Homenagem prematura.
Gregório Lopes, “Martírio de São Sebastião” (1536-38) (Reprodução)
Gregório Lopes (c. 1490-1550) foi um dos mais importantes pintores renascentistas de Portugal. Formou-se na oficina de Jorge Afonso, pintor de D. Manuel I, posteriormente passando a integrar o grupo de artistas da corte lusa. Pintou altares e painéis religiosos para diversas igrejas e mosteiros de Portugal.
Há uma regra na Administração Pública de grande importância e que passa quase sem ser notada.
É a que proibe dar-se nomes de pessoas vivas para ruas, praças, escolas, prédios públicos etc. Só quem já morreu deve receber este tipo de homenagem. Se os cariocas tivessem seguidos este preceito, não estariam hoje na maior saia justa que o futebol já viveu.
O tal estádio do “Engenhão” recebeu o nome de João Havelange, ex-Presidente da CBD (CBF) e da Fifa.
Havelange sempre recebeu as maiores honrarias da mídia brasileira, em especial dos cariocas, e era quase “uma instituição” do Rio de Janeiro.
Com as confusões reveladas na Justiça suíça, comprometendo – e muito – a badalada gestão do ex-Presidente, iniciou-se uma campanha para trocar o nome da arena carioca, excluindo o do cartola e rebatizando-a como jornalista João Saldanha.
Há defensores de um e de outro, mas, está aí um problema que seria evitado se os cariocas tivessem seguidos a regra: gente viva não deve ceder seu nome para estádios ou praças públicas.
Sempre haverá o risco de ser contestado e o nome dado passa a comprometer o bem público que “recebeu a homenagem”.
Não sei no que dará esta campanha toda, mas, sempre achei, que a regra de proibição era correta.
O próprio Corinthians que, apressadamente e sem critéiros, deu o nome de um médico para o Centro de Treinamento da Airton Senna, está agora em uma outra saia justa.
O tal “facultativo” é candidato a vice-Prefeito em uma das tantas chapas que estão por aí. Obviamente a escolha para a vaga não se deve por um grande prestígio partidário.
Acho que a regra básica (nada de utilizar nome de vivos) é o melhor caminho para os locais públicos.
Não valem apenas os elogios da mídia. Eles – em si- não são um bom critério para a escolha de nomes.
Que abatimento
Confesso que estou ficando perplexo com o abatimento de tricolores, santistas e até palestrinos.
Calma, pessoal! O mundo não acabou. Vocês precisam apenas reciclar a lista de piadas e ter um pouco mais de criatividade. Ânimo, gente ! O Brasileirão está aí e tudo pode mudar.
Ou piorar, também.
Este COB é de morte !
Mirou. “Paisagem com fazendeiros e cavaleiros” (óleo sobre tela)
Anton Mirou (1570–1661?). Nascido em Antuérpia, filho de um boticário, pintor barroco de origem flamenga e de família protestante, notabilizou-se ao registrar paisagens. Em decorrência de conflitos religiosos, radicou-se em Frankenthal, onde formou um grupo de artistas, reunindo Gillis e Pieter van Coninxloo Schoubroeck.
Quem acha que os grandes problemas da gestão do esporte brasileiro limitam-se ao futebol, não conhece os tão falados “esportes olímpicos”.
Enquanto no futebol os dirigentes tem sua conduta diariamente analisada, o que ocorre no vôlei, no basquete, na natação, no atletismo e demais modalidades, passa quase sem críticas ou holofotes. E esta área (dos chamados esportes olímpicos ou “amadores”) tem as piores gestões.
Foi preciso que um consultor americano, num momento de grande lucidez, dizer poucas palavras para definir o quadro reinante, em que é dificil promover qualquer mudança de mentalidade, pois o sistema é contaminado pela quase perpetuação de presidentes de suas entidades.
Na Folha, de hoje, 17/7, diz Steve Roush: “Algumas Confederações são governadas pela mesma pessoa durante um longo período. É quase uma operação familiar. É um problema infundir novas ideias, um novo gerenciamento”.
O maior exemplo é o Sr. Carlos Nuzman, presidente que há quase duas décadas responde pelo COB, tendo tido antes um longo (e quase interminável) reinado na Confederação Brasileira de Vôlei, onde seguiu os passos de seu papai.
Em quase todas as modalidades, isso se repete, em longo e familiar reinado de dirigentes.
