Futebol, Olimpíadas e outros
Grant Wood. “Adolescência”, óleo sobre tela e têmpera, 1932. (reprodução)
Tite, nosso técnico, fez uma análise precisa do empate de ontem, 5/8, em São Januário, contra o Vasco da Gama.
Disse, na Folha, de hoje: “Gostei muito do desempenho, a marcação, a ofensividade. Mas fico com o sentimento de que a gente tem que transformar em vitória, poderia ter vencido.” Também acho.
O Corinthians foi melhor e poderia ter vencido.
Não acho que este empate seja um desastre como a guerra na Síria.
Mas não foi o melhor resultado. Mesmo estando há 6 jogos sem derrota, neste tipo de disputa o importante é vencer. O empate ajuda pouco, quase nada.
Vamos para frente, pois a equipe pode melhorar sua sequência sem derrotas e conseguir vitórias, mudando o campeonato.
“Valeu pela experiência”
Este é o bordão que mais ouço dos atletas brasileiros participantes da Olimpíada londrina.
Valeu para quem? Foi boa a viagem, bons hoteis, ótimos papos. E daí?
A mídia gosta de pegar no pé de jogadores de futebol quando, saindo do gramado, os atletas vêm com aquelas máximas “jogamos com determinação e humildade”; “o professor pediu para marcar no campo todo” etc e tal. Porém pouco falam em relação aos atletas olímpicos, que mantêm sempre a mesma cantilena: “valeu pela experiência”. Reduziram a máxima “o importante é competir” para “o importante é viajar e estar aqui”.
Oh vida dura!
O Blog do Perrone traz uma interessantíssima matéria sobre um barraco no Tricolor Paulista.
Um empresário (ou será ex?) de um famoso supermercado teria exagerado nas cobranças ao time, ao fazer duras declarações públicas. Diz a matéria que o dito cujo – embora filho de portugueses, abandonou a Lusa – fica mandando, durante os jogos, mensagens SMS para o auxiliar técnico, exigindo mudanças na equipe, substituições de jogadores etc. A Diretoria tratou de desautorizar as críticas feitas em público ao treinador tricolor.
Curioso é que, na matéria do Perrone, um Diretor reclama que o empresário deveria trazer a rede de supermercados para anunciar na camisa do time.
Poderia repetir o que fez com o filho, quando corria na Fórmula 1, ou quando um batalhão de atletas era levado para a maratona de Nova York e a mídia divulgava o incentivo como ” apoio cultural” . Esqueçam , senhores. Isto já não vos pertence mais ! O tal empresário não é mais o dono da rede de supermercados. É grande acionista, mas não o principal.
Se desejarem falar com o novo investidor majoritário, devem procurar na lista de Paris por um nome argelino.
O juiz e seus problemas
Benton, “Boomtown”, 1927-28 (reprodução)
Thomas Hart Benton (15/4/1889-19/1/1975) foi um pintor e muralista norte-americano. Ao lado de artistas como Grant Wood e John Steuart Curry, ele esteve à frente do movimento de arte Regional ou Figurativa Regionalista. Seu estilo, composto por pinturas quase que esculpidas, retratou cenas da vida cotidiana dos Estados Unidos. Conquanto sua obras esteja associada ao Meio Oeste norte-americano, Benton pintou diversas cenas da cidade de New York, onde viveu por mais de duas décadas; dos vinhedos de Martha, região em que passava férias em grande parte de sua vida adulta; da América do Sul; e do Oeste dos Estados Unidos.
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Uma boa parte da discussão da mídia esportiva (e dos torcedores, também) é sobre erros de arbitragem no futebol.
Não há jogo ou lance que não receba uma imediata crítica a respeito da decisão do árbitro. Não creio que seja possível eliminar do futebol o espaço para erros de interpretação do juiz.
Há erros e erros. Como regra, o árbitro erra para os dois times.
Mas, também, há juízes que se deixam intimidar pelo grito da torcida do time da casa, são os chamados “caseiros”. No entanto, há casos de juízes (por razões várias) querendo decidir a partida no apito. E, em casos raríssimos, há juízes “acertados” com equipes.
Nos dias atuais, creio que há erros de rotina da arbitragem.
Não conheço atualmente casos, como de há 30, 40, 50 anos, em que o referee apitava inferido por forte cor clubísticas.
Hoje, com as TVs marcando em cima todas as jogadas, é dificílimo qualquer equívoco proposital da arbitragem.
