Oct 16, 2012

Isso ainda vai sobrar para a Petrobrás !

Estaleiro de Eike tem 88% de crédito público

Fundo de Marinha Mercante financia R$ 4,2 bilhões de obra no Porto do Açu; projeto está orçado em R$ 4,8 bilhões

Empréstimo ocorre em meio a rumores de venda da OSX para empresa que tem Petrobras como sócia

LUCAS VETTORAZZO
DO RIO

A OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, obteve R$ 1,5 bilhão de financiamento do FMM (Fundo de Marinha Mercante).

O valor é complementar a outro financiamento do fundo, de R$ 2,7 bilhões, e será usado na construção da UCN (Unidade de Construção Naval) Açu, estaleiro no porto do Açu, em São João da Barra, no norte do Estado do Rio.

A conclusão do estaleiro está prevista para o segundo semestre de 2014.

A soma dos dois financiamentos -R$ 4,2 bilhões- representa 87,5% do valor total do projeto, orçado em R$ 4,8 bilhões. As regras do FMM permitem que até 90% do empreendimento seja financiado com dinheiro do fundo.

O FMM foi criado no fim da década de 1950 para fomentar o desenvolvimento do setor naval no Brasil. Sua principal fonte de recursos sempre foi o AFRMM (Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante), pago por toda embarcação que trafega em águas brasileiras.

No governo Lula, porém, o Tesouro Nacional passou a ser a maior fonte de recursos do fundo.

O empréstimo ocorre no momento em que circulam rumores de que a OSX estaria sendo vendida para a Sete Brasil, empresa criada pela Petrobras e outros sete sócios para construir sondas de perfuração de poços de petróleo que serão depois alugadas pela própria Petrobras.

As empresas negam.

www.folha.com.br

Oct 15, 2012

É Número um

Nike divulga ranking de atletas que mais vendem camisas no Brasil

Aumentando sua participação no país com foco nos megaeventos, a Nike divulgou dados a respeito dos jogadores que mais vendem uniformes no país.

Engana-se quem pensa que Neymar é o atleta mais popular da empresa no Brasil. Paulinho, volante do Corinthians, é o líder de vendas, seguido pelo meia D´Alessandro, do Internacional. O atacante santista é apenas o terceiro colocado.

Em agosto de 2011, o volante do Corinthians renovou seu acordo pessoal com a norte-americana até 2014.

Vale lembrar que a Nike está com o Corinthians desde 2003, e em 2011, fechou com mais quatro clubes: Internacional, Santos, Coritiba e Bahia.

www.marketingesportivo.com.br

Oct 15, 2012

Número um

TORCIDA DO CORINTHIANS SUPERA AS DE PALMEIRAS E SÃO PAULO JUNTAS

 

Se somar palmeirenses e são-paulinos não dá o número de corintianos na capital paulista. É isso que aponta um raio-X das torcidas realizada pelo Datafolha e publicado pelo jornal ‘Agora’ neste domingo.

De acordo com a pesquisa, 36% das pessoas entrevistadas pelo instituto afirmaram torcer para o Timão na capital paulista. Em segundo lugar vem o Tricolor, com 20%, enquanto o Palmeiras ficou com 13%. O Peixe aparece na quarta colocação, com 6% da preferência. Outros 2% afirmaram torcer para o Flamengo, além dos 20% que não têm time de coração – outras equipes somadas chegaram a 3%.

Em relação à primeira pesquisa, realizada há quatro anos, o percentual de torcedores do Corinthians passou de 33% para 36%, enquanto o de são-paulinos retraiu de 22% para 20% e o de palmeirenses de 14% para 13% – Santos tinha os mesmos 6% em 2008.

A pesquisa do Datafolha mostra que, dos 96 distritos, o Corinthians domina 93, contra apenas três de maioria são-paulina: Morumbi, Itaim Bibi e Marsilac. Em 2008, o Timão liderava em 81 distritos, contra 14 redutos são-paulinos e um palmeirense (Lapa).

