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Mar 9, 2015

112. Não adianta querer apagar os gols da Copa São Paulo, Copa Juvenil, Copa Bandeirantes e amistosos. O número é…. 112.

COM GOL DE DANILO E UM JOGADOR A MENOS, CORINTHIANS VENCE MAIS UM CLÁSSICO CONTRA O SÃO PAULO

Danilo marcou seu sexto gol contra o São PauloDanilo marcou seu sexto gol contra o São Paulo | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Neste domingo, Corinthians e São Paulo realizaram o segundo clássico entre as duas equipes em 2015. Se encontrando anteriormente pela Libertadores, os dois times vieram quase completos para o jogo válido pelo Paulistão .

Do lado são paulino, o jogador Pato foi cortado da partida – isso porque o jogador ainda pertence ao Corinthians, e a cláusula estabelece que ele só poderia enfrentar o Timão mediante pagamento de multa.

Já no Timão, Tite não pôde contar com Renato Augusto e Fábio Santos, que seguem em tratamento no Departamento Médico do clube. Com isso, o Corinthians foi a campo com: Cássio, Uendel, Gil, Felipe, Fagner, Ralf, Elias, Danilo, Jadson, Emerson Sheik e Guerrero.

A partida aconteceu no Morumbi, onde o São Paulo vive tabu: desde 2007 são 13 jogos sem vencer o Corinthians em seu próprio estádio. Talvez por isso, o rival do Timão viu um cenário desolador no clássico: pouquíssimos torcedores são paulinos compareceram à partida.

Primeiro tempo com golaço

O primeiro tempo da partida começou faltoso, mas logo nos minutos iniciais, o Corinthians abriu o placar. Aos 10 minutos, Danilo fez um golaço – mesmo chutando de perna direita, após receber um cruzamento de Guerrero. O jogador igualou a marca de Elias – que também tem seis gols sobre o São Paulo.

O gol no início determinou o ritmo do primeiro tempo, o Corinthians parecia administrar mais a partida, e confiava no seu sistema defensivo. Com isso, o Timão acabou perdendo posse de bola – a etapa terminou com 35% de posse de bola para Corinthians, 65% para os rivais.

Embora tenha controlado menos a bola, o Corinthians foi mais efetivo – e acertou as 4 finalizações no gol de Rogério Ceni. A defesa também funcionou melhor, e pôs em prática a linha de impedimento que vem sido fortemente treinada por Tite: em 5 momentos, o Timão deixou o ataque adversário em posição irregular.

Segundo tempo com show de Cássio

A segunda etapa da partida mal começou, e a arbitragem já cometeu erros que prejudicaram o Corinthians. Em lance polêmico, Gil levou amarelo por ter colocado a mão na bola logo aos 7 minutos. No lance, a bola foi chutada em cima do jogador, que levantou o braço para se defender – na interpretação do árbitro, o lance foi intencional e o zagueiro levou o cartão.

O problema é que Gil já tinha um cartão amarelo – que veio “de graça” no primeiro tempo, quando o juiz distribuiu cartões após reclamações de Ganso. Com o segundo amarelo, Gil foi expulso e o São Paulo conquistou um pênalti.

Rogério Ceni chegou para bater e perdeu seu segundo pênalti para o gigante Cássio. Apesar de manter a vantagem no placar, a situação ficaria mais difícil para o Corinthians – por isso, Tite fez a primeira substituição. O treinador chamou Edu Dracena no lugar de Danilo, para recompor a defesa.

Com um a menos, o São Paulo chegou mais vezes durante o segundo tempo, mas durante todo o tempo Cássio esteve firme no gol, fazendo grandes defesas. O zagueiro Felipe também fez grande atuação, e o Corinthians segurou o resultado. Aos 22 minutos, o treinador mexeu novamente para reestruturar o time corinthiano, tirando Sheik – que já tinha amarelo – para a entrada de Cristian.

Aos 35 minutos, a última alteração seria a entrada de Malcom, mas Fagner sentiu dores e Tite preferiu a entrada de Edilson na lateral, para evitar o desgaste de jogadores. A partida terminou sob gritos de olé da torcida corinthiana, que fez a festa no Morumbi.

Com o resultado, o Corinthians chegou em 13 jogos sem perder na casa dos rivais. Os dois times já tem um terceiro encontro marcado para o dia 22 de abril, pelo jogo de volta da Libertadores da América.

 

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Mar 6, 2015

Mata-Mata e mudanças de Cotas são medidas contra o Corinthians.

