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Jan 21, 2014

Vamos embalar.

 

Após boa estreia, Corinthians luta para não deixar desgaste atrapalhar

 

Marcos GuedesSão Paulo (SP)

Na boa estreia do Corinthians no Campeonato Paulista, ficou clara a queda de rendimento no segundo tempo. Se animou Mano Menezes do ponto de vista tático-técnico, a vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa confirmou suas preocupações sobre as dificuldades físicas enfrentadas no início da temporada.

“É muito duro esse começo, com duas semanas de preparação, jogo de domingo e quarta, domingo e quarta, sem período nenhum de recuperação. Os atletas treinaram bem, responderam bem, mas começam os jogos, aí vem o desgaste, uma batida no músculo, uma recuperação não tão boa”, afirmou o treinador.

O gaúcho apontou que o problema não é exclusivo do Corinthians. Em um momento em que todos os times lutam para colocar o gás de seus jogadores em dia, o importante é começar pontuando. “Fazendo resultado, ganha-se confiança, e as coisas ficam mais fáceis lá na frente”, disse Mano.

Na busca por essas vitórias, no entanto, existe uma grande preocupação para evitar contusões. De acordo com o treinador alvinegro, as escalações e, especialmente, as substituições feitas durante as partidas têm muito a ver com a parte física nesta fase do ano.

Divulgação/Agência Corinthians

Gil e seus companheiros querem deixar a parte física em dia para a longa temporada (foto: Daniel Augusto Jr.)

“O tempo de preparação é muito curto. É sacrificante, o jogador não consegue imprimir ritmo no segundo tempo. E é muito perigoso você provocar lesão no início da temporada, o que significa uma perda muito grande. Você tenta dosar isso, equilibrar e fazer alterações que não quer fazer, no jogo em disputa ou no jogo seguinte, para proteger o atleta”, comentou o técnico.

Durante a vitória sobre a Portuguesa, Mano sacou Romarinho, que era o melhor em campo, Rodriguinho e Paolo Guerrero. Ele seguirá de olho no desgaste do elenco para definir a escalação e as mudanças a ser feitas no confronto com o Paulista, na quarta-feira, em Americana.

www.gazetaesportiva.net

Jan 20, 2014

Boa vitória

Até que enfim

Corinthians faz dois gols em um jogo após quase quatro meses e derrota a Portuguesa

ALEX SABINODE SÃO PAULOPelo menos na estreia, a missão foi cumprida.

Mano Menezes assumiu o cargo de técnico do Corinthians no lugar de Tite para melhorar o ataque, e a equipe conseguiu fazer dois gols, vencendo a Portuguesa por 2 a 1, no Canindé, pela primeira rodada do Paulista.

A marca pode parecer banal, mas, desde 2 de outubro de 2013, quando venceu o Bahia por 2 a 0, pelo Brasileiro, o Corinthians não conseguia marcar duas vezes em uma única partida.

O time de Mano dominou o primeiro tempo. A melhor alternativa foi sempre fazer os cruzamentos na área, especialmente com o estreante Uendel, pela esquerda.

Como em 2013, Guerrero ficou sozinho no ataque e saiu para puxar a marcação, abrindo espaço para Romarinho e Rodriguinho. Pato começou no banco.

Com Danilo e Uendel, as jogadas pela esquerda criaram perigo. Gil abriu placar aos 2 min, mas o gol foi anulado por impedimento.

Isolado demais, Henrique foi pouco acionado pelos meias da Portuguesa, que pouco conseguiu criar. Aos poucos, a solução da Lusa foi tentar explorar os espaços deixados por Uendel. Quando isso aconteceu, o Corinthians já havia feito dois gols. Ambos de cabeça.

Romarinho aproveitou o cruzamento de Uendel aos 34. Cinco minutos mais tarde, Guilherme apareceu para anotar o segundo.

Apesar do domínio do adversário, a Portuguesa descontou quando Henrique dividiu com Gil após cruzamento de Leandro aos 47. A bola enganou Walter e entrou.

Como o próprio Mano avisara que aconteceria, o cansaço apareceu no 2º tempo. Menos para a Lusa que começou a criar chances.

Com as entradas de Emerson e Pato, o Corinthians passou a esperar o melhor momento para o contra-ataque e fazer o terceiro gol. Mas isso não aconteceu. Uendel conseguiu acertar a trave em chute de média distância.

