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Oct 24, 2012

Só jogo quente

CLIMA FRIO PREOCUPA CORINTIANOS NO JAPÃO

 
Fabio Mahseredjian está atento ao clima no Japão
Fabio Mahseredjian está atento ao clima no JapãoCrédito da imagem: Alan Morici / Agência O Dia

Ao desembarcarem no Japão, em dezembro, os corintianos precisarão sofrer. Sentirão na pele, sem nenhuma regalia, um frio arrebatador, que se aproximará do 0º durante o período em que a delegação realizará seus treinos e jogará os duelos da semifinal (dia 12) e da eventual finalíssima do Mundial (dia 16).

‘Não sei se o clima pode influenciar em algo do aspecto físico. Mas certamente o Fábio (Mahseredjian, preparador físico do clube) está tomando todos os cuidados e fazendo treinos para que ninguém sinta essa mudança’, disse Tite.

Atento à drástica mudança climática, Mahseredjian já sabe qual será a medida adotada. Para se acostumarem com o clima do país nipônico, muito diferente do que enfrentam atualmente no Brasil, os jogadores alvinegros terão que trabalhar, de três a quatro dias, sem muitos agasalhos e acessórios para aquecerem os músculos.

É só a sintomatologia do frio. Quer dizer: eles precisam sentir o frio na pele. Eles têm que sentir esse frio. E em três a quatro dias isso já estará resolvido. O problema é se fosse muito calor e úmido, porque aí desidrataria e a performance cairia. Nesse caso não, porque é frio e seco. Mas dizem, como peguei informações, que não é um frio tão intenso. Três a quatro dias treinando, eles estarão aclimatizados’, destacou o preparador, que ainda brinca. ‘Vão ter que passar muito frio. Isso faz parte’, emendou.

No cronograma de trabalho no Japão, os jogadores farão poucas atividades físicas. Entretanto, até chegarem lá precisarão passar por uma carga sobrecarregada de trabalhos nas próximas semanas. ‘Lá, teremos apenas um físico. Mas estou dando mais estímulos nesses treinos, pensando em dar mais lastro’, concluiu Mahseredjian.
 
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Oct 24, 2012

Tudo pelo Mundial

 Com disputa aberta, Tite incita Emerson a voltar logo aos jogos

Luiz Ricardo FiniSão Paulo (SP)

O técnico Tite aguarda ansiosamente o retorno do atacante Emerson aos gramados. Afinal, neste período em que tenta dar ritmo à equipe titular do Corinthians, o treinador precisa do herói da Libertadores, que está entregue ao departamento médico por conta de um estiramento no ligamento colateral medial do joelho direito. O comandante até alertou o atleta sobre a necessidade de voltar rapidamente aos jogos para assegurar sua posição.

“Observo alguns critérios para a titularidade do time. Levo em conta qualidade técnica e o desempenho em campo. Tem de estar tudo ajustado, tanto no aspecto tático quanto no físico. Falei com o Emerson nesta semana e disse que, quanto mais rápido voltar ao campo, vai ser melhor para ele. Falei isso para o Jorge Henrique também”, comentou o treinador.

Fernando Dantas/Gazeta Press

Atacante Emerson Sheik sofreu a lesão na partida contra a Portuguesa e segue em recuperação

Emerson tem poucas chances de perder espaço na equipe titular, mas precisa comprovar sua condição de dono de um posto em campo. Tite faz questão de avisar que ainda tem dúvidas sobre a formação da linha de frente do Timão para o Mundial de Clubes. O Sheik sofreu a lesão na partida contra a Portuguesa e deve ficar fora ainda dos confrontos diante de Vasco, Atlético-GO e Coritiba.

A ideia do treinador não é forçar o atleta a voltar antes do prazo aos gramados, mas sim colocá-lo no clima de disputa que envolve a equipe titular. Jorge Henrique, por sua vez, sofreu com uma série de problemas musculares desde o término da Libertadores, mas está agora à disposição para jogar no Brasileirão. Apesar de torcer para ter todos os jogadores liberados o quanto antes, Tite não quer ver seu time se poupando para evitar lesões em campo.

