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Feb 10, 2014

Um empate amarelo

Tensão no ar

Corinthians quebra série de derrotas, mas empate com Mogi Mirim não é suficiente para afastar a crise

MARCEL RIZZOENVIADO ESPECIAL A MOGI MIRIM

O Corinthians encerrou a série de quatro derrotas seguidas, mas não venceu e muito menos convenceu.

A crise seria acentuada com uma derrota, mas continua viva, muito viva.

O empate por 1 a 1 contra o Mogi Mirim, ontem, no interior paulista, manteve o time na lanterna do Grupo B do Campeonato Paulista, agora com sete pontos.

A atuação, ruim no primeiro tempo, melhor no segundo, teve apoio das organizadas durante o jogo, mas protesto no intervalo e ao final.

“Estancamos a série de derrotas consecutivas, mas ficamos pela metade. Precisamos vencer”, disse o técnico Mano Menezes.

No domingo, o rival será o Palmeiras, provavelmente com a estreia de Jadson e o retorno de Renato Augusto.

Ontem, Emerson foi uma das apostas de Mano para o lugar de Guerrero. Mas errou quem pensou que o camisa 11 seria o centroavante.

O técnico pediu para Romarinho ficar mais adiantado. Com Zé Paulo e Ramírez no meio, também novidades, o Corinthians não criava.

Mirita, zagueiro do Mogi, definiu o placar no primeiro tempo, marcando a favor, de cabeça, aos 37 min, e depois empatando, contra, seis minutos mais tarde –ele ainda seria expulso no final.

Mano mudou no segundo tempo. Danilo no lugar de Zé Paulo, Guerrero no de Ramírez e lá se foram embora as apostas do treinador. O time melhorou. Teve mais a posse de bola, mas finalizou pouco.

TORCIDA E POLÍTICA

O fim da série de derrotas não amenizou os protestos.

Durante o primeiro tempo, os organizados embalaram a cantoria dos torcedores comuns. Não houve o silêncio que tentou se impor no Pacaembu, na quarta passada, na derrota para o Bragantino.

A cantoria se transformou em protesto no intervalo e escancarou que estão contra o presidente Mário Gobbi.

“Ô Mário Gobbi, vai se f…, o meu Corinthians não precisa de você”, gritaram.

O racha entre Gobbi, atual presidente, e o ex Andrés Sanchez, que sempre teve bom relacionamento com as organizadas, é visto dentro do clube como a principal razão das críticas ao time, segundo apurou a Folha.

A relação de Gobbi e Sanchez azedou de vez quando Gobbi apoiou a reeleição de Marco Polo Del Nero à presidência da Federação Paulista de Futebol (FPF), duas semanas atrás. Del Nero é desafeto de Sanchez.

 

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Feb 9, 2014

Dinheiro sobrando.Ou faltando.

 

Corinthians não recupera R$ 150 mil perdidos com Gaviões

 

Rodrigo mattos

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi, alega não ter relações com as torcidas organizadas em sua gestão. Mas o clube nunca conseguiu recuperar R$ 150 mil em dinheiro do clube apreendidos na sede da Gaviões da Fiel em operação da polícia durante a sua administração. Resultado: o time do Parque São Jorge ficou sem os recursos, e não processou a uniformizada.

No sábado retrasado, integrantes de organizadas, inclusive da Gaviões, estiveram no centro de treinamento onde promoveram depredação, roubo de objetos, ameaças e agressão a jogador.

O caso do dinheiro perdido ocorreu em 2012 quando a polícia fez uma operação em março na Gaviões como parte das investigações relacionadas às mortes de dois palmeirense em que supostamente membros da torcida estavam envolvidos. Então, foram apreendidos cerca de R$ 150 mil, que pertenciam ao Corinthians porque era dinheiro obtido com a venda de ingressos pela uniformizada em consignação com o clube.