“Foi só o primeiro jogo. Mas o cansaço apareceu para todos. O trabalho está só começando”, disse o atacante Emerson, que tentou cavar pênalti poucos minutos após ter entrado, sem sucesso.

www.folha.com

Jan 19, 2014

A (conta) da Copa do Mundo é nossa.

Contratos foram modificados em 2009

COPA-2014 Em 2007, quando o Brasil foi anunciado como sede do Mundial, conta era responsabilidade do COL

JUCA KFOURICOLUNISTA DA FOLHABERNARDO ITRIDO PAINEL FC

Os governos das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014 assumiram despesas que deveriam ser bancadas pelo Comitê Organizador Local do Mundial, órgão subsidiário da Fifa.

A conta repassada pelo COL a Estados e cidades é de até R$ 870 milhões. É o que mostram contratos firmados para a realização da Copa no Brasil obtidos pela Folha.

Esse custo, inicialmente privado, foi empurrado para o poder público por meio de contratos aditivos datados de 2009, dois anos após a escolha do Brasil como sede.

O montante se refere ao aluguel de estruturas provisórias do entorno dos estádios, à realização dos sorteios do Mundial e à instalação do centro de mídia da Copa.

Em 2007, foi firmado entre COL e Fifa o “Hosting Agreement”, que trata da organização da Copa e dos eventos relacionados à competição.

Neste contrato, estão descritas as obrigações do COL.

O acordo previa que o órgão deveria arcar com diversos custos relacionados aos estádios, como o fornecimento de tecnologia da informação, de cercas para isolamento, de infraestrutura de mídia, de controle de acesso dos torcedores, entre outros.

Mas o custo com esses materiais, hoje chamados de estruturas complementares dos estádios, foi repassado às sedes do Mundial por meio de contratos aditivos.

As sedes da Copa, que em 2007 haviam assinado o “Host City Agreement” e o “Stadium Agreement”, acordos para sediar a Copa, tiveram que firmar esses contratos aditivos em 2009.

“Se não assinássemos os aditivos, nós estaríamos declinando de ser sede da Copa”, afirma Ney Campello, secretário da Copa na Bahia.

Na Copa das Confederações, essas estruturas complementares custaram R$ 214 milhões às sedes. Para o Mundial, os governos locais preveem gasto de R$ 50 milhões por cidade: mais de R$ 600 milhões. Assim, o custo total pode chegar a R$ 814 milhões.

R$ 56 MI COM EVENTOS

Não foi apenas o custo das estruturas complementares que o COL repassou às sedes. A realização dos sorteios da Copa também deveria ser paga pelo comitê.

Tanto o sorteio preliminar da Copa, em 2011, quanto o sorteio dos grupos do torneio, em dezembro de 2013, foram bancados essencialmente com dinheiro público.

A Prefeitura do Rio desembolsou R$ 30 milhões para promover o sorteio preliminar da Copa-2014.

Já o sorteio final aconteceu na Costa do Sauípe e foi bancado pelo governo da Bahia, com gasto de R$ 26,4 milhões.

Outra responsabilidade descrita como do COL no “Hosting Agreement” e repassada ao poder público foi a instalação do IBC (International Broadcast Centre), centro de mídia do Mundial.

O comitê firmou um outro contrato com a Prefeitura do Rio, no qual transfere essa atribuição ao governo municipal. A sede escolhida foi o Riocentro, e, como a gestão do local foi repassada à iniciativa privada, a princípio não haverá aporte de dinheiro público na estrutura.

A GL Eventos, concessionária que gere o Riocentro, diz estar investindo R$ 200 milhões –valor que poderia ser bancado pela Prefeitura do Rio. Desse aporte, aliás, o BNDES aprovou financiamento de R$ 87 milhões.

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Jan 18, 2014

Ano difícil. E com dívidas.

Diretor admite que clube deve R$ 2 milhões a Alexandre Pato

CORINTHIANS Time deixou de pagar direitos de imagem do atacante na temporada passada

ALEX SABINODE SÃO PAULO

O diretor de finanças do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, admitiu ontem que o clube tem dívida de cerca de R$ 2 milhões com Alexandre Pato. O valor se refere a parcelas atrasadas dos direitos de imagens do atacante.

“O jogador não está reclamando. Foi feito um acordo. O Corinthians vai pagar. É algo entre R$ 1,5 milhão e R$ 2 milhões”, disse, à Folha.