Há erros comuns, que favorecem um ou outro lado. “Esquemas”, como o folclore do esporte registra em seu passado, hoje não conheço.
O mais famoso caso de “compra” de ábitro é o da final, no Maracanã, da Copa Intercontinental, entre Santos e Milan.
A desastrosa arbitragem do juiz argentino (a favor do time brasileiro) estava “combinada”. Quem desejar saber detalhes (e são tantos e bem narrados) pode ler a biografia do Almir Pernambuquinho. Lá, sem qualquer constrangimento, ele conta tudo e explica aquela “estranha arbitragem”.
Mas isso é passado pois, nos dias atuais, qualquer erro é sempre analisado e exposto pela mídia e pelos torcedores.
2013 está chegando…
(Carybé) (Reprodução)
Os departamentos de Marketing gostam de “trabalhar” ideias geniais.
Há alguns anos, o pessoal de Marketing do Tricolor Paulista resolveu estabelecer uma data fatal, quando a torcida do SPFC superaria a do Corinthians.
Baseados numa pesquisa (?) feita para o Caderno Folhinha, o suplemento infantil hebdomadário do jornal Folha de S. Paulo, com crianças de 4 a 10 anos, os marketeiros disseram que em 2013 o Tricolor seria maior que o Corinthians. Fico pensando como teria sido a pesquisa, entrevistando uma criança de 4 ou 5 anos.
Deve ter sido com pirulitos numa mão e os discos de perguntas noutra.
Mas a verdade é que, com este “trabalho científico”, divulgaram por todo lado a “boa nova”, marcando o grande passo tricolor.
O ano de 2013 esta logo ali e nada mostra que a façanha anunciada será realizada.
Pelo contrário. Todos os números indicam que a diferença do Corinthians em relação aos demais times está se alargando.
Hoje a grande concorrência do Timão nos bairros populares são algumas Igrejas pentecontais, que fazem campanha contra o futebol.
São Paulo, Palestra e outros de fora, como Flamengo, Vasco e Flu estão ficando na poeira.
É… 2013 está chegando, e nada.
Calma! Não fiquem surpresos se eles não anunciaram o adiamento do ano fatal para 2013, 2033, 2044…
Quem estiver vivo poderá rir.
Ideia de gênio
A mídia anuncia que o Corinthians firmou uma parceria com o Espanhol de Barcelona.
Mas, quem será que teve esta ideia de jerico!
O que o Timão tem a ganhar juntando-se com um Clube desses? Se existem laços esportivos e afetivos dos corinthianos com alguma equipe espanhola é com o Barcelona, rival de morte deste Espanhol.
O Barça, sim, tem uma bela história de vida.
Este Espanhol, não.
É o Clube da elite mais reacionária da Catalunha. Sempre colaborou com o Franquismo e tem como seu símbolo o… periquito!
Nada, absolutamente nada, ganhará o Timão.
Só a ignorância histórica e esportiva permite uma bobagem destas!
Está certo que é (mais) uma parceria, que não vai dar em nada, além de notícias pontuais em alguns periódicos ou blogs.
Como o caso da República Popular do Corinthians, este ficará numa gaveta fechada da história.
Preparem a Maracugina…
Com a vitória do Corinthians, ontem à noite, 18/7, no Engenhão, contra o Flamengo por 3×0, o Campeonato Brasileiro dá sinais que vai mudar.
Uma sequência (de 3, 4 ou 5) vitórias do Timão mudará a cara do campeonato.
Esta diferença de 14 pontos vai encurtando e o Corinthians pode crescer no torneio em função da regularidade com que atua.
Sei que muitos acham loucura. Mas, não é não.
Ontem, à noite, além de belos gols, tivemos outras notícias agradáveis.
O bom futebol de Douglas e Danilo e, principalmente, o desempenho de Romarinho, mostrando que pode se tornar um jogador importante na competição.
O Campeonato está mudando, após engatarmos uma boa sequência, preparem a Maracugina!
Ela está na segunda gaveta, do lado esquerdo.
Os “sem-propaganda”
Lamentável na partida, foi o fato de os dois mais importantes Clubes brasileiros atuarem sem publicidade nas camisas.
Como já estamos no meio do ano, é bem possível que este quadro continue, para tristeza dos Departamentos de Futebol.
Isto tudo ocorre no período em que a mídia cobre de elogios os Departamentos de Marketing dos Clubes.