POR REGIÃO:SUL – Corinthians (33%), São Paulo (23%), Palmeiras (12%), Santos (6%), Flamengo (2%), Vasco (1%) e Nenhum (21%) 

NORTE – Corinthians (39%), São Paulo (18%), Palmeiras (14%), Santos (6%), Flamengo (2%) e Nenhum (20%)

LESTE – Corinthians (40%), São Paulo (17%), Palmeiras (13%), Santos (7%), Flamengo (1%) e Nenhum (21%)

OESTE – Corinthians (32%), São Paulo (23%), Palmeiras (14%), Santos (6%), Flamengo (2%), Portuguesa (1%) e Nenhum (20%) 

CENTRO – Corinthians (32%), São Paulo (19%), Palmeiras (15%), Santos (6%), Flamengo (3%), Vasco (1%) e Nenhum (21%)

www.meutimao.com.br

 

 

Oct 15, 2012

Programação da Rádio Ópera – segunda (15/10/12)

Maria Callas interpreta “Una Voce Poco Fa” de “Il Barbiere di Siviglia” (Rossini)

 

Segunda

ACIS E GALATEA (Handel) Horário: 08:00
 Londres, fevereiro/1978. Maestro: John Eliot Gardiner.
Elenco: Norma Burrowes, Anthony Rolfe Johnson, Martyn Hill, Willard White.

 
BORIS GODUNOV (Mussorgsky) Horário: 09:30
Salisburgo, 1966. Maestro: Herbert Von Karajan.
Elenco: Nicolai Ghiaurov, Gertrude Jahn, Nadejda Dobrianova, Gerhard Stolze, Sabin Markov, Kim Borg, Alexei Maslennikov, Sena Jurinac, Zoltan Kelemen, Anton Diakov, Milen Paunov.
 
NORMA (Bellini) Horário: 12:00
Londres, 1965. Maestro: Richard Bonynge.
Elenco: Joan Sutherland, Marilyn Horne, John Alexander, Richard Cross, Yvonne Minton, Joseph Ward.
 
A NOITE DO CASTELO (Carlos Gomes) Horário: 14:40
Campinas, 14/9/1978. Maestro: Benito Juarez.
Elenco: Niza de Castro Tank, José Dainese, Luiz Tenaglia, Alcides Acosta, Vera Lucia Pessagno, José A.  Marson, Fernando J. C. Duarte.
 
LA FORZA DEL DESTINO (Verdi) Horário: 16:50
London, 1977. Maestro : James Levine
Elenco: Leontyne Price, Plácido Domingo, Sherrill Milnes, Fioreza Cossotto.
 
IL BARBIERI DI SIVIGLIA (Rossini) Horário: 19:35
Londres, 7-14/2/1957. Maestro: Alceo Galliera.
Elenco: Maria Callas, Luigi Alva, Tito Gobbi, Fritz Ollendorff, Nicola Zaccaria, Gabriella Carturan, Mario Carlin
Oct 15, 2012

Um eterno abraço

JOSÉ MURADIAN (1932-2012)

Zé da Motoradio, um corintiano

ESTÊVÃO BERTONI
DE SÃO PAULO

Na Santa Ifigênia, tradicional rua de São Paulo tomada por lojas especializadas em áudio, José Muradian era figura conhecida. Lá, chamavam-no de Zé da Motoradio.

Motoradio foi a empresa de rádios portáteis e para automóveis na qual ele trabalhou por quase 50 anos. Nos anos 60, os jogadores de futebol com melhor desempenho em campo costumavam ser premiados, ao final das partidas, com um aparelho da marca.

Filho de pai armênio e mãe libanesa, José, caçula de seis irmãos, nasceu em São Paulo. Perdeu o pai, que trabalhava com sapatos, muito cedo.

Aos 21, casou-se com Clotilde, que conhecera numa empresa de peças para carros em que ambos trabalharam. Logo depois de casado, entrou para a Motoradio, onde ficaria até os anos 90. Começou na área financeira e chegou a ser diretor comercial.

