Browsing articles in "2012"
Oct 21, 2012

Este BNDES é tão bonzinho.

 

Grupo EBX recebe R$ 8,1 bi do BNDES em quatro anos

O grupo EBX, de Eike Batista, contou, desde o início de sua fase de expansão acelerada, com o apoio do BNDES tanto pela via de participação no capital das empresas quanto pela do financiamento a projetos.

Desde 2009, o banco estatal emprestou R$ 8,1 bilhões às companhias do grupo e investiu nas empresas –tem participação acionária em cinco delas: MPX (energia), CCX (carvão), MMX (mineração), OGX (petróleo) e SIX (de semicondutores).

Os empréstimos de 2009 a 2012 (até julho) ao grupo corresponderam a 1,6% dos desembolsos do banco no período (R$ 513,4 bilhões).

O maior volume de financiamentos foi aprovado em 2009, quando o banco liberou R$ 3,8 bilhões. Em 2010, foi R$ 1,7 bilhão. A cifra em 2011 ficou em R$ 800 milhões. Subiu neste ano, até agora, para R$ 1,8 bilhão.

Nas firmas de capital aberto, as maiores participações do BNDESpar, o braço de investimentos do banco, são na MPX e na CCX: 11,72%.

Na MMX e na OGX o banco tem, respectivamente, fatias de 1,03% e 0,26%.

Segundo o BNDES, a queda do preços das ações das empresas do grupo resultou numa redução do peso das companhias da holding EBX na carteira de investimentos do BNDESPar: a representatividade em valor de mercado recuou de 1,13% para 0,89%, no primeiro semestre.

AÇÕES EM QUEDA

De acordo com dados da consultoria Economatica, do início do ano até quarta-feira passada todas as empresas do grupo, à exceção da OSX (construção naval), acumulavam perdas nas ações. Os papéis da OSX subiram 4,26%.

A petroleira OGX é a campeã em desvalorização, com perda de 59,8% no período. Além dela, MMX (-33,1%), LLX (-22,2%) e MPX (-13,8%) também tiveram quedas. A CCX, de exploração de minas de carvão na Colômbia ingressou na Bolsa em 25 de maio deste ano e acumula perdas de 70,2%. (PEDRO SOARES E LUCAS VETORAZZO)

www.folha.com

Oct 21, 2012

Estátua? Só após os dividendos.

 “Terão que fazer minha estátua’, diz Eike Batista

 Folha de São Paulo 21/10/12 www.folha.com

CRISTINA GRILLO
LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

O empresário Eike Batista diz que o governo deveria investir mais em suas empresas, já que, acredita, graças a elas o país terá, em alguns anos, melhores condições de infraestrutura.

Cita como exemplos o porto do Açu, complexo portuário em construção no norte do Rio, e as termelétricas no Nordeste, que o grupo pretende pôr em operação até janeiro.

“Alguém vai ter que fazer uma estátua para mim em algum lugar”, diz o bilionário, que recebeu a Folha em seu escritório, no centro do Rio, com vista para a baía de Guanabara e o Pão de Açúcar.

Ao longo de duas horas, demonstrou irritação com aqueles que só falam na queda do valor das ações do grupo e disse que é alvo de inveja dos que querem sempre uma “ajudinha” do Estado.

“É igual balaio de caranguejo. Quando um sobe, os outros puxam para baixo.”

Leia trechos da entrevista.

*

Folha – As empresas do grupo EBX têm tido prejuízo, o que leva a quedas no valor das ações e ao descontentamento dos acionistas…

Eike Batista – Os jornalistas escrevem que houve prejuízo no trimestre, mas não é prejuízo, é investimento. Uma empresa em fase de investimento mostra prejuízo no balanço por razões contábeis. Mas o que sai publicado cria um dano na cabeça do pequeno investidor, que vende a ação. Aí ela sobe, mas esse acionista está fora. Isso aqui é um grupo sério, construindo um negócio sério.

Em que medida essas quedas atrapalham seu negócio?

A mim não incomoda, porque em alguns casos eu estou comprando as ações de volta. Se não me querem, eu me quero. Eu me gosto.

Mas é fato que os acionistas ganham ou perdem dependendo do desempenho…

Isso [o EBX] é um bicho vivo. Em quatro anos, gastamos R$ 8 bilhões para botar as térmicas do Nordeste em pé. Vamos gerar 5% da energia firme [disponível] do país. Quem está empreendendo nessa escala, construindo projetos de infraestrutura? Caramba, isso não se faz em seis meses.

Tudo o que eu faço é construir o Brasil. Alguém vai ter que fazer uma estátua para mim em algum lugar. Vamos evitar o apagão.

Seu tom nacionalista o aproxima do governo?

Feliz quem tem um sujeito que pensa o país 50, 100 anos na frente. Não faz puxadinho. E coça seu bolso antes. Porque a turma do financiamento vem depois. O BNDES devia vir mais. Faço o pleito toda hora. Os fundos de pensão estrangeiros me compram e são meus sócios. E os fundos brasileiros, cadê? Alô, vocês estão perdendo 15%, 20% de taxa de retorno. Mas o BNDESPar tem participação em empresas do grupo.

Tem e estão vindo tarde. É bom vir com mais. Se meus projetos não ficarem em pé, é o Brasil quem vai sofrer. Eu sou um grupo nacional e apoiá-los é o que um banco de fomento faz. E não é de graça. Tem que pagar de volta.