Outros cartolas se irritaram com a declaração porque consideram que não se trata de uma dívida. No ano passado, quando percebeu que não conseguiria honrar os compromissos com o atacante, a diretoria propôs um acordo. O débito foi parcelado.

Para o programa “Bate Bola”, da ESPN Brasil, Corrêa afirmou que o débito referente ao elenco profissional está em cerca de R$ 10 milhões.

“Se nós tivéssemos R$ 50 milhões em caixa agora, não significa que iríamos saldar essa dívida. É totalmente administrável”, completou.

Ele admitiu que há outras pendências. O Corinthians tem de pagar cerca de R$ 1 milhão pelos direitos de Ralf que pertenciam aos representantes do atleta. O América-MG cobra R$ 2 milhões de parcelas não quitadas pela compra de Rodriguinho.

Em nota, Corrêa explicou que a situação financeira do Corinthians não é difícil.

“Nosso balanço deste ano é conservador até pelo nosso histórico, de sempre sermos conservadores”, afirmou.

A situação financeira é alvo de críticas da oposição. Uma das reclamações é que R$ 400 mil foram gastos com patrocínio para o lutador Anderson Silva. “O 13º salário dos funcionários foi pago com dificuldade, mas foi pago”, diz o conselheiro Osmar Stábile, possível candidato à presidência em 2015.

O Corinthians espera obter certidão negativa do governo federal para receber cerca de R$ 12 milhões do patrocínio da Caixa Econômica Federal.

Com dois anos de carência para começar a pagar os empréstimos para a construção do Itaquerão, o clube espera ter livres para investir em 2014 R$ 26 milhões com arrecadação no estádio pós-Copa. A diretoria espera contratar no segundo semestre.

“Ainda há a possibilidade de negociar os naming rights”, lembra Corrêa, citando os R$ 400 milhões pedidos à empresa que quiser dar nome à arena por 20 anos.

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Jan 17, 2014

Muito trabalho. Pouca grana.

 

Com novo diretor, Corinthians deve ser mais cauteloso em contratações

 

Gustavo Franceschini
Do UOL, em São Paulo

O Corinthians anunciou uma reformulação em seu departamento de futebol e, com isso, deve mudar drasticamente a cara do setor. Antes comandada por dois homens próximos de Andrés Sanchez, a área mais importante do clube agora está nas mãos do braço-direito de Mário Gobbi, o que deve impactar até na política de contratações alvinegra.

Ronaldo Ximenes ocupava, até a última quinta, o cargo de secretário-geral do clube. Formado em direito, construiu carreira como assessor de políticos petistas como José Eduardo Cardozo, hoje ministro da Justiça, e José Américo, vereador de São Paulo e presidente da Câmara Municipal da cidade.

Filho de corintianos, Ximenes foi levado ao clube por Mário Gobbi, e sofre relutância interna justamente por essa relação. Heranças de Andrés, que é mais popular que seu antecessor, Roberto de Andrade e Duílio Monteiro comandavam o dia-a-dia do futebol à maneira do ex-presidente, com doses de ousadia no mercado de transferências.

Sob o comando de Ximenes, a tendência é que isso mude. Gobbi é conhecido por um estilo mais conservador, que já afetou, por exemplo, a dinâmica do departamento de marketing. No futebol, o Corinthians deve buscar contratações mais precisas e baratas.

Essa mudança, após um 2013 desanimador em termos de resultados, já estava em curso. Depois de gastar mais de R$ 80 milhões no ano passado, o Corinthians começou essa temporada com o pé no freio. Até agora, o clube fechou com Uendel, ex-Ponte Preta, e está próximo de Fagner e Bruno Henrique, ex-Vasco e Portuguesa, respectivamente.

Com isso, o Corinthians deve encerrar sua participação no mercado de janeiro. No meio do ano, o cenário pode mudar dependendo de alguns fatores, mas arrojos como Ronaldo, Adriano ou até mesmo Alexandre Pato não devem ser repetidos tão cedo.

Se a tática não funcionar, Ximenes pode entrar facilmente na alça de mira dos detratores de Gobbi. Internamente, ele faz parte do grupo de conselheiros do presidente que são vistos com desdém por não terem uma grande história no clube, já que cresceram internamente sob as asas do atual mandatário.

