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Oct 24, 2012

Bicampeonato à vista

Zizao e quatro garotos da base estão em pré-lista do Mundial

Luiz Ricardo FiniSão Paulo (SP)

O Corinthians tem até sexta-feira para enviar à Fifa a pré-lista de inscritos no Mundial de Clubes, mas o técnico Tite já definiu os 35 atletas com antecedência. Como o número de jogadores é grande, o treinador pôde relacionar até os pouco utilizados, como o chinês Zizao, e ainda precisou recorrer às categorias de base para completar o grupo.

Destes pré-selecionados, Tite terá de escolher 23 nomes para o registro final, que será entregue em 26 de novembro. A lista definitiva não contará com os garotos da base e nem Zizao deverá fazer parte.

“Alguns da base que participaram de treinos no ano, desde o Paulistão, vão complementar a pré-lista, como Rodinei e Anderson. Todos os que estão aqui também”, afirmou o treinador.

Djalma Vassão/Gazeta Press
Tite convocou quatro jogadores da base para pré-lista: Rodinei, Igor, Gomes e Anderson

O elenco profissional do Corinthians tem 32 jogadores, contando quatro goleiros. Porém, Denner precisou ser cortado da relação, pois sofreu lesão no joelho direito e só volta a jogar em 2013. Por isso, o treinador acrescentou o lateral esquerdo Igor, alçado das categorias de base. O outrojogador das divisões inferiores é o volante Gomes.

Apesar de já ter também a lista definitiva na cabeça, Tite prefere não anunciá-la com mais de um mês de antecedência em relação ao prazo final estipulado pela Fifa.

“Pela bagagem que tenho, aprendi que não dá para definir nada ainda. Não queria tirar o Paulo André da Libertadores por causa da lesão. Esperei, esperei, esperei e esperei, mas falaram que não dava para ele jogar e acabei tirando. Depois disso, ele jogou contra o Palmeiras e foi bem”, recordou.

O técnico teme revelar com muita antecedência os inscritos e ver uma queda na motivação do restante, com o risco de perder ainda algum jogador por lesão até o Mundial.

Confira abaixo a pré-lista:
Goleiros: Cássio, Júlio César, Danilo Fernandes e Matheus Caldeira
Laterais: Alessandro, Fábio Santos, Guilherme Andrade, Weldinho, Rodinei e Igor
Zagueiros: Chicão, Paulo André, Wallace, Anderson Polga, Felipe e Antônio Carlos
Volantes: Ralf, Paulinho, Edenilson, Guilherme, Willian Arão, Anderson e Gomes
Meias: Danilo, Douglas, Giovanni, Ramírez e Chiquinho
Atacantes: Emerson Sheik, Romarinho, Jorge Henrique, Guerrero, Martínez, Zizao e Adilson

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Oct 23, 2012

O que é isso?

Imagens do protesto da torcida atleticana serão analisadas pela Procuradoria do STJD

Imagens do protesto da torcida atleticana serão analisadas pela Procuradoria do STJD

Protesto de torcida contra arbitragens pode gerar punição ao Atlético-MG; Fred na mira do STJD

Bernardo Lacerda
Do UOL, em Belo Horizonte

Apesar de o árbitro Jaílson Macedo Freitas não ter feito nenhuma referência na súmula aos protestos feitos por seus torcedores contra um possível benefício das arbitragens ao Fluminense e à CBF, o fato pode levar o Atlético-MG a julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O procurador geral do STJD, Paulo Schimitt, informou, nesta segunda-feira, que solicitou imagens de televisão do jogo em que o Atlético-MG venceu o Fluminense, por 3 a 2, no domingo, no Independência. Ele vai avaliar também o lance envolvendo o atacante Fred e o lateral esquerdo Júnior César.

O protesto, que se iniciou antes da partida, teve faixas, cartazes e torcedores com nariz de palhaço. Além disso, quando os times entraram em campo, torcedores fizeram um mosaico, em que se podia ler a sigla CBF, nas cores do Fluminense. “Vou analisar as imagens, ainda não analisei, mas pode haver julgamento, se as mensagens apresentadas tiverem cunho ofensivo a alguém ou alguma instituição, como prevê no código brasileiro e ai o time pode ser multado pelo Tribunal”, afirmou Paulo Schimitt ao UOL Esporte.

Foto 33 de 44 – Jogadores do Atlético-MG comemoram gol marcado na virada sobre o Fluminense no Independência Mais Bruno Cantini/Flickr Atlético MG

Torcedores compraram narizes de palhaço para utilizarem no estádio Independência e levaram cartazes protestando contra a CBF e também o Fluminense. Mesmo diante da resistência da Polícia MIlitar de Minas Gerais, muitos atleticanos conseguiram entrar no estádio.

Antes do apito inicial, a principal torcida organizada do clube, Galoucura fez um mosaico escrito CBF de cabeça para baixo, com as cores do Fluminense, o verde e vermelho. As manifestações de desagrado aumentaram quando o árbitro Jaílson Macedo Freitas anulou o gol de Ronaldinho Gaúcho, no primeiro tempo, assinalando falta do zagueiro Leonardo Silva na barreira. Gritos de “vergonha” entoaram no Independência, por muitos minutos.