A diretoria corintiana entrou com diversas ações na Justiça para recuperar o dinheiro, mas todas foram negadas. “Desde então, tentamos restituir esses R$ 150 mil com mandados de segurança, mas a Justiça não aceitou as provas de que o dinheiro era do Corinthians. Na ocasião, ficamos com esse prejuízo (pela relação com a torcida). A partir daí, não houve mais venda casada”, afirmou o diretor jurídico do clube, Luiz Alberto Bussab.

O advogado da Gaviões, Davi Gebara, reconheceu que o dinheiro é do Corinthians, mas diz não ter relação com a apreensão do montante. “Desconheço esse pedido (do dinheiro) porque não sou integrante da diretoria do clube. Sei que o dinheiro é do Corinthians. Como advogado, defendo os membros da Gaviões que foram acusados (do crime)”, justificou-se.

Fato é que, passados dois anos e meio, o Corinthians nunca processou a torcida organizada para cobrar a devolução do dinheiro independentemente das decisões da Justiça. Afinal, o recurso do clube foi apreendido quando estava na posse da organizada.

O presidente Mário Gobbi já indicou que não moverá processos civis contra as organizadas apesar de ter meios legais para isso. O próprio departamento jurídico corintiano reconhece que há medidas jurídicas que poderiam ser tomadas contra às torcidas, entre elas, a exigência de que não usem os símbolos do clube.

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Feb 9, 2014

Essa Udinese é uma bagunça! Será?

Alvo da diretoria e da torcida, Emerson vira opção no Corinthians

PAULISTA
Para tentar evitar 5ª derrota seguida, Mano aposta no atacante, que formará dupla com Romarinho

ALEX SABINODE SÃO PAULO

O segredo menos bem guardado no Corinthians é que a diretoria deseja negociar Emerson. E não é de hoje. Sem candidatos a assumir o pagamento do salário do atacante, na casa dos R$ 350 mil mensais, Mano Menezes vê nele a esperança para melhorar o ataque da equipe.

Emerson será titular hoje, às 19h30, contra o Mogi Mirim, pelo Paulista. Ele entra no lugar de Guerrero.

O Corinthians tenta evitar no interior a quinta derrota seguida, o que igualaria recorde negativo de 2007. Nas últimas quatro rodadas, o time, último colocado do grupo B, fez apenas dois gols.

“Eu escuto falar que querem negociá-lo, mas ninguém me disse nada. Por mim, ele fica até o fim do contrato [junho de 2015]”, diz o empresário do atacante, Reinaldo Pitta.

Emerson é o último objetivo da diretoria para fechar a reformulação. O desempenho dele no Brasileiro do ano passado, após a queda na Libertadores, foi considerado muito ruim. E ainda há o desgaste com as organizadas.

Ao lado de Pato (já negociado com o São Paulo), ele era alvo dos torcedores que invadiram o centro de treinamento no sábado passado.

Autor dos gols contra o Boca Juniors que deram ao Corinthians, em 2012, o inédito título da Libertadores, Emerson vai fazer dupla no ataque com Romarinho.

FOI E JÁ VOLTOU

O clube deve ganhar o reforço de Edenílson, que foi vendido pelo Corinthians no mês passado para o time italiano da Udinese.

O lateral virá por empréstimo e ficará por quatro meses no clube paulista.

A Udinese já tem completa a cota de estrangeiros que não fazem parte da comunidade europeia.

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Feb 8, 2014

Calma e trabalho

 

Corinthians vive sábado mais tranquilo antes de confronto com o Mogi

 

São Paulo (SP)

Uma semana depois de ter o centro detreinamento invadido por mais de cem torcedores – que, segundo funcionários, praticaram furtos, roubos e agressões –, o Corinthians viveu um sábado mais tranquilo no Parque Ecológico. A preparação para a partida de domingo, contra o Mogi Mirim, no interior, não teve maiores sustos.

Com a segurança reforçada no local, algo observado desde o início da semana, os atletas treinaram finalizações. Na sequência, um rachão encerrou a última atividade antes do jogo no qual o time alvinegro tentará encerrar uma série de quatro derrotas no Campeonato Paulista.