A escolha e a mudança, porém, foram avalizadas. Antes de definir o nome de Ronaldo, Gobbi consultou Roberto e Duílio, que aprovaram a escolha. Andrés Sanchez também foi ouvido, e entendeu que o ex-secretário-geral era a melhor opção disponível no clube.

Ronaldo assume nesta sexta, quando se apresentará aos jogadores, à imprensa e a Edu Gaspar, que seguirá como gerente de futebol do clube.

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Jan 16, 2014

Grana curta. Curtíssima

 

Quebrado, Timão adianta cotas de TV até 2017
 

Neto

Muita gente me questionou quando disse nas minhas mídias que a direção do Corinthians não mandaria ninguém embora por força de contrato. Desceram a lenha em mim quando afirmei que o Mano Menezes teria dificuldades para contratar reforços para 2014. Pois então, não foi exatamente isso que aconteceu? Fiquei sabendo inclusive que a administração do clube adiantou as cotas dos direitos de TV até 2017. É brincadeira? Ou seja, tudo indica que a situação financeira corintiana é catastrófica.

Prova disso é que além de não trazer ninguém de peso para esta temporada, o presidente Mário Gobbi tem tido uma dificuldade tremenda para acertar com reforços medianos. É só pegar o lateral Uendel como exemplo. Os caras estão fatiando os direitos dele em vários parceiros para poder concretizar o negócio. O que com todo o respeito é ridículo, né? Para não por a culpa total no atual mandatário, gostaria de saber quem fez esse empréstimo tão longo? Foi na administração do Gobbi ou ainda na do antecessor Andrés Sanchez? Quem fez isso?

Porque acabou o bom trabalho de antes? Afinal o Timão trouxe caras até então desconhecidos como Elias, Jucilei, Ralf, Jorge Henrique, André Santos, Cristian, Paulinho, entre outros e valorizou todo mundo. Soube garimpar e projetar. Porque isso não existe mais? É outra pergunta que faço. Desse jeito esse ano vai ser ainda mais crítico que 2013. E estamos falando de um time que foi campeão do mundo outro dia. Quem diria, hein?

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Tags : Andrés San

Jan 15, 2014

Muita sede e pouca água.

 

TVs estrangeiras diminuem cobertura da Copa devido aos preços do Brasil

 

Carolina Juliano

Do UOL, em São Paulo

  • TVs transmitem jogo da Copa das Confederações no Mineirão, em Belo HorizonteTVs transmitem jogo da Copa das Confederações no Mineirão, em Belo Horizonte

Emissoras de TV estrangeiras estão tendo que rever seus planos de transmissão da Copa do Mundo de 2014 no Brasil devido aos valores exorbitantes que estão sendo orçados por produtoras brasileiras, hotéis e pelo mercado imobiliário na hora de alugar uma sala para montar o escritório. Algumas estão mesmo desistindo de se estabelecer no país durante o mundial por considerarem os valores completamente inviáveis.

A reportagem do UOL ouviu alguns representantes de produtoras brasileiras que preferiram não se identificar por questões estratégicas e porque ainda não conseguiram fechar os seus contratos, mas que informam que não só os estrangeiros estão sendo prejudicados com esse custo elevado, mas também as próprias produtoras brasileiras, porque os clientes não estão fechando contrato pelos valores pedidos.

“A verdade é que muita gente viu na Copa uma oportunidade única de ganhar dinheiro e até de se aposentar, e essas empresas resolveram inflacionar o mercado”, diz a fonte de uma das maiores provedoras do Brasil em serviços de transmissão via satélite. “O Brasil já é mais caro que o resto do mundo por conta dos nossos impostos, se resolvem cobrar muito acima do normal ainda, fica inviável mesmo.”

O caso mais emblemático citado por essa fonte é o de um grande canal inglês, que foi um dos primeiros a fechar um pré-contrato para se estabelecer no Brasil, montar estúdio, trazer apresentadores e equipes para transmitir direto daqui. Há dias, o canal rescindiu contrato e diminuiu em 70% seu trabalho no Brasil. “Resolveram montar o estúdio na Inglaterra mesmo, pois só a montagem aqui custaria US$ 1 milhão, pagaram a multa rescisória do contrato e agora vão apresentar de lá com alguns links (entrada ao vivo com jornalista) no Brasil, e ainda resolveram trazer equipamento e pessoal próprios”, informa a fonte.