No Corinthians ele é o mais perfeito exemplo de publicidade sem resultados.
Embora “auto-definido-se” como gênios, pouco agregam ao Clube e falham no mais importante dos contratos que é o de publicidade na camisa.
O outro negócio importante para o Clube é o contrato com a Nike, mas este não foi obra da tão exaltada genialidade marketeira.
No final do ano passado, o Clube inundou a mídia com notícias de que faria contrato com uma grande montadora coreana.
Valores foram citados, cláusulas divulgadas etc. Apareceu até um coreano (ou japonês) num jogo no estádio do Pacaembu, com uma camisa que seria a de publicidade da montadora. Fotos foram feitas e divulgadas a torto e a direito em blogs, sites, twitter, facebook etc. Tudo para dar um ar de que a tacada seria genial. Passada as eleições, viu-se que era tudo fogo de palha.
A “República” (rede construída para “propagandear” a propaganda) sumiu com a foto do coreano e tudo ficou por isso mesmo.
Ainda agora, no final da Libertadores, para justificar uma publicidade pontual, contratada com uma empresa para aquele período, o nosso “genial” marketing encarregou-se de informar por todo lado que, se o Timão vencesse, estaria (99%) garantido um novo e importante contrato com o anunciante. Mais uma vez valores foram divulgados e os leitores do Radar, da Veja; de Sonia Racy, do Estadão; e de Monica Bergamo, da Folha; ficaram todos aliviados com a boa notícia.
A decisão terminou, o Timão ganhou a Taça, mas a tal publicidade não veio.
Não tem problema!
Nosso Departamento de Marketing continuará a fazer o que faz bem: propaganda dele mesmo.
E a mídia continuará elogiando-o, como sempre faz.
Que falta fazem o Ronaldo e o Presidente Lula!
Homenagem prematura.
Gregório Lopes, “Martírio de São Sebastião” (1536-38) (Reprodução)
Gregório Lopes (c. 1490-1550) foi um dos mais importantes pintores renascentistas de Portugal. Formou-se na oficina de Jorge Afonso, pintor de D. Manuel I, posteriormente passando a integrar o grupo de artistas da corte lusa. Pintou altares e painéis religiosos para diversas igrejas e mosteiros de Portugal.
Há uma regra na Administração Pública de grande importância e que passa quase sem ser notada.
É a que proibe dar-se nomes de pessoas vivas para ruas, praças, escolas, prédios públicos etc. Só quem já morreu deve receber este tipo de homenagem. Se os cariocas tivessem seguidos este preceito, não estariam hoje na maior saia justa que o futebol já viveu.
O tal estádio do “Engenhão” recebeu o nome de João Havelange, ex-Presidente da CBD (CBF) e da Fifa.
Havelange sempre recebeu as maiores honrarias da mídia brasileira, em especial dos cariocas, e era quase “uma instituição” do Rio de Janeiro.
Com as confusões reveladas na Justiça suíça, comprometendo – e muito – a badalada gestão do ex-Presidente, iniciou-se uma campanha para trocar o nome da arena carioca, excluindo o do cartola e rebatizando-a como jornalista João Saldanha.
Há defensores de um e de outro, mas, está aí um problema que seria evitado se os cariocas tivessem seguidos a regra: gente viva não deve ceder seu nome para estádios ou praças públicas.
Sempre haverá o risco de ser contestado e o nome dado passa a comprometer o bem público que “recebeu a homenagem”.
Não sei no que dará esta campanha toda, mas, sempre achei, que a regra de proibição era correta.
O próprio Corinthians que, apressadamente e sem critéiros, deu o nome de um médico para o Centro de Treinamento da Airton Senna, está agora em uma outra saia justa.
O tal “facultativo” é candidato a vice-Prefeito em uma das tantas chapas que estão por aí. Obviamente a escolha para a vaga não se deve por um grande prestígio partidário.
Acho que a regra básica (nada de utilizar nome de vivos) é o melhor caminho para os locais públicos.
Não valem apenas os elogios da mídia. Eles – em si- não são um bom critério para a escolha de nomes.
Que abatimento
Confesso que estou ficando perplexo com o abatimento de tricolores, santistas e até palestrinos.
Calma, pessoal! O mundo não acabou. Vocês precisam apenas reciclar a lista de piadas e ter um pouco mais de criatividade. Ânimo, gente ! O Brasileirão está aí e tudo pode mudar.
Ou piorar, também.
