Guerrero não se queixa de dor e deixa médico do Timão confiante
Após tratamento no voo até Dubai, centroavante peruano mostra melhora no joelho direito e tem chances de até treinar com bola no fim de semana
As 14h que os jogadores do Corinthians passaram dentro do avião até Dubai foram ainda mais cansativas para Paolo Guerrero. Com uma lesão no joelho direito, sofrida domingo passado, durante clássico contra o São Paulo, pela última rodada do Brasileirão, o centroavante fez tratamento durante a viagem e mostrou evolução, animando o departamento médico por não reclamar de dores. Ele pode até treinar com bola sexta-feira ou sábado. Veja como foi a viagem do Timão no vídeo ao lado.
– O Guerrero não teve dor durante o voo. É uma boa notícia porque ele estava sentindo muito no domingo. Depois, na segunda, isso diminuiu e agora ficou melhor ainda. É um ponto positivo – afirmou o médico Júlio Stancati.
O peruano continuará em tratamento com os fisioterapeutas Bruno Mazziotti e Caio Mello, na quarta-feira, dia em que a delegação fará a única atividade nos Emirados Árabes Unidos. O corpo clínico tentará colocá-lo em condições de participar das atividades no fim de semana, já em Nagoia, no Japão.
– Queremos que ele treine dia 7 ou dia 8, no Japão. Vamos acompanhar a evolução do quadro e analisar se isso é possível – ressaltou Stancati.
Guerrero fez tratamento durante o voo (Foto: Carlos Augusto Ferrari / globoesporte.com)
A princípio, a previsão inicial é de que ele precisaria de 15 a 20 dias para se recuperar, prazo que o tiraria do Mundial. A melhora deixou o departamento médico confiante, porém, sem querer queimar etapas da recuperação.
– Dá tempo, mas não podemos dar um parecer agora. Esse ligamento é sensível. Se ele relatar uma dor insuportável, não vamos colocá-lo. Vai depender dos treinos no campo. Estamos otimistas – disse o médico.
Caso Guerrero não possa atuar, o técnico Tite tem Jorge Henrique, Martinez e Romarinho como opções.
Afinal, o goleiro vinha de quatro temporadas bem discretas na Holanda, com pouquíssima rodagem em campo: apenas algumas partidas por PSV Eindhoven. Estava passando batido aos 24 anos, numa sequência pouco animadora para uma carreira que havia começado no Grêmio e incluído uma boa participação na Copa do Mundo Sub-20 da FIFA 2007.
Quatro meses depois, porém, já não havia mais nada de anônimo rodeando este gaúcho de 1,95 m de altura. Tudo por causa, principalmente, de uma defesa. Um sutil resvalo na bola com sua mão esquerda, no jogo de volta contra o Vasco, pelas quartas de final da Libertadores. O suficiente para desviá-la de rumo, poupar sua torcida de mais um trauma e dar o respaldo para Cássio dizer que estava, sim, preparado. E, a partir dali, era, sim, o titular doCorinthians.
“Depois disso foi muito engraçado. Os corintianos vinham me agradecer e alguns queriam até beijar a mão. Outros queriam tirar foto, mas desde que eu mostrasse a mão esquerda”, lembra Cássio aoFIFA.com, sorrindo. “Quando fiz a defesa, parecia que era um gol. Aquele jogo foi a chave para o time vencer a Libertadores. Foi o duelo mais equilibrado. Era como um jogo de xadrez, em que ninguém podia errar. Se tomasse o gol naquele momento, acho que o time não conseguiria virar. Teria muito pouco tempo para empatar e virar. Então eu tinha de estar focado e preparado para tudo.”
A defesa No jogo de ida, um 0 a 0 no Rio. O placar se replicava em São Paulo quando, aos 17 do segundo tempo, o goleiro Fernando Prass subiu com firmeza para afastar o cruzamento corintiano, e o rebote caiu nos pés de Alessandro, o último homem na linha defensiva. O lateral fez o domínio na intermediária e tentou outro levantamento. Quando viu, acertou o vascaíno Diego Souza, permitindo um contra-ataque aparentemente fatal. O meia arrancou com a bola por mais de meio campo, sozinho, até chegar à área de Cássio.