Após se aposentar, continuou como representante comercial de empresas de som, como a JVC. Paralelamente à carreira, sempre achou tempo para se dedicar à sua grande paixão: o Corinthians.

Era ligado ao clube desde os anos 50. Sócio benemérito, participou de diretorias e era conselheiro vitalício.

Tinha como ídolo um meia-direita que jogou nos anos 50: Luizinho, o Pequeno Polegar. Nunca se esquecia de que, numa partida contra o Palmeiras, o jogador sentou na bola para debochar do adversário.

Morreu na quarta (10), aos 80, devido a uma broncopneumonia. Naquele dia, fez-se um minuto de silêncio no jogo contra o Flamengo. Teve dois filhos e três netos.

A missa do sétimo dia será amanhã, às 19h, na paróquia de São Benedito, na capital.

coluna.obituario@uol.com.br


Comentário do Blog do Citadini:
Um corinthiano abraço aos familiares do amigo Muridian. Era um grande corinthiano e deixará saudade aos seus amigos do Senado e do Conselho. Viva.

Oct 15, 2012

Apitaço

Com gols polêmicos, Fluminense vira sobre a Ponte e mantém folga na liderança

Time tem um pênalti esquisito a seu favor e um gol em cobrança de falta que não existiu

 
DEMÉTRIO VECCHIOLI – Agência Estado

SÃO PAULO – O Fluminense mostrou neste domingo que será difícil alguém conseguir tirar o título brasileiro de suas mãos. Num jogo para mexer com os nervos do torcedor, em São Januário, a equipe carioca ficou atrás do placar por 78 minutos, só empatou graças a um pênalti polêmico, quando já tinha um jogador a mais em campo, e acabou por vencer aPonte Preta, por 2 a 1, com um gol de Gum aos 43 do segundo tempo.

Fred abriu o caminho para a vitória com um gol

 Como o Grêmio empatou com o Botafogo por esta 30,ª rodada, o vice-líder agora é novamente o Atlético-MG, mas a diferença segue de nove pontos. Nas duas próximas rodadas, o Flu tem dois confrontos diretos pelo título, diante de Grêmio (quarta, no Engenhão) e Atlético-MG (domingo, em Belo Horizonte). Ainda que perca os dois jogos, segue líder do Brasileirão.

Já a Ponte Preta, que briga para não cair, seguiu com 37 pontos, ainda no 14.º lugar, com 10 pontos a mais que o primeiro time da zona de rebaixamento, o Sport. Na próxima rodada, quinta, o time de Campinas também tem confronto direto, uma vez que vai à Ilha do Retiro.

O JOGO – Já não bastasse a dificuldade em enfrentar o Fluminense, a Ponte Preta teve trabalho para chegar ao Rio. O pneu furado de um avião cargueiro na única pista do aeroporto de Viracopos fechou o local e cancelou o voo que levaria o time da Campinas ao Rio. O elenco alvinegro, que embarcaria no sábado à noite, saiu de São Paulo no começo da tarde deste domingo e evitou que o jogo fosse cancelado.

Quatro horas depois de aterrissar no Santos Dumont, o time campineiro estava em campo em São Januário. E um minuto depois de bola rolar, já estava na frente do placar. Luan recebeu na intermediária, pela esquerda, jogou para dentro e bateu encobrindo Diego Cavalieri, que estava um pouco adiantado. Era o primeiro gol do jovem de 22 anos com a camisa da Ponte.

O Fluminense demorou a reagir e quase levou o segundo gol em outra jogada do garoto. Edson Bastos lançou, Luan recebeu na esquerda e inverteu para Roger, na área. Mas o centroavante, com pouco ângulo, mandou pelo lado de fora da rede.

Sem Thiago Neves e Deco, o Flu tinha dificuldades na armação. Por isso, precisou de tempo até encontrar o seu padrão de jogo. Isso só aconteceu depois dos 10 minutos. A partir daí, foram diversas chances, sempre pecando na finalização.