Tudo mantido por dinheiro público.
E com resultados pouco animadores, como vemos nas Olimpíadas, embora o Sr. Nuzman tenha prometido – quando assumiu o COB, lá atrás, há quase 20 anos, que, em “no máximo” 4 anos, seríamos uma “potência olímpica”. Até hoje estamos esperando a chegada do paraíso.
A receita para mudar este quadro é aplicar-se a todas as entidades de esporte (Clubes, Federações, Confederações etc) o princípio adotado pelo Corinthians em seu novo Estatuto: mandato de 3 anos; fim da reeleição; e a limitação para que o Dirigente só possa se recandidatar após 2 mandatos de terceiros (um lapso de 6 anos).
Se aplicada, esta regra produziria uma grande mudança nos esportes olímpicos, refletindo-se também no futebol.
Bastaria ao Governo querer e agir pela mudança na legislação do Esporte.
O Ministro Aldo Rebelo, alegre pela recente vitória do Palestra na Copa do Brasil, poderia enviar um projeto de lei promovendo uma revolução no Esporte.
Vamos lá, Ministro!
O campeonato começou.
(O’Neill. “Embarcando no navio”, 1860. George Bernard O’Neill (1828-1917) nascido em Dublin, Irlanda, foi aceito como aluno da Royal Academy, em 1845. Despontou como artista em 1852, reconhecido por sua obra “O enjeitado”. Conhecido como pintor de cenas rurais e imagens bucólicas, algumas remontando a situações pueris e até emotivas. É considerado seguidor de Thomas Webster e de Frederick Daniel Hardy. )
O Brasileirão de 2012 começou neste ultimo final de semana.
Até agora, o que interessava mesmo eram as disputas finais da Libertadores e da Copa do Brasil.
As primeiras rodadas do Campeonato Nacional amargaram muitos jogos com equipes reservas e, portanto, com poucos atrativos para os torcedores.
Melhor seria se o Brasileirão só tivesse jogos após o final das duas disputas, que tanto agitaram o Brasil. Esperemos que no próximo ano – com a Copa do Brasil vitaminada pela presença de todos os grandes clubes – não se perca tempo com rodadas pouco atrativas no Nacional.
Para o torcedor, o Brasileirão começa agora. Alguns times partem com vantagem de 10, 12 até 14 pontos sobre os demais.
Nada que não possa ser recuperado.
Pelo que vimos até aqui, não há nenhum grande Clube com força para disparar na competição.
O campeonato deve ser conquistado pela equipe que mostrar melhor regularidade. Bom, aí se situa a nossa grande arma.
O Corinthians, iniciando suas partidas no ritmo que tem imprimido nos últimos anos, deve assinalar o alerta de “perigo” para os adversários.
Com uma sequência de 3 ou 4 vitórias, o Timão passará a disputar os primeiro posto do Campeonato.
Regularidade é a primeira exigência de uma competição por pontos corridos.
E o Corinthians tem o melhor momento neste tipo de disputa.
Vamos torcer para que a equipe se concentre no Campeonato, assim as vitórias virão.
Podem preparar o vidro de calmante!
Romarinho
Fiquei com a nítida impressão de que os jornalistas que falaram ou escreveram sobre a partida de sábado, 14/7, do Timão contra o Náutico, não viram o jogo.
A atuação de Romarinho foi solenemente ignorada pelos “especialistas” da matéria. Para quem estave no Pacaembu, o jogo foi outro. Todas as bolas que chegaram até Romarinho, receberam seu toque criativo e de boa qualidade.
Não perdeu uma jogada e só foi parado por faltas.
Se será craque “fora de série” é outra coisa.
Agora que foi – disparado – o melhor jogador da partida, isto ele foi.
Ou então, o futebol é outro esporte, e o que vimos era rugbi.
CBF e os problemas
Esta confusão toda em que ficou a Fifa, a CBF, Blatter, Havelange, Teixeira etc, está longe de chegar ao fim.
E tudo isso ocorre no período em que se aproxima a Copa no Brasil.
Ainda teremos muitos lances e caneladas por aí.
E o vento levou !
