Esta defesa da Copa está muito fraca.
A defesa da realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, ainda está fraca. Fraquíssima. Ontem, o Ministro dos Esportes Aldo Rebelo e o Secretário da Fifa Jerôme Valcke, falaram sobre o importante evento no Brasil. Foi uma defesa formal, quase burocrática, sem a contundência que o momento exige.
O que foi feito é pouco. Com os gastos da Copa sendo contestados na rua a defesa precisa de maiores esclarecimentos de forma mais direta. Os manifestantes estão dizendo que os gastos da Copa foram alto e feito de forma ruim. Com a questão dos transportes entrando em discussão(na União, Estados e Municípios) a Copa fica como o ponto que une os que protestam. E o que ocorrerá nos próximos jogos pode agravar. E lembremos que a Copa do Mundo será daqui um ano tempo grande para consolidar a vocação de protestos aos gastos.
A presidente Dilma lavou as mãos na questão da Copa. Ontem, na sua proposta de “ouvir as ruas”, falou sobre quase tudo. Até uma Constituinte chegou a propor. Mas sobre a Copa não houve uma palavra. Nem uma menção.
Sem que o núcleo do governo saia em defesa da Copa o quadro não vai mudar. E os partidos de oposição ( mesmo com governadores e prefeitos envolvido) querem atender os manifestantes no caso dos gastos e sugerem uma auditoria ou uma CPI para verificar a correção( ou não) dos gastos. Se o governo ficar parado esta cobrança só vai aumentar.
Para a defesa da Copa o melhor que faria o governo é admitir alguns erros (como a Arena de Manaus) e trazer o ex-presidente da CBF para que ele explique o que queria dizer que a Copa do Mundo seria um evento “essencialmente privado”.
A defesa apareceu. É fraca e precisa envolver todo o governo. Federal, estadual e municipal.
Na linha de tiro. Quem defenderá a Copa ?
Quando a Fifa anunciou que a Copa do Mundo de futebol de 2014 foi um grande aplauso. Apenas um ou outro registrou sua preocupação mas, como regra, foi bem recebida. Até porque o ex-presidente da CBF garantia que o evento seria “fundamentalmente privado”. O Estado cuidaria sómente de aeroportos, metro etc. Os estádios seriam bancados pela “iniciativa privada”. O ex- dirigente da CBF repetia assim o roteiro de Carlos Nuzman, quando anunciou os Jogos Panamericano do Rio e disse que os principais gastos seriam ” das empresas privadas”.
Nada disso ocorreu. Quem foi chamado para bancar os gastos foram os governos .Da União, dos Estados e dos Municipios. Os estádio ( exceto 3) são todos bancados pelos cofres público. Dinheiro privado mesmo só o que as empresas pagam para a Fifa pelo evento.
Com as manifestações ocorridas nos últimos dias – em todo o Brasil- os temas dos que protestam variam de acordocom o gostodo grupo e estão muitos distantes da questão de passe livre. Com a Copa das Confederações em andamento os maiores protesto concentram-se nos gastos da Copa, Criticam a Fifa, cobrança que dinheiro não vá pra Copa mas para a saúde, educação etc.
De todos os gritos dos que protestam ( até alguns sofisticados ,como a PEC37) as críticas aos gastos da Copa tende a tornar-se predominante. Primeiro, porque o povão identifica o assunto.Segundo, porque foram feitos gastos de dificil defesa( Arena de Manaus , é um exemplo). Por último a Copa tem data marcada, jogos e uma presença da midia internacional como o país nunca teve.
E onde estão os defensores da Copa para mostrarem o outro lado ? Os dirigentes da CBF não tem grande credibilidade. Os da Fifa só querem seus contratos. Os governos e politicos estão assustados. Neste ritmo a Copa fica como um filho sem pai sobre o tiro de todo mundo.
Há muita coisa dificil de defender ( como as Arenas inviáveis) mas há muito o que falar em defesa da Copa. Com todo mundo mudo a Copa tende a tornar fator unificador das manifestações e virar um pesadelo. Para a Fifa, a CBF, os governos e tudo mais.