O primeiro a errar foi Fred, desequilibrado. Wagner tentou rasteiro, da entrada da área, cruzado, e mandou rente à trave esquerda da Ponte. Nos minutos finais do primeiro tempo, a melhor chance. Digão recebeu pela esquerda e bateu com classe, tentando encobrir Edson Bastos, que salvou com a ponta dos dedos.

A defesa seria apenas a primeira de destaque do goleiro no jogo. Na segunda etapa, ele salvou a Ponte Preta em pelo menos três oportunidades. Aos 10 minutos, Wellington Nem recebeu livre na área e chutou em cima do goleiro. Jean tentou de longe, aos 17, e Edson Bastos espalmou para cima. Outra ótima defesa veio em chute de Carlinhos, desviado pela zaga. No rebote, a defesa desarmou Fred, que estava pronto para fazer.

O jogo começou a mudar aos 27 minutos, quando Wendel Santos, que já tinha cartão amarelo, fez falta sobre Carlinhos e acabou expulso. Na cobrança, Fred bateu com categoria e a bola passou raspando a trave, na direção do ângulo direito.

Mas a reviravolta decisiva foi mesmo aos 33 minutos. Samuel, que havia acabado de entrar no lugar de Carlinhos, tocou de calcanhar e a bola bateu no braço de Luan, que vinha correndo logo atrás. O toque não foi intencional, mas o pernambucano Nelson Nogueira Dias apontou pênalti, que Fred converteu com categoria. Foi o 15.º gol do artilheiro do Brasileirão, empatado com Luis Fabiano.

Com o placar empatado, a pressão do Fluminense aumentou e o time carioca, que levou 19 mil torcedores a São Januário, conseguiu a virada na bola parada. Da ponta direita, Wagner levantou na área. Gum se antecipou à zaga e ao goleiro e resvalou de cabeça, para dentro das redes.

FICHA TÉCNICA:

FLUMINENSE 2 x 1 PONTE PRETA

FLUMINENSE – Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Digão e Carlinhos (Samuel); Jean, Edinho (Higor) e Wagner; Wellington Nem, Rafael Sóbis (Marcos Júnio) e Fred
Técnico – Abel Braga

PONTE PRETA – Edson Bastos; Cicinho, Ferron, Diego Sacomán e João Paulo; Baraka, Wendel Santos, Renê Júnior e Nikão (Tony); Roger (Giancarlo) e Luan (Uendel)
Técnico – Guto Ferreira

GOL – Luan, a um minuto do primeiro tempo. Fred, de pênalti, aos 34, e Gum, aos 43 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO – Nielson Nogueira Dias (PE)
CARTÕES AMARELOS – Marcos Júnio, Wellington Nem, Edson Bastos, Ferron, Wendel Santos, Nikão e Roger
CARTÃO VERMELHO – Wendel Santos
RENDA – R$ 300.110,00
PÚBLICO – 16.029 pagantes
LOCAL – Estádio de São Januário, no Rio

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Comentário do Blog do Citadini: Não foi pênalti e a segundo gol nasceu de uma falta inventada. O resto é lorota.

 

Oct 14, 2012

Batendo ardido

Emerson pode ficar até um mês fora, e Tite vê perseguição a corintianos

Adriano Wilkson
Do UOL, em São Paulo

O atacante Emerson sofreu uma pancada logo no começo do jogo contra a Portuguesa e preocupa a comissão técnica e o departamento médico do Corinthians. Com dores no joelho, ele será reavaliado na segunda-feira, mas já se comenta que, na pior das hipóteses, ele possa ficar até um mês em recuperação.

Depois da partida, o técnico Tite reclamou das faltas sofridas por seus jogadores e disse que as arbitragens precisam cuidar para que os atletas sejam preservados.