“Azar se o time correr o risco de se machucar, é o preço que tem de pagar, porque, se não se preparar bem, não adianta. Foi sempre dessa forma que vencemos. Seria um erro se controlar agora, tem de botar o pé nas jogadas”, concluiu.

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Oct 24, 2012

Olha o Chelsea

Ao som de hit do momento, Shakhtar bate Chelsea com autoridade e lidera

‘Gangnam Style’ embala comemoração dos gols de Alex Teixeira e
Fernandinho em triunfo por 2 a 1. Juve empata com Nordsjaelland

Por Cahê MotaDireto de Donetsk, Ucrânia

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O Chelsea chegou a Donetsk com força máxima, embalado pela campanha arrasadora no Campeonato Inglês, mas em campo esteve irreconhecível e inofensivo. Levou um banho de bola do Shakhtar Donetsk na Donbass Arena, nesta terça-feira, em partida válida pela terceira rodada da Liga dos Campeões da Europa. Senhor da partida, o time ucraniano chegou a fazer 2 a  0, gols dos brasileiros Alex Teixeira e Fernandinho, e teve chances de ampliar. No fim,Oscar descontou.

Ao som do hit do momento a cada vez que balançava as redes – “Gangnam Style”, do coreano Psy -, o Shakhtar dominou os atuais campeões europeus durante os 90 minutos e assumiu a primeira colocação do Grupo E, com sete pontos. Menos mal para os Blues que o Nordsjaelland montou na zebra e arrancou um empate com o Juventus, 1 a 1, na Dinamarca. Assim, os ingleses permanecem na segunda colocação, com quatro pontos, seguidos pela Velha Senhora, com três. Os escandinavos têm apenas um.

comemoração do Shakhtar Donetsk contra o Chelsea (Foto: Agência Reuters)Shakhtar Donetsk venceu por 2 a 1 e assumiu a liderança do Grupo E (Foto: Agência Reuters)

Na próxima rodada, dia 7 de novembro, os confrontos desta terça-feira se repetem. O Chelsea recebe o Shakhtar, no Stamford Bridge, e o Juventus enfrenta o Nordsjaelland em Turim.

Em Donetsk, foram nove brasileiros em campo, incluindo o ex-corintiano Willian. Além dele, o Shaktar contou com Alex Teixeira, Luiz Adriano, Fenandinho, Ilsinho e Douglas Costa. O ex-Timão Dentinho não foi relacionado para a partida. Do lado do Chelsea, Ramires, David Luiz e Oscar representaram o Brasil.

Com direito a ‘Gangnam Style’, Shakhtar abre o placar

Mosaico, trilhas sonora, casa cheia e apitaço. O Shakhtar criou uma atmosfera de pressão para receber o Chelsea na Donbass Arena. Sabia que em campo a equipe estava arrumada e não seria presa fácil para os atuais campeões europeus. A invencibilidade em 2012, com 31 vitórias e dois empates garantia isso. E a conexão entre time e arquibancada fez com que os Blues sofressem uma verdadeira avalanche preta e laranja na primeira etapa. Ao ponto do 1 a 0 no intervalo ter sido muito pouco para os ucranianos, que tiveram 54% de posse de bola e massacraram com incríveis 15 finalizações contra apenas quatro dos ingleses.

Com os ídolos Lampard e Terry de volta, o Chelsea bem que tentou se mandar para o ataque logo na saída de bola, mas sofria com uma vaia ensurdecedora e errava passes bobos. E o entusiasmo dos torcedores de Donetsk se transformaria em loucura logo aos três minutos, graças ao brasileiro Alex Teixeira. Após disputa com David Luiz na entrada da área, Luiz Adriano ficou com a bola e chutou forte. A bola desviou na mão de Terry e sobrou limpa para o ex-vascaíno tocar de primeira e deslocar Cech: 1 a 0. Festa ao som de Gangnam Style, hit do momento no mundo inteiro, do coreano Psy.

Em vantagem e confiante, o Shakhtar passou a ser o senhor do jogo. Sem pressa, trocava passes no meio-campo à espera de espaços, sempre bem utilizados pela dupla Willian e Mkhitaryan. Antes mesmo dos 15 minutos, o ex-corintiano e Fernandinho já tinham assustado novamente em chutes de fora da área. E a situação ficou pior para o Chelsea aos 16, quando Lampard sentiu lesão muscular e deu lugar a Hazard.