Rádio Ópera- programação- segunda-feira- 24/06/13
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segunda-feira
A Copa vai virar mico ?
Quando foi anunciado que a Copa do Mundo de 2014 seria realizada no Brasil, houve aplausos por todo lado. Quase geral. No meio da festa- que reunia cartolas e políticos- foi anunciado ( pelo ex-presidente da CBF) que a Copa seria um evento ” basicamente privado”. O Estado brasileiro deveria apenas ficar preocupado com aeroportos, metrô etc. O resto seria bancado pela iniciativa privada.
Nada disso era verdade. Quem conhecia a história das Copas sabia que quem bancaria “quase tudo” seria os cofres públicos. E a Fifa passou a despejar um monte de exigências para o governos ( isenções de todo tipo) que a canja começou a ficar salgada.
Para agravar viu-se que quase todos os estádios (exceto dois) seria financiados pelo cofres público. Os empréstimos do BNDES- quando feito a um Estado, como Minas, Rio, Bahia etc – vira dívida pública e é pago por impostos. Se todos os estádios fossem privados, isto não seria problema pois, ao final, o BNDES, recebe o que emprestou. E o pagador não pega grana do Tesouro público para pagar.
A FIFA continuou com suas exigências, algumas delas, perfeitamente normais e saudáveis. Estacionamento, acessos modernos, cadeiras etc tudo era razoável e perfeitamente adequado. Mas, como informou o Juca, começaram a fazer cobranças de obras que não são -exatamente- necessária. Extensas àreas VIPs e VeryVIPs , que elevam os gastos da obra, e são apenas regalias para os seus “parceiros” comerciais. Além disso, até hoje, não está bem explicada esta imunidade fiscal recebida.
Com o aparecimento de manifestações de rua pelo Brasil todo ( e a Copa das Confederações chegando) era claro que o “Padrão Fifa” virou um dos pontos de destaques das passeatas. Agrave-se que os slogans dos manifestantes são dos mais amplos. Praticamente tudo é gritado pelas ruas e no meio deles a Copa entrou.
Como é um evento em período determinado os protesto contra a Copa de 2014 tende a firmar-se como o “mais gritado” , já que ninguem acredita muito nas propostas do MPL ( sem catracas e sem tarifas).
Neste ritmo , a Copa de 14 , que deveria ser um grande evento para promover o Brasil pode tornar-se em um pesadelo. Principalmente para o governo que vai as eleições sendo atacado por todo lado. Muito do que já foi feito errado será dificil de consertar ( como a Arena de Manaus). Mas bem que a “Fifa” poderia assumir aqueles gastos adicionais que obrigou o Brasil a realizar aumentando os custos dos estádios. Pelo menos seria um gestão de inteligência dos cartolas da Fifa.
Rádio Ópera- programação- domingo- 23/06/13
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Domingo
Rádio Ópera- programação- sábado- 22/06/13
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Sábado
Um olhar da Avenida Paulista
Moro em rua paralela a Avenida Paulista e, embora não vá as passeatas, elas vem até aqui, as portas de meu apartamento. Vejo e acompanho tudo o que ocorre nesta últimas duas semanas.
Sem catracas e sem tarifas –Quando o Movimento começou a proposta era clara : passe livre para todos. A idéia de um transporte sem tarifas ou catracas reunia o núcleo central do protesto. Mas era também um Movimento aberto, com interesses difusos e muitas bandeiras foram entrando na porta aberta da revolta. Qualquer indignação era bem acolhida, quase sem discussão. O primeiro apoio veio dos estudantes e de uma parcela da classe média paulistana. Por motivos do mais diferentes, esta insatisfação desse setor da sociedade, foi ganhando corpo. E para as famílias de classe média, ver seus filhos e netos indignados, protestando contra tudo, era motivo de aplausos. Apareceram mães, tias, avós e tudo mais engrossando, cada vez mais, as proposta dos revoltados. É claro que ninguém discutia tarifa de ônibus. Isso era só um tema para o chute inicial. Até socialites entraram nas campanhas. Uma delas, habituada a treinar os ricos para festas, chegou a dar “dicas” para quem vai a passeata.