Duas questões de grande importância para o futebol estão em foco nos dias atuais: a volta do sistema “Mata-Mata” para o Brasileirão e uma rediscussão sobre as cotas de TV dos clubes que disputam a competição.

A decisão de manutenção (ou mudança) destas duas questões terá grande importância para o futuro do futebol Brasileiro.

As duas propostas em discussão -e suas mudanças- são terrivelmente prejudiciais ao Corinthians. E as duas estão interligadas.

O sistema de pontos corridos é o ideal para os clubes estáveis, com grande estruturas e que precisam ter calendário o ano todo. Mesmo quando não tem bom resultado nas competições, a estabilidade dos jogos programados dá um caminho seguro para os clubes.

É assustador que entre os clubes que desejam mudanças no sistema atual de pontos corridos esteja o Corinthians, conforme informa o Estadão de hoje. Só mesmo uma completa falta de noção do esporte moderno pode levar uma Diretoria, incrivelmente frágil, a trabalhar contra os interesses do Clube. No Mata-Mata, quem não está nas finais vive um terror, incluindo os clubes grandes, como o Corinthians. Sem competições, os clubes ficam longos períodos sem receita, e isso acaba por debilitar toda a estrutura. O sistema favorece os clubes médios que, vez por outra, montam equipes competitivas -quase sempre com presença estranha de empresários- e vivem momentos de glória.

Quem não lembra do São Caetano? E o Ituano?

Ao Corinthians interessa disputas o ano todo e que façam jus à estrutura que o clube possui.

Na mesma onda de mudanças está o projeto dos clubes de rediscutirem as cotas que recebem da TV.

Pela primeira vez, após um longo período de injustiça, a TV passou a pagar os clubes de acordo com seu retorno de mercado. Aquela antiga tabela do Clube dos Treze que igualava clubes de tamanhos diferentes foi substituída por uma regra muito clara. Corinthians e Flamengo -por medida de total justiça- passaram a ganhar da TV o que dão de volta para a TV. Os clubes médios tiveram suas cotas médias e os pequenos também recebem de acordo com seu tamanho.

O que querem os clubes?

Voltar ao velho sistema e tomar parte das Cotas dos grandes (Corinthians e Flamengo) e redistribuir aos médios. Os pequenos pouco ganharão.

Seria péssimo para o Corinthians voltar a ser tungado na distribuição do dinheiro da TV.

Espero que o Corinthians, mesmo com uma Diretoria assustadoramente fraca, não ceda ante a essas questões de tanta importância.

As duas medidas estão interligadas, é bom repetir.

Ao Corinthians serve os pontos corridos e a distribuição de cotas ligadas ao Mercado.

Mar 5, 2015

Vitória para embalar.

ELIAS RESOLVE E O TIMÃO ASSUME A LIDERANÇA DO GRUPO DA MORTE

por meu timaõ
Artilheiro do Corinthians na competição, Elias marcou o gol do TimãoArtilheiro do Corinthians na competição, Elias marcou o gol do Timão | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

O Corinthians viajou à Buenos Aires para enfrentar o San Lorenzo, pela Copa Libertadores. Na noite desta quarta-feira, as equipes se enfrentaram no estádio El Nuevo Gasométro, em uma situação atípica. De portões fechados, o San Lorenzo não pode receber a sua torcida, punida pela Conmebol após o uso de sinalizadores durante a partida final da Recopa, em 2014.

Sem pode contar com Sheik e Fábio Santos, lesionados, e Guerrerosuspenso, Tite precisou montar a equipe fazendo mudanças no time que considera titular e novamente improvisando Danilo como um homem do ataque. A equipe do Timão entrou em campo com Cássio,Gil, Edu Dracena, Uendel, Fagner, Ralf, Elias, Renato Augusto, Jadson, Danilo e Mendoza.

No banco, Tite ainda perdeu Felipe – que foi cortado de última hora por dores de ouvido. O treinador pode contar somente com sete jogadores na reserva: Walter, Edílson, Yago, Cristian, Luciano, Petrose Vagner.

Primeiro tempo sem graça

A primeira etapa do jogo sem torcida foi no mínimo esquisita: sem a vibração da torcida, as duas equipes demoraram a entrar no ritmo da partida, que tinha jeito de treino. Com a formação mista e o cenário fora do comum, o Timão não foi o mesmo dos jogos anteriores na competição.