O sr. pensa em vender a OSX para a Sete Brasil?

Não. A OSX ficou muito grande, é autossustentável. Então, deixa ela ficar sozinha. Talvez no futuro, mas hoje deixa do jeito que está. Agora não me interessa, mas já me interessou. Os contratos com a OSX, aliás, mostram que não existe mais dependência entre as empresas do grupo.

Quando o sr. criou a OGX [exploração de petróleo], seu relacionamento com a Petrobras não era dos melhores, por ter tirado muitos técnicos de lá para sua empresa. A relação continua difícil?

Hoje tenho o compromisso de não tirar mais gente de lá. Sem autorização, não tem conversa. A não ser o cara que esteja se aposentando, aí não tem problema.

Gostaria de ter fundos de pensão brasileiros como sócios?

Lógico. Sabe o que acontece quando o gringo é meu sócio? Ele quer o dividendo e a grana vai sair do Brasil. Como eu sempre fui voltado para fora, os fundos que investem em mim são de fora.

Esse é meu viés. Eu sou um cara que veio de fora para dentro. A minha riqueza até o ano 2000 eu criei fora. Só que é um patrimônio brasileiro no exterior. É declarado.

Incomodou a divulgação de que 72,5% de seu patrimônio está no exterior?

Do jeito que colocam, me incomoda, sim. Noventa por cento do meu capital produtivo é investido no Brasil. E os milhares de brasileiros que eu emprego? Hoje tenho 6.000 no porto do Açu.

Tom Jobim dizia que no Brasil sucesso é ofensa pessoal. O senhor acha que algumas pessoas têm inveja de sua vida?

Com certeza. A turma da minha geração pensa: “Cadê a teta do governo para eu ganhar um contrato?”. Não tenho contrato com governo. Tenho meus bilhões em risco.

Por que alguns de seus projetos estão atrasados?

Projetos atrasam. A siderúrgica da Térnium era uma âncora inicial [do porto do Açu] e não veio ainda por falta de gás natural. Mas o Açu se transformou em um polo para a indústria “offshore”. A Technip, a National Oilwell Warco, a Intermoore e a Subsea7 já estão colocando suas estruturas lá. Só esse pessoal paga R$ 100 milhões de aluguel, antes mesmo de o porto funcionar. Diante desse contexto, dane-se a siderúrgica.

Se os aeroportos do Brasil são ruins, os portos são jurássicos. Investi lá atrás, em 2005. Para licenciar essa geringonça, dei metade da área para o [secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos] Minc. Não queria que o cara me atravancasse. Estou gastando R$ 100 milhões por mês no investimento e não posso parar.

Não há um entusiasmo exagerado seu quando anuncia seus projetos? Em 2010 o senhor disse que construiria carros elétricos no porto do Açu até 2012, mas isso está longe de ser uma realidade.

Eu sou bom de dar manchete. Mas na época eu estava estudando isso de fato. Ia fazer uma fábrica meio a meio com a Nissan, que não foi para frente. O negócio é assim, dinâmico.

  Editoria de Arte/Editoria de Arte/Folhapress  
Oct 21, 2012

Veja a pesquisa de torcidas de futebol

 

Pesquisa Ipsos Marplan sobre torcidas.

por Emerson Gonçalves

Esse post, dividido em duas partes, vai mostrar os resultados da pesquisa do instituto Ipsos Marplan sobre o perfil das torcidas de futebol no Brasil, com destaque para as cinco maiores. Esse OCE, entretanto, trará o conjunto de informações dos 23 clubes listados, ampliando as informações que já foram divulgadas nos últimos dias.

O Ipsos é um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisas do mundo, líder em estudos de mídia na Europa e America Latina. O Marplan foi fundado em 1958 e tornou-se uma das mais respeitadas empresas do setor no Brasil, tendo se juntado à Ipsos em 2001, passando a constituir a área especializada em estudos de hábitos de mídia e consumo. Eu, particularmente, tenho grande carinho pelo Marplan, pois comecei minha carreira em propaganda e marketing (depois de um estágio como “boy”) fazendo levantamentos dos “Estudos Marplan” para outras áreas da agência em que trabalhava em… 1970. Não, não sou velho, fui precoce.

No decorrer desses dois posts farei alguns comentários adicionais, explicando ou interpretando, na minha visão, alguns números.

 

Perfil das torcidas de futebol no Brasil

Preliminarmente, é fundamental o leitor entender que essa pesquisa foi realizada em 13 grandes praças, sendo 12 Regiões Metropolitanas e mais o interior do Estado de São Paulo. Seus dados, portanto, são válidos para essas regiões: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Recife, Grande Porto Alegre, Grande Salvador, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Brasília, Grande Fortaleza, Grande Vitória, Grande Florianópolis, Grande Goiânia e interior do estado de São Paulo nas seguintes cidades: Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Apenas para deixar claro, mais uma vez, não é uma pesquisa de abrangência nacional.

O levantamento de dados foi realizado durante o primeiro trimestre desse ano e o universo compreendido pela pesquisa é de 50.119.000 pessoas, na soma das 13 praças. A distribuição das entrevistas, naturalmente, obedeceu a critérios proporcionais, tendo como base os dados oficiais do IBGE. Foram ouvidas 14.413 pessoas de ambos os sexos, com 10 anos ou mais de idade. Essa informação é importante, uma vez que somente a pesquisa Lance IBOPE trabalha com a faixa etária de 10 a 16 anos. As pesquisas do instituto Datafolha e outros são realizadas com pessoas de 16 anos ou mais, ao passo que a da Pluri trabalhou com 14 anos para cima. Isso significa que encontraremos diferenças razoáveis em relação às pesquisas Datafolha, em função da expansão da base etária pesquisada. Já o tamanho da amostra é excelente, muito acima do que seria o mínimo necessário.