No Romildão, a equipe deverá ter três novidades em relação à escalada na última quarta-feira, na derrota por 2 a 0 para o Bragantino no Pacaembu. Estão de volta os zagueiros Gil e Paulo André, que cumpriram suspensão. No ataque, a julgar pelo treino de sexta, Emerson ganhou a vaga de Guerrero.

Assim, não havendo surpresas de última hora, o Corinthians vai medir forças com o Mogi Mirim assim: Walter; Fagner, Gil, Paulo André e Uendel; Ralf, Guilherme, Zé Paulo e Cachito Ramírez; Romarinho e Emerson. Danilo Fernandes, Diego Macedo, Cleber, Felipe, Jocinei, Danilo, Rodriguinho e Guerrero ficarão no banco.

Divulgação/Agência Corinthians

Houve espaço para sorrisos no último treinamento do Corinthians na semana (foto: Daniel Augusto Jr.)
www.gazetaesportiva.net

 

Feb 7, 2014

Um profissional de primeira

 

Ex-fisiologista de Corinthians e seleção luta contra doença degenerativa

 

 

Vanderlei Lima
Do UOL, em São Paulo

  • Renato Lotufo, ex-fisiologista do Corinthians e da seleção brasileiraRenato Lotufo, ex-fisiologista do Corinthians e da seleção brasileira

Um dos maiores nomes da fisiologia esportiva do país, Renato Lotufo está há algum tempo afastado do futebol em função de uma doença degenerativa rara chamada APP (Afasia Progressiva Primária), que tem sintomas similares ao Alzheimer e causa uma perda gradativa na capacidade de se comunicar oralmente.

O último trabalho de Lotufo, 57 anos, foi no Corinthians, em 2007. Depois, ele decidiu se afastar para tratar da doença. Hoje, faz tratamento em uma clínica com o acompanhamento de sua mulher, Rosana, e de seus três filhos.

Os principais sintomas da doença, que tem origem genética, estão relacionados à dificuldade de comunicação, fala com defeito, falta de memória na pronúncia de palavras e pode ir até a mudez, em casos mais extremos.

“Fiquei cuidando dele até dezembro do ano passado. Mas aí chegou num estágio que não tinha mais recursos, agora ele está em uma clínica que tem poucas pessoas lá. Mas ele está muito bem cuidado e estamos tranquilos. Ele tem enfermeiros, fisioterapia e médicos à disposição”, falou a mulher, Rosana.

“Mas o Renato é privilegiado porque a família tem muito carinho por ele, porque o amor que a gente tem por ele”, continuou.

Renato Lotufo teve passagem na seleção brasileira, entre 1998 e 2000. Trabalhou em comissões com técnicos como Vanderlei Luxemburgo e Nelsinho Baptista.

Foi com Luxemburgo que foi levado para a seleção depois de trabalharem juntos no clube do Parque São Jorge.

“Ele foi o pioneiro no processo da fisiologia dentro do futebol brasileiro. O crescimento da preparação física se deve muito ao trabalho que o Dr. Renato Lotufo desenvolveu. Além disso, ele é uma  excelente pessoa”, falou Luxemburgo ao UOL Esporte. “Ele acrescentou dentro da fisiologia muita coisa no futebol”, completou.

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Feb 6, 2014

Petição Pública

 

 

O CORINTHIANS MERECE RESPEITO!

 

 

 