O time do San Lorenzo se encontrou mais fácil, e nos minutos iniciais pressionou e levou perigo ao gol de Cássio. Além da estranheza e da falta de entrosamento, o Corinthians teve outro inimigo na primeira etapa: a arbitragem. Como é comum nos torneios da Conmebol, a omissão é instrução dada ao juiz e assistentes na partida – e o San Lorenzo aproveitou para bater muito.

Aos 15 minutos, uma falta violenta em Renato Augusto – uma tesoura, que não valeu nem um cartão amarelo ao jogador do time argentino – virou preocupação para Tite. O meia, que sempre sofreu com problemas físicos, não se lesionava há quase um ano, quando começou trabalho preventivo adicional.

Por uma infeliz coincidência, o nome do árbitro – Carlos Veras – fez torcedores e equipe se lembrarem de um outro árbitro homônimo do futebol sulamericano. O nome de Carlos Amarilla, o juiz que prejudicou descaradamente o Corinthians em partida contra o Boca Jr, pela mesma competição, causa calafrios nos corinthianos.

Segundo tempo de sorte e talento

O segundo tempo começou com Renato Augusto substituído – com dores – para a entrada de Cristian. O jogo finalmente ganhou ritmo, mas ficou lá e cá e o Corinthians contou com a sorte para não sofrer gol do San Lorenzo.

O time argentino conseguiu chegadas perigosas, e aos 10 minutos protagonizou um lance quase inacreditável – em lance dentro da área do Corinthians, a bola bateu na trave salvadora.

Pouco tempo depois do lance, outra dor de cabeça para Tite: Mendoza sentiu e o treinador precisou chamar Petros para substituir o jogador. Embora o Corinthians tivesse melhorado em campo, o jogo parecia longe de se resolver.

Até que aos 20 minutos, Elias surgiu como elemento surpresa, em velocidade, invadiu a área e marcou o gol do Corinthians com muita habilidade. O jogador marcou seu quarto gol na competição e ganhou o status de artilheiro do Timão na competição.

Sem opções no banco, Tite ainda fez uma última alteração, que causou estranheza: Edilson entrou no lugar de Jadson, e a equipe ficou com 3 laterais em campo. Apesar de algumas chegadas perigosas do San Lorenzo, a sorte esteve a favor do Timão que conseguiu o resultado positivo.

Com o resultado, o Timão assumiu a ponta do Grupo B. O próximo jogo do Timão será contra o São Paulo, que apesar de rival também no grupo da Libertadores, encontrará o Corinthians pelo paulista no domingo.

 

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Mar 2, 2015

Tarde de festa na bela Arena Corinthians.

COROANDO ‘FICO’, JADSON MARCA UM GOLAÇO E CORINTHIANS GOLEIA O MOGI

Com gol de Jadson, Timão vence mais uma na Arena CorinthiansCom gol de Jadson, Timão vence mais uma na Arena Corinthians | Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

O Corinthians recebeu o Mogi Mirim na Arena Corinthians na tarde desse domingo. Para o confronto, o Timão veio com uma equipe mista, uma vez que Tite optou por poupar jogadores para o duelo nesta quarta – contra o San Lorenzo.

Além dos poupados, o Timão não pode contar com Sheik, Fábio Santos e Bruno Henrique, que passam pelo departamento médico. Dos considerados titulares, Jadson e Guerrero participaram da partida já que, o primeiro esteve prestes a sair e por isso não foi relacionado para o jogo anterior, e o segundo cumpre suspensão na Libertadores e não viajará com a equipe para a Argentina.

Com a volta de Fábio Santo prevista somente para o início de abril, Uendel tinha condições de jogo mas também não foi chamado para o jogo. Isso porque Tite temia perder o jogador, por lesões ou desgastes, para o jogo de quarta-feira. Por isso, para contornar as ausências, o treinador fez mudanças radicais no elenco.

Stiven Mendoza foi improvisado na lateral, e, por conta disso, o Timão entrou em campo com 4 atacantes. E assim, o time titular do Corinthians para a partida foi composto por Cássio; Edílson, Yago, Edu Dracena e Mendoza; Cristian, Petros, Jadson e Malcom; Vagner Love e Guerrero.

Muito atacante, pouco ataque

A primeira etapa da partida evidenciou a falta de entrosamento entre os atacantes – Guerrero, Malcom e Vágner Love não tinham trabalhado juntos, e a mudança de esquema tático não funcionou bem com a equipe.

Apesar de manter a posse de bola na partida – 58% contra 42% – o Timão chegou pouquíssimo ao gol do Mogi. O número de atacantes não aumentou o poder ofensivo da equipe – e abriu mais espaço na defesa: o Corinthians, que finalizou apenas duas vezes na primeira etapa, viu quatro finalizações do adversário.