Aqui vamos introduzir uma informação nova e interessante: a margem de erro para o total de universo é de 0,82 ponto para mais ou para menos, com um índice de confiabilidade de 95%. Considerando a amostra Torcedores, que correspondeu a 74% do universo, a margem de erro é de 0,71 ponto para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.

A primeira pergunta feita aos entrevistados foi simples: torce por algum time de futebol?

A partir dessa resposta, o universo passa a ser de 37.153.000 pessoas, todas elas torcedoras de algum time de futebol nas regiões compreendidas pelo estudo.

O passo seguinte foi determinar os times para os quais torcem essas pessoas e separá-las por sexo, classe sócio-econômica e faixa etária. As respostas permitiram identificar 23 diferentes times que foram declarados como de preferência dos entrevistados, que é o que veremos na próxima tabela, juntamente com a divisão por sexo.

Um ponto importante a observar nessa tabela é o grande percentual de mulheres declarando-se torcedoras do Corinthians, com uma participação 23,5% maior que a de homens, um percentual que foge muito à média, como mostra a tabela. Esse número será abordado novamente, um pouco mais adiante.

Cabe aqui uma observação interessante: nos primeiros meses de 2010, portanto dois anos antes da realização desse estudo que abordamos hoje, o IBOPE pesquisou a preferência futebolística dos moradores de doze regiões metropolitanas (o IBOPE não incluiu Vitória e considerou a Região Metropolitana de Campinas, que, nesse caso, foi incluída com outras cidades do interior paulista, como vimos acima), num total de 9.000 entrevistas. Vejam as diferenças e semelhanças:

A próxima tabela mostra a divisão das torcidas por classe sócio-econômica. As classes D e E são mostradas como uma só, uma prática já comum nas pesquisas de mercado. Uma observação atenta vai mostrar um ponto que esse OCE já destacou várias vezes: não há torcida “pobre” ou torcida “rica”.

Nessa tabela, temos a participação de cada time nas diferentes classes, considerando o total das amostras. Ou seja, trocando em miúdos e usando a torcida do Palmeiras como exemplo, vemos que 11% das pessoas que se declararam torcedoras de algum time e que estão incluídas na classe A, torcem pelo Palmeiras. Da mesma forma, outros 11% torcem pelo São Paulo, enquanto 13% são torcedores do Flamengo e 16% do Corinthians. Somando todos os percentuais da classe A chegaremos a 97%. Isso ocorre em função de valores muito baixos que não foram considerados, seja de times listados ou não listados. Se tomarmos a afluente classe B, por exemplo, veremos que 5% de seus membros são gremistas, ao passo que 22% são corintianos. Na classe C, 22% dos torcedores são do Flamengo, que tem 24% dos membros das classes D e E, contra 18% do Corinthians.

Importante: reparem no percentual que mostra o quanto cada classe representa sobre o universo: a maior é a classe C, com 47% de participação, seguida pela classe B, com 35%. As classes D e E somam 12% e a classe A tem um total de apenas 7% do universo. No frigir dos ovos, esses números, em termos práticos, mostram que não há torcida só de “pobre” ou só de “rico”. O perfil sócio-econômico é muito próximo, mesmo quando alguns percentuais em uma ou outra classe destoam da média. Para um anunciante, porém, alguns números, mesmo que aparentemente pequenos, podem fazer diferença, o que veremos em outro momento. Não custa lembrar que estamos falando das 13 regiões de maior economia do país e, sinceramente, não dá para dizer as “mais ricas”.

Veremos agora uma tabela importante, que mostra a participação de cada time nas diferentes faixas etárias. Reparem nos números das três maiores torcidas na faixa etária mais jovem.

 

Pois bem, acredito que todos foram direto à coluna da gurizada. Para um clube é importante atentar para esses números e lutar para aumentá-los, pois, em termos do dia-a-dia, eles significam crescimento e manutenção da força da torcida no futuro. Por outro lado, essa fase ainda encontra muitos jovens pouco “fechados” com o clube do coração. Naturalmente que isso é menos verdadeiro nos centros mais importantes, onde existem clubes tradicionais, importantes, com grande história, e onde é maior, também, a transmissão do valor familiar no tocante ao clube de futebol. Pela minha experiência, porém, essa manutenção de uma só paixão fica mais volúvel e sujeita a mudanças à medida que nos distanciamos dos grandes centros. Isso ocorre, basicamente, pela força da mídia, ou melhor, pela força de times vencedores que, por conseguinte, têm mais presença na mídia.

Novamente em minha opinião baseada no que vivi e no que conheço desse país, dois fatores já vistos podem ter influenciado a ascensão da torcida corintiana ao primeiro posto: o grande número de mulheres – principalmente – e crianças, duas categorias de público mais influenciáveis por resultados e pela presença na mídia. A presença de Ronaldo em campo e os títulos conquistados foram, muito provavelmente, os responsáveis diretos por esse crescimento.

 

Observação e correção: o nome de um dos times foi grafado de forma incorreta no material de divulgação, mas a correção já foi efetuada.

http://www.globoesporte.globo.com?platb/olharcronicoesportivo.