O diretor jurídico do Atlético-MG, Lázaro Cândido Cunha, disse que o clube não foi informado oficialmente da medida adotada pela Procuradoria Geral do STJD. “O Atlético-MG só irá se pronunciar quando for oficial”, destacou o advogado atleticano.

O árbitro Jaílson Macedo Freitas não notificou na súmula da partida qualquer tipo de incidente com o torcedor e jogadores e não comentou sobre os protestos. Segundo o árbitro, o comportamento dos atletas foi bom, com exceção aos advertidos. Seis atletas, quatro do Fluminense e dois do Atlético-MG, levaram amarelo.

Além dos protestos de torcedores, o lance envolvendo Fred e Júnior César, no final da partida, também está na mira de Paulo Schimitt, que confirmou que examinará essas imagens, para verificar se o atacante tricolor  deu empurrão em Júnior César. Jaílson Macedo Freitas deu amarelo apenas para Júnior César, não advertindo a Fred, que já havia recebido um cartão amarelo. Dessa forma, o jogador do Fluminense também corre risco de ser denunciado ao STJD. O jogador atleticano também poderá ser denunciado.

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Oct 23, 2012

Esperando o sábado

Corinthians terá o retorno de titulares contra o Vasco

O técnico Tite deve ter praticamente todos os principais jogadores à disposição para o jogo de sábado

VÍTOR MARQUES – O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – O Corinthians deverá ter a maioria de seus titulares de volta contra o Vasco, no sábado, no Pacaembu, pela 33.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O técnico Tite comandou um treino nesta segunda-feira com praticamente todos seus principais jogadores à disposição. As exceções foram o meia Danilo e o atacante Emerson. Ambos se recuperam de lesões.

O meia Danilo tem chances de voltar ao time titular - Ernesto Rodrigues/AE - 02/08/2012

Ernesto Rodrigues/AE – 02/08/2012
O meia Danilo tem chances de voltar ao time titular

 

Danilo tem grandes chances de jogar porque ele já ficou de fora do empate contra o Bahia, no último sábado, por causa de um corte no pé – ele recebeu três pontos. Já Emerson continua fazendo um trabalho à parte para se recuperar da lesão no joelho. A previsão é que ele desfalque o time contra o Vasco, mas volte na partida diante do Atlético Goianiense, em Goiânia, no dia 4 de novembro.

Chicão deve voltar a ser relacionado para uma partida desde que fez cirurgia para retirada uma hérnia. O zagueiro deve ficar no banco contra o Vasco. Com a lesão de Wallace, a zaga titular será formada por Paulo André e Anderson Polga, que fez a sua estreia no Corinthians no último sábado.

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Oct 21, 2012

Veja a pesquisa de torcidas de futebol

 

Pesquisa Ipsos Marplan sobre torcidas.

por Emerson Gonçalves

Esse post, dividido em duas partes, vai mostrar os resultados da pesquisa do instituto Ipsos Marplan sobre o perfil das torcidas de futebol no Brasil, com destaque para as cinco maiores. Esse OCE, entretanto, trará o conjunto de informações dos 23 clubes listados, ampliando as informações que já foram divulgadas nos últimos dias.

O Ipsos é um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisas do mundo, líder em estudos de mídia na Europa e America Latina. O Marplan foi fundado em 1958 e tornou-se uma das mais respeitadas empresas do setor no Brasil, tendo se juntado à Ipsos em 2001, passando a constituir a área especializada em estudos de hábitos de mídia e consumo. Eu, particularmente, tenho grande carinho pelo Marplan, pois comecei minha carreira em propaganda e marketing (depois de um estágio como “boy”) fazendo levantamentos dos “Estudos Marplan” para outras áreas da agência em que trabalhava em… 1970. Não, não sou velho, fui precoce.

No decorrer desses dois posts farei alguns comentários adicionais, explicando ou interpretando, na minha visão, alguns números.

 

Perfil das torcidas de futebol no Brasil

Preliminarmente, é fundamental o leitor entender que essa pesquisa foi realizada em 13 grandes praças, sendo 12 Regiões Metropolitanas e mais o interior do Estado de São Paulo. Seus dados, portanto, são válidos para essas regiões: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Recife, Grande Porto Alegre, Grande Salvador, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Brasília, Grande Fortaleza, Grande Vitória, Grande Florianópolis, Grande Goiânia e interior do estado de São Paulo nas seguintes cidades: Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Apenas para deixar claro, mais uma vez, não é uma pesquisa de abrangência nacional.

O levantamento de dados foi realizado durante o primeiro trimestre desse ano e o universo compreendido pela pesquisa é de 50.119.000 pessoas, na soma das 13 praças. A distribuição das entrevistas, naturalmente, obedeceu a critérios proporcionais, tendo como base os dados oficiais do IBGE. Foram ouvidas 14.413 pessoas de ambos os sexos, com 10 anos ou mais de idade. Essa informação é importante, uma vez que somente a pesquisa Lance IBOPE trabalha com a faixa etária de 10 a 16 anos. As pesquisas do instituto Datafolha e outros são realizadas com pessoas de 16 anos ou mais, ao passo que a da Pluri trabalhou com 14 anos para cima. Isso significa que encontraremos diferenças razoáveis em relação às pesquisas Datafolha, em função da expansão da base etária pesquisada. Já o tamanho da amostra é excelente, muito acima do que seria o mínimo necessário.