O que passou pela cabeça do goleiro num lance desses, que parecia aterrorizante para os 30 mil corintianos presentes no Pacaembu, se segurando em sua posição, para não correr o risco de ser driblado e deixado para trás com o gol vazio? “Num primeiro momento, pensei em sair com tudo. A bola espirrou e ficou meio longa. Mas aí pensei que talvez não desse tempo e esperei. Ele vinha muito rápido. Vi que estava bem posicionado e tive o momento de felicidade”, recorda. “É algo que me ajuda bastante: fico muito focado. Mesmo que a torcida do Corinthians seja muito forte, que apoie e cante muito durante o jogo, estava preparado para fazer a defesa.”
Mudança de hábito Ficar de prontidão, concentrado, nem sempre foi fácil. Contratado pelo PSV no final de 2007, Cássio nunca teve uma sequência de partidas pelo clube. Na temporada 2008-2009, ainda foi emprestado para o Sparta Roterdã, onde conseguiu jogar com regularidade. Mas a volta a Eindhoven significou também um retorno para a reserva. “Claro que na Holanda houve tempos em que pensei: será que eu sou bom mesmo?”, afirma. “Eu me perguntava se era falta de sorte ou coisa parecida. Até perguntei para o técnico o porquê de eu não ter tido chances. Até hoje estou esperando a resposta.”
O goleiro conta, então, que em sua última temporada, ciente de que dificilmente o panorama iria se alterar, decidiu mudar o foco. “Na reta final antes de vir embora, vi que tinha de começar a trabalhar por mim. Deveria trabalhar a cabeça e mais ainda a parte técnica. Lá é pouco treino, só uma vez por dia, então eu ia para a academia do prédio onde morava e fazia uma carga extra. Só queria estar pronto.”
Seu teste para valer só viria muitos meses depois. Mas essa fase de treinamentos árduos deu ao arqueiro a confiança de propor a rescisão contratual com o PSV e acertar logo em seguida com oCorinthians, não necessariamente o lugar mais fácil para buscar um recomeço.
Um segredo
Aliás, ao fechar um pré-contrato assinado com o clube paulista, Cássio teve de encarar outro período de espera. Como o time estava envolvido na disputa pelo título do Brasileirão, para evitar qualquer distração extracampo, a diretoria exigiu sigilo absoluto por parte de seu novo reforço. “A única coisa que não podia acontecer era vazar. Foram cerca de dois meses assim, e era difícil segurar. Não contei nem para a minha mãe. Era engraçado quando encontrava meus amigos, que fizeram até um bolão, mas eu tive de aguentar e consegui.”
Em janeiro ele foi apresentado, mas isso não queria dizer que o campo era só seu. Cássio teve de manter o ritmo dos treinamento de Eindhoven – algo notado e que pegou bem com a comissão técnica, já que não diminuía a dedicação, mesmo sendo ignorado nas escalações.
Cássio conseguiu a vaga após a eliminação da equipe no Campeonato Paulista. O detalhe: sua promoção aconteceria logo no início dos mata-matas da Libertadores. Pressão? “Estava muito confiante, treinando muito bem, física e tecnicamente. Muitos achavam que era uma furada, por assim dizer. A cobrança seria grande, e eu sabia disso, mas estava preparado”, afirma. Em oito jogos no torneio, o goleiro sofreu apenas dois gols, ajudou a tornar ainda mais forte a defesa menos vazada da Libertadores e entrou na lista de candidatos ao gol da Seleção. “O grupo aqui ajuda muito, e eles sempre me passaram muita confiança. Um faz o trabalho do outro.”
Conquistada a Libertadores e aliviada a situação do time no Brasileirão, o técnico Tite começou a planejar a dosagem de minutos de alguns de seus campeões, para tê-los no ponto para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA Japão 2012. Considerando sua trajetória, não é surpresa alguma o goleiro ter pedido ao comandante que o excluísse desse rodízio.
“Tinha conversado com ele sobre isso, até por não ter jogado muito. Talvez desse para conciliar, mas sem ficar fora do time”, diz o goleiro, doido para seguir em campo, mesmo que isso signifique levar mais gols, enquanto o Japão não chega. “Não gosto de tomar gol, mas é importante para meu crescimento.” De folga e de tempo parado, afinal, Cássio já está farto. E não é agora que alguém vai duvidar que ele sabe o que é preciso fazer para crescer na carreira.
Muita gente compareceu para oferecer seu apoio. Com faixas, rojões, sinalizadores e instrumentos de percussão, os fiéis se despediram dos responsáveis por buscar o troféu no Japão com seus cantos tradicionais e recorrentes gritos de: “Vai, Corinthians!”.