Corinthians domina Portuguesa, mas fica apenas no 1 a 1

“O Romarinho era toda hora, virava de lado e recebia pancada. O Emerson teve um lance forte no começo. O árbitro tem que cuidar disso, marcar falta, dar cartão, tem que cuidar do espetáculo”, afirmou o treinador.

“Eu sei que ele é melhor árbitro do que ele foi hoje. Sei que apita melhor”, disse o corintiano sobre o juiz Rodrigo Braguetto. Durante a partida, os dois chegaram a discutir. Ao reclamar da impunidade aos marcadores da Portuguesa, Tite lembrou que também em outras partidas os corintianos sofreram com a violência dos adversários.

“Mostrem os lances, o torcedor tem que ver que não estamos chorando. Fomos campeões da Libertadores como a equipe mais disciplinadas, queremos um jogo limpo”, discursou o técnico.

A Portuguesa teve um gol legítimo anulado por impedimento no segundo tempo.

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Oct 14, 2012

No ritmo

 

Corinthians empata com a Portuguesa e já pode pensar só no Mundial

 

Helder JúniorSão Paulo (SP)

O Corinthians já pode pensar exclusivamente noMundial de Clubes de dezembro, no Japão. Na noite deste sábado, a equipe dirigida por Tite empatou com a Portuguesa por 1 a 1 (gols de Marcelo Cordeiro e Douglas, no primeiro tempo) no Canindé e atingiu a pontuação estabelecida por seu comandante para não haver mais preocupação com o Campeonato Brasileiro.

Agora com 43 pontos ganhos (como queria Tite), o Corinthians só cumprirá tabela nas últimas oito rodadas da competição nacional – o próximo adversário será o Cruzeiro, quarta-feira, em Varginha. A comissão técnica começou a programar uma escala de folgas para os jogadores mais desgastados do elenco. A meta é que todos estejam bem condicionados no Mundial.

Já a Portuguesa subiu para 37 pontos, distante da zona de rebaixamento e com o objetivo dealcançar uma vaga na Copa Sul-americana de 2013. Na quarta-feira, voltará a jogar em casa contra outro clube de massa, o Flamengo.

jogo – Em maioria no Canindé, os torcedores do Corinthians tentaram se sentir em casa no estádio da Portuguesa antes de a partida começar. Gritaram os nomes dos jogadores que foram campeões paulistas de 1977, há exatos 35 anos, e fizeram muita festa para apoiar a equipe liderada por Tite.

Bastou o jogo começar, no entanto, para a Portuguesa procurar se impor como mandante. Zé Antônio machucou o atacante Emerson em uma dividida forte, com menos de dois minutos. Aos 13, o primeiro gol. Marcelo Cordeiro cobrou uma falta (muito contestada pelos corintianos) da direita em direção à área, e a bola entrou. Tite e seus jogadores pediram impedimento de Ferdinando no lance, porém o árbitro Rodrigo Braghetto ignorou as reclamações.

O gol ao menos serviu para esquentar o Corinthians na fria noite paulistana. Empurrados por seus torcedores, os visitantes alcançaram o empate três minutos depois. Douglas recebeu a bola com liberdade diante de área da Portuguesa, clareou e acertou um chute colocado no ângulo. Restaram apenas lamentações para o goleiro Dida, ídolo dos corintianos.

Novamente em igualdade, o Corinthians passou a dominar a partida. Sem Emerson. O Sheik, que continuou mancando depois da falta sofrida no início do jogo, precisou ser substituído pelo jovem Giovanni. O herói da conquista da Copa Libertadores da América ainda tentou permanecer em campo, mas só resistiu até os 19 minutos após dar alguns passes e piques.

Romarinho, então, incumbiu-se de ser a principal referência ofensiva do Corinthians. Com dribles de um lado a outro do gramado, o jogador desestabilizou a defesa da Portuguesa. Iniciou uma jogada que deixou Fábio Santos (mais um em noite inspirada) diante de Dida, outra que culminou com um chute perigoso de Edenílson e uma última que quase acabou em gol contra de Marcelo Cordeiro.