Outro caso citado por ela é de uma emissora australiana, que previa a montagem de estúdio de transmissão no Rio de Janeiro, com quatro apresentadores e mais convidados. Isso custaria para eles na Europa, por exemplo, US$ 200 mil. No Brasil pediram este valor apenas pela locação do imóvel onde seria montado o estúdio. Os australianos também tiveram que mudar de planos.

Impostos e logística

Produtores nacionais informam que a transmissão da Copa no Brasil já teria os custos mais altos do que no resto do mundo porque a carga tributária é muito grande. Segundo fontes consultadas pelo UOL, o imposto que se paga por esse tipo de serviço chega a 30%. Além disso, a logística dessa Copa do Mundo é muito difícil pelas distâncias a serem percorridas.

Outra fonte de uma grande produtora sediada em São Paulo cita o caso de um orçamento pedido por uma emissora do Japão. A seleção japonesa vai jogar em Natal e depois segue para Cuiabá num espaço de quatro dias. “Não é possível que a mesma unidade móvel que vai para Natal chegue a tempo e preparada para fazer o jogo de Cuiabá. Isso encarece muito o orçamento porque vamos precisar de dois carros”, diz a fonte.

Para fazer um jogo em Manaus, a produtora de São Paulo estima que levaria sete dias para chegar lá com todos equipamentos e para prepará-los. O custo disso é muito alto e não vale a pena para realizar apenas um jogo. Tem seleção que vai viajar milhares de quilômetros entre um jogo e outro. “Os estrangeiros simplesmente não pagam. Eles estão sacrificando a participação deles na cobertura do mundial devido aos preços praticados no Brasil.”

Confira os locais que vão receber as seleções na Copa do Mundo de 201422 fotos

A Alemanha terá um CT próprio em Santa Cruz de Cabrália, na Bahia, para ficar hospedada durante a Copa

Aluguel de meio milhão

Uma das três maiores cadeias de televisão do Golfo Pérsico também não conseguiu ainda fechar contratos para as transmissões no Brasil. Ela solicitou um orçamento grande, para abrir escritório, montar estúdio e se mudar para o Rio de Janeiro no mês da Copa. “Fizemos a pesquisa de locais para eles se alojarem e os valores que estão sendo pedidos no Rio de Janeiro são surreais”, diz a fonte da produtora contactada. “Por uma área de 200 m² pediram meio milhão de reais. Tem hotéis cobrando diária de R$ 1 mil. Está todo mundo louco no Brasil e desesperado lá fora.”

Outra emissora dos Emirados Árabes contactou profissionais no Brasil para contratar repórter e cinegrafista para transmitir ao vivo o sorteio dos grupos da Copa, realizado em 6 de dezembro na Costa do Sauípe, na Bahia, com mais um link na cidade do Rio de Janeiro. Pediram alguns orçamentos 20 dias antes do evento e desistiram de fazer também por causa dos preços. “No Brasil cobra-se a mais, por exemplo, por um profissional que fala inglês, mas na Europa falar inglês é condição primeira para ser um profissional, não cobra-se por isso”, diz um produtor que já trabalhou em cadeias televisivas na Europa e no Golfo Pérsico. “Tudo isso parece absurdo para quem vem de fora fazer televisão aqui.”

Na ocasião do sorteio da Copa, as fontes informaram que operadores de câmera que geralmente cobram diária de R$ 150 chegaram a pedir R$ 600, e como no nordeste brasileiro tem menos profissionais do que no sul e sudeste, até emissoras brasileiras tiveram que pagar mais caro para terem o serviço.

Na Argentina é mais barato

Uma outra produtora brasileira com sede em São Paulo, que habitualmente realiza trabalhos para uma das cadeias televisivas mais emblemáticas do mundo na produção de documentários, foi contatada para realizar uma produção sobre a Copa das Confederações de 2013. O programa seria veiculado antes do evento, mas diante do orçamento, o canal desistiu da produção.

Depois disso, o mesmo canal solicitou novo orçamento para realizar um programa sobre a Copa do Mundo. Este seria gravado e transmitido em português e espanhol, para o Brasil e América Latina, sendo que ambos iam ser gravados e produzidos em São Paulo. A multinacional também considerou o valor pedido inviável, mas desta vez não desistiu, foi à Argentina e contratou uma equipe de lá para produzir tudo em Buenos Aires, pois ficava muito mais barato.