A festa começou à tarde no portão do Centro de Treinamento do Parque Ecológico, onde teve até churrasco. Já no início da noite, as pistas da Ayrton Senna lembraram brevemente a procissão vivida na rodovia Dutra na inimitável Invasão de 1976. Um pouco mais tarde, a “festa na favela”, como cantaram os “maloqueiros e sofredores, graças a Deus”, chegou a Cumbica.
Quando o ônibus que transportava jogadores e comissão técnica pintou no aeroporto, perto das 23 h (horário de Brasília), o povo literalmente o abraçou. Das janelas, os atletas, impressionados, filmavam a manifestação de carinho. Com a festa marcada para uma área externa, a fim de evitar tumultos no saguão, o veículo abriu lentamente o mar de torcedores sob um barulho impressionante e passou para o lado de dentro do portão.
“O carinho do torcedor mexe muito com a gente. Quando se estabelece uma relação entre o clube e seu torcedor, é a coisa mais bonita. É muito importante ter o carinho do torcedor neste momento. Seguramente, vamos ter esse apoio no Japão também”, comentou Tite, antes mesmo de chegar ao aeroporto.
Corintianos tomam aeroporto e viram noite com provocação ao Chelsea
Bruno Ceccon e Marcos Guedes
São Paulo (SP)
O corintiano é daqueles torcedores que se orgulham dos feitos de sua torcida tanto quanto valorizam as conquistas da equipe. Ou mais. Na virada de segunda para terça-feira, no embarque do Timão para o Mundial, ele adicionou a tomada do aeroporto de Cumbica à sua lista de realizações.
Não bastasse a calorosa recepção ao ônibus dos atletas em uma área externa do aeroporto, boa parte dos cerca de 15 mil torcedores que foram a Guarulhos resolveu dominar os saguões. Faixas foram instaladas por moradores de localidades como Carapicuíba, Jardim Ângela, Itaquera, São Mateus e Pirituba, bandeiras tremularam e teve sequência o carnaval armado pelos alvinegros.
Turistas desavisados que desembarcaram no terminal internacional anotaram em seus caderninhos: “O Brasil é um bando de loucos”. Nenhum exagero se observada a cena, com rojões explodindo em um ambiente coberto, extintores sendo disparados e até um corintiano passeando de bicicleta no meio da farra.
Uma árvore de natal perdeu suas bolas ornamentais, que passaram a ser arremessadas. Alguns até ensaiaram embaixadinhas enquanto a massa cantava seu amor ao Timão e chocava funcionários de lojas do aeroporto, que imaginavam ter chegado para apenas mais um dia de trabalho.
Após um Pai Nosso que celebrou o rebaixamento do Palmeiras, os torcedores atenderam pedidos feitos de maneira pacífica por policiais para continuar a festa do lado de fora. E seguiram com seus cânticos, tomando para si a recomendação que costumam fazer ao time: “Não para, não para, não para”.
No momento do tradicional “poropopó”, simbolicamente realizado justamente na virada da noite, que prometia ir longe, os corintianos já se imaginaram no Estádio Internacional de Yokohama no dia 16 de dezembro. “Corinthians veio pra vencer, e o Chelsea…”
Por volta da 0h30, policiais perderam a paciência com a celebração alvinegra, que atrapalhava o trânsito de carros e ônibus em frente ao aeroporto. A multidão acabou sendo dispersada por meio bombas de efeito moral e balas de borracha.
Balé Bacchanale de “Sansão e Dalila” (Saint-Saens)
I QUATRO RUSTEGHI (Ferrari) Horário: 08:00
Veneza, 09/02/1967. Maestro: Bruno Bogo.
Elenco: Giorgio Tadeo, Rena Garazioti, Adriana Martino, Paolo Pedani, Ugo Benelli, Edda Vincenzi, Alfredo Mariotti, Alessandro Maddalena, Silvana Zanoli, Mario Guggia, Licia Galvano.
AIDA (Verdi) Horário: 10:05
Roma, 1952. Maestro: Alberto Erede.
Elenco: Fernando Corena, Ebe Stignani, Renata Tebaldi, Mario Del Monaco, Dario Caselli, Aldo Protti, Piero De Palma, Suzanne Danco.