Aqui vamos introduzir uma informação nova e interessante: a margem de erro para o total de universo é de 0,82 ponto para mais ou para menos, com um índice de confiabilidade de 95%. Considerando a amostra Torcedores, que correspondeu a 74% do universo, a margem de erro é de 0,71 ponto para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.

A primeira pergunta feita aos entrevistados foi simples: torce por algum time de futebol?

A partir dessa resposta, o universo passa a ser de 37.153.000 pessoas, todas elas torcedoras de algum time de futebol nas regiões compreendidas pelo estudo.

O passo seguinte foi determinar os times para os quais torcem essas pessoas e separá-las por sexo, classe sócio-econômica e faixa etária. As respostas permitiram identificar 23 diferentes times que foram declarados como de preferência dos entrevistados, que é o que veremos na próxima tabela, juntamente com a divisão por sexo.

Um ponto importante a observar nessa tabela é o grande percentual de mulheres declarando-se torcedoras do Corinthians, com uma participação 23,5% maior que a de homens, um percentual que foge muito à média, como mostra a tabela. Esse número será abordado novamente, um pouco mais adiante.

Cabe aqui uma observação interessante: nos primeiros meses de 2010, portanto dois anos antes da realização desse estudo que abordamos hoje, o IBOPE pesquisou a preferência futebolística dos moradores de doze regiões metropolitanas (o IBOPE não incluiu Vitória e considerou a Região Metropolitana de Campinas, que, nesse caso, foi incluída com outras cidades do interior paulista, como vimos acima), num total de 9.000 entrevistas. Vejam as diferenças e semelhanças:

A próxima tabela mostra a divisão das torcidas por classe sócio-econômica. As classes D e E são mostradas como uma só, uma prática já comum nas pesquisas de mercado. Uma observação atenta vai mostrar um ponto que esse OCE já destacou várias vezes: não há torcida “pobre” ou torcida “rica”.

Nessa tabela, temos a participação de cada time nas diferentes classes, considerando o total das amostras. Ou seja, trocando em miúdos e usando a torcida do Palmeiras como exemplo, vemos que 11% das pessoas que se declararam torcedoras de algum time e que estão incluídas na classe A, torcem pelo Palmeiras. Da mesma forma, outros 11% torcem pelo São Paulo, enquanto 13% são torcedores do Flamengo e 16% do Corinthians. Somando todos os percentuais da classe A chegaremos a 97%. Isso ocorre em função de valores muito baixos que não foram considerados, seja de times listados ou não listados. Se tomarmos a afluente classe B, por exemplo, veremos que 5% de seus membros são gremistas, ao passo que 22% são corintianos. Na classe C, 22% dos torcedores são do Flamengo, que tem 24% dos membros das classes D e E, contra 18% do Corinthians.

Importante: reparem no percentual que mostra o quanto cada classe representa sobre o universo: a maior é a classe C, com 47% de participação, seguida pela classe B, com 35%. As classes D e E somam 12% e a classe A tem um total de apenas 7% do universo. No frigir dos ovos, esses números, em termos práticos, mostram que não há torcida só de “pobre” ou só de “rico”. O perfil sócio-econômico é muito próximo, mesmo quando alguns percentuais em uma ou outra classe destoam da média. Para um anunciante, porém, alguns números, mesmo que aparentemente pequenos, podem fazer diferença, o que veremos em outro momento. Não custa lembrar que estamos falando das 13 regiões de maior economia do país e, sinceramente, não dá para dizer as “mais ricas”.

Veremos agora uma tabela importante, que mostra a participação de cada time nas diferentes faixas etárias. Reparem nos números das três maiores torcidas na faixa etária mais jovem.

 

Pois bem, acredito que todos foram direto à coluna da gurizada. Para um clube é importante atentar para esses números e lutar para aumentá-los, pois, em termos do dia-a-dia, eles significam crescimento e manutenção da força da torcida no futuro. Por outro lado, essa fase ainda encontra muitos jovens pouco “fechados” com o clube do coração. Naturalmente que isso é menos verdadeiro nos centros mais importantes, onde existem clubes tradicionais, importantes, com grande história, e onde é maior, também, a transmissão do valor familiar no tocante ao clube de futebol. Pela minha experiência, porém, essa manutenção de uma só paixão fica mais volúvel e sujeita a mudanças à medida que nos distanciamos dos grandes centros. Isso ocorre, basicamente, pela força da mídia, ou melhor, pela força de times vencedores que, por conseguinte, têm mais presença na mídia.