Oct 21, 2012

Palavra do professor

 

Tite deixa Pacaembu “orgulhoso” por 1 a 1 e com indireta a Felipão

 

Não foi preciso Tite fazer menção clara a Luiz Felipe Scolari para se compreender sua entrevista ao final do empate deste sábado com o Bahia, o qual beneficiou o Palmeiras contra o rebaixamento. O treinador do Corinthians usou a aplicação de seus jogadores como exemplo ao que o rival poderia ter feito em 2010, quando perdeu para o Fluminense na reta final do Campeonato Brasileiro e, com ou sem intenção, distanciou a equipe alvinegra do título.

“Princípios e dignidade não se negociam. Não sou ingênuo ao olhar para o passado. Mas sou muito orgulhoso por ser técnico do Corinthians e ver o torcedor nos apoiando o tempo todo no jogo. Torcedor que ficou chateado com o gol do Bahia e começou a torcer. A grandeza vem da dignidade, não da sacanagem, do escuro, do ‘faz de conta'”, disse, em uma das indiretas.

“O clube, por si só, é grande. Mas as pessoas o fazem grande também. Por trás tem o presidente Mário Gobbi, o Roberto (de Andrade, diretor), o Duílio (Monteiro Alves, diretor). Assim como o São Paulo de 2004, do então presidente Marcelo Portugal Gouveia, ganhou do Juventus, com gol do Grafiti (e salvou o Corinthians do rebaixamento no Campeonato Paulista). Esses são exemplos muito grandes para a gente. São referências”, lembrou o comandante corintiano.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Derrota do Palmeiras para o Fluminense, em 2010, não foi bem digerida até hoje pelos corintianos

A derrota do Palmeiras para o Fluminense, na penúltima rodada da edição de 2010, foi um dos motivos para Tite se afastar de Felipão, que chegou a dizer ainda que perderia propositalmente um clássico para o Corinthians se soubesse que, assim, salvaria o emprego do colega. 

Felipão, entretanto, nem é mais treinador do Palmeiras. Ele deixou o clube pouco depois de ser campeão da Copa do Brasil por não conseguir tirar a equipe da zona de rebaixamento do Brasileiro. Para o seu lugar, a diretoria contratou Gilson Kleina, com o qual a equipe tem tentado reação nestas rodadas que restam.

O principal concorrente do Palmeiras na luta contra a Série B é o Bahia, que neste sábado enfrentou dificuldade justamente diante do Corinthians. Segundo Tite, porque os jogadores ouviram dele a cobrança por dedicação, mesmo com uma série de mudanças nesta fase de testes para o Mundial de Clubes, marcado para dezembro, no Japão.

Desempenho e resultado. Falei para terem ambição de fazer um grande jogo. O técnico que se ferre para escalar. Esse é o aspecto mais importante, a mobilização de cada um. O acreditar de cada jogador. Isso é o que eu fomento”, explicou o treinador, com orgulho.

www.gazetaesportiva.net

Oct 21, 2012

Arbitragem ruim prejudica o Timão

 

Corinthians empata com Bahia e ajuda o rival Palmeiras

Com gol de Douglas, time de Tite sai na frente, mas deixa adversário marcar e fica em 1 a 1 no Pacaembu

  • GABRIEL  MELLONI – Agência Estado

SÃO PAULO – O Corinthians ignorou as especulações sobre uma possível entrega diante do Bahia, para prejudicar o rival Palmeiras, e ficou no empate por 1 a 1, neste sábado, no Pacaembu. Se não foi brilhante, a equipe paulista mostrou o mesmo “desinteresse” das outras rodadas deste Campeonato Brasileiro, motivado pelo título da Libertadores e o pensamento no Mundial de Clubes.

Douglas marcou de cabeça no primeiro tempo - Marcio Fernandes/AE

Marcio Fernandes/AE
Douglas marcou de cabeça no primeiro tempo

 

Com o resultado, o Corinthians chegou aos 44 pontos, na oitava colocação, e na próxima rodada vai enfrentar o Vasco, sábado que vem, novamente no Pacaembu. Já o Bahia segue ameaçado pelo rebaixamento, na 16.ª posição, com 36 pontos, brigando diretamente com o Palmeiras, que tem 32 e está uma posição abaixo, dentro da zona da degola. Sábado que vem, os baianos enfrentam o Grêmio, em Pituaçu.

Antes do jogo a expectativa era pela estreia de Zizao no Pacaembu, mas ele foi cortado do banco de reservas. Isso porque a comissão técnica corintiana errou e colocou quatro estrangeiros na lista de relacionados (Ramírez, Martínez e Guerrero eram os outros), número proibido pela CBF. No fim, sobrou para o chinês, que teve que ver a partida das cadeiras numeradas.

Assim, Zizao foi mais um desfalque na lista do Corinthians, que entrou em campo repleto de reservas. A equipe também não contava com Alessandro, Paulo André, Fábio Santos, Paulinho e Ralf, poupados, além de Emerson e Danilo, contundidos.

O JOGO

No começo da partida, o Corinthians perdeu o lateral Denner. Ele voltou a sentir uma lesão muscular que o vinha deixando afastado nas últimas semanas e foi substituído por Welder. Logo em sua primeira jogada, o jogador bateu de fora da área e exigiu boa defesa de Marcelo Lomba.