Com exceção de um lance muito perigoso de Love, no travessão, e uma tentativa de Guerrero para encobrir o goleiro Daniel, o primeiro tempo foi de um jogo sem emoção e com muitos erros – no lado corinthiano foram 28 passes errados.

Ainda bem que ele ficou

No segundo tempo, Tite percebeu que o esquema não havia funcionado e fez uma mudança providencial: colocou o meia Danilo novamente em campo, sacando o atacante Vagner Love. A alteração mexeu instantaneamente no jeito de jogar do Timão, que conseguiu se articular novamente.

Marcando sob pressão e visivelmente mais ofensivo, o gol do Timão saiu aos 13 minutos. E não poderia ter saído dos pés de ninguém mais que Jadson: o meia, que essa semana decidiu ficar no Corinthians apesar de uma proposta tentadora da China, foi coroado com o gol diante da torcida. No lance, o camisa 10 recebeu a bola na ponta da área, cortou pra direita e bateu no ângulo para fazer um golaço.

O Corinthians continuou muito mais ofensivo, procurando o segundo gol. Aos 24 minutos, Tite fez sua segunda alteração, tirando Malcom para a entrada de Luciano. E o gol saiu dos pés do próprio Luciano, que briga por um espaço entre os titulares na equipe do Timão. Luciano recebeu o passe de Guerrero, cortou o zagueiro e bateu para marcar aos 31 minutos.

Tite ainda fez uma última substituição, aos 35 minutos, sacando Mendoza para a entrada de Fagner.Com a vantagem do placar, o Timão continuou pressionando e aos 44 marcou o terceiro gol – contrariando a fama de ‘fominha’, Luciano deu belo passe pra Guerrero que não perdoou, fechando o placar em 3×0 na Arena.

Com o resultado, o Corinthians derrubou a invencibilidade do Mogi Mirim e chega aos 16 pontos noCampeonato Paulista . O próximo jogo do Corinthians será nesta quarta, contra o San Lorenzo, pela Copa Libertadores. Para o confronto, a equipe viaja para a Argentina, onde enfrentará o último campeão da competição.

 

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Feb 28, 2015

O Corinthians a URSS e a Nova Rússia.

 

Devo ao Corinthians quase tudo que conheço da história da  antiga URSS e sua transformação na Rússia atual.  Hoje pela manhã, quando li nos jornais o assassinato do lider oposicionista russo Boris Nemtsov, muito do que aprendi sobre aquele povo passou pela minha cabeça. O assassinato de Nemtsov foi brutal e condenável por todo lado mas mostra uma forma comum dos russos resolverem seus problemas. Na paulada. Ou melhor, na bala, algumas vezes.

Dois foram os acontecimentos que levaram-me a conhecer – com maior profundidade- a história daquele povo. Os dois vinculados ao Corinthians. O primeiro foi uma viagem feita pelo   Corinthians –  no segundo semestre de 2003- para a comemoração dos 750 anos ( creio que é isso o número) da fundação da cidade de Moscou. Alertado pelo consulado fomos recebidos pelo governador da província e tive que fazer um discurso de saudação  onde a praxe é falar sobre a história do país homenageado. Tive de estudar vários fatos da história russa embora quase todos não me fossem estranhos. Outro  evento – que me levou a estudar a história recente russa- foi a parceria com a MSI ,que seria discutida no clube no ano seguinte (2004). Como envolvia os “novos” ricos russos tive que conhecer as transformações que havia passado aquele pais.

A mídia -em geral- e a brasileira em particular informa de forma imperfeita sobre o que ocorre por lá. Fatos são distorcidos, omitidos, inventados tudo ao gosto e interesse dos órgãos midiáticos . A guerra da Ucrânia- que está ocorrendo agora- é um exemplo de mentiras politicamente correta que são reiteradamente repetidas.

O assassinato de de Boris Nemtsov foi brutal e a mídia procura destacar que ele era oposição ao presidente Putin, tido como um déspota  por quase todos jornais e TV. Quase todos os líderes “ocidentais” já lamentaram a morte deste líder “democrata” russo. Sua biografia foi rapidamente refeita para transforma-lo num herrói da Democracia contra a Ditadura de Putin.

Embora de todo condenável e com autoria ainda desconhecida a morte foi para o campo da luta politica. A verdade a ser apurada pouco importará.

Boris Nemtsov foi membro importante do governo  Yeltsin num período de grande mudanças na Rússia. Putin era seu colega no governo, mas em posição subalterrna.