Novamente em minha opinião baseada no que vivi e no que conheço desse país, dois fatores já vistos podem ter influenciado a ascensão da torcida corintiana ao primeiro posto: o grande número de mulheres – principalmente – e crianças, duas categorias de público mais influenciáveis por resultados e pela presença na mídia. A presença de Ronaldo em campo e os títulos conquistados foram, muito provavelmente, os responsáveis diretos por esse crescimento.

 

Observação e correção: o nome de um dos times foi grafado de forma incorreta no material de divulgação, mas a correção já foi efetuada.

http://www.globoesporte.globo.com?platb/olharcronicoesportivo.

Oct 21, 2012

Palavra do professor

 

Tite deixa Pacaembu “orgulhoso” por 1 a 1 e com indireta a Felipão

 

Não foi preciso Tite fazer menção clara a Luiz Felipe Scolari para se compreender sua entrevista ao final do empate deste sábado com o Bahia, o qual beneficiou o Palmeiras contra o rebaixamento. O treinador do Corinthians usou a aplicação de seus jogadores como exemplo ao que o rival poderia ter feito em 2010, quando perdeu para o Fluminense na reta final do Campeonato Brasileiro e, com ou sem intenção, distanciou a equipe alvinegra do título.

“Princípios e dignidade não se negociam. Não sou ingênuo ao olhar para o passado. Mas sou muito orgulhoso por ser técnico do Corinthians e ver o torcedor nos apoiando o tempo todo no jogo. Torcedor que ficou chateado com o gol do Bahia e começou a torcer. A grandeza vem da dignidade, não da sacanagem, do escuro, do ‘faz de conta'”, disse, em uma das indiretas.

“O clube, por si só, é grande. Mas as pessoas o fazem grande também. Por trás tem o presidente Mário Gobbi, o Roberto (de Andrade, diretor), o Duílio (Monteiro Alves, diretor). Assim como o São Paulo de 2004, do então presidente Marcelo Portugal Gouveia, ganhou do Juventus, com gol do Grafiti (e salvou o Corinthians do rebaixamento no Campeonato Paulista). Esses são exemplos muito grandes para a gente. São referências”, lembrou o comandante corintiano.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Derrota do Palmeiras para o Fluminense, em 2010, não foi bem digerida até hoje pelos corintianos

A derrota do Palmeiras para o Fluminense, na penúltima rodada da edição de 2010, foi um dos motivos para Tite se afastar de Felipão, que chegou a dizer ainda que perderia propositalmente um clássico para o Corinthians se soubesse que, assim, salvaria o emprego do colega. 

Felipão, entretanto, nem é mais treinador do Palmeiras. Ele deixou o clube pouco depois de ser campeão da Copa do Brasil por não conseguir tirar a equipe da zona de rebaixamento do Brasileiro. Para o seu lugar, a diretoria contratou Gilson Kleina, com o qual a equipe tem tentado reação nestas rodadas que restam.

O principal concorrente do Palmeiras na luta contra a Série B é o Bahia, que neste sábado enfrentou dificuldade justamente diante do Corinthians. Segundo Tite, porque os jogadores ouviram dele a cobrança por dedicação, mesmo com uma série de mudanças nesta fase de testes para o Mundial de Clubes, marcado para dezembro, no Japão.

Desempenho e resultado. Falei para terem ambição de fazer um grande jogo. O técnico que se ferre para escalar. Esse é o aspecto mais importante, a mobilização de cada um. O acreditar de cada jogador. Isso é o que eu fomento”, explicou o treinador, com orgulho.

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Oct 21, 2012

Arbitragem ruim prejudica o Timão

 

Corinthians empata com Bahia e ajuda o rival Palmeiras

Com gol de Douglas, time de Tite sai na frente, mas deixa adversário marcar e fica em 1 a 1 no Pacaembu

  • GABRIEL  MELLONI – Agência Estado

SÃO PAULO – O Corinthians ignorou as especulações sobre uma possível entrega diante do Bahia, para prejudicar o rival Palmeiras, e ficou no empate por 1 a 1, neste sábado, no Pacaembu. Se não foi brilhante, a equipe paulista mostrou o mesmo “desinteresse” das outras rodadas deste Campeonato Brasileiro, motivado pelo título da Libertadores e o pensamento no Mundial de Clubes.

Douglas marcou de cabeça no primeiro tempo - Marcio Fernandes/AE

Marcio Fernandes/AE
Douglas marcou de cabeça no primeiro tempo

 

Com o resultado, o Corinthians chegou aos 44 pontos, na oitava colocação, e na próxima rodada vai enfrentar o Vasco, sábado que vem, novamente no Pacaembu. Já o Bahia segue ameaçado pelo rebaixamento, na 16.ª posição, com 36 pontos, brigando diretamente com o Palmeiras, que tem 32 e está uma posição abaixo, dentro da zona da degola. Sábado que vem, os baianos enfrentam o Grêmio, em Pituaçu.

Antes do jogo a expectativa era pela estreia de Zizao no Pacaembu, mas ele foi cortado do banco de reservas. Isso porque a comissão técnica corintiana errou e colocou quatro estrangeiros na lista de relacionados (Ramírez, Martínez e Guerrero eram os outros), número proibido pela CBF. No fim, sobrou para o chinês, que teve que ver a partida das cadeiras numeradas.