No mercado!
(Tarsila do Amaral, “Antropofagia”, 1929) (Reprodução)
Neste período de férias na Europa, a mídia delira com compras e vendas de jogadores.
Isso ocorre também por aqui.
A regra básica é publicar tudo: notícias confirmadas, fofocas, boatos, conversas de empresários, palpites de namoradas, mães ou avós de atletas.
Tudo recebe espaço para publicação sem qualquer filtro. E o pior: a maioria da mídia gosta de fomentar este tipo de notícia.
Por esta razão, estamos vendo notas sobre um vai e vem de jogadores, sem que a maioria deles sequer saia do lugar.
E isso é só culpa dos jornalistas? Não!
Empresários e Diretores de Clubes gostam (e muito) de vazar notícias com “99% de certeza” a respeito de negociações que – quase sempre – não dão em nada.
Com o mercado europeu frio – ou melhor, gelado – as grandes manchetes sobre contratações de atletas estão ficando limitadas aos nossos veículos de mídia.
Quem acompanhou o noticiário destes dias na Espanha, deve ter sentido que a “água está fervendo” por lá. Os bancos, que tradicionalmente “apoiam” os grandes Clubes, estão amargando uma pindaíba e tanto.
O melhor que faz o torcedor é ver tudo com calma, desconfiando de qualquer manchete bombástica sobre contratações.
Ao aguardar um tempo, verá se o anúncio se trata de fato ou de mais um boato. Bobagem é ficar discutindo a oportunidade desta ou daquela compra ou venda antes de o negócio aparecer.
Sem bases, o “negócio” será só mais um boato que preencheu a pauta de notícias.
Dois nomes na história
Os técnicos Tite (Corinthians) e Oswaldo de Oliveira (Botafogo-RJ) que se enfrentam esta noite no Pacaembu estão para sempre no coração dos corinthianos.
De um lado, vemos Tite, campeão Brasileiro (2011) e da Libertadores (2012), e, do outro, Oswaldo, campeão Brasileiro (1999) e do Mundial (2000).
Viva para estes dois grandes técnicos!
Publicidade
Vários grandes Clubes brasileiros estão “batendo a cabeça” para conseguir publicidade em seus uniformes.
Já está se tornando usual a tal “publicidade por um ou dois jogos”, que se espalha em um mundo de camisas e empresas por aí, pouco rendendo aos Clubes. Embora os times não gostem de assumir os fatos, a verdade é que a crise econômica bateu feio no futebol.
E muitas equipes ainda vão lutar bastante por conquistar um bom contrato por aí.
Quarta não é tudo igual
A TV Globo que vá tirando o cavalinho da chuva.
O que ocorreu na quarta-feira passada, 4/7/12, ficou para a história. Audiência superior a jogos da Seleção Brasileira na Copa só em outra final com o Timão. Mesmo com todos os esforços, esta quarta será fria.
Em números de audiência no Ibope.
O jogo nunca termina!
(Pennachi, “Vila Toscana”, 1988) Fúlvio Pennachi(1905-1992), italiano, natural de Villa Collemandina, em Garfagnana Toscana, radicou-se em São Paulo em 1929. Na Itália, cursou o Regio Istituto di Belle Arti (atual Istituto Superiore Artistico A. Passaglia), em Lucca, onde teve aulas com o pintor Pio Semeghini (1878-1964). No Brasil, tornou-se amigo de Francisco Rebolo (1902-1980), passando a frequentar o Grupo Santa Helena. Expressou-se em diferentes formas artísticas, desde cerâmicas, passando por desenhos, gravuras, até arte funerária e pinturas.
O técnico Tite merece todos os elogios que vêm recebendo por aí.
É um profissional sério, trabalhador, competente e dedicado. Faz o que é mais importante para um técnico: é louco por treinar a equipe.
Como tem um discurso pouco “boleiro”, não agrada uma área da mídia, que fica endeusando treinadores do seu círculo de linguagem.
O Brasil vive um problema nos bancos de seus Clubes. Muitos treinadores criaram fama de “virar o jogo” com uma substituição no segundo tempo, o que – quase nunca – representa uma verdade.
Os treinadores devem entender de futebol e ser divididos em dois grupos: os que gostam de treinar sua equipe, e aqueles que vão no macio, achando que darão uma tacada de mestre no domingo, ganhando o jogo.