O governo Yeltsin – no qual Nemtsov foi vice-primeiro-ministro- foi um desastre para a Russia. Sob argumento de que deveria transformar rápidamente a URSS comunista numa Rússia capitalista promoveu as mais radicais reforma economicas   da história moderna. Assessorado por especialistas americanos do governo Clinton passaram a vender todas as estatais  sem qualquer critério lógico . Foi uma pilhagem sem precedente. Usinas de aços, ferrovias, indústrias de arma, usinas etc foram “vendidas ” a algumas poucas pessoas que se tornaram bilionários de uma hora para outra.  Quase todos os novos donos da Nova Russia eram jovens assessores de Yeltsin. Menos de 100 pessoas -todos vínculados ao gabinete do presidente- viraram “oligarcas”. Os americanos tudo incentivavam pois diziam que o capitalismo na etapa inicial é sempre esse “gangsterismo” . Citavam como exemplo eles próprios no perídoso inicial do capitalista dos “Barões Ladrões”.

Yetsin para se reeleger “roubou” a eleição. O candidato do Partido Comunista  ficou a poucos votos da vitória. Seu discurso contra os “oligarcas” havia calado fundo e só um roubo – hoje reconhecido por todos os históriadores- permitiu o segundo mandato de Yeltsin.

Mas a continuada politica de pilhagem do setor público levou a uma grande impopularidade do governo. O nascimento de ricos e o aparecimento de pobres incendiou a politica  russa.

Outra medida que Yeltsin implantou foi a separação  de nações que faziam parte da antiga URSS. Surgiam paises  como Ucrânia, Geórgia etc. alguns dos quais nunca tinham sido “nações” desde a formação do Império Czarista. O desmembramento era antecedido de uma politica de venda dos bens públicos que criavam oligarcas nas novas nações. E eles se entendiam bem com os “riquissimos” russos.

A sucessão de Yeltsin foi uma grande dificuldade. Os oligarcas comandavam a TV, jornais , empresas  e tudo mais. Mas tinham uma grande impopularidade. Eram odiados pela população e tinham que se proteger com “máfia” criadas a margem da policia.

Putin era um oficial da KGB ( politicia secreta da URSS) e trabalhava como oficial de gabinete de Yeltsin. Era calado e cuidava das questões de segurança do presidente.

No desespero- e sem candidato viável- os oligarcas procuravam algum do círculo de Yeltsin  mas que ainda não tivesse ficado “sujo” com compra de alguma estatal. Chegaram a Putin que era amigo da filha do presidente. Era discreto, de confiança e preparado pois falava vários idiomas.

Escolheram Putin como candidato. Dizem os russos que Bóris Berezovk – aquele da MSI- teria dito à época:” por que não colocamos aquele coronel da KGB que cuida da segurança do presidente. É jovem e não se mete na economia”.

Escolherem o candidato. Era Putin. E o coronel da KGB só colocou duas questões: teriam que parar as desmembramento da ex-URSS ( quem saiu , saiu. Quem não saiu , não sai mais).  Como o que interessava já havia sido separado os “oligarcas” concordaram. E a segunda exigência é que as empresas passassem a pagar impostos. Na privatização elas haviam ficado isentas. Isto é, o Tesouro russo estava vazio.

Tudo certo foram pra campanha com rios de dinheiro e especialista em fraudes para vencer o candidato do PC. O discurso de não mais desmembramentos e a exigências de pagar impostos que Putin adotou  amorteceu a oposição e ele venceu por pequena  e também contestada margem de votos.

Putin assumi a presidência com a Russia transformada com tudo privatizado e só com duas instuiçoes sobreviventes : o Exército ( debilitado por falta de grana) e a KGB.

Ai começam as confusões. Os colegas da KGB começam a assumir os principais postos dos governos e o “oligarca” que resiste em pagar impostos são presos. Foi uma correria só. Muitos foram pra Londres , Paris ou Geneve.  Só ficaram os oligarcas que aderiram a Putin.

Nemtsov foi um dos que perdeu a guerra. Achavam que Putin era dócil e descobriram que ele era um agente preparadíssimo da KGB. Fala 7 idiomas ( inclusive alemão , inglês e frances com grande fluência) e mantém o espirito  da Grande Rússia. Sempre disse que a separação da Ucrânia, Geórgia  etc foi uma maior erro da Russia nos últimos 500 anos.

Seu governo é sempre o mesmo. Autocrático, defensor de uma Russía quase czarista pouco importanto o que fala as “Democracias” do Ocidente.