Alex Teixeira, Shakhtar Donetsk e Chelsea (Foto: Agência AFP)Alex Teixeira comemora o primeiro gol do Shakhtar Donetsk (Foto: Agência AFP)

Ao lado de Mata e Oscar, o belga tem formado um trio ofensivo veloz e arrasador no Campeonato Inglês, mas diante dos ucranianos a formação acabou deixando a defesa vulnerável. Com apenas Obi Mikel fixo na frente da área, uma vez que Ramires é peça-chave nas saídas para o ataque, o time se expunha demais, e por várias vezes David Luiz e Terry se viam no mano a mano com os rivais.

Pressionados, os zagueiros até conseguiam proteger bem a área, mas ficavam de mãos atadas diante das jogadas pelas laterais e, principalmente, os chutes de meia distância. E assim o Shakhtar chegou uma, duas, três, inúmeras vezes. O Chelsea, por sua vez, não conseguia levar perigo. Estabanado e em determinados momentos fominha, Fernando Torres não vivia boa noite, enquanto o trio de apoiadores também custava a achar seu espaço em campo.

Assim, restava ao Chelsea se defender e evitar descer para o intervalo com um desvantagem maior. Em série de três escanteios consecutivos, o Shakhtar martelou, empurrou todo o time azul para dentro da área, mas parou em Petr Cech. Na melhor oportunidade, Hubschman aproveitou bobeada de Oscar, que tentou dominar com o peito dentro da área, e emendou da pequena área. O goleiro tcheco voou para defesa espetacular e garantiu o placar magro.

Hazard vacila, e Shakhtar amplia com mais um brasileiro

Alex Teixeira e Juan Mata, Shakhtar Donetsk e Chelsea (Foto: Getty Images)Alex Teixeira e Juan Mata disputam bola em Donetsk
(Foto: Getty Images)

Na volta para o segundo tempo, o Chelsea até se mostrou mais organizado. Com a marcação adiantada, não dava tantos espaços para o Shakhtar, e as triangulações entre Hazard, Mata e Oscar começavam a sair do papel. O brasileiro e o espanhol até arriscaram de fora da área nos minutos iniciais, mas um vacilo do belga colocou tudo a perder.

Segundos após voltar de atendimento médico, Hazard recebeu no meio-campo e demorou muito para agir. Esperto, Fernandinho deu o bote, desarmou, e a bola sobrou limpa para Luiz Adriano puxar o contra-ataque. Mano e mano com Terry, o ex-colorado arrancou até a meia-lua e serviu ao próprio Fernandinho, que dominou e chutou forte e cruzado para vencer Cech. Era a senha para o DJ soltar mais uma vez o “Gangnam Style”.

O gol brecou o ímpeto do Chelsea, e o Shakhtar passou a administrar o resultado. Sem a menor pressa, conduzia o jogo no meio-campo e espetava no ataque em saídas rápidas. Na base do abafa, os ingleses até chegaram ao ataque. Fernando Torres, por sua vez, errava tudo e dificultava ações bem sucedidas. Seguro de si, o time da casa era bem mais incisivo e obrigou Cech a trabalhar duro em finalizações de Fernandinho e duas de Mkhitaryan.

Oscar desconta, mas Shakhtar mantém série invicta

Aos 32, o zagueiro Hubschman quase ampliou o placar ao concluir de canela na pequena área após bate-rebate em cobrança de escanteio. Pego no contrapé, Cech já estava fora da jogada, e David Luiz acompanhou a bola sair rente a trave. Sem muito o que perder, o Chelsea se jogou no contra-ataque e conseguiu seu gol.

Depois de fazer defesa sensacional em chute de Hazard cara a cara, o goleiro Pyatov viu Oscar completar livre na pequena área boa jogada de Ivanovic pela direita e descontar, marcando o terceiro gol brasileiro de partida, aos 42. Nada que impedisse ou diminuísse a merecida vitória do Shakhtar: 2 a 1. Agora, os ucranianos estão há 34 partidas invictos (32 vitórias e dois empates) e ainda não sabem o que é derrota em 2012.