Não sou chegado em autoajuda – assim como não tenho nada contra quem recorre a ela. Também não sou um otimista de carteirinha. Por isso, afirmo com tranquilidade que a derrota por 3 a 1 para o São Paulo pode ser ótima referência para o Corinthians, na disputa do Mundial de Clubes, dentro de alguns dias, no Japão. Basta que Tite e seus rapazes tirem lições do que aconteceu na tarde deste domingo no Pacaembu.
O resultado foi desastroso? Sim, sobretudo do ponto de vista da rivalidade. E pelo fato de o São Paulo ter entrado com reservas e jogar muito mais, enquanto o Corinthians optou por força máxima e jogou bem menos. A vitória tricolor foi merecida, pois dominou praticamente o jogo todo, com um senão: o juiz anulou erradamente gol de Jorge Henrique, que deixaria o primeiro tempo terminar no empate por 2 a 2.
O Corinthians ensaiou um bom começo, quando até ficou em vantagem, com o gol de Paolo Guerrero. Mas foi o peruano quem passou apreensão para os companheiros, ao sofrer contusão e sair de campo antes do intervalo. Teve jogador alvinegro que claramente passeou em campo, com receio de se machucar e fora fora do Mundial. Na boa, não condeno, pois o medo é sentimento humano e muitas vezes incontrolável.
O São Paulo não tinha nada a perder, já que os titulares viram o clássico das numeradas ou do banco de reservas. Por isso, foi à frente, forçou, teve ânimo para virar, com gols de Douglas e Maicon, duas vezes. Envolveu o Corinthians e estimulou o torcedor a gritos de olé!, a partir da metade da etapa final.
Para o Corinthians, o que importa, agora, é ver onde errou. Wallace, por exemplo, jogou mal, e merece uma boa conversa de Tite. Outro que pode ouvir conselhos (só não sei se vai acatá-los) é Jorge Henrique para evitar bobagem no Japão. Costuma ser catimbeiro que só, mas desta vez se deu mal ao levar vermelhor por chutar Casemiro. (Eu daria amarelo, mas a maioria dos árbitros interpretaria como agressão para expulsão.)
Enfim, bom que o Corinthians embarque com a guarda alta, com alerta ligado, do que sair de casa descontraído e leve demais. Adrenalina na medida certa pode ajudar no Mundial. E melhor tomar olé! agora, em casa, do que no Oriente.
TORCEDORES DO SÃO PAULO CAUSAM TUMULTO EM ESTAÇÃO E BRIGAM COM GUARDAS DO METRÔ E DA CPTM
Torcedores do São Paulo provocaram tumulto no terminal rodoviário da Barra Funda, na zona Oeste da capital paulista, após o clássico contra o Corinthians. Alguns deles brigaram com guardas do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e quebraram um vidro onde ficam extintores de incêndio do local, além de correrem sobre os trilhos da estação.
A situação só foi controlada com a chegada da Polícia Ferroviária, da própria CPTM. Depois do tumulto, os são-paulinos embarcaram em um trem com destino a Itapevi. A confusão aconteceu por volta de 20h40. Os torcedores vinham do Pacaembu, onde o São Paulo derrotou o Corinthians por 3 a 1.
O presidente Geisel, no uso das atribuições que lhe conferia o AI-5, decidiu, em 1976, cassar o mandato e suspender por dez anos os direitos políticos de Alberto Marcelo Gato.
A justificativa: as declarações dadas por ele à imprensa tinham sido consideradas “ofensivas às autoridades”.
Deputado federal eleito em 1974 com mais de 100 mil votos, em seu mandato fizera um discurso contra a censura à livre manifestação do pensamento e sugerira a criação de uma CPI para investigar os “erros da política salarial”. Durou um ano no cargo.
Saído de Sertãozinho (SP), Véio Gato, como era chamado, estudou química industrial em Ribeirão Preto, onde chegou a atuar em rádio.
Foi trabalhar na Cosipa em Santos, e lá começou a carreira política. Ligado ao PCB desde jovem, entrou para o sindicato dos metalúrgicos, que acabaria presidindo.
Formou-se em direito e, em 1972, foi eleito vereador. Dois anos depois, pelo MDB, tornou-se deputado federal.
Depois de cassado, perdeu o emprego na Cosipa e passou a advogar para sobreviver.