Tite, assim como Parreira, são exemplos de técnicos que treinam à exaustão, procurando organizar o time, dando um padrão a sua equipe. Por esta razão, quando eles acumulam longo tempo nos Clubes, dão certo.
Tite entra para a história do Timão e junta-se a outro gaúcho – Oswaldo Brandão – que está na primeira linha de nossas memórias.
Não critico os que andaram atacando o Tite. Provavelmente, se não conhecêssemos seu trabalho de perto, também o criticaríamos.
Parabéns a este comandante, que entra na galeria onde só tem feras!
Parcial ou Imparcial
Não entendo este pessoal, que vem neste blog cobrar ” imparcialidade” no que escrevo. Nada disso!
Não sou jornalista, e este Blog é de lutas e as causas que aqui defendo são conhecidas. Quem quiser ver “imparcialidade”, vá por aí e veja se encontra.
Não acho que devamos agredir ou ofender os adversários – como muita gente na mídia faz – mas não me cobrem imparcialidade.
Nem acho que a mídia seja “imparcial” como diz. Vejam o caso deste bordão, derivado da ignorância, que ecoou nas últimas semanas: “Há 102 anos o Corinthians não ganho uma…”.
Isso foi feito para atacar o Timão. Em quase todos os jornais, rádios e TVs aparecia algum parvo repetindo a frase com ares de sabedoria.
Acho que meu Blog é tão “imparcial” como qualquer órgão da mídia. Quer dizer, não existe este papo de “imparcial”.
Futebol é torcida.
E só.
A Libertadores nunca mais será a mesma !
O Corinthians venceu, há poucas horas, o Boca Juniors e conquistou a Taça Libertadores da América, no estádio do Pacaembu.
É o primeiro clube brasileiro que vence de forma invicta esta competição.
A disputa de Corinthians e Boca ficará na história como a maior final da Libertadores até os dias atuais. O clássico, que parou a América, dá outra patamar para este evento esportivo.
Até os que venceram antes – em finais pouco atrativas – terão seus títulos valorizados.
A vitória do Corinthians foi completa. Invicto, tomou apenas 3 gols e enfrentou todos os grandes adversários que andam por aí.
A torcida corinthiana está de parabéns.
Mas cumprimento, também, nossos adversários, que já há anos e anos têm como única alegria dizer que o Corinthians não tinha ganho a Libertadores. Foram eles que deram importância maior para esta conquista que, a rigor, nunca demos o valor que apregoam.
Como disse ontem, agora é lutar pelo bicampeonato Brasileiro e pela conquista do segundo título Mundial da Fifa. O bom do futebol é que o jogo nunca termina.
Parabéns, Tite !
Não preciso dizer, agora, que acho nosso técnico a maior estrela da companhia. Como sabem os leitores deste blog, sempre defendi o trabalho que executava. Mesmo com um elenco sem estrelas ou jogadores “fora de série”, montou um time competitivo, equilibrado e que ficará na história do Corinthians.
Parabéns à Globo !
Não sou de ficar elogiando a mídia esportiva, mas a TV Globo, nos últimos dias, fez um trabalho profissional e de qualidade.
O envolvimento da população nas partidas finais foi eliminando as bobagem (“há cem anos o Timão não ganha…”) e o que tivemos foi uma cobertura séria do evento. Como não vejo a transmissão do jogo, não sei se deram alguma “pisada na bola”. Pelo que me falaram, não.
A cidade parou!
A partida terminou, há quase duas horas, e os rojões e buzinas continuam pela cidade.
Moro no Centro (Bela Vista), próximo do Pacaembu, e o trânsito está como nas vésperas de feriados, mesmo às 2 horas da manhã. É esta força do Timão que abala a Globo e provoca tanta inveja em nossos adversários.
Hora de mudar!
Agora que o Timão venceu a Libertadores é hora de mudar esta Copita.
Primeiro, precisam pagar mais para os grandes clubes, que têm prejuízo elevado na competição. Segundo, necessitam repensar o número de clubes e diminuir a parcela de times da Bolívia, Peru, Equador e Venezuela, para citar alguns países. Assim a disputa será mais valorizada e de melhor qualidade.
Vamos lá!
Sandro Botticelli, “O Nascimento de Vênus”, têmpera sobre tela (1483)
Obra feita sob encomenta de Lorenzo de Médici, destinada a enfeitar a Villa Medicea di Castello.
Daqui a pouco – às 10 da noite – o Corinthians joga, no Pacaembu, contra o Boca Juniors a partida final da Libertadores de 2012.