Presidente Mário Gobbi Filho,

Nós somos corinthianos, e nessa condição escrevemos esta carta aberta. Alguns poucos de nós a assinaremos, mas somos muitos mais. Somos o torcedor comum, que não tem outra bandeira a não ser a do Timão.
Temos críticas ao desempenho do time e ao comportamento de alguns atletas, que não têm honrado o manto sagrado com nosso escudo. Muitos aqui não estão satisfeitos com o trabalho da Comissão Técnica, e outros também não aprovam a própria direção do Departamento de Futebol. Nossas críticas refletem opiniões de pessoas livres, que não seguem orientação nem obedecem às ordens de ninguém.
Mas para expressar nossas críticas, nós não utilizamos sinalizadores, muito menos aqueles que provocam tragédias; também não invadimos o campo, nem atiramos objetos para dentro dele. Tampouco invadimos espaços reservados à administração do Clube ou o Centro de Treinamento dos atletas, menos ainda para agredi-los e os funcionários do clube, como fizeram bandidos que se intitulam torcedores, no último dia 1º de fevereiro.
Esses bandidos, aliás, integram os mesmos grupos que têm causado enormes prejuízos financeiros e morais ao Corinthians e a nós todos, torcedores. Falam em democracia, mas a agridem ao não respeitarem as leis do Estado Democrático de Direito. Dizem querer só criticar e protestar, mas fazem uso da ameaça, do constrangimento, da coação e até da agressão física. Covardes, agem sempre sob a proteção do grupo, e depois se dizem vítimas da violência que eles próprios praticaram e/ou provocaram.
Atacam, inclusive por meio de nota oficial, quem repudia os atos de vandalismos a que todos assistimos, perplexos, dizendo que essa repulsa seria a manifestação de preconceito social, porque os vândalos “são pobres”, e os jogadores vítimas das truculências “ganham fortunas”. Como se a boa condição econômica retirasse de alguém o direito à segurança e à integridade física e moral. Como se entre os agressores não houvesse muitos “endinheirados”. Como se os funcionários do CT, também vítimas de agressões e até de furtos de seus pertences, fossem ricos.
Na verdade, esses bandidos não representam os mais de trinta milhões do Bando de Loucos, que são pobres, remediados, ricos, negros, brancos, mestiços, índios, asiáticos, crentes, agnósticos e ateus; constituem, enfim, uma nação multicolor e multifacetada, cuja identidade é o amor incondicional pelo Timão. E que não aceitam a visão preconceituosa de que aos que são pobres só resta apelar para a violência; não aceitam ser confundidos com membros dum bando de criminosos, que não respeitam nada nem ninguém. Nós, os torcedores comuns cuja única bandeira é a do SCCP, queremos, sim, ver respeitado nosso direito de “cornetar” jogadores e dirigentes, mas não admitimos que em nosso nome invadam, depredem, constranjam, ameacem, agridam e ainda furtem até mesmo funcionários do clube.
Por tudo isso, Presidente Mário Gobbi, nós decidimos endereçar a você esta carta, que será também tornada pública. Para pedir que você aja com determinação e coragem na defesa do Sport Club Corinthians Paulista, pondo fim a uma convivência promíscua que, infelizmente, vem sendo mantida entre o Clube e essas organizações que abrigam e protegem criminosos. E para isso, sugerimos a adoção de algumas medidas para impedir que bandidos continuem a manchar o nome do Todo Poderoso Timão:
a) Extinguir a categoria de sócio-torcedor destinada às “torcidas organizadas” do plano Fiel Torcedor;
b) Proibir que esses grupos utilizem o nome, as marcas e o símbolo do Corinthians;
c) Proibir a remessa de ingressos da quota do Corinthians às “torcidas organizadas”, o que se dá, principalmente, nos jogos em que o Timão é visitante, fato que é público e notório;
d) Proibir qualquer outro tipo de auxílio a tais organizações, como custeio de viagens em jogos em que o Corinthians é visitante;
e) Acionar judicialmente os invasores que venham a ser identificados, cobrando deles a reparação material dos danos por causados, não apenas na invasão do CT Joaquim Grava, mas sempre que isso se der;
f) Instaurar processo disciplinar para expulsar do quadro de sócios do Clube aqueles que tenham participado da invasão ao CT ou de brigas em estádios;
g) Auxiliar ativamente a Polícia e o Ministério Público na apuração dos crimes já perpetrados no último dia 1º e nos que vierem a ser cometidos contra o Corinthians, seus atletas e demais funcionários.
Há pouco mais de 2 anos, nós comemorávamos o título do pentacampeonato do Brasileirão; seis meses depois, vivemos o momento mágico da conquista da Libertadores, e em outros seis meses, veio o 2º Mundial. Não faz o menor sentido que, agora, vejamos o nosso Corinthians de volta às páginas policiais, sem que a direção do Clube cumpra o seu dever de respeitar e fazer respeitar o Campeão dos Campeões. Ainda mais sendo você um Delegado de Polícia, e, portanto, profissional que não pode transigir com o crime, mas que deve, ao contrário, combatê-lo!
Afinal, aqui é Corinthians!
E respeito é bom, e nós não apenas gostamos, mas exigimos!