“Está caindo a ficha”

A 150 dias do início da Copa do Mundo do Brasil não há praticamente contratos fechados entre produtoras brasileiras e emissoras estrangeiras. Nos próximos dias, quando a Fifa definir e distribuir as credenciais para os profissionais de imprensa, as emissoras terão que definir suas estratégias. Há um ano que as produtoras estão fazendo orçamentos para a Copa e já se observa uma queda nos valores pedidos no mercado. “Acho que está caindo a ficha e as produtoras estão vendo que se não abrirem mão dos altos lucros irão ficar sem cliente”, diz a fonte de uma das maiores produtoras do País.

E como Copa do Mundo não é um evento para o qual se possa simplesmente dar as costas, para conseguirem trabalhar no Brasil, os canais internacionais estão se organizando como podem. Uns diminuindo em até 70% os trabalhos em nosso território, outros se retirando mesmo do Brasil, optando por transmitir de seus países, e ainda há vários que estão se unindo, abrindo mão da exclusividade e aceitando dividir equipamentos e até escritórios para não saírem no prejuízo.

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Jan 14, 2014

Corinthians número 2

 

Bancado pelo Corinthians, Flamengo-SP supera perrengues e avança na Copinha

 

Guilherme Costa

Do UOL, em São Paulo

  • Flamengo de Guarulhos se classificou pela primeira vez para a segunda fase da Copinha após três vitóriasFlamengo de Guarulhos se classificou pela primeira vez para a segunda fase da Copinha após três vitórias

Existem dois Corinthians na edição 2014 da Copa São Paulo de juniores. Um deles, que veste alvinegro, é poderoso, mimado e claudicante. O outro usa uniforme rubro-negro, convive com limitações decorrentes de um orçamento apertado e faz campanha irrepreensível. Longe dos holofotes ou da estrutura da equipe do Parque São Jorge, o Flamengo-SP foi uma das maiores surpresas da primeira fase da competição de base.

O time de Guarulhos disputa a Copa São Paulo desde 2005. Em nove participações, o Flamengo-SP jamais havia superado a primeira fase. Neste ano, foram três vitórias em três jogos: 9 a 0 sobre o Imagine (TO), 4 a 3 contra o Juventus-SP e 2 a 1 no tradicional Vitória-BA. O adversário nas oitavas de final será o Palmeiras, às 19h desta terça-feira, em São Carlos.

O Corinthians também passou de fase, é verdade. No entanto, teve vida bem mais sofrida nos três primeiros jogos. A equipe alvinegra estreou na Copa São Paulo com empate por 1 a 1 com o Remo, sofreu para bater o XV de Piracicaba por 2 a 1 e deslanchou apenas na rodada derradeira, quando bateu a Internacional de Limeira por 4 a 0.

A diferença entre as duas campanhas é apenas parte da história de Corinthians e Flamengo-SP. As duas equipes são parceiras desde 2010, quando o time do Parque São Jorge precisou tirar as categorias de base de Itaquera para construir seu novo estádio. Atualmente, todas as despesas da base do clube de Guarulhos são custeadas por esse acordo.

“Eles pagam todas as despesas de comissão técnica, atletas, alimentação e logística. Quando essa parceria foi feita, o Corinthians precisava de um espaço físico para treinar e o Flamengo-SP precisava de um parceiro para se manter. A situação financeira do clube era precária. O Corinthians se propôs a bancar tudo: melhorou o vestiário, montou uma academia, reformou o departamento médico e está construindo alojamentos”, enumerou Joaquim Mangueira, presidente do Flamengo-SP.

Em novembro de 2010, o colombiano Freddy Rincón, ídolo do Corinthians, foi contratado pelo time do Parque São Jorge para trabalhar como técnico do Flamengo-SP. Demitido em março do ano seguinte, ele fez duras críticas ao projeto.

“Isso não está sendo bom para ninguém. Não estão sabendo conduzir as coisas. Não quiseram fazer um time forte para a [série] A-3 [do Campeonato Paulista]. Só montaram um time por montar. Mesmo que a gente tivesse bons jogadores no sub-23, era óbvio que precisaríamos de reforços. A situação é preocupante. Do jeito que está, com certeza não vai dar certo”, vaticinou o colombiano na época, em entrevista à revista “Placar”.
Inicialmente, o Corinthians dois perfis de atletas ao Flamengo-SP: jogadores que estavam em busca de experiência para retornar ao Parque São Jorge e outros que não tiveram espaço nas categorias de base alvinegras. Desde o início, pululam relatos sobre enorme quantidade e altíssima rotatividade de atletas em Guarulhos.