É tudo isso que contei aprendi por causa do Corinthians. Esta inigualável paixão.

 

Feb 24, 2015
admin

Dinheiro da China

  • Empresários e impostos levam R$ 14,9 milhões de venda do corintiano Jadson

     Do UOL
  • Destaque no início da Libertadores, Jadson deve ter saída oficializada nesta terça

O Jiangsu Sainty-CHI pagará cerca de R$ 16,3 milhões por Jadson (5 milhões de euros), mas o efeito da negociação nos cofres do Corinthians será bem menor do que se imagina – aproximadamente R$ 1,4 milhão, ou seja, 8% do valor pago.

O pagamento de dívidas, impostos e uma cláusula contratual que recentemente entrou em vigor é o que determinam esse panorama em que são os empresários – os mesmos de Paolo Guerrero – os principais beneficiados financeiramente pela negociação.

Ao receber a quantia da transferência, o Corinthians precisará reservar cerca de 30% para o pagamento dos tributos previstos, o que equivale a R$ 4,9 milhões.

Na sequência, do valor líquido de aproximadamente R$ 11,4 milhões, o clube destinará 70% dos direitos econômicos que pertencem à empresa Mamabru (iniciais de Marcelo Robinho, Marcelo Goldfarb e Bruno Paiva, todos agentes de Jadson), o que equivale a mais R$ 8 milhões. Ao Corinthians, então, restam cerca de R$ 3,4 milhões.

Até dezembro, a divisão de direitos econômicos, segundo informado pelo presidente Roberto de Andrade, era: 30% para o Corinthians, 20% para a empresa Mamabru e 50% para o São Paulo. Mas, na virada do ano, a Mamabru recebeu toda a parte cabível aos são-paulinos e atingiu 70%.

Se não bastassem esses dois cortes, o Corinthians ainda tem duas dívidas a quitar com o estafe de Jadson. Na contratação do jogador ao São Paulo, há um ano, o então diretor de futebol Roberto pediu ao então presidente Mário Gobbi que tentasse viabilizar o pagamento de R$ 1,5 milhão de negociações anteriores, o que não foi feito. Desde então, o valor só aumentou.

Segundo o UOL Esporte apurou, a empresa de Bruno Paiva também tinha direito a 10% de comissão sobre os salários de Jadson, estimados em R$ 300 mil. Isso significa que, mensalmente, além de pagar para o jogador, o Corinthians também deveria pagar cerca de R$ 30 mil em comissões. A quantia, porém, não foi paga, o que aproximou a dívida total do clube com os empresários em R$ 2 milhões.

Liderada pelo empresário Bruno Paiva, filho do ex-jogador Mário Sérgio, a empresa Think Ball também deve receber esse montante na saída de Jadson, o que deixa cerca de 8% para o Corinthians do valor recebido da China: R$ 1,4 milhão.

Além de Bruno Henrique e Edílson no atual elenco do Corinthians, os mesmos agentes de Jadson representaram nomes como o goleiro Felipe, o centroavante Liedson, o zagueiro Chicão, o meia Douglas e o também atacante Elton. É de alguns desses negócios que tem origem a dívida inicial de R$ 1,5 milhão.

UOL Esporte tentou contato com o empresário Bruno Paiva e o superintendente de futebol do Corinthians, Andrés Sanchez, mas eles não atenderam a reportagem.

Feb 19, 2015

Em que período foi mais “fácil” os jogos contra o SPFC?

Os corinthianos estão divididos. Alguns acham que o período mais agradável nas disputas contra o SPFC foi na década de 50. Carbone, nosso inesquecível artilheiro do ataque dos 100 gols, falou-me que gostava muito de jogar contra os tricolores. Mesmo na década de 60, quando as nossas equipes não eram das melhores, não posso me esquecer daquele gol de Benê, que tanta alegria me traz até os dias de hoje. Nos anos 70 vencemos partidas memoráveis com Rivelino em campo. Na época da “Democracia Corinthiana” era uma alegria só. Aquele time fantástico de Sócrates, Zenon, Casagrande, etc passeou muito pelo Morumbi. Na década de 90 ganhamos o primeiro título nacional contra os tricolores em momento que Neto barbarizava em campo. No final dos anos 90, em 98 e 99, aquele timaço de Vampeta, Rincon, Ricardinho, etc vencia os tricolores como queriam. No começo deste novo século a sequência de vitória contra o SPFC foi arrasadora. Até hoje cultivam uma raiva sem precedente do Gil pelas “maluquices” que fez no Morumbi. Na segunda metade da primeira década do século XXI também não foi fácil para os nossos adversários tricolores. Nessa década que vivemos não há quase nada a falar, a não ser curtir vitórias em cima de vitórias que temos tido. Lembrou-me agora um amigo “e na década de 40?”