Nordsjaelland faz história e empata com Juventus

Laudrup e Pirlo, Nordsjaelland e Juventus (Foto: Agência Reuters)Laudrup e Pirlo (Foto: Agência Reuters)

No outro jogo do Grupo E, o Nordsjaelland fez história. Com o empate em 1 a 1 com o Juventus, no Farum Park, os dinamarqueses, que participam pela primeira vez da fase de grupos da Liga dos Campeões, conseguiram seu primeiro ponto no torneio.

Atual campeão italiano, o Juventus segue sem vencer e em situação delicada, com apenas três pontos, atrás do próprio de Chelsea (4) e Shakhtar Donetsk (7). O Nordsjaelland, com um, amarga a lanterna.

Os dinamarqueses saíram na frente com o primeiro gol do Nordsjaelland na história da Liga dos Campeões. Aos cinco da etapa final, Beckmann cobrou falta com perfeição na entrada da área. Buffon ainda tocou na bola, mas não evitou o gol. Quando a partida se encaminhava para o fim, Vucinic empatou para os talianos, aos 36.

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Oct 24, 2012

Bicampeonato à vista

Zizao e quatro garotos da base estão em pré-lista do Mundial

Luiz Ricardo FiniSão Paulo (SP)

O Corinthians tem até sexta-feira para enviar à Fifa a pré-lista de inscritos no Mundial de Clubes, mas o técnico Tite já definiu os 35 atletas com antecedência. Como o número de jogadores é grande, o treinador pôde relacionar até os pouco utilizados, como o chinês Zizao, e ainda precisou recorrer às categorias de base para completar o grupo.

Destes pré-selecionados, Tite terá de escolher 23 nomes para o registro final, que será entregue em 26 de novembro. A lista definitiva não contará com os garotos da base e nem Zizao deverá fazer parte.

“Alguns da base que participaram de treinos no ano, desde o Paulistão, vão complementar a pré-lista, como Rodinei e Anderson. Todos os que estão aqui também”, afirmou o treinador.

Djalma Vassão/Gazeta Press
Tite convocou quatro jogadores da base para pré-lista: Rodinei, Igor, Gomes e Anderson

O elenco profissional do Corinthians tem 32 jogadores, contando quatro goleiros. Porém, Denner precisou ser cortado da relação, pois sofreu lesão no joelho direito e só volta a jogar em 2013. Por isso, o treinador acrescentou o lateral esquerdo Igor, alçado das categorias de base. O outrojogador das divisões inferiores é o volante Gomes.

Apesar de já ter também a lista definitiva na cabeça, Tite prefere não anunciá-la com mais de um mês de antecedência em relação ao prazo final estipulado pela Fifa.

“Pela bagagem que tenho, aprendi que não dá para definir nada ainda. Não queria tirar o Paulo André da Libertadores por causa da lesão. Esperei, esperei, esperei e esperei, mas falaram que não dava para ele jogar e acabei tirando. Depois disso, ele jogou contra o Palmeiras e foi bem”, recordou.

O técnico teme revelar com muita antecedência os inscritos e ver uma queda na motivação do restante, com o risco de perder ainda algum jogador por lesão até o Mundial.

Confira abaixo a pré-lista:
Goleiros: Cássio, Júlio César, Danilo Fernandes e Matheus Caldeira
Laterais: Alessandro, Fábio Santos, Guilherme Andrade, Weldinho, Rodinei e Igor
Zagueiros: Chicão, Paulo André, Wallace, Anderson Polga, Felipe e Antônio Carlos
Volantes: Ralf, Paulinho, Edenilson, Guilherme, Willian Arão, Anderson e Gomes
Meias: Danilo, Douglas, Giovanni, Ramírez e Chiquinho
Atacantes: Emerson Sheik, Romarinho, Jorge Henrique, Guerrero, Martínez, Zizao e Adilson

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Oct 23, 2012

BNDES na linha – 2

Eike quer estádio para instalar museu, loja, bar e restaurante

DO RIO

O empresário Eike Batista estará entre os concorrentes para obter a concessão do estádio do Maracanã e já tem planos a respeito de como pretende explorar o local nos próximos 35 anos.