Além do inchaço, os primórdios da parceria foram marcados por problemas estruturais. Jogadores do Flamengo-SP deixaram de treinar às vésperas de um jogo decisivo da Copa Paulista de 2011 porque não tinham campo disponível. A equipe também teve de abandonar um ônibus em uma viagem porque o motor fundiu. Segundo o “Blog do Perrone”, um veículo fabricado em 1989 foi comprado para recompor a frota.

O principal fruto que o Corinthians obteve da parceria até aqui foi o lateral esquerdo Igor. O jogador nascido em 1992 estava no Flamengo-SP quando o acordo foi firmado, migrou para o Parque São Jorge e foi um dos poucos atletas com passagem pela base alvinegra que tiveram chances com o técnico Tite na temporada 2013. Neste ano, ele deve ser emprestado ao Sport-PE.

A Copa São Paulo tem mostrado outros jogadores que podem seguir caminho parecido. Os principais destaques do Flamengo-SP são o meia Marcinho, ex-Vila Nova-GO, e o atacante Fabrício, que o Corinthians contratou do Primeira Camisa-SP antes de direcionar a Guarulhos. O lateral Murilo é outro elogiado pela comissão técnica da equipe rubro-negra, que é comandada por Caco Espinoza (filho do técnico Waldir Espinoza).

“Não vou tirar o mérito dos meninos, mas a grande força é a parte coletiva. Quem assiste aos jogos percebe a intensidade. Foi assim contra o Vitória, que era um dos favoritos na Taça São Paulo. Nós fizemos um acordo com o Corinthians no ano passado para disputar a competição com um time muito jovem, sub-18. Mantivemos essa base no Campeonato Paulista e repetimos agora. Esse entrosamento é um diferencial”, opinou o presidente do Flamengo-SP.

Entre os destaques individuais e um bom conjunto, porém, o Flamengo-SP ainda convive com problemas do início da parceria. A começar pelo transporte: o Corinthians tem três ônibus para as categorias de base, e apenas um veículo possui como ar condicionado. Os atletas de Guarulhos viajam com bólidos envelopados com a marca da equipe do Parque São Jorge, e em algumas vezes precisam suportar o calor.

“Às vezes acontece de a equipe viajar em ônibus sem ar condicionado, mas nós alugamos um ônibus completo para levar os meninos a São Carlos. Nossa estrutura está melhorando. Hoje estamos reformando os alojamentos, e os nossos atletas moram em hotéis de Guarulhos”, contou Joaquim Mangueira. Todo esse custo, incluindo locação do veículo, obras no clube e acomodação dos garotos em estruturas provisórias, é bancado pelo Corinthians.

Enquanto os jogadores do Flamengo-SP viajam em ônibus sem ar condicionado e moram em hotéis, o Corinthians usa apenas um veículo completo para levar seus atletas aos jogos da Copa São Paulo. Além disso, o time alvinegro espera finalizar neste ano a construção de um moderno centro de treinamentos para categorias de base no Parque Ecológico do Tietê, ao lado do espaço em que os profissionais trabalham.

A dicotomia também é gritante no faturamento. O Corinthians fechou o ano fiscal 2012 com receita de R$ 358,5 milhões, segundo balanço oficial do clube. O Flamengo-SP tem atualmente apenas três fontes de renda: a taxa recebida da FPF (Federação Paulista de Futebol), patrocínios e o estacionamento em dias de jogos – a equipe não cobra ingressos.

No período da Copa São Paulo, o Flamengo-SP conseguiu amealhar R$ 20 mil em patrocínios. A taxa recebida da FPF é pouco superior a R$ 80 mil, mas menos de R$ 30 mil (depois dos descontos) chegam efetivamente aos cofres do clube, que tem apenas três funcionários assalariados e três jogadores contratados.

“Hoje temos um parceiro que nos ajuda a pagar contas e manter o clube de pé. O que estamos fazendo é reestruturar o clube para estarmos em uma condição saudável quando eles forem embora”, disse Joaquim Mangueira.