Assim, Zizao foi mais um desfalque na lista do Corinthians, que entrou em campo repleto de reservas. A equipe também não contava com Alessandro, Paulo André, Fábio Santos, Paulinho e Ralf, poupados, além de Emerson e Danilo, contundidos.

O JOGO

No começo da partida, o Corinthians perdeu o lateral Denner. Ele voltou a sentir uma lesão muscular que o vinha deixando afastado nas últimas semanas e foi substituído por Welder. Logo em sua primeira jogada, o jogador bateu de fora da área e exigiu boa defesa de Marcelo Lomba.

Mesmo sem muita criatividade, o time da casa conseguiu abrir o placar logo aos dez minutos. Danny Morais tocou na canela de Guilherme dentro da área e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Douglas bateu no canto direito do goleiro e abriu o placar. Logo em seguida, no entanto, Wallace, também lesionado, deixou o gramado.

O Corinthians continuava tomando conta da partida e perdeu boa chance aos 29 minutos. Em contra-ataque, Douglas arrancou pelo meio e tocou na direita para Guerrero, que olhou para a área e cruzou para Martínez. O argentino tocou de cabeça, à queima roupa, e exigiu grande defesa de Marcelo Lomba.

A chance perdida faria falta, porque o Bahia chegaria ao empate três minutos depois. O experiente Kleberson cobrou falta da esquerda, Fahel subiu e cabeceou prensado com Anderson Polga. A trajetória da bola enganou Cássio, que não conseguiu chegar a tempo.

O Corinthians voltou para o segundo tempo como terminou o primeiro: controlando o jogo e a posse de bola. Logo no início, Guilherme Andrade dividiu pelo alto com Fabinho, a bola sobrou com Martínez, que só não criou boa chance porque errou no domínio da bola. Aos nove minutos, Guerrero aproveitou rebote do forte chute de Guilherme e marcou, mas o árbitro anulou, assinalando impedimento corretamente.

O predomínio corintiano continuava e até Anderson Polga levava perigo no ataque. Aos 17 minutos, ele aproveitou sobra na entrada da área e emendou de esquerda, rente ao travessão. Aos 26, foi a vez de Guerrero levar perigo, ao receber dentro da área, girar no pivô e chutar em cima de Marcelo Lomba.

A entrada de Jorge Henrique até deu mais movimentação ao Corinthians, mas a falta de motivação da equipe era evidente. Do lado do Bahia, o problema era a própria deficiência técnica. No último minuto, Victor Lemos teve a chance de virar, após saída errada de Cássio, mas cabeceou para fora.

CORINTHIANS 1 X 1 BAHIA   

CORINTHIANS – Cássio; Edenilson, Wallace (Felipe), Anderson Polga e Denner (Welder); Guilherme Andrade, Guilherme, e Douglas (Jorge Henrique); Romarinho, Martínez e Guerrero. Técnico – Tite.   

BAHIA – Marcelo Lomba; Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones (Victor Lemos), Fabinho e Kleberson (Zé Roberto); Gabriel e Elias (Rafael). Técnico – Jorginho      

GOLS – Douglas, aos 10, e Fahel, aos 32 minutos do primeiro tempo.     

ÁRBITRO – Wilton Pereira Sampaio (GO).     

CARTÕES AMARELOS – Fahel, Danny Morais, Titi (Bahia); Guerrero, Guilherme Andrade (Corinthians).

RENDA – R$ 550.820,12.

PÚBLICO – 21.757 (total).

LOCAL – Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP).

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Oct 20, 2012

Pesquisa Ipsos Marplan sobre torcidas.

por Emerson Gonçalves

Esse post, dividido em duas partes, vai mostrar os resultados da pesquisa do instituto Ipsos Marplan sobre o perfil das torcidas de futebol no Brasil, com destaque para as cinco maiores. Esse OCE, entretanto, trará o conjunto de informações dos 23 clubes listados, ampliando as informações que já foram divulgadas nos últimos dias.

O Ipsos é um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisas do mundo, líder em estudos de mídia na Europa e America Latina. O Marplan foi fundado em 1958 e tornou-se uma das mais respeitadas empresas do setor no Brasil, tendo se juntado à Ipsos em 2001, passando a constituir a área especializada em estudos de hábitos de mídia e consumo. Eu, particularmente, tenho grande carinho pelo Marplan, pois comecei minha carreira em propaganda e marketing (depois de um estágio como “boy”) fazendo levantamentos dos “Estudos Marplan” para outras áreas da agência em que trabalhava em… 1970. Não, não sou velho, fui precoce.

No decorrer desses dois posts farei alguns comentários adicionais, explicando ou interpretando, na minha visão, alguns números.

 

Perfil das torcidas de futebol no Brasil

Preliminarmente, é fundamental o leitor entender que essa pesquisa foi realizada em 13 grandes praças, sendo 12 Regiões Metropolitanas e mais o interior do Estado de São Paulo. Seus dados, portanto, são válidos para essas regiões: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Recife, Grande Porto Alegre, Grande Salvador, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Brasília, Grande Fortaleza, Grande Vitória, Grande Florianópolis, Grande Goiânia e interior do estado de São Paulo nas seguintes cidades: Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Apenas para deixar claro, mais uma vez, não é uma pesquisa de abrangência nacional.