“O Maracanã só vai ficar viável se for um complexo como um todo, com museu do futebol, lojas, cafés, [um lugar] para a família passar o dia lá”, afirmou Eike na última sexta-feira, em entrevista exclusiva para a Folha.

Entre as empresas do grupo EBX está a IMX, voltada para a área de entretenimento e responsável pelo estudo de viabilidade econômica para a licitação do complexo esportivo no Rio de Janeiro.

A IMX surgiu da associação de Eike com a IMG Worldwide e representa no Brasil eventos como o Rock’n’Rio e o Cirque du Soleil. O grupo que ficar com a concessão poderá explorar também o ginásio do Maracanãzinho.

“Nós já temos a Marina da Glória e queremos ter outras arenas no Brasil, nos moldes da HSBC Arena, na Barra, para 12 mil pessoas”, disse.

“Mas a arena tem que ser desenhada não como essas coisas que fazem no Brasil. Fizeram o Engenhão sem estacionamento. Como pode? É preciso que tenha estacionamento. Se não como as pessoas vão para lá?”

www.folha.com.br

(IN)

Oct 23, 2012

BNDES na linha

Eike e Corinthians negociam nova arena de shows em São Paulo


Corinthians quer arena de shows

A IMX, de Eike Batista, e o Corinthians negociam a transformação do estádio Parque São Jorge em uma arena de shows para 25 000 pessoas.

Seria a terceira área para eventos de São Paulo – o tricolor paulista construirá uma arena que será operada pela XYZ e o Palmeiras terá até o fim de 2013 o seu estádio pronto.

Por Lauro Jardim

Oct 22, 2012

Unidos pelo Ibope

Ao lado de Tirone, Andrés Sanchez e Juvenal Juvêncio se unem em apoio a Haddad

Haddad recebeu Andres, Juvenal e Arnaldo Tirone (Guga Mendonça -SMPRESS

Haddad recebeu Andres, Juvenal e Arnaldo Tirone

Em evento realizado no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo na tarde desta segunda-feira (22), os presidentes de São Paulo e Palmeiras, Juvenal Juvêncio e Arnaldo Tirone, e o ex-mandatário do Corinthians Andrés Sanchez se reuniram com Fernando Haddad, do PT, e declararam apoio ao candidato a prefeito na disputa com José Serra, do PSDB, no segundo turno das eleições paulistas.

Com a presença de mais de 500 pessoas, Juvenal Juvêncio roubou a cena ao brincar com a rivalidade do São Paulo com o Corinthians e sobre a parceria “inédita” entre os times da capital paulista.“Só o Haddad para unir eu e o Andres numa mesma causa”, brincou o presidente do São Paulo, que mostra postura diferente ao capitão, ídolo e goleiro tricolor, Rogério Ceni, que declarou seu apoio a José Serra.

Junto com Juvêncio, Andrés Sanchez, hoje diretor de seleções da CBF, e Arnaldo Tirone, mandatário do Palmeiras, se sentaram ao lado de Fernando Haddad e da vice Nádia Campeão. Ausente no evento, o presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, mandou uma carta de apoio ao candidato petista neste segundo turno.

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Oct 22, 2012

Ipsos Marplan – Pesquisa sobre torcidas do futebol

Pesquisa Ipsos Marplan sobre torcidas.

por Emerson Gonçalves

 

Esse post, dividido em duas partes, vai mostrar os resultados da pesquisa do instituto Ipsos Marplan sobre o perfil das torcidas de futebol no Brasil, com destaque para as cinco maiores. Esse OCE, entretanto, trará o conjunto de informações dos 23 clubes listados, ampliando as informações que já foram divulgadas nos últimos dias.

O Ipsos é um dos maiores e mais importantes institutos de pesquisas do mundo, líder em estudos de mídia na Europa e America Latina. O Marplan foi fundado em 1958 e tornou-se uma das mais respeitadas empresas do setor no Brasil, tendo se juntado à Ipsos em 2001, passando a constituir a área especializada em estudos de hábitos de mídia e consumo. Eu, particularmente, tenho grande carinho pelo Marplan, pois comecei minha carreira em propaganda e marketing (depois de um estágio como “boy”) fazendo levantamentos dos “Estudos Marplan” para outras áreas da agência em que trabalhava em… 1970. Não, não sou velho, fui precoce.