Hans Hysing, “Miss Reynolds, irmã do bispo de Lincoln” (1700-1720) (Reprodução)
Hans Hysing (1678-1752 ou 1753) Nascido em Estocolmo, Hans Hysing mudou-se para a Inglaterra em 1700, tornando-se assistente do pintor retratista Michael Dahl. Após a morte de Dahl, Hysing o sucedeu, recebendo apoio da família de George II e se consagrando entre os pintores da nobreza britânica do século XVIII.
Na edição da internet de hoje, 13/7, um desanimado jornalista do Corriere della Sera anuncia que o Milan vendeu seus dois maiores jogadores: Ibrahimovic e Thiago Silva.
E o pior, a matéria afirma que o Milan negociará outros de seus grandes nomes. É só aparecer alguém com algum dinheiro.
“É verdade”, diz o jornalista de Milano, “o que está fazendo o Milan não é o velho Milan, mas …. aquela sociedade não existe mais”.
Sem choro, nem vela, o time do Sr. Silvio Berlusconi – candidato a Primeiro Ministro nas próximas eleições italianas (após quase 20 anos na chefia do Governo) – promove o maior desmanche das últimas décadas.
E ele é – ainda – candidato nas eleições do próximo inverno!
A crise bateu feio na Europa e os Clubes só querem ficar livres de contratos caros de atletas.
Nos próximos dias, veremos jogadores brasileiros que atuam em Clubes da Itália, Espanha etc, fazerem grandes declarações de amor por Clubes brasileiros.
Não seriam casos de amor repentino ou de surtos de nacionalismo, mas pura necessidade de encontrar algum refúgio.
Os Clubes do Brasil devem pensar muito.
São jogadores caros e – na maioria dos casos – em fim de carreira. O melhor é continuar tentando revelar jogadores por aqui e buscar contratações de sulamericanos.
Enquanto a tempestade econômica varre a Europa, o melhor é cortar todas as despesas.
Recomeço é sempre complicado
Dimitri Bouchène (1893-1993) "Vista de uma janela em Nápoles" (Reprodução)
O técnico Tite terá um trabalho muito difícil para recolocar o time no caminho da vitória.
Ontem à noite, 11/7, no Pacaembu, ficou claro que o trabalho será árduo e dependerá da chegada de novos jogadores.
Como todos os corinthianos sabem, o ponto forte da equipe campeã brasileira e das Américas, é o conjunto.
Não há grandes talentos, nenhum “fora-de-série” no elenco, mas a organização de jogo, com uma defesa e um meio de campo sólidos, fizeram o time chegar às recentes conquistas.
Dizem os especialistas que este relaxamento, após as conquistas, é natural.
Não sei. Não deveria ser assim, mas o trabalho deve recomeçar o quanto antes. Se voltarmos a ter uma equipe equilibrada, aguerrida e com alguns novos atletas, poderemos mudar o quadro do Campeonato Brasileiro.
Calma e trabalho são a melhor receita.
E – também – a chegada de alguns bons jogadores ajudaria muito.
Comemorações
Estranho é o torcedor brasileiro: seu time está numa pindaíba de dar dó e, quando conquista um bicampeonato, a torcida começa a xingar seu principal rival, que nem estava na disputa.
Obrigado. Nós sabemos o quão importantes somos, mas não é preciso ficar lembrando isto na hora de sua festa.
Parabéns à Globo
A TV Globo fez o que pode pelo futebol na noite de ontem.
Se o resultado não foi lá essas coisas, não havia muito mais a fazer. Faltava o básico aos contendores.
Em todo caso, parabéns pelo esforço global.
No mercado!
(Tarsila do Amaral, “Antropofagia”, 1929) (Reprodução)
Neste período de férias na Europa, a mídia delira com compras e vendas de jogadores.
Isso ocorre também por aqui.
A regra básica é publicar tudo: notícias confirmadas, fofocas, boatos, conversas de empresários, palpites de namoradas, mães ou avós de atletas.
Tudo recebe espaço para publicação sem qualquer filtro. E o pior: a maioria da mídia gosta de fomentar este tipo de notícia.
Por esta razão, estamos vendo notas sobre um vai e vem de jogadores, sem que a maioria deles sequer saia do lugar.
E isso é só culpa dos jornalistas? Não!
Empresários e Diretores de Clubes gostam (e muito) de vazar notícias com “99% de certeza” a respeito de negociações que – quase sempre – não dão em nada.
Com o mercado europeu frio – ou melhor, gelado – as grandes manchetes sobre contratações de atletas estão ficando limitadas aos nossos veículos de mídia.