O levantamento de dados foi realizado durante o primeiro trimestre desse ano e o universo compreendido pela pesquisa é de 50.119.000 pessoas, na soma das 13 praças. A distribuição das entrevistas, naturalmente, obedeceu a critérios proporcionais, tendo como base os dados oficiais do IBGE. Foram ouvidas 14.413 pessoas de ambos os sexos, com 10 anos ou mais de idade. Essa informação é importante, uma vez que somente a pesquisa Lance IBOPE trabalha com a faixa etária de 10 a 16 anos. As pesquisas do instituto Datafolha e outros são realizadas com pessoas de 16 anos ou mais, ao passo que a da Pluri trabalhou com 14 anos para cima. Isso significa que encontraremos diferenças razoáveis em relação às pesquisas Datafolha, em função da expansão da base etária pesquisada. Já o tamanho da amostra é excelente, muito acima do que seria o mínimo necessário.

Aqui vamos introduzir uma informação nova e interessante: a margem de erro para o total de universo é de 0,82 ponto para mais ou para menos, com um índice de confiabilidade de 95%. Considerando a amostra Torcedores, que correspondeu a 74% do universo, a margem de erro é de 0,71 ponto para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.

A primeira pergunta feita aos entrevistados foi simples: torce por algum time de futebol?

A partir dessa resposta, o universo passa a ser de 37.153.000 pessoas, todas elas torcedoras de algum time de futebol nas regiões compreendidas pelo estudo.

O passo seguinte foi determinar os times para os quais torcem essas pessoas e separá-las por sexo, classe sócio-econômica e faixa etária. As respostas permitiram identificar 23 diferentes times que foram declarados como de preferência dos entrevistados, que é o que veremos na próxima tabela, juntamente com a divisão por sexo.

Um ponto importante a observar nessa tabela é o grande percentual de mulheres declarando-se torcedoras do Corinthians, com uma participação 23,5% maior que a de homens, um percentual que foge muito à média, como mostra a tabela. Esse número será abordado novamente, um pouco mais adiante.

Cabe aqui uma observação interessante: nos primeiros meses de 2010, portanto dois anos antes da realização desse estudo que abordamos hoje, o IBOPE pesquisou a preferência futebolística dos moradores de doze regiões metropolitanas (o IBOPE não incluiu Vitória e considerou a Região Metropolitana de Campinas, que, nesse caso, foi incluída com outras cidades do interior paulista, como vimos acima), num total de 9.000 entrevistas. Vejam as diferenças e semelhanças:

A próxima tabela mostra a divisão das torcidas por classe sócio-econômica. As classes D e E são mostradas como uma só, uma prática já comum nas pesquisas de mercado. Uma observação atenta vai mostrar um ponto que esse OCE já destacou várias vezes: não há torcida “pobre” ou torcida “rica”.

Nessa tabela, temos a participação de cada time nas diferentes classes, considerando o total das amostras. Ou seja, trocando em miúdos e usando a torcida do Palmeiras como exemplo, vemos que 11% das pessoas que se declararam torcedoras de algum time e que estão incluídas na classe A, torcem pelo Palmeiras. Da mesma forma, outros 11% torcem pelo São Paulo, enquanto 13% são torcedores do Flamengo e 16% do Corinthians. Somando todos os percentuais da classe A chegaremos a 97%. Isso ocorre em função de valores muito baixos que não foram considerados, seja de times listados ou não listados. Se tomarmos a afluente classe B, por exemplo, veremos que 5% de seus membros são gremistas, ao passo que 22% são corintianos. Na classe C, 22% dos torcedores são do Flamengo, que tem 24% dos membros das classes D e E, contra 18% do Corinthians.

Importante: reparem no percentual que mostra o quanto cada classe representa sobre o universo: a maior é a classe C, com 47% de participação, seguida pela classe B, com 35%. As classes D e E somam 12% e a classe A tem um total de apenas 7% do universo. No frigir dos ovos, esses números, em termos práticos, mostram que não há torcida só de “pobre” ou só de “rico”. O perfil sócio-econômico é muito próximo, mesmo quando alguns percentuais em uma ou outra classe destoam da média. Para um anunciante, porém, alguns números, mesmo que aparentemente pequenos, podem fazer diferença, o que veremos em outro momento. Não custa lembrar que estamos falando das 13 regiões de maior economia do país e, sinceramente, não dá para dizer as “mais ricas”.

Veremos agora uma tabela importante, que mostra a participação de cada time nas diferentes faixas etárias. Reparem nos números das três maiores torcidas na faixa etária mais jovem.