Mesmo sem muita criatividade, o time da casa conseguiu abrir o placar logo aos dez minutos. Danny Morais tocou na canela de Guilherme dentro da área e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Douglas bateu no canto direito do goleiro e abriu o placar. Logo em seguida, no entanto, Wallace, também lesionado, deixou o gramado.

O Corinthians continuava tomando conta da partida e perdeu boa chance aos 29 minutos. Em contra-ataque, Douglas arrancou pelo meio e tocou na direita para Guerrero, que olhou para a área e cruzou para Martínez. O argentino tocou de cabeça, à queima roupa, e exigiu grande defesa de Marcelo Lomba.

A chance perdida faria falta, porque o Bahia chegaria ao empate três minutos depois. O experiente Kleberson cobrou falta da esquerda, Fahel subiu e cabeceou prensado com Anderson Polga. A trajetória da bola enganou Cássio, que não conseguiu chegar a tempo.

O Corinthians voltou para o segundo tempo como terminou o primeiro: controlando o jogo e a posse de bola. Logo no início, Guilherme Andrade dividiu pelo alto com Fabinho, a bola sobrou com Martínez, que só não criou boa chance porque errou no domínio da bola. Aos nove minutos, Guerrero aproveitou rebote do forte chute de Guilherme e marcou, mas o árbitro anulou, assinalando impedimento corretamente.

O predomínio corintiano continuava e até Anderson Polga levava perigo no ataque. Aos 17 minutos, ele aproveitou sobra na entrada da área e emendou de esquerda, rente ao travessão. Aos 26, foi a vez de Guerrero levar perigo, ao receber dentro da área, girar no pivô e chutar em cima de Marcelo Lomba.

A entrada de Jorge Henrique até deu mais movimentação ao Corinthians, mas a falta de motivação da equipe era evidente. Do lado do Bahia, o problema era a própria deficiência técnica. No último minuto, Victor Lemos teve a chance de virar, após saída errada de Cássio, mas cabeceou para fora.

CORINTHIANS 1 X 1 BAHIA   

CORINTHIANS – Cássio; Edenilson, Wallace (Felipe), Anderson Polga e Denner (Welder); Guilherme Andrade, Guilherme, e Douglas (Jorge Henrique); Romarinho, Martínez e Guerrero. Técnico – Tite.   

BAHIA – Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Victor Lemos), Fabinho e Kleberson (Zé Roberto); Gabriel e Elias (Rafael). Técnico – Jorginho      

GOLS – Douglas, aos 10, e Fahel, aos 32 minutos do primeiro tempo.     

ÁRBITRO – Wilton Pereira Sampaio (GO).     

CARTÕES AMARELOS – Fahel, Danny Morais, Titi (Bahia); Guerrero, Guilherme Andrade (Corinthians).

RENDA – R$ 550.820,12.

PÚBLICO – 21.757 (total).

LOCAL – Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

www.estadao.com.br

 

Oct 21, 2012

Programação da Rádio Ópera – domingo (21/10/12)

Compacto de “Falstaff” (Verdi)



Domingo

FEDORA (Giordano) Horário: 07:20
Dallas, 29/11/1969. Maestro: Nicola Rescigno.
Elenco: Magda Olivero, Bruno Prevedi, Julian Patrick, Gilda Cruz-Romo, Italo Tajo, Nicola Zaccaria.
 
MOSÈ (Rossini) Horário: 09:20
Nápoles, Junho/1956. Maestro: Tullio Serafin.
Elenco: Nicola Rossi-Lemeni, Agostino Lazzari, Giuseppe Taddei, Mario Filippeschi.
 
SAMSON ET DALILA (Saint-Saëns) Horário: 11:50
Paris, Julho/1991. Maestro:  Myung-Whun Chung.
Elenco: Placido Domingo, Waltraud Meier, Alain Fondary, Jean-Philippe Courtis, Samuel Ramey.
 
WERTHER (Massenet) Horário: 13:50
Londres, Agosto/1998. Maestro: Antonio Pappano.
Elenco: Roberto Alagna, Angela Gheorghiu, Thomas Hampson, Patricia Petibon, Jean-Philippe Courtis, Jean-Paul Fouchécourt, Jean-Marie Frémeau, Pierre Dupont, Sophie Boulanger.
 
ANDREA CHÉNIER (Giordano) Horário: 15:45
Nova Iorque, 9/10/1970. Maestro: Fausto Cleva.
Elenco: Renata Tebaldi, Carlo Bergonzi, Anselmo Colzani, Judith Forst, Jean Kraft, Lili Chookasian, Gabor Carelli, Gene Boucher, Andrea Velis, Clifford Harvout, Paul Plishka.
 
FALSTAFF (Verdi) Horário:  18:10
Viena, 23/8/1937. Maestro: Arturo Toscanini.
Elenco: Mariano Stabile, Piero Biasini, Franca Somigli, Dino Borgioli, Giuseppe Nessi, Virgilio Lazzari, Angelica Cravcenho.
 
http://www.radioopera.com.br
 
Oct 20, 2012

Pesquisa Ipsos Marplan sobre torcidas.

por Emerson Gonçalves

Esse post, dividido em duas partes, vai mostrar os resultados da pesquisa do instituto Ipsos Marplan sobre o perfil das torcidas de futebol no Brasil, com destaque para as cinco maiores. Esse OCE, entretanto, trará o conjunto de informações dos 23 clubes listados, ampliando as informações que já foram divulgadas nos últimos dias.