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=respeitemcorinthians

Feb 6, 2014

Jogando a carga ao mar

Troca entre Pato e Jadson será definida na manhã desta quinta

Juvenal Juvêncio está com contratos na mão e sacramentará troca com Corinthians

Fernando Faro e Vitor Marques – O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – Na surdina, São Paulo e Corinthians armaram uma troca entre Jadson e Alexandre Pato e o negócio será oficializado nesta quinta assim que o presidente do Tricolor, Juvenal Juvêncio, assinar os contratos no Morumbi. Mário Gobbi assinou sua parte no intervalo do duelo no Pacaembu.

Pato vestirá a camisa do São Paulo - Daniel Augusto Jr/Estadão
Daniel Augusto Jr/Estadão
Pato vestirá a camisa do São Paulo

 

A troca será por empréstimo de um ano e dez meses. O Corinthians arcará com os salários do meia e negocia com o Tricolor quanto pagará dos vencimentos de Pato. O meia tem contrato até o fim do ano e poderia assinar um pré-contrato a partir de julho e sair do Morumbi sem custos. Pato, por sua vez, tem contrato até dezembro de 2017. O Corinthians vai pagar parte do salário do atacante no Morumbi – o valor está sendo negociado, mas gira em torno de R$ 150 mil mensais.

“Não podemos decidir com o coração. Temos ver o que é melhor para o Corinthians”, disse o presidente Mário Gobbi, antes do jogo contra o Bragantino, ao ser questionado do fato de reforçar um rival. “Pode ser que o Pato dê certo no São Paulo, é um risco”, afirmou.

Jadson tentou manter o discurso otimista de recuperar seu espaço no Morumbi o quanto pôde, mas já não via mais como convencer Muricy Ramalho a lhe dar mais oportunidades e acredita que o treinador não gosta do seu futebol.

Ele só não foi trocado por Nilmar porque bateu o pé e se negou a ir para o Al Rayyan; disse que, se fosse para sair, preferia algum clube de expressão no futebol brasileiro. Na sua leitura, o Corinthians vive um momento de baixa e o cenário não pode ficar pior que o atual. Dessa forma, se conseguir melhorar a situação do Alvinegro pode reconquistar espaço e jogar com frequência. Ele inclusive foi chamado para a seleção quando Mano Menezes era o técnico. Como Douglas foi emprestado ao Vasco e Danilo deve sair no meio do ano, sobraria espaço para ele voltar a ter a regularidade tão esperada. “Ele sabe que é um momento ruim, mas pior do que está é difícil ficar”, disse uma pessoa ligada ao meia.

O São Paulo tentou por duas vezes renovar o contrato do jogador, mas ele não quis conversa e a partir daí Juvenal decidiu que era hora de negociá-lo. O rival caiu como uma luva.

Pato, por sua vez, virou um gigantesco problema para o Corinthians e é detestado pela maioria da torcida.
Contratado no ano passado por R$ 40 milhões, chegou com estardalhaço e a promessa de recuperar o futebol dos primeiros anos de carreira. Seu empresário, Gilmar Veloz, colocou outros interessados no negócio, mas o Tricolor está com tudo acertado.

NO PAULISTA, NÃO
Se o Corinthians já terá Jadson à disposição imediatamente, o Tricolor não pode dizer o mesmo. De acordo com o artigo 20 do Capítulo quatro do regulamento geral de competições da Federação Paulista de Futebol, “um atleta poderá jogar, no máximo, por dois clubes participantes de uma mesma Competição, sendo que no primeiro Clube não poderá ter participado em mais de três jogos como titular ou reserva”, Pato jogou cinco vezes pelo Corinthians e, nesse caso, só pode defender a equipe na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro.