Com a abertura, filiou-se ao PPS. Foi assessor do ministro do Trabalho Almir Pazzianotto, nos anos 1980, e concorreu como vice-prefeito de Santos na chapa de Telma de Souza, que não se elegeu, em 2000.
Desde 2008, era diretor de assuntos jurídicos do Sindicato Nacional dos Aposentados, da Força Sindical.
A mulher, Andrea, conta que Gato sempre perseguiu uma sociedade mais justa.
Ia começar a tratar um câncer de esôfago. Morreu na segunda (26), aos 71, em decorrência de uma embolia. Teve quatro filhas e seis netos.
Para Corinthians, derrota serve como lição para Mundial
Jogadores alvinegros acreditam que revés no clássico faz o time colocar os pés no chão
AE – Agência Estado
SÃO PAULO – Após perder por 3 a 1 para o São Paulo neste domingo, no Pacaembu, os jogadores do Corinthians avaliaram que a derrota no clássico da última rodada do Brasileirão serve como lição para o time antes da disputa do Mundial – o embarque corintiano para o Japão acontece na madrugada desta terça-feira. “Talvez sirva de alerta para a gente. A gente não perdia há seis jogos. Com todo o respeito, estávamos jogando contra jogadores reservas, nossa equipe saiu na frente e tomou a virada”, disse o zagueiro Chicão.
Alex Silva/Estadão
O volante corintiano Paulinho disputa bola de cabeça com o zagueiro tricolor Edson Silva
Fábio Santos lembrou que o foco do Corinthians agora é mesmo a disputa do Mundial. “Serve de aprendizado. A gente tem que voltar a ter o pé no chão e agora é focar de vez no Mundial”, afirmou o lateral, depois da derrota para os reservas são-paulinos no Pacaembu. “Respeitamos a equipe do São Paulo, acabou o Brasileiro e vamos pensar no Mundial. Agora é fazer de tudo para conseguir esse título”, completou Chicão.
Apesar de reconhecer que o Corinthians vacilou no clássico e que o pensamento está voltado para o Mundial, Chicão não esqueceu de reclamar da arbitragem. “Dá para reconhecer (a competência do São Paulo), desde que a gente reconheça que o árbitro errou e interferiu um pouco no resultado”, comentou o zagueiro, lembrando do gol mal anulado no final do segundo tempo, marcado por Jorge Henrique, que deixaria o placar em 2 a 2.
Com a derrota no clássico, o Corinthians terminou o Brasileirão em sexto lugar, com 57 pontos. Mas o pensamento corintiano está mesmo voltado para o Mundial. A estreia do time será no dia 12 de dezembro, contra adversário ainda indefinido, na cidade japonesa de Toyota.
Tito Gobbi interpreta “Va Tosca!”, o Te Deum de “Tosca” (Puccini)
A NIGHT AT THE CHINESE OPERA (Weir) Horário: 07:15
Glasgow, 26/2/1999. Maestro: Andrew Parrott.
Elenco: Michael Chance, Karl Daymond, Michael George, Adey Grummet, Frances Lynch, Frances McCafferty, Timothy Robinson, Gwion Thomas, Adrian Thompson.
Elenco: Magda Olivero, Luigi Ottolini, Renato Capecchi, Plinio Clabassi, Jennie Veeninga, Fred Bongers.
TOSCA (Puccini) Horário: 13:00
Roma, 1957. Maestro: Erich Leinsdorf.
Elenco: Zinka Milanov, Jussi Bjoerling, Leonard Warren, Leonardo Monreale, Fernando Corena, Mario Carlin, Nestore Catalani, Vincenzo Preziosa, Giovanni Bianchini.
LA BATTAGLIA DI LEGNANO (Verdi) Horário: 14:50
Trieste, 8/3/1963. Maestro: Francesco Molinari-Pradelli.
Elenco: Leyla Gencer, João Gibin, Ugo Savarese, Marco Stefanoni, Silvio Maionica, Alessandro Maddalena, Enzo Viaro, Bruna Ronchini, Vito Susca.
TRISTÃO E ISOLDA (“TRISTAN UND ISOLDE”) (Wagner) Horário: 17:20
Londres, 10-22/6/1952. Maestro: Wilhelm Furtwangler.
Elenco: Ludwig Suthaus, Kirsten Flagstad, Blanche Thebom, Josef Greindl, Dietrich Fischer-Dieskau, Rudolf Schock, Edgar Evans, Rhoderick Davies.