 

Pois bem, acredito que todos foram direto à coluna da gurizada. Para um clube é importante atentar para esses números e lutar para aumentá-los, pois, em termos do dia-a-dia, eles significam crescimento e manutenção da força da torcida no futuro. Por outro lado, essa fase ainda encontra muitos jovens pouco “fechados” com o clube do coração. Naturalmente que isso é menos verdadeiro nos centros mais importantes, onde existem clubes tradicionais, importantes, com grande história, e onde é maior, também, a transmissão do valor familiar no tocante ao clube de futebol. Pela minha experiência, porém, essa manutenção de uma só paixão fica mais volúvel e sujeita a mudanças à medida que nos distanciamos dos grandes centros. Isso ocorre, basicamente, pela força da mídia, ou melhor, pela força de times vencedores que, por conseguinte, têm mais presença na mídia.

Novamente em minha opinião baseada no que vivi e no que conheço desse país, dois fatores já vistos podem ter influenciado a ascensão da torcida corintiana ao primeiro posto: o grande número de mulheres – principalmente – e crianças, duas categorias de público mais influenciáveis por resultados e pela presença na mídia. A presença de Ronaldo em campo e os títulos conquistados foram, muito provavelmente, os responsáveis diretos por esse crescimento.

 

Observação e correção: o nome de um dos times foi grafado de forma incorreta no material de divulgação, mas a correção já foi efetuada.

http://www.globoesporte.globo.com?platb/olharcronicoesportivo.

Oct 20, 2012

Vamos lá, Corinthians

 

Com rival de olho, Corinthians encerra testes em duelo contra Bahia

 

Luiz Ricardo FiniSão Paulo (SP)
 

técnico Tite já avisou que escalará a equipe mista do Corinthians pela última vez nesteCampeonato Brasileiro na partida deste sábado, diante do Bahia, às 18h30 (de Brasília), no estádio do Pacaembu. Portanto, esta é a chance final para os reservas mostrarem serviço, justamente no confronto que tem o interesse do rival Palmeiras, concorrente direto dos baianos na luta contra a degola.

A partir da próxima rodada, diante do Vasco, Tite colocará força máxima até o fim do Nacional, pois tem a intenção de embalar antes do Mundial de Clubes. “Vamos fazer um direcionamento dos jogadores (contra o Bahia). Depois, todos estarão à disposição na sequência”, afirmou o técnico, que busca a reação depois da derrota para o Cruzeiro, na rodada passada.

Diante do clube de Salvador, o treinador ainda não escalará Alessandro, Fábio Santos e Ralf, que acabaram de voltar de um período de folga. O trio faz agora reforço muscular antes de voltar a atuar. Já Paulinho está liberado dos treinos até segunda-feira, também para repousar.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Técnico Tite escala a equipe mista do Corinthians pela última vez neste Campeonato Brasileiro

O treinador segue sem contar com Emerson, em recuperação de um estiramento no ligamento colateral medial do joelho direito. Paulo André é mais uma ausência, pois será poupado do confronto. Da mesma forma, Danilo será preservado. 

Por outro lado, o atacante Jorge Henrique está liberado pelos médicos e fica à disposição de Tite, mas começa no banco. Quem também aparece entre os suplentes é o chinês Zizao, que estreou no jogo anterior.

O argentino Martínez e o peruano Guerrero retornaram de suas respectivas seleções e serão titulares. Há ainda outras duas novidades na formação inicial: o zagueiro Anderson Polga e o lateral esquerdo Denner serão titulares pela primeira vez. Já Edenílson foi escalado como lateral direito, enquanto Guilherme Andrade foi deslocado para o meio-campo, desbancando Willian Arão.

Apesar de não ter qualquer pretensão no Brasileirão, o Corinthians será observado atentamente pelo rival Palmeiras, que é concorrente do Bahia na briga contra o rebaixamento e vai precisar torcer pelo Timão neste sábado.

“Não estamos preocupados com nenhum time do Campeonato Brasileiro, com quem vai ser campeão ou com quem vai cair. A única preocupação é com o nosso planejamento”, minimizou Edu Gaspar, gerente de futebol alvinegro. Sem entrar em polêmica, o técnico Tite prometeu jogar com dignidade no estádio do Pacaembu.

Com 43 pontos, o Corinthians ocupa o nono lugar na competição. Já o Bahia tem 35 e é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, no 16º lugar. Assim como o Timão, o clube de Salvador também busca a recuperação nesta rodada, pois perdeu para o Palmeiras no meio de semana.

O técnico Jorginho, porém, tem problemas para escalar a equipe. O volante Hélder e o atacante Souza seguem entregues ao departamento médico, enquanto Lulinha não pode jogar por ser ligado ainda contratualmente ao Corinthians. Jones completa a lista de ausências, por acúmulo de três cartões amarelos. A boa notícia é o retorno do atacante Elias, recuperado de lesão muscular.

Arte GE.Net

Sem vencer há quatro partidas, Jorginho deve escalar um time mais defensivo, com quatro volantes no meio-campo: Fahel, Fabinho, Diones e Kleberson. Independentemente da escalação, o lateral direito Neto cobra a reação de sua equipe. 