No intervalo, entretanto, o técnico Geninho conseguiu corrigir os problemas de marcação da Portuguesa, que voltou a atacar no segundo tempo. Aos 11 minutos, os donos da casa até colocaram a bola na rede. Bruno Mineiro aproveitou um rebote do goleiro Cássio e cabeceou para o gol – mas em posição de impedimento, de acordo com a arbitragem.

A evolução da Portuguesa em campo deixou o Corinthians mais acuado. O volante Guilherme tentou ser uma solução ofensiva da equipe, chegando mais ao ataque – justamente ele, que teve uma saída conturbada do clube lusitano e era bastante hostilizado pela torcida adversária.

Mesmo assim, o jogo ficou mais morno do que no primeiro tempo. Geninho ainda tentou animar a Portuguesa com o ex-corintiano Heverton no lugar de Zé Antônio. Do outro lado, Tite colocou Chiquinho na vaga de Douglas. Nenhuma das alterações surtiu o efeito desejado.

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Oct 14, 2012

Tudo igual

Em jogo fraco, Corinthians empata com Portuguesa e atinge meta

O resultado só foi bom para o time alvinegro, que chegou aos 43 pontos e atingiu a meta que Tite havia colocado para escapar do rebaixamento

DEMÉTRIO VECCHIOLI – O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – Em um jogo de poucas emoções, Corinthians e Portuguesa ficaram no 1 a 1, na fria noite deste sábado, no Canindé. O resultado só foi bom para o time alvinegro, que chegou aos 43 pontos e atingiu a meta que Tite havia colocado para escapar do rebaixamento e começar a poupar o elenco visando o Mundial de Clubes. Já a Portuguesa, com 37 pontos, no 12.º lugar, segue ameaçada de degola, agora com 10 pontos a mais que o 17.º colocado, o Sport.
A torcida da casa deixou o Canindé lamentando que um gol de Bruno Mineiro mal anulado pelo árbitro, que viu um impedimento inexistente. Já os corintianos não viram a aguardada estreia de Zizao e ainda ficaram preocupados com Emerson, que deixou o campo, machucado, ainda no começo do jogo.

Portuguesa e Corinthians voltam a campo na quarta-feira, às 22h. O time alvinegro visita o Cruzeiro, em Varginha, enquanto a Portuguesa novamente joga no Canindé, desta vez diante do Flamengo. Neste sábado, mineiros e cariocas se enfrentaram e também empataram por 1 a 1.

O JOGO
Mal a partida começou e Emerson já indicava uma lesão no tornozelo. Aos 2 minutos o atacante caiu pela primeira vez no gramado, indicando sentir dores. Saiu de maca, mas voltou no sacrifício. Dali até ser substituído, viu os dois gols do jogo.

O primeiro foi da Portuguesa, aos 13 minutos. Da ponta direita, Marcelo Cordeiro bateu falta na área, ninguém desviou, Cássio foi enganado pela tentativa de participação dos atacantes da Lusa, e a bola acabou morrendo no seu canto direito.

O empate veio num golaço de Douglas. Único responsável pela armação, o meia arriscou de longe e acertou o ângulo direito do gol Dida, que não alcançou. Só depois disso é que Emerson deu lugar ao garoto Giovanni.

Quando voltou a ter 11 jogadores atentos em campo, o Corinthians impôs sua superioridade, mas teve dificuldades em passar pela defesa lusitana. Dali até o fim do primeiro tempo foram três chances. Numa, Edenilson bateu à esquerda do gol. Em outra, Romarinho pedalou e cruzou, mas Dida pegou. Já nos acréscimos, em outra jogada do atacante, Marcelo Cordeiro chutou para trás e por pouco não fez contra.

A Portuguesa voltou melhor para o segundo tempo e chegou a balançar as redes aos 11 minutos, mas o lance foi mal anulado pelo árbitro Rodrigo Braghetto. Zé Antônio bateu, Cássio espalmou e Bruno Mineiro fez no rebote. A jogada foi parada por suposto impedimento do atacante, mas Fábio Santos dava condição pelo lado esquerdo.