O Ipsos é um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisas do mundo, líder em estudos de mídia na Europa e America Latina. O Marplan foi fundado em 1958 e tornou-se uma das mais respeitadas empresas do setor no Brasil, tendo se juntado à Ipsos em 2001, passando a constituir a área especializada em estudos de hábitos de mídia e consumo. Eu, particularmente, tenho grande carinho pelo Marplan, pois comecei minha carreira em propaganda e marketing (depois de um estágio como “boy”) fazendo levantamentos dos “Estudos Marplan” para outras áreas da agência em que trabalhava em… 1970. Não, não sou velho, fui precoce.

No decorrer desses dois posts farei alguns comentários adicionais, explicando ou interpretando, na minha visão, alguns números.

 

Perfil das torcidas de futebol no Brasil

Preliminarmente, é fundamental o leitor entender que essa pesquisa foi realizada em 13 grandes praças, sendo 12 Regiões Metropolitanas e mais o interior do Estado de São Paulo. Seus dados, portanto, são válidos para essas regiões: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Recife, Grande Porto Alegre, Grande Salvador, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Brasília, Grande Fortaleza, Grande Vitória, Grande Florianópolis, Grande Goiânia e interior do estado de São Paulo nas seguintes cidades: Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Apenas para deixar claro, mais uma vez, não é uma pesquisa de abrangência nacional.

O levantamento de dados foi realizado durante o primeiro trimestre desse ano e o universo compreendido pela pesquisa é de 50.119.000 pessoas, na soma das 13 praças. A distribuição das entrevistas, naturalmente, obedeceu a critérios proporcionais, tendo como base os dados oficiais do IBGE. Foram ouvidas 14.413 pessoas de ambos os sexos, com 10 anos ou mais de idade. Essa informação é importante, uma vez que somente a pesquisa Lance IBOPE trabalha com a faixa etária de 10 a 16 anos. As pesquisas do instituto Datafolha e outros são realizadas com pessoas de 16 anos ou mais, ao passo que a da Pluri trabalhou com 14 anos para cima. Isso significa que encontraremos diferenças razoáveis em relação às pesquisas Datafolha, em função da expansão da base etária pesquisada. Já o tamanho da amostra é excelente, muito acima do que seria o mínimo necessário.

Aqui vamos introduzir uma informação nova e interessante: a margem de erro para o total de universo é de 0,82 ponto para mais ou para menos, com um índice de confiabilidade de 95%. Considerando a amostra Torcedores, que correspondeu a 74% do universo, a margem de erro é de 0,71 ponto para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.

A primeira pergunta feita aos entrevistados foi simples: torce por algum time de futebol?

A partir dessa resposta, o universo passa a ser de 37.153.000 pessoas, todas elas torcedoras de algum time de futebol nas regiões compreendidas pelo estudo.

O passo seguinte foi determinar os times para os quais torcem essas pessoas e separá-las por sexo, classe sócio-econômica e faixa etária. As respostas permitiram identificar 23 diferentes times que foram declarados como de preferência dos entrevistados, que é o que veremos na próxima tabela, juntamente com a divisão por sexo.

Um ponto importante a observar nessa tabela é o grande percentual de mulheres declarando-se torcedoras do Corinthians, com uma participação 23,5% maior que a de homens, um percentual que foge muito à média, como mostra a tabela. Esse número será abordado novamente, um pouco mais adiante.

Cabe aqui uma observação interessante: nos primeiros meses de 2010, portanto dois anos antes da realização desse estudo que abordamos hoje, o IBOPE pesquisou a preferência futebolística dos moradores de doze regiões metropolitanas (o IBOPE não incluiu Vitória e considerou a Região Metropolitana de Campinas, que, nesse caso, foi incluída com outras cidades do interior paulista, como vimos acima), num total de 9.000 entrevistas. Vejam as diferenças e semelhanças:

A próxima tabela mostra a divisão das torcidas por classe sócio-econômica. As classes D e E são mostradas como uma só, uma prática já comum nas pesquisas de mercado. Uma observação atenta vai mostrar um ponto que esse OCE já destacou várias vezes: não há torcida “pobre” ou torcida “rica”.

Nessa tabela, temos a participação de cada time nas diferentes classes, considerando o total das amostras. Ou seja, trocando em miúdos e usando a torcida do Palmeiras como exemplo, vemos que 11% das pessoas que se declararam torcedoras de algum time e que estão incluídas na classe A, torcem pelo Palmeiras. Da mesma forma, outros 11% torcem pelo São Paulo, enquanto 13% são torcedores do Flamengo e 16% do Corinthians. Somando todos os percentuais da classe A chegaremos a 97%. Isso ocorre em função de valores muito baixos que não foram considerados, seja de times listados ou não listados. Se tomarmos a afluente classe B, por exemplo, veremos que 5% de seus membros são gremistas, ao passo que 22% são corintianos. Na classe C, 22% dos torcedores são do Flamengo, que tem 24% dos membros das classes D e E, contra 18% do Corinthians.

Importante: reparem no percentual que mostra o quanto cada classe representa sobre o universo: a maior é a classe C, com 47% de participação, seguida pela classe B, com 35%. As classes D e E somam 12% e a classe A tem um total de apenas 7% do universo. No frigir dos ovos, esses números, em termos práticos, mostram que não há torcida só de “pobre” ou só de “rico”. O perfil sócio-econômico é muito próximo, mesmo quando alguns percentuais em uma ou outra classe destoam da média. Para um anunciante, porém, alguns números, mesmo que aparentemente pequenos, podem fazer diferença, o que veremos em outro momento. Não custa lembrar que estamos falando das 13 regiões de maior economia do país e, sinceramente, não dá para dizer as “mais ricas”.