Pelo acordo, Corinthians e Flamengo dividem igualmente a receita advinda da negociação de atletas que já estavam no clube de Guarulhos quando a parceria começou – caso de Igor, por exemplo. O time rubro-negro não tem qualquer participação nos jogadores que são colocados lá pelo parceiro.

A parceria entre Corinthians e Flamengo-SP tem duração assegurada até o fim deste ano. Depois, a longevidade do acordo depende da conclusão do CT alvinegro para as categorias de base ou de uma nova negociação. Se a campanha na Copa São Paulo continuar, os garotos de Guarulhos darão um bom argumento para isso.

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Jan 13, 2014

Vamos ganhar o primeiro título do ano da Copa.

 

Corinthians bate a Inter, e 15 paulistas se classificam

Time japonês é primeiro estrangeiro a ir à 2ª fase

DE SÃO PAULOSem dificuldade, o Corinthians venceu ontem a Internacional de Limeira, na casa do adversário, por 4 a 0, e se classificou à segunda fase da Copa São Paulo como líder do seu grupo, com sete pontos.

Os gols do Corinthians foram de Felipe, Leandro, Maicon e Zé Paulo. O Remo, do Pará, que ontem perdeu para o XV de Piracicaba por 2 a 1, foi o segundo do grupo.

Assim, os quatro clubes grandes de São Paulo se classificaram. No total, 15 paulistas passaram à segunda fase da competição.

O adversário do Corinthians será o Juventude. O Palmeiras enfrenta o Flamengo, de Guarulhos. O Santos, joga com o surpreendente Kashywa Reysol, do Japão. E o São Paulo terá pela frente o Nacional, da capital.

Ontem, seis jogos encerraram a fase de grupos.

Pelo Grupo X, Grêmio Osasco e Botafogo empataram sem gols e se classificaram. Pelo Z, Atlético-MG e Nacional ficaram no 1 a 1 e também passaram.

HISTÓRICO

Com sete pontos e classificado à segunda fase, o Kashiwa Reysol, segundo colocado do Grupo W, tornou-se o time estrangeiro com melhor retrospecto na história da competição de juniores.

Desde 1980, quando o Providência, do México, disputou o torneio,13 clubes de fora do país jogaram a Copa São Paulo. Entre eles, as seleções sub-20 de Japão e China.

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Jan 10, 2014

Não vale o que está escrito

Esta confusão- sobre divisão de “passe” de jogadores- que anda ocorrendo entre empresários/empresas e os clubes de futebol era  esperada há tempo.

Quase todos os grandes clubes- por motivações diversas- passaram a dividir com empresários/empresas os direitos sobre o jogador. Direito de revenda e lucro, é claro. Ocorre que este tipo de arranjo é feito a margem das leis esportivas.

A FIFA- em uma atitude correta- condena e veta este tipo de parceria. Diz que é sómente do clube qualquer direito em negociações de transferência. A CBF- que deveria obrigar os clubes a seguir as normas do futebol- fica calada e, com isso, permitindo os acordos que rolam soltos.

A legislação nacional também não contempla este tipo de negócio.

Mas então o que leva os empresário/empresas a “investir” dinheiro em compra e venda de jogadores? Uma só resposta: confiança na palavra dos dirigentes/parceiros.

Quando ocorre uma confusão- como estas que estão ai- o desespero é geral.

Uma coisa todos evitam: ir a justiça. Tanto os clubes como os empresários/empresas sabem que poderão ter má noticia e matar o negócio.

Só a relação de proximidade e extrema confiança mantêm os negócio. Quando quebra a confiança este papeis que estão por ai- sem nenhum valor legal- vão para o lixo. E o negócio, também.

Não adianta fazer “acordo sobre direitos contratuais de jogadores”. Nada valem. Só a palavra dada.

Susto

Quando vi que o zagueiro Lúcio declarava-se mais um no “bando de louco” tomei um susto. Pensei que o Timão tinha entrado nesta furada. Fiquei tranquilo quando vi que era em outro clube. Melhor assim.

Inimigos rindo à toa.

Imagine se a declaração do vice- presidente do Corinthians ( aquela para uma revista norte-americana) tivesse sido proferida por um jornalista, algum dirigente ou jogador de time adversário. O mundo cairia de protestos. Até agora o que prevalece é um silencio profundo. Acho que é pelo período de férias.

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