No decorrer desses dois posts farei alguns comentários adicionais, explicando ou interpretando, na minha visão, alguns números.

 

Perfil das torcidas de futebol no Brasil

Preliminarmente, é fundamental o leitor entender que essa pesquisa foi realizada em 13 grandes praças, sendo 12 Regiões Metropolitanas e mais o interior do Estado de São Paulo. Seus dados, portanto, são válidos para essas regiões: Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Grande Recife, Grande Porto Alegre, Grande Salvador, Grande Belo Horizonte, Grande Curitiba, Brasília, Grande Fortaleza, Grande Vitória, Grande Florianópolis, Grande Goiânia e interior do estado de São Paulo nas seguintes cidades: Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba. Apenas para deixar claro, mais uma vez, não é uma pesquisa de abrangência nacional.

O levantamento de dados foi realizado durante o primeiro trimestre desse ano e o universo compreendido pela pesquisa é de 50.119.000 pessoas, na soma das 13 praças. A distribuição das entrevistas, naturalmente, obedeceu a critérios proporcionais, tendo como base os dados oficiais do IBGE. Foram ouvidas 14.413 pessoas de ambos os sexos, com 10 anos ou mais de idade. Essa informação é importante, uma vez que somente a pesquisa Lance IBOPE trabalha com a faixa etária de 10 a 16 anos. As pesquisas do instituto Datafolha e outros são realizadas com pessoas de 16 anos ou mais, ao passo que a da Pluri trabalhou com 14 anos para cima. Isso significa que encontraremos diferenças razoáveis em relação às pesquisas Datafolha, em função da expansão da base etária pesquisada. Já o tamanho da amostra é excelente, muito acima do que seria o mínimo necessário.

Aqui vamos introduzir uma informação nova e interessante: a margem de erro para o total de universo é de 0,82 ponto para mais ou para menos, com um índice de confiabilidade de 95%. Considerando a amostra Torcedores, que correspondeu a 74% do universo, a margem de erro é de 0,71 ponto para mais ou para menos, com 95% de confiabilidade.

A primeira pergunta feita aos entrevistados foi simples: torce por algum time de futebol?

A partir dessa resposta, o universo passa a ser de 37.153.000 pessoas, todas elas torcedoras de algum time de futebol nas regiões compreendidas pelo estudo.

O passo seguinte foi determinar os times para os quais torcem essas pessoas e separá-las por sexo, classe sócio-econômica e faixa etária. As respostas permitiram identificar 23 diferentes times que foram declarados como de preferência dos entrevistados, que é o que veremos na próxima tabela, juntamente com a divisão por sexo.

 

Um ponto importante a observar nessa tabela é o grande percentual de mulheres declarando-se torcedoras do Corinthians, com uma participação 23,5% maior que a de homens, um percentual que foge muito à média, como mostra a tabela. Esse número será abordado novamente, um pouco mais adiante.

Cabe aqui uma observação interessante: nos primeiros meses de 2010, portanto dois anos antes da realização desse estudo que abordamos hoje, o IBOPE pesquisou a preferência futebolística dos moradores de doze regiões metropolitanas (o IBOPE não incluiu Vitória e considerou a Região Metropolitana de Campinas, que, nesse caso, foi incluída com outras cidades do interior paulista, como vimos acima), num total de 9.000 entrevistas. Vejam as diferenças e semelhanças:

A próxima tabela mostra a divisão das torcidas por classe sócio-econômica. As classes D e E são mostradas como uma só, uma prática já comum nas pesquisas de mercado. Uma observação atenta vai mostrar um ponto que esse OCE já destacou várias vezes: não há torcida “pobre” ou torcida “rica”.