Quem acompanhou o noticiário destes dias na Espanha, deve ter sentido que a “água está fervendo” por lá. Os bancos, que tradicionalmente “apoiam” os grandes Clubes, estão amargando uma pindaíba e tanto.
O melhor que faz o torcedor é ver tudo com calma, desconfiando de qualquer manchete bombástica sobre contratações.
Ao aguardar um tempo, verá se o anúncio se trata de fato ou de mais um boato. Bobagem é ficar discutindo a oportunidade desta ou daquela compra ou venda antes de o negócio aparecer.
Sem bases, o “negócio” será só mais um boato que preencheu a pauta de notícias.
Dois nomes na história
Os técnicos Tite (Corinthians) e Oswaldo de Oliveira (Botafogo-RJ) que se enfrentam esta noite no Pacaembu estão para sempre no coração dos corinthianos.
De um lado, vemos Tite, campeão Brasileiro (2011) e da Libertadores (2012), e, do outro, Oswaldo, campeão Brasileiro (1999) e do Mundial (2000).
Viva para estes dois grandes técnicos!
Publicidade
Vários grandes Clubes brasileiros estão “batendo a cabeça” para conseguir publicidade em seus uniformes.
Já está se tornando usual a tal “publicidade por um ou dois jogos”, que se espalha em um mundo de camisas e empresas por aí, pouco rendendo aos Clubes. Embora os times não gostem de assumir os fatos, a verdade é que a crise econômica bateu feio no futebol.
E muitas equipes ainda vão lutar bastante por conquistar um bom contrato por aí.
Quarta não é tudo igual
A TV Globo que vá tirando o cavalinho da chuva.
O que ocorreu na quarta-feira passada, 4/7/12, ficou para a história. Audiência superior a jogos da Seleção Brasileira na Copa só em outra final com o Timão. Mesmo com todos os esforços, esta quarta será fria.
Em números de audiência no Ibope.
Agora, o Brasileirão
Paul Gauguin (1848-1903) (“Me. Loulou”, óleo sobre tela, 1890) (Reprodução)
Concordo com o técnico Tite, ao dizer que o Timão deve se lançar com tudo no Campeonato Brasileiro.
Até esta fase – por razões mais do que óbvias – as partidas do campeonato nacional foram relegadas a um segundo plano. Encerrada a Libertadores, com a histórica vitória do Corinthians, devemos nos voltar com toda força para o Brasileiro.
O campeonato nacional é das melhores competições de todo o mundo.
Reúne um grande número de equipes expressivas, além de contar com bons jogadores por todos os lados. Fica ainda a esperança de que algum craque “fora-de-série” apareça por aí.
É pelo que torcemos e é o que o futebol brasileiro precisa muito.
Vencer o Brasileirão é da maior importância e o Corinthians deve fazer todo o esforço para conquistá-lo.
O mundo da bola
As “mesas-recondas” das TVs de países europeus estão de fazer rir.
Quase todos os Clubes, sem grana pela brutal crise econômica que atinge o Velho Continente, observam os “grandes negócios” reduzidos a meras trocas aqui e ali. E uma porção de equipes que quer, porque quer, ficar livre do ônus dos grandes salários, contratados em período de “vacas gordas”.
É a crise que está permtindo a um número expressivo de jogadores brasileiros se declararem dispostos a voltar para o Brasil.
Quase todos em momento ruim da carreira, consideram que o jeito é procurar algum Clube brasileiro que queira entrar numa aventura.
As chegadas de Seedorf e de Forlan – que a mídia tenta dar um ar de uma “volta de Ronaldo fenômeno” – são só jogadas de marketing.
Pouco será acrescentado ao Campeonato Brasileiro. Como barulho é válido, mas, para o futebol, nem tanto.
É melhor que as equipes brasileiras procurem promover atletas jovens de suas categorias de base.
Pode ocorrer de assistirmos ao surgimento de um grande craque.
O jogo nunca termina!
(Pennachi, “Vila Toscana”, 1988) Fúlvio Pennachi(1905-1992), italiano, natural de Villa Collemandina, em Garfagnana Toscana, radicou-se em São Paulo em 1929. Na Itália, cursou o Regio Istituto di Belle Arti (atual Istituto Superiore Artistico A. Passaglia), em Lucca, onde teve aulas com o pintor Pio Semeghini (1878-1964). No Brasil, tornou-se amigo de Francisco Rebolo (1902-1980), passando a frequentar o Grupo Santa Helena. Expressou-se em diferentes formas artísticas, desde cerâmicas, passando por desenhos, gravuras, até arte funerária e pinturas.