O lance mostrou que de nada adiantou a reclamação da Portuguesa, que enviou um ofício à CBF, durante a semana, criticando a atuação dos árbitros contra a equipe neste Brasileirão. No meio de semana, diante do Cruzeiro, Bruno Mineiro também teve um gol mal anulado. Ele briga pela artilharia do Brasileirão, estando empatado em 14 gols com Fred e Luis Fabiano.

Ver a bola na sua rede fez o Corinthians acordar. A partir do erro do árbitro, o time alvinegro se lançou o ataque em busca da vitória. Douglas era quem comandava as ações. Um chute dele, aos 27, pela esquerda, exigiu ótima defesa de Dida. Seja batendo falta ou com cruzamento na área, era do meia que surgiam as chances corintianas.

Quase tão importante do que o gol, para o torcedor corintiano, era vez Zizao em campo. Mas o empate, com o time pressionando, impediu que Tite aproveitasse o chinês pela primeira vez.

PORTUGUESA 1 X 1 CORINTHIANS

PORTUGUESA – Dida; Luis Ricardo, Lima, Valdomiro e Marcelo Cordeiro; Rogério, Ferdinando, Zé Antônio (Héverton) e Moisés; Ananias e Bruno Mineiro. Técnico – Geninho.

CORINTHIANS – Cássio; Alessandro, Wallace, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Guilherme Edenilson e Douglas (Chiquinho); Romarinho e Emerson (Giovanni). Técnico – Tite.

GOLS – Marcelo Cordeiro, aos 13, e Douglas, aos 16 minutos do primeiro tempo.
ÁRBITRO – Rodrigo Braghetto (SP).
CARTÕES AMARELOS – Moisés, Zé Antônio, Marcelo Cordeiro, Lima e Ralf, Fábio Santos.
RENDA E PÚBLICO – Não disponíveis.
LOCAL – Estádio do Canindé, em São Paulo (SP).

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Oct 13, 2012

A mídia esqueceu a biografia do Bispo Edir Macedo


(Reprodução)

por Marcos Malaquias, professor, jornalista e escritor

A imprensa brasileira praticamente ignorou a biografia do Bispo Edir Macedo (Nada a perder, volume I) publicada pela Editora Planeta.

Um erro. Grave. O Bispo é fundador e principal dirigente da Igreja Universal do Reino de Deus. Sua Igreja, com menos de 40 anos, é um grande sucesso com templos em todo o Brasil, na América Latina, nos Estados Unidos e na África.  Quem vai a Buenos Aires, Montevidéu, Santiago e outros capitais de países vizinho encontrará sempre um grande templo da IURD.

Não li uma resenha ( pelo menos uma) sobre o livro nos nossos principais órgãos de imprensa.

Perde a mídia e perde o público que ficam sem conhecer muito da história do nascimento da Universal.

Não é um livro de confronto religioso. As divergências doutrinárias entre a Igreja de Macedo e as demais organizações do cristianismo praticamente não aparecem no livro. Mesmo a Igreja Católica, sempre vista como inimiga dos evangélicos ( especialmente os de ramos pentecostal) , recebe apenas algumas linhas de críticas. A revolta contra os santinhos e uma citação sobre pedofilia são quase nada considerando o porte da dissidência que tiveram Lutero, Calvino, Erasmo e outros no século renascentista.

A rigor, o livro pouco traz dessa confrontação doutrinária. Uma série de citações da Bíblia numa análise pouco profunda de temas dos mais variados.

Provavelmente esta ausência de discussão doutrinária deva-se ao fato de que a Igreja Universal ter pouco a ver com os reformadores originários (como Calvino e Lutero). Basta lembrar a dura crítica que os dissidentes tiveram aos “cultos com superstição” que ,segundos eles, a Igreja Católica fazia. Velas, rezas, terços, água benta, etc, tudo era criticado pelos reformadores. Especialmente a coleta de dinheiro ( em troca de perdão) que tanto ajudaram a construção do Vaticano.