Bom, concluo que foi sempre uma sequência de vitória. Escolham a época que quiserem.

Silêncio e baixaria.

A grosseria cometida pela torcida contra Rogério Ceni é uma bobagem de torcedor que tem que mudar. Embora o grito homofóbico contra os goleiros seja comum quando eles vão repor a bola, o torcedor deveria entender que este não é o melhor caminho para incentivar o seu time e irritar o adversário. É uma reação mecânica, mas incorreta.

Por outro lado, é de todo condenável o silêncio da mídia quanto a fato de grande relevância para o futebol. O Corinthians está chegando ao número de 120 gols marcados em Rogério Ceni. Não há porque a mídia tapuia esconder esse fato. Não agride ninguém. Nem ao goleiro, que mais gol tomou na história do Corinthians, nem ao Corinthians, que chega a uma marca admirável.

Audiência recorde

A audiência de ontem de Corinthians e SPFC provou que a final da Copa do Mundo é menos que um clássico empolgante entre duas grandes equipes.

Feb 14, 2015

Vitória e Carnaval

EM JOGO DURO NA ARENA, TIME RESERVA DO CORINTHIANS VENCE O BOTAFOGO

Fábio Santos marcou o gol do TimãoFábio Santos marcou o gol do Timão | Foto: Agência Corinthians

O Corinthians entrou em campo, na Arena Corinthians , com uma equipe praticamente reserva e, com toda a expectativa por mais uma vitória fácil. Contudo, não foi exatamente o que aconteceu.

Com um começo de jogo extremamente forte, a equipe alvinegra começou pressionando o Botafogo e obrigando o goleiro adversário a grandes defesas. Logo aos 8 minutos, Edu Dracena, grande reforço alvinegro para a defesa, quase marcou em uma bela cabeçada. E a pressão alvinegra se manteve durante grande parte do primeiro tempo.

Mendonza, Guerrero e Bruno Henrique eram alguns dos atletas que mais se esforçavam em marcar o gol. O peruano, aliás, quase fez o gol em uma paulada na trave que, segundo a arbitragem, estava em impedimento.

Até os 26 minutos o Botafogo nem havia passado do meio campo e o resultado caminhava para um gol do Corinthians a qualquer momento. Aos 29 minutos, Petros perdeu um gol impressionante na Arena. Após cruzamento de Edílson, o meia, sem goleiro, conseguiu perder o tento.

Aos 41, contudo, o gol sairia. Em um lance confuso, saiu um pênalti para o Coringão e Fábio Santosbateu com extrema categoria para marcar o primeiro gol. Com isso, o alvinegro levava uma boa vantagem para o segundo tempo

O segundo tempo emocionante

O segundo tempo voltou com o imponderável acontecendo. Em um lateral, o Botafogo bateu uma lateral para dentro da área e o atacante Rodrigo aproveitou a falha da zaga alvinegra para marcar o gol dos visitantes.

A partir de então o time visitante começou a endurecer o jogo e conseguiu conter o ímpeto do time do Corinthians chegando, até mesmo, a chutar mais algumas bolas no gol alvinegro. Tite, então, promoveu a entrada de Jadson, Malcom e do estreante Vagner Love. O Coringão, então, voltou a pressionar o Botafogo que se segurava como era possível.

Os 27.060 pagantes, que deram uma renda de R$ 1.203.003,70, não paravam de incentivar a equipe a marcar o segundo tento. O Botafogo, pro sua vez, colocava todo mundo atrás do meio campo segurando o empate.

Vale o destaque que Cristian e Malcom voltaram bem à equipe do Corinthians e deram uma boa sustentação ao meio e ao ataque alvinegro. Love, por sua vez, deu uma boa dinâmica ao ataque do Corinthians e obrigou Guerrero a sair um pouco mais da área para gerar mais lances de gol.

O peruano, aliás, sofreu o segundo pênalti do jogo aos 49 minutos do segundo tempo, dando o segundo gol do jogo à Fábio Santos que, com grande tranquilidade, fechou o caixão do time do Botafogo.

Fica a grande garra e disposição de um time que finalizou 25 vezes a gol e conseguiu uma importante vitória na Arena.

 

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Feb 12, 2015

Vamos para o próximo.