O técnico Tite merece todos os elogios que vêm recebendo por aí.
É um profissional sério, trabalhador, competente e dedicado. Faz o que é mais importante para um técnico: é louco por treinar a equipe.
Como tem um discurso pouco “boleiro”, não agrada uma área da mídia, que fica endeusando treinadores do seu círculo de linguagem.
O Brasil vive um problema nos bancos de seus Clubes. Muitos treinadores criaram fama de “virar o jogo” com uma substituição no segundo tempo, o que – quase nunca – representa uma verdade.
Os treinadores devem entender de futebol e ser divididos em dois grupos: os que gostam de treinar sua equipe, e aqueles que vão no macio, achando que darão uma tacada de mestre no domingo, ganhando o jogo.
Tite, assim como Parreira, são exemplos de técnicos que treinam à exaustão, procurando organizar o time, dando um padrão a sua equipe. Por esta razão, quando eles acumulam longo tempo nos Clubes, dão certo.
Tite entra para a história do Timão e junta-se a outro gaúcho – Oswaldo Brandão – que está na primeira linha de nossas memórias.
Não critico os que andaram atacando o Tite. Provavelmente, se não conhecêssemos seu trabalho de perto, também o criticaríamos.
Parabéns a este comandante, que entra na galeria onde só tem feras!
Parcial ou Imparcial
Não entendo este pessoal, que vem neste blog cobrar ” imparcialidade” no que escrevo. Nada disso!
Não sou jornalista, e este Blog é de lutas e as causas que aqui defendo são conhecidas. Quem quiser ver “imparcialidade”, vá por aí e veja se encontra.
Não acho que devamos agredir ou ofender os adversários – como muita gente na mídia faz – mas não me cobrem imparcialidade.
Nem acho que a mídia seja “imparcial” como diz. Vejam o caso deste bordão, derivado da ignorância, que ecoou nas últimas semanas: “Há 102 anos o Corinthians não ganho uma…”.
Isso foi feito para atacar o Timão. Em quase todos os jornais, rádios e TVs aparecia algum parvo repetindo a frase com ares de sabedoria.
Acho que meu Blog é tão “imparcial” como qualquer órgão da mídia. Quer dizer, não existe este papo de “imparcial”.
Futebol é torcida.
E só.
A Libertadores nunca mais será a mesma !
O Corinthians venceu, há poucas horas, o Boca Juniors e conquistou a Taça Libertadores da América, no estádio do Pacaembu.
É o primeiro clube brasileiro que vence de forma invicta esta competição.
A disputa de Corinthians e Boca ficará na história como a maior final da Libertadores até os dias atuais. O clássico, que parou a América, dá outra patamar para este evento esportivo.
Até os que venceram antes – em finais pouco atrativas – terão seus títulos valorizados.
A vitória do Corinthians foi completa. Invicto, tomou apenas 3 gols e enfrentou todos os grandes adversários que andam por aí.
A torcida corinthiana está de parabéns.
Mas cumprimento, também, nossos adversários, que já há anos e anos têm como única alegria dizer que o Corinthians não tinha ganho a Libertadores. Foram eles que deram importância maior para esta conquista que, a rigor, nunca demos o valor que apregoam.
Como disse ontem, agora é lutar pelo bicampeonato Brasileiro e pela conquista do segundo título Mundial da Fifa. O bom do futebol é que o jogo nunca termina.
Parabéns, Tite !
Não preciso dizer, agora, que acho nosso técnico a maior estrela da companhia. Como sabem os leitores deste blog, sempre defendi o trabalho que executava. Mesmo com um elenco sem estrelas ou jogadores “fora de série”, montou um time competitivo, equilibrado e que ficará na história do Corinthians.
Parabéns à Globo !
Não sou de ficar elogiando a mídia esportiva, mas a TV Globo, nos últimos dias, fez um trabalho profissional e de qualidade.
O envolvimento da população nas partidas finais foi eliminando as bobagem (“há cem anos o Timão não ganha…”) e o que tivemos foi uma cobertura séria do evento. Como não vejo a transmissão do jogo, não sei se deram alguma “pisada na bola”. Pelo que me falaram, não.