O São Paulo está ciente do fato, mas não enxergou no impedimento uma barreira que impedisse sua contratação.

www.estadao.com.br

Feb 5, 2014

Ações violentas nunca deram certo.

 

Ou acaba o ano em menos de 30 dias de temporada.

Ao romper publicamente contra as Torcidas Organizadas, os jogadores profissionais do Clube chamaram para si a responsabilidade de vencer a qualquer custo. Se no jogo anterior era fundamental que a equipe não vencesse, neste, agora, uma derrota criará uma cortina de fumaça sobre todo o movimento muito bem liderado pelo Paulo André. É a primeira vez que se rompe com o atraso, a primeira vez que uma greve é articulada, a primeira vez que os torcedores se posicionam (em sua maioria) contra essa ditatura da tosquidão que é a práxis imposta pelas TOs brasileiras aos torcedores nos estádios (é incrível como ninguém toca nesse assunto na mídia, são piores que a PM).

Entendo que agora o movimento precisa da vitória e desse apoio massivo que vem recebendo, deve surgir a tão esperada catarse coletiva.

Na contramão de tudo… O Clube. As imagens ainda não foram divulgadas, os seguranças desmentem o que disseram, os diretores acenam que não foi bem isso e, vejam só que surpreendente, parte das imagens desapareceu.

O grupo obrigou-se a vencer e essa obrigação se estende a todos nós.

Torcedores desorganizados do mundo, uni-vos!

Pera-lá!

Que história é essa de impedir TOs? Ou protestos?

Ninguém aqui pediu isso. É direito, é democrático e o principal, é exercício (nosso) de tolerância – apesar dessas torcidas serem mecanismo de formação rápida de intolerantes no Brasil e no Mundo.

O que estamos pedindo é que o Clube pare de sustentar o sistema. Que a Prefeitura pare de sustentar o sistema. Vamos romper essa maluquice de achar normal apoiar intolerantes.

Pedimos também que, se você puder ajudar, que também pare de sustentar esse sistema. Sei que para muitos a Gaviões ainda é paradigmática. Mas como todo paradigma…

O protesto e a livre organização devem ser é aprofundados nesse país que estagnou seu avanço democrático. É dessa estagnação que se aproveitam os intolerantes.

Quem nunca deu um murro na cara…

Para quem ainda defende o protesto de Sábado, lamento informar, mas ação violenta contra jogadores NUNCA, JAMAIS, NEVER deu certo no Corinthians. Sempre deu errado e não caia no conto que “aquela vez, em 19…”.

Acho que nunca vi nada dar certo depois que alguém bate em alguém, a menos que esta seja a sua última alternativa de sobrevivência.

Esquece, é mentira o que estão te contando.

www.bloguedotimao.wordpress.com

Feb 5, 2014

Quarentinha.

Globo adianta 40 milhões de reais ao Corinthians

corinthiansDireitos de imagem atrasados no Timão

O Corinthians conseguiu um adiantamento de 40 milhões de reais com a Globo e está quitando o que deve de direitos de imagem aos seus jogadores.

A propósito,  o Corinthians tentou negociar com a Globo para não entrar em campo no sábado passado, o dia seguinte à barbárie promovida pelas torcidas organizadas no CT do clube. A Globo disse “nem pensar”. E o fez com autoridade de quem adianta recursos aos mais necessitados. É aquela história: manda quem pode; obedece quem…

Por Lauro Jardim

Feb 5, 2014

Devagar. Bem devagar.

 

PM diz que Corinthians não relatou atos de agressão durante invasão

 

Gustavo Franceschini
Do UOL, em São Paulo

 

  • UOL

    Torcedores invadem o gramado do CT Joaquim Grava, em protesto contra a goleada sofrida pelo Corinthians para o SantosTorcedores invadem o gramado do CT Joaquim Grava, em protesto contra a goleada sofrida pelo Corinthians para o Santos

A Polícia Militar explicou que não prendeu ninguém durante a invasão ao CT Joaquim Grava, no último sábado, por não ter identificado atos de vandalismo ou agressão. Além disso, a corporação argumenta que o clube não informou aos oficiais qualquer ação do tipo contra funcionários ou jogadores do clube, e por isso teria liberado os torcedores.