“Temos de manter a cabeça focada de novo e mostrar aquela postura de antes, que todo mundo estava elogiando, com um time aguerrido, de pegada e vibração. Se voltarmos a fazer isso, com certeza as vitórias voltarão”, ponderou.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS X BAHIA

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 20 de outubro de 2012, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago e Guilherme Dias Camilo (ambos de Fifa-MG)

CORINTHIANS: Cássio; Edenílson; Anderson Polga, Wallace e Denner; Guilherme Andrade, Guilherme e Douglas; Romarinho, Guerrero e Martínez
Técnico: Tite

BAHIA: Marcelo Lomba; Neto, Titi, Danny Morais e Jussandro; Fahel, Fabinho, Diones e Kleberson; Gabriel e Elias
Técnico: Jorginho

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Oct 20, 2012

Aqui é Corinthians

 

Estrangeiros do Corinthians rejeitam perder de propósito para o Bahia

Derrota na partida de sábado prejudica o rival Palmeiras no Campeonato Brasileiro

 
 
VÍTOR MARQUES – Agência Estado

SÃO PAULO – Como o Corinthians já está garantindo na Libertadores do ano que vem, pensa apenas no Mundial e já não corre mais risco de cair para a Série B, o placar do jogo deste sábado, contra o Bahia, não muda nada para o clube alvinegro. Já para os baianos a vitória é fundamental para se afastar da zona de rebaixamento, uma vez que o time é o 16.º colocado.

 

Paolo Guerrero e Martinez querem a vitória - José Patricio/AE
José Patricio/AE
Paolo Guerrero e Martinez querem a vitória

 

A vitória baiana também seria um péssimo resultado para o Palmeiras, arquirrival do Corinthians, que usa o Bahia como parâmetro para medir a sua distância para deixar a zona de rebaixamento. Por isso, a possibilidade de o time alvinegro “facilitar” a vida do adversário deste sábado está na boca do torcedor. Os jogadores, porém, negam essa possibilidade.

Para não entrar nessa discussão, Tite sequer apareceu para conceder a tradicional entrevista coletiva de sexta-feira. Falaram os estrangeiros Martínez e Guerrero e ambos, que pouco conhecem da rivalidade entre Corinthians e Palmeiras, se mostraram contra a possibilidade de entrega.

“Na Argentina, isso nunca aconteceu, mesmo com Boca e River, todos pensam em ganhar. Não podemos entregar em entregar o jogo. Sempre penso em ganhar e fazer o melhor para o Corinthians. Não penso em ajudar ou não p Palmeiras, penso no Corinthians”, disse o argentino Martínez.

O peruano Guerrero preferiu falar da importância da vitória para a equipe. “Acho que para o Corinthians é um jogo importante, apesar de estarmos na metade da tabela. O que a gente pensa é ganhar amanhã (sábado) para manter ritmo. Temos que ganhar os três pontos”, avaliou.

Os dois também desviaram de responder se acreditam que o Palmeiras vai cair para a Série B. “Todos os times tem possibilidades matemáticas (de escapar). Não penso na situação do Palmeiras”, comentou Martínez. “O Palmeiras tem um bom time, ninguém sabe o que vai passar, agora está difícil para todos os times que estão embaixo”, completou Guerrero.

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Oct 19, 2012

Vai, Zizao

Zizao festeja estreia no Corinthians e sonha com Mundial

A dificuldade de comunicação do atleta não esconde a felicidade do chinês pela estreia

VÍTOR MARQUES – Agência Estado

SÃO PAULO – Com um time misto e sem apresentar um bom futebol, o Corinthians teve como grande atrativo na noite de quarta, diante do Cruzeiro, a aguardada estreia de Zizao. O atacante chinês foi contratado no início de março, por empréstimo, mas só pôde vestir a camisa corintiana pela primeira vez nesta rodada do Brasileirão.

Zizao participa de treino no Corinthians - Filipe Araújo/AE
Filipe Araújo/AE
Zizao participa de treino no Corinthians

Um dia após a festejada estreia, que durou pouco mais de 10 minutos em campo, o asiático enfrentou o assédio da imprensa no treino do Corinthians e tentou responder as perguntas em um incipiente português. “Ainda não entendo muito, só algumas coisas. Aprendo português com amigos”, disse Zizao. “Sobre o treino, eu entendo quase tudo. Quando não posso falar, eu falo em inglês. Com o Tite é em português e english”, explicou.

A dificuldade de comunicação não escondeu a felicidade do chinês pela estreia. “Estou feliz. Foi o meu primeiro jogo…”, celebrou o atacante, que já sonha com gols e com uma vaga no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro.

Há sete no Brasil, Zizao disse estar à vontade no clube, onde já fez muitos amigos. “Todo mundo do Corinthians é simpático. Aqui tem um bando de loucos”, brincou, ao ser instado pelos repórteres.

O chinês também revelou ter recebido cobranças de amigos por causa da atuação de quarta. “Alguns amigos conversaram comigo sobre o jogo de ontem. Falaram ”vai, joga melhor no próximo jogo!”, disse o chinês, ainda empolgado pela estreia. “Futebol aqui no Brasil é mais ofensivo, todo mundo quer fazer gol, quer atacar”, avaliou.

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