A cidade parou!
A partida terminou, há quase duas horas, e os rojões e buzinas continuam pela cidade.
Moro no Centro (Bela Vista), próximo do Pacaembu, e o trânsito está como nas vésperas de feriados, mesmo às 2 horas da manhã. É esta força do Timão que abala a Globo e provoca tanta inveja em nossos adversários.
Hora de mudar!
Agora que o Timão venceu a Libertadores é hora de mudar esta Copita.
Primeiro, precisam pagar mais para os grandes clubes, que têm prejuízo elevado na competição. Segundo, necessitam repensar o número de clubes e diminuir a parcela de times da Bolívia, Peru, Equador e Venezuela, para citar alguns países. Assim a disputa será mais valorizada e de melhor qualidade.
Vamos lá!
Sandro Botticelli, “O Nascimento de Vênus”, têmpera sobre tela (1483)
Obra feita sob encomenta de Lorenzo de Médici, destinada a enfeitar a Villa Medicea di Castello.
Daqui a pouco – às 10 da noite – o Corinthians joga, no Pacaembu, contra o Boca Juniors a partida final da Libertadores de 2012.
O Corinthians poderá se tornar o primeiro time brasileiro a ser campeão invicto da Copa Libertadores, segundo alguns estatísticos que estão por aí.
O Juca, na Rádio CBN, diz que este é o quarto título mais importante de nossa geração. Antes, teríamos o título Paulista de 1977; o primeiro Campeonato Nacional, em 1990, e o primeiro Campeão do Mundo de 2000. Apenas os mais jovens achariam que a conquista de hoje é a mais importante da história.
Não creio, nem em uma coisa, nem noutra.
Para o Corinthians e os corinthianos todos os campeonatos – a seu tempo – são igualmente valorados como importantes. Queremos ganhar este mas, amanhã, já estaremos em guerra para vencer o Campeonato Brasileiro e – no final do ano – conquistar o Bi Mundial.
Esperemos que os deuses do futebol nos ajudem nesta noite e que o Corinthians vença o jogo, conquistando mais um título. Calma, tranquilidade e equilíbrio do time e da torcida são fatores importantes neste momento.
Perderam a calma
Nossos adversários – de todos as tribos – estão próximo da loucura.
Acho que o Juqueri terá que ser reaberto, pois só tenho visto crises de raiva por todos os lados. Um dado bom desta disputa é que ficou claro – claríssimo – que o Corinthians é só o Corinthians na disputa. Todos os outros estão do outro lado. Um bom número dos opositores está com espuma na boca de tanta raiva, torcendo para que o mundo acabe antes da partida.
A Globo é a Voz do Corinthians !
Nossos adversários estão revoltados com a cobertura da Globo da partida final da Libertadores.
Queriam o quê? Que a emissora ignorasse? Ora, é o maior jogo do Brasil e da América (do Sul e do Norte). Envolve os dois maiores clubes do futebol do continente e o interesse dos torcedores é enorme. A Globo só está repercutindo o que existe na sociedade. Um amigo meu – palestrino – disse-me ontem que, a partir deste jogo, defende uma lei que dê tempos iguais para cada time na TV, no rádio e no jornais. Fazer o quê? A doidura subiu na cabeça de uma vez só.
Desculpe nossa falha
Parabéns à Globo (e também a alguns jornalistas) pela descoberta que era uma bobagem sem limite dizer que o “Corinthians luta há 102 anos por esta Taça”. Já vi umas 5 vezes jornalistas explicando que isso não é correto. Está bom! Falaram bobagem e agora estão tirando o braço da injeção. Vá lá. Aceitamos as desculpas e vamos para frente.
Nosso maior craque
Imagino como deva estar a cabeça de nosso técnico Tite, nesta noite especial.
Nas primeiras semanas de sua chegada ao Corinthians, em 2004, durante uma conversa no avião, disse-lhe que via nele um profissional que poderia fazer uma carreira tão exitosa, no Timão, como havia feito outro técnico gaúcho, Oswaldo Brandão. Ele não conhecia muito sobre o técnico campeão de 1954 e 77 . Contei toda a história do nosso vitorioso técnico. Por várias vezes já relembramos esta história, e, acho que está ocorrendo novamente.
Um gaúcho ganhará novo status no Corinthians e no futebol brasileiro!
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