, que ficou reclamando de pênalti em lance logo na sequência, em bola que tocou na mão de Paulo André dentro da área. Se o início do primeiro tempo foi corintiano, na segunda etapa era do time da casa, que quase marcou aos 11 minutos, novamente com Aloísio, que cabeceou cruzado perto da trave.

Mesmo com a dominância do São Paulo, foi o Corinthians que chegou com perigo. Aos 18 minutos, Renato Augusto cruzou na área, Guilherme, sozinho, cabeceou na trave. A chance empolgou os visitantes, que voltaram a acertar a trave aos 23. Edenílson puxou contra-ataque e tocou para Emerson, que cruzou para Romarinho. O atacante mergulhou e, de peito, parou no poste.

O domínio mudou de lado e agora era corintiano. Emerson ainda perdeu grande chance antes que a equipe voltasse a ficar na frente. Renato Augusto recebeu lançamento, dominou e viu a saída errada de Rogério Ceni. O meia, então, deu um toco de classe, por cobertura, aproveitando a falha do goleiro e deixando sua marca.

Mesmo com a vantagem, o Corinthians seguia melhor e chegou a perder boas oportunidades. Até que o São Paulo levou perigo e perdeu grande chance. Aos 40 minutos, Luis Fabiano cruzou, Aloísio bateu e Fábio Santos tirou quase em cima da linha. Pouco depois, o próprio Aloísio chutou forte e Cássio espalmou. Ao fim do jogo, novas vaias e pedidos por Muricy Ramalho partiam dos torcedores são-paulinos.

SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS

SÃO PAULO – Rogério Ceni; Douglas (Wellington), Lúcio, Rafael Toloi e Juan; Denilson (Lucas Evangelista), Rodrigo Caio, Jadson e Paulo Henrique Ganso (Aloísio); Osvaldo e Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.

CORINTHIANS – Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme e Danilo (Douglas) (Renato Augusto); Romarinho, Emerson (Ibson) e Guerrero. Técnico: Tite.

GOLS – Guerrero, aos 28 minutos do primeiro tempo. Aloísio, aos 45 segundos, e Renato Augusto, aos 30 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Ricardo Marques Ribeiro (Fifa/MG).

CARTÕES AMARELOS – Paulo Henrique Ganso, Jadson, Juan, Wellington (São Paulo); Ralf, Emerson, Renato Augusto, Guerrero (Corinthians).

RENDA – R$ 1.237.275,00.

PÚBLICO – 31.691 pagantes.

LOCAL – Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

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