Veremos agora uma tabela importante, que mostra a participação de cada time nas diferentes faixas etárias. Reparem nos números das três maiores torcidas na faixa etária mais jovem.

 

Pois bem, acredito que todos foram direto à coluna da gurizada. Para um clube é importante atentar para esses números e lutar para aumentá-los, pois, em termos do dia-a-dia, eles significam crescimento e manutenção da força da torcida no futuro. Por outro lado, essa fase ainda encontra muitos jovens pouco “fechados” com o clube do coração. Naturalmente que isso é menos verdadeiro nos centros mais importantes, onde existem clubes tradicionais, importantes, com grande história, e onde é maior, também, a transmissão do valor familiar no tocante ao clube de futebol. Pela minha experiência, porém, essa manutenção de uma só paixão fica mais volúvel e sujeita a mudanças à medida que nos distanciamos dos grandes centros. Isso ocorre, basicamente, pela força da mídia, ou melhor, pela força de times vencedores que, por conseguinte, têm mais presença na mídia.

Novamente em minha opinião baseada no que vivi e no que conheço desse país, dois fatores já vistos podem ter influenciado a ascensão da torcida corintiana ao primeiro posto: o grande número de mulheres – principalmente – e crianças, duas categorias de público mais influenciáveis por resultados e pela presença na mídia. A presença de Ronaldo em campo e os títulos conquistados foram, muito provavelmente, os responsáveis diretos por esse crescimento.

 

Observação e correção: o nome de um dos times foi grafado de forma incorreta no material de divulgação, mas a correção já foi efetuada.

http://www.globoesporte.globo.com?platb/olharcronicoesportivo.

Oct 20, 2012

Vamos lá, Corinthians

 

Com rival de olho, Corinthians encerra testes em duelo contra Bahia

 

Luiz Ricardo FiniSão Paulo (SP)
 

técnico Tite já avisou que escalará a equipe mista do Corinthians pela última vez nesteCampeonato Brasileiro na partida deste sábado, diante do Bahia, às 18h30 (de Brasília), no estádio do Pacaembu. Portanto, esta é a chance final para os reservas mostrarem serviço, justamente no confronto que tem o interesse do rival Palmeiras, concorrente direto dos baianos na luta contra a degola.

A partir da próxima rodada, diante do Vasco, Tite colocará força máxima até o fim do Nacional, pois tem a intenção de embalar antes do Mundial de Clubes. “Vamos fazer um direcionamento dos jogadores (contra o Bahia). Depois, todos estarão à disposição na sequência”, afirmou o técnico, que busca a reação depois da derrota para o Cruzeiro, na rodada passada.

Diante do clube de Salvador, o treinador ainda não escalará Alessandro, Fábio Santos e Ralf, que acabaram de voltar de um período de folga. O trio faz agora reforço muscular antes de voltar a atuar. Já Paulinho está liberado dos treinos até segunda-feira, também para repousar.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Técnico Tite escala a equipe mista do Corinthians pela última vez neste Campeonato Brasileiro

O treinador segue sem contar com Emerson, em recuperação de um estiramento no ligamento colateral medial do joelho direito. Paulo André é mais uma ausência, pois será poupado do confronto. Da mesma forma, Danilo será preservado. 

Por outro lado, o atacante Jorge Henrique está liberado pelos médicos e fica à disposição de Tite, mas começa no banco. Quem também aparece entre os suplentes é o chinês Zizao, que estreou no jogo anterior.

O argentino Martínez e o peruano Guerrero retornaram de suas respectivas seleções e serão titulares. Há ainda outras duas novidades na formação inicial: o zagueiro Anderson Polga e o lateral esquerdo Denner serão titulares pela primeira vez. Já Edenílson foi escalado como lateral direito, enquanto Guilherme Andrade foi deslocado para o meio-campo, desbancando Willian Arão.

Apesar de não ter qualquer pretensão no Brasileirão, o Corinthians será observado atentamente pelo rival Palmeiras, que é concorrente do Bahia na briga contra o rebaixamento e vai precisar torcer pelo Timão neste sábado.

“Não estamos preocupados com nenhum time do Campeonato Brasileiro, com quem vai ser campeão ou com quem vai cair. A única preocupação é com o nosso planejamento”, minimizou Edu Gaspar, gerente de futebol alvinegro. Sem entrar em polêmica, o técnico Tite prometeu jogar com dignidade no estádio do Pacaembu.

Com 43 pontos, o Corinthians ocupa o nono lugar na competição. Já o Bahia tem 35 e é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, no 16º lugar. Assim como o Timão, o clube de Salvador também busca a recuperação nesta rodada, pois perdeu para o Palmeiras no meio de semana.

O técnico Jorginho, porém, tem problemas para escalar a equipe. O volante Hélder e o atacante Souza seguem entregues ao departamento médico, enquanto Lulinha não pode jogar por ser ligado ainda contratualmente ao Corinthians. Jones completa a lista de ausências, por acúmulo de três cartões amarelos. A boa notícia é o retorno do atacante Elias, recuperado de lesão muscular.

Arte GE.Net

Sem vencer há quatro partidas, Jorginho deve escalar um time mais defensivo, com quatro volantes no meio-campo: Fahel, Fabinho, Diones e Kleberson. Independentemente da escalação, o lateral direito Neto cobra a reação de sua equipe. 