O Corinthians poderá se tornar o primeiro time brasileiro a ser campeão invicto da Copa Libertadores, segundo alguns estatísticos que estão por aí.
O Juca, na Rádio CBN, diz que este é o quarto título mais importante de nossa geração. Antes, teríamos o título Paulista de 1977; o primeiro Campeonato Nacional, em 1990, e o primeiro Campeão do Mundo de 2000. Apenas os mais jovens achariam que a conquista de hoje é a mais importante da história.
Não creio, nem em uma coisa, nem noutra.
Para o Corinthians e os corinthianos todos os campeonatos – a seu tempo – são igualmente valorados como importantes. Queremos ganhar este mas, amanhã, já estaremos em guerra para vencer o Campeonato Brasileiro e – no final do ano – conquistar o Bi Mundial.
Esperemos que os deuses do futebol nos ajudem nesta noite e que o Corinthians vença o jogo, conquistando mais um título. Calma, tranquilidade e equilíbrio do time e da torcida são fatores importantes neste momento.
Perderam a calma
Nossos adversários – de todos as tribos – estão próximo da loucura.
Acho que o Juqueri terá que ser reaberto, pois só tenho visto crises de raiva por todos os lados. Um dado bom desta disputa é que ficou claro – claríssimo – que o Corinthians é só o Corinthians na disputa. Todos os outros estão do outro lado. Um bom número dos opositores está com espuma na boca de tanta raiva, torcendo para que o mundo acabe antes da partida.
A Globo é a Voz do Corinthians !
Nossos adversários estão revoltados com a cobertura da Globo da partida final da Libertadores.
Queriam o quê? Que a emissora ignorasse? Ora, é o maior jogo do Brasil e da América (do Sul e do Norte). Envolve os dois maiores clubes do futebol do continente e o interesse dos torcedores é enorme. A Globo só está repercutindo o que existe na sociedade. Um amigo meu – palestrino – disse-me ontem que, a partir deste jogo, defende uma lei que dê tempos iguais para cada time na TV, no rádio e no jornais. Fazer o quê? A doidura subiu na cabeça de uma vez só.
Desculpe nossa falha
Parabéns à Globo (e também a alguns jornalistas) pela descoberta que era uma bobagem sem limite dizer que o “Corinthians luta há 102 anos por esta Taça”. Já vi umas 5 vezes jornalistas explicando que isso não é correto. Está bom! Falaram bobagem e agora estão tirando o braço da injeção. Vá lá. Aceitamos as desculpas e vamos para frente.
Nosso maior craque
Imagino como deva estar a cabeça de nosso técnico Tite, nesta noite especial.
Nas primeiras semanas de sua chegada ao Corinthians, em 2004, durante uma conversa no avião, disse-lhe que via nele um profissional que poderia fazer uma carreira tão exitosa, no Timão, como havia feito outro técnico gaúcho, Oswaldo Brandão. Ele não conhecia muito sobre o técnico campeão de 1954 e 77 . Contei toda a história do nosso vitorioso técnico. Por várias vezes já relembramos esta história, e, acho que está ocorrendo novamente.
Um gaúcho ganhará novo status no Corinthians e no futebol brasileiro!
O Corinthians é só o Corinthians na Libertadores
(Di Cavalcanti) (Reprodução)
Nesta véspera do primeiro jogo do Corinthians contra o Boca, em Buenos Aires, procuro ler, ouvir e ver quase nada do que diz nossa mídia.
Extensas matérias históricas – quase todas – procurando colocar o Timão em situação ruim. A pretexto de se tratar da importância do jogo de quarta-feira, destilam-se um sem números de bobagens a respeito da história do Clube.
Apontam estatísticas, mostrando um tabu que simplesmente não exite, reúnem números, levantando informações de crédito questionável, apresentam declarações de ex-jogadores, de jornalistas etc, tudo em uma linha para achincalhar o Timão.
Outro dia, desavisadamente, ouvi um destes gênios de nossa mídia esportiva dizer que o Corinthians poderá ganhar seu primeiro título internacional! Nem os nossos adversários de arquibancada chegam a tanto.
Curioso, também, é ver aqui a constrangida torcida pelo time argentino.
Torçam! De peito aberto, camisas e bandeiras estendidas! Nós sabemos que nestes dois jogos a regra já está escrita: o Corinthians é só o Corinthians na Libertadores.
No mais, é lorota.
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