O primeiro erro do PT – Quando ocorreram as primeiras passeatas o PT e o governo federal cometeram um erro grave. Em claro oportunismo, passaram a dizer que a manifestação era motivada pela “violência da PM” e que o problema era do governo estadual. Claro engano. A Policia Militar- em praticamente todos os dias – tem tido comportamento correto. No episódio que deu origem as “denuncias” contra a PM a mídia teve papel de destaque. Um jornal diz que teve 7 feridos ( jornalista) embora apenas uma – que estava entre os manifestantes e a policia- apareça como uma musa-mártir da causa. A critica da mídia a “violência da PM era, a bem da verdade, para ficar simpática com a classe média paulistana que apoiava as marchas, e temia pelo estado de seus filhos e netos. O PT e o governo federal -que não entendia o que estava ocorrendo – passaram a malhar a PM e o governo do Estado.
As novas bandeiras- Com apoio da mídia – e da revoltada classe média paulistana- novas bandeiras foram sendo adotadas, enquanto o Movimento crescia por todo lado.” O gigante despertou”; ” Vamos limpar o Brasil”; “é hora de varrer tudo”; “fora toda a sujeira” etc tudo na linha do que mais gosta a classe média daqui. Ninguém presta( só eles); ninguém vale nada ( só eles); todos são sujos ( menos eles); todos roubam(menos eles) e é preciso mudar tudo. A incorporação da crítica a Copa entra neste campo. Aproveitando a realização da Copa das Confederações e sabendo que há criticas, por todo lado, aos dirigentes do futebol, este tema passa a unificar todos os índios. Considerando que há erros enormes na elaboração da Copa ( como construir estádio em Manaus) os manifestante passam a ganhar grande visibilidade com as denuncias ” contra a Copa”.
A mídia e a classe média tomam as bandeiras- Com o apoio da mídia a manifestação recebe novas bandeiras que passam a ganhar grande destaque e a crítica “aos vândalos, baderneiros, infiltrados” que “tumultuam o movimento”. Assim as passeatas passam a ganhar um discurso conservador da classe média paulista com críticas aos partidos – que seriam “sujos”, e aos políticos que seriam todos imprestáveis e corruptos. Como o Movimento é aberto entra qualquer um que esteja insatisfeito. E a classe média paulista tem longa tradição neste tipo de ação. Ao criticarem os “vândalos infiltrados” está garantindo espaço para seus filhos.
Vândalos e violentos– Quando a mídia começou a crítica aos vândalos diziam que eles eram grupos “infiltrados” no Movimento. Era uma clara falsidade. Uma parte do Movimento sempre teve grupos que defendem o conflito como meio para avançar na luta. Os saques de uma ou outra loja pode ser de um certo lumpesinato que esta por ai, mas a ação contra patrimônio ou a policia é quase sempre o pessoa do Movimento. A mídia e a classe média dominantes querem- porque querem- esconder este membros do Movimento nada simpático aos defensores da paz.
O PT caiu na real- No dia de ontem o PT caiu na real. O Movimento- com as dimensões que ganhou- extrapolando a classe média- é uma Agenda contra o PT e o Governo Federal. A bobagem e o oportunismo inicial- quando acusaram a PM e o governo estadual- dá lugar a um estado de perplexidade ao ver que ” quem que mudar tudo” que mudar tudo o que o PT faz ou fez. A idéia de botar seus militantes na passeata só produziu mais rejeição e críticas. É claro que o passo seguinte do Movimento ( que é claramente udenista) seria ataques diretos aos Partidos e especialmente ao Partido que está no Poder nos últimos 10 anos. Não dá para o partido do governo assumir que quer mudar pois, qualquer mudança, é sua saída do governo. Equívoco também é querer que seus militantes marchem nas passeatas. O PT dos militantes dedicados não existe mais. Como não existe o PSDB ou PMDB de militantes. A maioria dos que assumem, como militantes, são profissionais da máquina do partido ou dos Governos. Esta missão de entrar no barco será de um malogro só.