Nos dias atuais a IURD ( e outras denominações pentecostais) realizam atos que escandalizariam qualquer protestante dos anos 1.500: óleo da terra santa, porteira que tira os pecados, meias abençoadas, entre outros, muito próximos das superstições denunciadas quando do rompimento com a Igreja Católica.

Mesmo as citações bíblicas feitas na biografia do Bispo Macedo pouco contribui para um debate doutrinário. A fé firme na “Palavra de Deus”  substitui  qualquer discussão sobre a Bíblia .Para estas correntes do novo protestantismo, o livro sagrado veio do nada e num ato sem explicação. Nenhum crédito é dado a São Jerônimo que tanto trabalhou para traduzir e organizar os livros bíblicos nos anos 400 dc.

Caso a biografia do Bispo Macedo  tivesse resumido a doutrina de sua Igreja  ele poderia responder as questões duras que, nos tempos atuais, atinge as igrejas cristãs (especialmente a católica). Muitos dos livros bíblicos da “Vulgata”, dos anos 400, sofrem hoje grande contestação. Vários, para não dizer a maioria deles, tem sua autoria contestada e outros tantos fatos e citações tem hoje comprovação contrária aos ditames da “Palavra de Deus”. Lembre-se ainda das contradições entre os próprios livros bíblicos uma falando uma coisa e outro afirmando outra. O próprio São Jerônimo lutou com esses problemas ao organizar os livros “sagrados”. E teve dúvidas. O livro do Apocalipse, por exemplo,  entrou e saiu várias vezes do “canone”.

A Igreja Católica vai enfrentando, como pode, as descobertas do século passado que tanto atingiram a história do cristianismo. Como sempre apoiaram na “tradição” do povo cristão, quando colocada diante de um fato incontroverso – e contrário a Bíblia- sai pela porta de que a Igreja recolhe a “tradição ” da versão católica.

E as novas Igrejas Evangélicas, como a IURD, como ficam? Preferem dizer que a Bíblia é uma obra do Espírito Santo que caiu por ai em um tempo incerto e num lugar indeterminado?

O livro do Bispo Edir Macedo pouco – ou nada- ajuda para conhecermos estas questões de doutrina.

A história que conta é de uma Igreja que nasce de brigas e brigas entre pastores e que o maior objetivo é enfrentar o sofrimento seja ele qual for o físico ( defeitos e doença), mental (por trabalho do diabo) ou financeiro.

A Igreja não nasce por uma divergência bem definida com outras correntes do cristianismo. Busca uma nova prática e sua origem é um sofrimento familiar ( sua filha nasce com um defeito físico). O caminho é a fé na superação dos problemas e a dedicação a causa. Seu comovente relato sobre o nascimento da filha mostra todo empenho em encontrar forças para vencer os obstáculos.

O livro, embora não doutrinário, é um roteiro interessante e sincero da história da Igreja. Mostra todo tipo de briga entre os “irmãos” inclusive com seu cunhado o missionário R. R. Soares para quem sobra as maiores farpas. Mas há outros adversários como  o pastor Samuel Coutinho que acusa o Bispo Macedo de ter “tomado” sua primeira igreja.

Claramente a biografia é um ato de defesa. O Bispo Macedo sabe que seus inimigos estão por ai ( ele não esconde e ataca os que romperam com a Universal)  e sabe que eles divulgam versões oposta a sua. Ele faz sua parte trazendo sua versão sobre os fatos.

Lamentável que a grande mídia  tenha praticamente ignorado o primeiro volume da Biografia. Mesmo aqueles que são contra ( por opinião religiosa ou interesses comerciais) teriam bons motivos para ler o livro. Muitos fatos e pessoas citadas são inimigos do Bispo Macedo e poderiam dar suas versões em contrário.

Ao propor o silêncio sobre o livro a grande mídia comete um grande erro.