Nessa tabela, temos a participação de cada time nas diferentes classes, considerando o total das amostras. Ou seja, trocando em miúdos e usando a torcida do Palmeiras como exemplo, vemos que 11% das pessoas que se declararam torcedoras de algum time e que estão incluídas na classe A, torcem pelo Palmeiras. Da mesma forma, outros 11% torcem pelo São Paulo, enquanto 13% são torcedores do Flamengo e 16% do Corinthians. Somando todos os percentuais da classe A chegaremos a 97%. Isso ocorre em função de valores muito baixos que não foram considerados, seja de times listados ou não listados. Se tomarmos a afluente classe B, por exemplo, veremos que 5% de seus membros são gremistas, ao passo que 22% são corintianos. Na classe C, 22% dos torcedores são do Flamengo, que tem 24% dos membros das classes D e E, contra 18% do Corinthians.

Importante: reparem no percentual que mostra o quanto cada classe representa sobre o universo: a maior é a classe C, com 47% de participação, seguida pela classe B, com 35%. As classes D e E somam 12% e a classe A tem um total de apenas 7% do universo. No frigir dos ovos, esses números, em termos práticos, mostram que não há torcida só de “pobre” ou só de “rico”. O perfil sócio-econômico é muito próximo, mesmo quando alguns percentuais em uma ou outra classe destoam da média. Para um anunciante, porém, alguns números, mesmo que aparentemente pequenos, podem fazer diferença, o que veremos em outro momento. Não custa lembrar que estamos falando das 13 regiões de maior economia do país e, sinceramente, não dá para dizer as “mais ricas”.

Veremos agora uma tabela importante, que mostra a participação de cada time nas diferentes faixas etárias. Reparem nos números das três maiores torcidas na faixa etária mais jovem.

 

Pois bem, acredito que todos foram direto à coluna da gurizada. Para um clube é importante atentar para esses números e lutar para aumentá-los, pois, em termos do dia-a-dia, eles significam crescimento e manutenção da força da torcida no futuro. Por outro lado, essa fase ainda encontra muitos jovens pouco “fechados” com o clube do coração. Naturalmente que isso é menos verdadeiro nos centros mais importantes, onde existem clubes tradicionais, importantes, com grande história, e onde é maior, também, a transmissão do valor familiar no tocante ao clube de futebol. Pela minha experiência, porém, essa manutenção de uma só paixão fica mais volúvel e sujeita a mudanças à medida que nos distanciamos dos grandes centros. Isso ocorre, basicamente, pela força da mídia, ou melhor, pela força de times vencedores que, por conseguinte, têm mais presença na mídia.

Novamente em minha opinião baseada no que vivi e no que conheço desse país, dois fatores já vistos podem ter influenciado a ascensão da torcida corintiana ao primeiro posto: o grande número de mulheres – principalmente – e crianças, duas categorias de público mais influenciáveis por resultados e pela presença na mídia. A presença de Ronaldo em campo e os títulos conquistados foram, muito provavelmente, os responsáveis diretos por esse crescimento.

 

Observação e correção: o nome de um dos times foi grafado de forma incorreta no material de divulgação, mas a correção já foi efetuada.

http://www.globoesporte.globo.com?platb/olharcronicoesportivo.

 
Oct 22, 2012

Futebol – também – não é brincadeira?

Zizao é mais um brinquedinho dos corintianos

por Robson Morelli

Entendo a paixão da torcida em querer ver o chinês Zizao jogando pelo Corinthians. De tanto ser cobrado Tite, num gesto gentil e nada mais do que isso, acabou por mandar o gringo a campo em jogo que já estava perdido por 2 a 0 contra o Cruzeiro. Fico aqui imaginando o que o ‘professor’ pediu ao chinês quando ele ainda estava sentado no banco. E lamento que a estreia não tenha acontecido no Pacaembu, diante daquela fanática e empolgante torcida gritando seu nome: Zizao! Zizao! Zizao! Teria sido histórico.