“Apesar dos ânimos acirrados, até aquele momento não foi observado ou constatado por parte dos policiais, nenhum ato de vandalismo, de agressão ou qualquer tipo de evento que ensejasse, de imediato, a prisão ou detenção de qualquer um dos manifestantes”, disse a PM, em resposta a uma solicitação do UOL Esporte.

“Somente um tempo após a saída dos manifestantes do CT, chegou ao conhecimento dos policiais militares, por meio do Chefe da Segurança, que haviam sido furtados peças de uniforme do clube, dois aparelhos celular Iphone e um aparelho Nextel, além do reporte de danos causados em um veículo e em uma porta de vidro do Hall de Entrada dos vestiários. A segurança do clube informou também não ter conseguido identificar os autores. A respeito de possíveis agressões ou ferimentos sofridos por atletas ou funcionários do Clube, nada foi relatado aos policiais, apenas os danos anteriormente citados”, prosseguiu o documento.

O pronunciamento da PM contraria a versão apresentada pelo Corinthians. Desde sábado, os funcionários são unânimes em dizer que os torcedores que invadiram o CT estavam mascarados, portavam paus e até facas e agrediram e hostilizaram as pessoas. Um segurança, uma faxineira do clube e o consultor médico Joaquim Grava saíram feridos, além do atacante Paolo Guerrero ter sido “estrangulado”, segundo o clube.

Valdir Dutra, chefe de segurança do clube, confirma o relato da polícia. “O que eles estão dizendo está correto, eu só não consigo precisar o momento em que relatei os furtos. Eu não relatei nenhuma agressão porque também só fiquei sabendo depois. Talvez outra pessoa tenha relatado, mas eu não”, disse ele.

Apesar de não ter tido acesso a essas informações, a PM viu o cenário descrito pelos funcionários. As cenas relatadas por quem estava no CT são de vândalos mascarados, armados com paus e até facas, hostilizando e espalhando terror pelo local. Dutra, porém, prefere não julgar a atitude dos oficiais.

“Eu servi essa corporação por 30 anos, não é assim que funciona. É muito fácil criticar a ação depois. Minha opinião não é importante neste momento”, disse Dutra, hoje coronel da reserva.

Pedro Iokoi, advogado criminalista formado pela PUC-SP, discorda. “Entendo que se os policiais estavam no interior do CT, no momento do delito, deveriam ter agido. A invasão, cortando o alambrado, já configura crime de dano e violação de domicilio, se não são associados ao clube”, disse o especialista consultado pelo UOL Esporte.

Leia a íntegra da nota da PM:

“A Polícia Militar do Estado de São Paulo vem a público esclarecer a cerca dos fatos envolvendo a invasão de torcedores no Centro de Treinamento do Sport Club Corinthians Paulista, ocorrido no dia 1° de fevereiro.

Cumpre elucidar de início que, em decorrência de tal fato, não houve o acionamento usual da Polícia Militar por meio do seu telefone de emergência 190 (via Centro de Operações da PM – COPOM). Todavia, a corporação foi acionada diretamente na 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, por telefone. De imediato houve o acionamento e deslocamento de viaturas da 3ª e 4ª Companhias para o atendimento da ocorrência.

No local, defronte ao portão principal do referido CT, sito à Rua Arlindo Bettio, 10, encontravam-se aproximadamente 15 torcedores uniformizados, que objetivavam protestar e cobrar dos jogadores e da comissão técnica o desempenho e as derrotas sofridas pelo clube.

De pronto, um Oficial estabeleceu uma negociação com os manifestantes ali presentes, sendo que logo após, os seguranças do CT informaram aos policiais militares que outros torcedores, em maior número, já haviam invadido o CT pela parte lateral e pela parte posterior do terreno, cortando os alambrados, motivando dessa forma que os policiais militares adentrassem também.