NA ALTITUDE, TIMÃO SE CLASSIFICA E TERÁ CLÁSSICO NA LIBERTADORES

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Elias comemora gol da classificação ao lado dos companheirosElias comemora gol da classificação ao lado dos companheiros | Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Como esperado, o Corinthians está classificado para a fase de grupos da Copa Libertadores. O Timão empatou em 1 a 1 com o Once Caldas, no estádio Palogrande, em Manizales, na Colômbia. Com o placar agregado do jogo de ida, o alvinegro venceu por 5 a 1.

Apesar do placar muito favorável, o Corinthians começou dominando o jogo. Logo aos 14 minutos, Elias abriu o placar com um golaço e, praticamente, eliminou a chance de vitória dos colombianos que precisariam de 6 gols para garantir a classificação .

Na segunda etapa o Timão deu uma relaxada e o Once Caldas foi melhor. Mesmo pressionando muito, o time colombiano só conseguiu marcar um gol, aos 12 minutos, com Arango.

Com a classificação, o Corinthians agora faz parte do Grupo 2 da competição ao lado de São Paulo, San Lorenzo (ARG) e Danubio (URU). O próximo jogo na competição, inclusive, é contra o rival São Paulo, na quarta-feira de cinzas, às 22h, na Arena Corinthians .

SEM CHANCE PARA O AZAR

Mesmo precisando fazer quatro gols, o Once Caldas começou a partida pouco ofensivo. Por isso, o Corinthians iniciou com muita tranquilidade e priorizando a posse de bola.

Aos 14 minutos, o primeiro grande lance do jogo resultou em gol do Timão. Emerson Sheik recebeu pelo meio, passou para Jadson na direita, que tocou para Elias. O volante infiltrou na defesa, driblou o zagueiro e encobriu o goleiro. Golaço do camisa 7!

A resposta do Once Caldas foi rápida. Aos 16, Arango arriscou de longe, a bola quicou no gramado e quase enganou Cássio. O goleiro corinthiano conseguiu se recuperar e fez a defesa.

Com a vantagem de seis gols, o Timão continuou jogando com calma. Trocando passes e se arriscando pouco. Aos 29, Cássio foi exigido novamente. Após cruzamento na área, Pérez chutou dentro da área e Cássio salvou, no susto.

Aos 35, Jadson recebeu boa bola na entrada da área e arriscou. Cuadrado só observou a bola passar por cima do gol sem muito perigo. Aos 38, foi a vez de Uendel. O lateral arriscou um belo chute da entrada da área, mas a bola passou raspando na trave.

QUASE! #SÓQUENÃO

Com uma eliminação quase garantida, o Once Caldas começou o segundo tempo indo pra cima. Logo ao primeiro minuto, um grande susto. Após cobrança de escanteio, Ralf desviou de cabeça e a bola bateu no travessão. No rebote, Ralf salvou em cima da linha. Aos 3, após lateral, Penco cabeceou e Cássio salvou com as pontas dos dedos.

Ainda pressionando muito, aos 12 minutos, o time colombiano conseguiu finalmente marcar um gol contra o Timão. Arango recebeu pela esquerda, pedalou e chutou no canto sem chances para Cássio. Logo em seguida, aos 15, quase que o Once Caldas amplia. Penco surge livre, invade a área e chuta por cima do gol do goleiro alvinegro.

Aos 21, o Corinthians teve uma boa oportunidade em cobrança de falta, mas Jadson mandou a bola por cima do gol, sem muito perigo. Aos 23, Sheik invadiu a área pela esquerda, mas pegou mal na hora de chutar a bola para o gol.

Antes do fim do jogo, aos 34, o Once Caldas tentou diminuir o placar. Morenos subiu mais que todo mundo em um cruzamento na área e cabeceou para o chão. Cássio espalmou e no rebote Moreno, de novo, mandou por cima do gol.

 

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Feb 8, 2015

Obrigado.

Agradeço ao corinthianos que votaram na Chapa 11 ontem, no Parque São Jorge.  Todos os que fizeram grande esforço, numa campanha de  apenas 5 semanas, foram guerreiros valentes que merecem aplauso pelo trabalho. Foi campanha limpa, com raça que marca nosso Corinthianos. Todos merecem um abraço de agradecimento.

Cumprimento pela vitória os integrantes e eleitores da Chapa 10 e desejo  bom  no trabalho de gestão do nosso centenário Corinthians.

Como integrante da oposição atuarei com faço nas últimas décadas. Espero que nosso clube supere seus problemas o mais rápido possivel.

Um abraço,

Roque Citadini

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