Os gozadores de plantão, que perdem amigo, mas não perdem a piada, se apressam em dizer que nem Pelé, quando estreou pelo Santos, fez grande apresentação. Por que então Zizao teria de fazê-lo. O chinês viveu seus 15 minutos de fama ao tentar dar uma pedalada que acabou dando em nada, mas que arrancou suspiro dos corintianos que estavam em Varginha e dos milhares que assistiam a partida pela tevê. Ocorre que Zizao não passa de produto de marketing do clube, cuja única intenção é abocanhar um novo mercado no mundo. Não vai jogar nunca pra valer no Corinthians. Não deve nem estar com o grupo no Japão para o Mundial de Clubes da Fifa. Trata-se de um brinquedinho dos dirigentes e também da torcida. Tite talvez seja o único que o leve a sério, respeitoso que é com seus comandados.

O técnico enche o chinês de elogios. Mas para por aí. Futebol competitivo é outra coisa, sabe disso. Zizão tem uma única função aqui no Brasil: propagar o nome do Corinthians na China e naquela região do planeta, se der. Ele poderá ser em breve o maior vendedor de camisas do time. Se somente os familiares, pertos e distantes, comprarem o uniforme do Corinthians, o clube arrebentará de ganhar dinheiro. Está é a aposta. A diretoria imagina que com Zizao o clube atinja boa parte da população daquele país, contada em  1,3 bilhão de pessoas. Zizao é a ponte para o dinheiro chinês. Não é jogador para o Corinthians.

Ele virou uma espécie de mascote corintiano. O time tem gavião, mosqueteiro, São Jorge e agora Zizão. É isso. Ninguém no clube, e agora nem mesmo Tite, espera que o jogador chinês decida uma partida. Mas como a fase é ótima, de estádios abarrotados e títulos importantes, o Corinthians pode nesse momento se dar ao luxo de ter um chinês no elenco, ganhando salário e aprendendo a jogar futebol. Zizao já entrou para a história do clube e deve ser o chinês mais conhecido no Ocidente, o que o torna diferente diante dos seus. Se ainda aprender a jogar futebol, daqui a alguns anos poderá dar voos maiores na China, ensinando lá o que viu aqui. Se conseguir, certamente se dará por satisfeito e todo esse esforço no Parque São Jorge terá valido a pena.

www.estadao.com.br

Oct 21, 2012

Este BNDES é tão bonzinho.

 

Grupo EBX recebe R$ 8,1 bi do BNDES em quatro anos

O grupo EBX, de Eike Batista, contou, desde o início de sua fase de expansão acelerada, com o apoio do BNDES tanto pela via de participação no capital das empresas quanto pela do financiamento a projetos.

Desde 2009, o banco estatal emprestou R$ 8,1 bilhões às companhias do grupo e investiu nas empresas –tem participação acionária em cinco delas: MPX (energia), CCX (carvão), MMX (mineração), OGX (petróleo) e SIX (de semicondutores).

Os empréstimos de 2009 a 2012 (até julho) ao grupo corresponderam a 1,6% dos desembolsos do banco no período (R$ 513,4 bilhões).

O maior volume de financiamentos foi aprovado em 2009, quando o banco liberou R$ 3,8 bilhões. Em 2010, foi R$ 1,7 bilhão. A cifra em 2011 ficou em R$ 800 milhões. Subiu neste ano, até agora, para R$ 1,8 bilhão.

Nas firmas de capital aberto, as maiores participações do BNDESpar, o braço de investimentos do banco, são na MPX e na CCX: 11,72%.

Na MMX e na OGX o banco tem, respectivamente, fatias de 1,03% e 0,26%.

Segundo o BNDES, a queda do preços das ações das empresas do grupo resultou numa redução do peso das companhias da holding EBX na carteira de investimentos do BNDESPar: a representatividade em valor de mercado recuou de 1,13% para 0,89%, no primeiro semestre.

AÇÕES EM QUEDA

De acordo com dados da consultoria Economatica, do início do ano até quarta-feira passada todas as empresas do grupo, à exceção da OSX (construção naval), acumulavam perdas nas ações. Os papéis da OSX subiram 4,26%.

A petroleira OGX é a campeã em desvalorização, com perda de 59,8% no período. Além dela, MMX (-33,1%), LLX (-22,2%) e MPX (-13,8%) também tiveram quedas. A CCX, de exploração de minas de carvão na Colômbia ingressou na Bolsa em 25 de maio deste ano e acumula perdas de 70,2%. (PEDRO SOARES E LUCAS VETORAZZO)

www.folha.com

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