O PT defenderá sua Agenda? – Não há dúvida que os governos do presidente Lula e da presidente Dilma promoveram mudanças significativas no pais. A politica de reajuste do salário-mínimo; a Bolsa- família; o Pró-Uni; a nova legislação de domésticas; a Copa do Mundo e a Olimpíada são alguns dos itens que o governo federal trouxe ao pais. Mas o PT – demorou para entender que a Agenda da rua não é essa. Por melhor que tenha sido sua obra ou programa não há um cartaz defendendo isso. A Agenda do Movimento não é a sua. Ou o governo defende sua Agenda ou o PT será cada vez mais contestado. E a defesa não será tentando embarcar no Movimento. Os governo deve tomar seu caminho para a defesa de sua Agenda ou irá a derrota.
Para onde vamos? – Quando a classe média conseguir seus objetivos, passará a criticar o “radicalismo” do Movimento. Isso é o que queria- destruir a Agenda do Governo Federal- já teria sido conseguido. Ao governo cabe defender sua Agenda e a oposição construir uma outra , que se aproxime-se das reclamações. Ela também é contestada, mas em grau menor, pois está fora do governo há mais de 10 anos. Se o PT conseguirá entender isso é outro problema. Como há falta de estadistas- tanto na situação como na oposição- a tarefa fica sempre mais difícil. É aguardar e torce para o melhor para o Brasil.
Rádio Ópera- programação- sexta-feira- 21/06/13
www.radioopera.com.br
Sexta
Rádio Ópera- programação- quinta-feira- 20/06/13
www.radioopera.com.br
Quinta
O Timão esta precisando muito.
Liberado, Renato Augusto mostra ansiedade por volta ao Corinthians
Meia está afastado dos gramados desde o fim de março por conta de uma lesão muscular. Nos exames físicos, nada de dores ou incômodos no local
Por Rodrigo FaberSão Paulo
Ansiedade: essa é a palavra que melhor define o estado do meia Renato Augusto no Corinthians atualmente. Sem jogar há quase três meses por conta de uma grave lesão muscular na coxa direita, o jogador segue evoluindo o condicionamento para voltar a campo e brigar por uma vaga entre os titulares. Na manhã desta terça-feira, seu desempenho nos testes físicos foi perfeito.
Após atividades intensas de recuperação, o meio-campista não escondeu sua vontade de entrar logo em campo. Renato já treina com bola há mais de duas semanas e fez nesta terça análises biomecânicas com o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, no Lab Corinthians R9 (laboratório instalado no CT Joaquim Grava, que ajuda na prevenção e recuperação de atletas lesionados).
fez um gol
Após testes variados, que envolveram o equilíbrio sobre as pernas, Renato Augusto correu rapidamente para averiguar se o resultado do teste já havia saído. Só não foi possível descobrir o diagnóstico porque a análise não é instantânea. O médico Guilherme Runco, no entanto, assegurou: o meia está tanto quanto ou até mais preparado que os companheiros de elenco.
– Ele vem trabalhando normalmente, como qualquer outro atleta. Está liberado pelo departamento médico e deve chegar para a volta após a Copa das Confederações com 100% das suas condições – afirmou o médico.
Renato Augusto se machucou na vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Guarani, no dia 24 de março, pela primeira fase do Campeonato Paulista. Àquela altura, o jogador havia ganhado uma vaga no meio-campo e se tornado a principal peça de armação do técnico Tite. Desde então, o comandante testou diversas formações, com Romarinho e Douglas, mas nenhuma se firmou.
A escalação do Corinthians no retorno da equipe aos campos, no dia 3 de julho, contra o São Paulo, pela Recopa Sul-Americana, ainda é uma incógnita. O técnico Tite deve iniciar os trabalhos com bola nos próximos dias, de olho no jogo de ida contra o rival. Independentemente do time, uma certeza o treinador já tem: a briga por uma vaga no meio-campo ganhou, de novo, outro concorrente.
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