“Temos de manter a cabeça focada de novo e mostrar aquela postura de antes, que todo mundo estava elogiando, com um time aguerrido, de pegada e vibração. Se voltarmos a fazer isso, com certeza as vitórias voltarão”, ponderou.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS X BAHIA

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 20 de outubro de 2012, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago e Guilherme Dias Camilo (ambos de Fifa-MG)

CORINTHIANS: Cássio; Edenílson; Anderson Polga, Wallace e Denner; Guilherme Andrade, Guilherme e Douglas; Romarinho, Guerrero e Martínez
Técnico: Tite

BAHIA: Marcelo Lomba; Neto, Titi, Danny Morais e Jussandro; Fahel, Fabinho, Diones e Kleberson; Gabriel e Elias
Técnico: Jorginho

www.gazetaesportiva.net

Oct 20, 2012

Aqui é Corinthians

 

Estrangeiros do Corinthians rejeitam perder de propósito para o Bahia

Derrota na partida de sábado prejudica o rival Palmeiras no Campeonato Brasileiro

 
 
VÍTOR MARQUES – Agência Estado

SÃO PAULO – Como o Corinthians já está garantindo na Libertadores do ano que vem, pensa apenas no Mundial e já não corre mais risco de cair para a Série B, o placar do jogo deste sábado, contra o Bahia, não muda nada para o clube alvinegro. Já para os baianos a vitória é fundamental para se afastar da zona de rebaixamento, uma vez que o time é o 16.º colocado.

 

Paolo Guerrero e Martinez querem a vitória - José Patricio/AE
José Patricio/AE
Paolo Guerrero e Martinez querem a vitória

 

A vitória baiana também seria um péssimo resultado para o Palmeiras, arquirrival do Corinthians, que usa o Bahia como parâmetro para medir a sua distância para deixar a zona de rebaixamento. Por isso, a possibilidade de o time alvinegro “facilitar” a vida do adversário deste sábado está na boca do torcedor. Os jogadores, porém, negam essa possibilidade.

Para não entrar nessa discussão, Tite sequer apareceu para conceder a tradicional entrevista coletiva de sexta-feira. Falaram os estrangeiros Martínez e Guerrero e ambos, que pouco conhecem da rivalidade entre Corinthians e Palmeiras, se mostraram contra a possibilidade de entrega.

“Na Argentina, isso nunca aconteceu, mesmo com Boca e River, todos pensam em ganhar. Não podemos entregar em entregar o jogo. Sempre penso em ganhar e fazer o melhor para o Corinthians. Não penso em ajudar ou não p Palmeiras, penso no Corinthians”, disse o argentino Martínez.

O peruano Guerrero preferiu falar da importância da vitória para a equipe. “Acho que para o Corinthians é um jogo importante, apesar de estarmos na metade da tabela. O que a gente pensa é ganhar amanhã (sábado) para manter ritmo. Temos que ganhar os três pontos”, avaliou.

Os dois também desviaram de responder se acreditam que o Palmeiras vai cair para a Série B. “Todos os times tem possibilidades matemáticas (de escapar). Não penso na situação do Palmeiras”, comentou Martínez. “O Palmeiras tem um bom time, ninguém sabe o que vai passar, agora está difícil para todos os times que estão embaixo”, completou Guerrero.

www.estadao.com.br

Oct 20, 2012

Programação da Rádio Ópera – sábado (20/10/12)

Sábado

A NIGHT AT THE CHINESE OPERA (Weir) Horário: 07:15
Glasgow, 26/2/1999. Maestro: Andrew Parrott.
Elenco: Michael Chance, Karl Daymond, Michael George, Adey Grummet, Frances Lynch, Frances McCafferty, Timothy Robinson, Gwion Thomas, Adrian Thompson.
 
OBERTO (Verdi) Horário: 08:45
Munique, 1984. Maestro: Lamberto Gardelli.
Elenco: Ruza Baldani, Carlo Bergonzi, Rolando Panerai, Ghena Dimitrova, Alison Browner.
 
IRIS (Mascagni) Horário: 10:45
Amsterdã, 1963. Maestro: Fulvio Vernizzi.
Elenco: Magda Olivero, Luigi Ottolini, Renato Capecchi, Plinio Clabassi, Jennie Veeninga, Fred Bongers.
 
TOSCA (Puccini) Horário: 13:00
Roma, 1957. Maestro: Erich Leinsdorf.
Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjoerling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore  Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.
 
LA BATTAGLIA DI LEGNANO (Verdi) Horário: 14:50
Trieste, 8/3/1963. Maestro: Francesco Molinari-Pradelli.
Elenco: Leyla Gencer, João Gibin, Ugo Savarese, Marco Stefanoni, Silvio Maionica, Alessandro Maddalena, Enzo Viaro, Bruna Ronchini, Vito Susca.
 
TRISTÃO E ISOLDA (“TRISTAN UND ISOLDE”) (Wagner) Horário: 17:20
Londres, 10-22/6/1952. Maestro: Wilhelm Furtwangler.
Elenco: Ludwig Suthaus, Kirsten Flagstad, Blanche Thebom, Josef Greindl, Dietrich Fischer-Dieskau, Rudolf Schock, Edgar Evans, Rhoderick Dav
 
http://www.radioopera.com.br
Pages:«1...13141516171819...32»