Já no interior do Centro, foi observado, nas imediações do hotel, dos vestiários e nas proximidades do campo de treinamento, um grupo de aproximadamente 100 torcedores, exaltados. Os jogadores, por sua vez, encontravam-se dentro dos vestiários.
Apesar dos ânimos acirrados, até aquele momento não foi observado ou constatado por parte dos policiais, nenhum ato de vandalismo, de agressão ou qualquer tipo de evento que ensejasse, de imediato, a prisão ou detenção de qualquer um dos manifestantes.

Além disso, informações fornecidas pelo Chefe da Segurança do clube, davam conta que outras torcidas iriam se deslocar também ao CT, motivando também de pronto a solicitação de apoio ao policiamento, tendo comparecido na sequência, outras viaturas do 39º Batalhão, com a presença de mais dois Oficiais.

Ato contínuo estabeleceu-se uma negociação com os manifestantes e a diretoria do clube, acompanhados pelo pessoal da segurança. Dessa forma, permaneceram no local apenas 12 integrantes das torcidas que conversariam com os representantes do clube, sendo que os demais manifestantes se retiraram.

Somente um tempo após a saída dos manifestantes do CT, chegou ao conhecimento dos policiais militares, por meio do Chefe da Segurança, que haviam sido furtados peças de uniforme do clube, 02 aparelhos celular I-Phone e 01 aparelho Nextel, além do reporte de danos causados em um veículo e em uma porta de vidro do Hall de Entrada dos vestiários. A segurança do clube informou também não ter conseguido identificar os autores.

A respeito de possíveis agressões ou ferimentos sofridos por atletas ou funcionários do Clube, nada foi relatado aos policiais, apenas os danos anteriormente citados.

Os representantes do clube e as vítimas de furto ou de dano foram orientados e solicitados a acompanharem os policiais militares ao 24º Distrito Policial para o registro das ocorrências, porém, o Chefe da Segurança informou que iriam posteriormente ao DP, e, sequer, tais pessoas foram apresentados aos policiais para registro.

A Polícia Militar atendeu a ocorrência com 11 viaturas operacionais, com efetivo total de 26 policiais, entre eles, três Oficiais na coordenação dos trabalhos. Foi elaborado o Boletim de Ocorrência/PM de Nº 7728 pela equipe da viatura M-02341.
O Delegado de Plantão do 24º DP recebeu os dados preliminares da ocorrência e aguardou, por sua vez, a presença das vítimas para proceder à elaboração dos competentes Boletins de Ocorrência. Posteriormente, no mesmo dia, por volta das 17 horas, foi elaborado pelo 62º DP, um Boletim de Ocorrência, exclusivamente, de natureza de “roubo consumado” e “danos”.

Por fim, a Polícia Militar entende que nesse atendimento, em momento algum, houve inércia ou omissão dos seus integrantes, havendo sim, uma atitude, além de preventiva, consciente e hábil para aplacar os ânimos, por meio de negociação, o que, com certeza evitou um mal maior, conseguindo assim, a retirada pacífica dos manifestantes evitando ao máximo o uso de força.

Não obstante, entendendo a dimensão e possível extensão do problema, a Polícia Militar, no dia seguinte, deu continuidade ao atendimento e apoio ao S.C.Corinthians Paulista, ao providenciar novamente policiamento ostensivo no seu CT, para o embarque dos jogadores em direção a Campinas, onde enfrentaria a Ponte Preta.

A escolta da comitiva prosseguiu até a Marginal Pinheiros, onde seguiram escoltados na sequência por viaturas do Comando de Policiamento de Trânsito até a Rodovia dos Bandeirantes, assumindo a partir daí até o estádio em Campinas, viaturas da Polícia Militar Rodoviária Estadual.

Além disso, por volta das 19 horas da mesma data, após nova derrota da equipe, houve a escolta da comitiva de volta ao CT, onde já havia também, de forma preventiva, a presença de policiamento ostensivo, permitindo que os jogadores pudessem desembarcar do ônibus e embarcarem em seus veículos com segurança.

São Paulo, 04 de fevereiro de 2014.”

www.uol.com.br

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