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Jun 19, 2012

O jogo já vai começar

(Botticelli) (Reprodução)

O período mais angustiante de uma grande partida de futebol é a véspera do embate.
Essas 24 horas que faltam para a bola rolar faz em todas as torcidas sofrerem.

O futebol é mágico, porque uma partida nunca está “praticamente definida”.
No basquete, quase sempre, isso não acontece. Também no vôlei, no tênis, na natação. São todos esportes onde o risco de surpresa “é sempre muito baixo”.

No futebol, esta variável está sempre presente.
Como esporte coletivo, necessita de muitas cabeças frias e concentradas para uma partida dar certo. Além de boa preparação, muito treino, esforço, raça e tudo mais, há um enorme espaço para todo tipo de desdobramento e resultados.

Sempre que o Corinthians chega a 24 horas de um jogaço, fico agitado.
A cabela gira à mil e começo pensando em tudo. Jogadores, jogadas, juízes, torcidas e até  se vai chover ou fará frio .

Quando o juiz apita o início do jogo, tudo isso acaba e começa a batalha.
O futebol sempre traz, para o torcedor, a esperança de vitória de seu time. No nosso caso temos uma dose elevada de esperança. Jogamos com vantagens claras de resultado e nosso time vive um bom momento na competição. Vamos esquecer nossas falhas e tocar o barco cheios de motivação e de esperança.
E rumo a uma grande vitória.

Calma, professor!

Não preciso repetir aqui os elogios que tenho feito ao técnico Tite.
Já disse, muitas vezes, que ele é nosso principal craque nestes dois últimos anos. Com um elenco modesto, sem grandes estrelas, vem fazendo o que muitos duvidavam e vencendo compeonatos importantes (como o Brasileiro do ano passado).

Acho que nosso técnico exagerou ao dizer que “é o jogo mais importante da história do Corinthians”, se é que disse realmente isso.

É jogo importante, como tantos outros que tivemos em nossos 100 anos de vida. Isso não diminui em nada a importância do trabalho que vem realizando em nosso clube.

“In Bocca al Lupo!” , nosso querido treinador, Tite.

Jun 18, 2012

50 anos da conquista da Copa do Mundo do Chile (1962)!

 

Campanha da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1962

30/5/1962: Brasil 2×0 México



2/6/1962: Brasil 0x0 Tchecoeslováquia



6/6/1962: Brasil 2×1 Espanha



10/6/1962: Brasil 3×1 Inglaterra



13/6/1962: Brasil 4×2 Chile



17/6/1962: Brasil 3×1 Tchecoeslováquia (Final)



Jun 17, 2012

Troca de passes

No artigo de hoje na Folha, o craque Tostão (cada dia mais craque com a pena), analisa nosso futebol e faz algumas ponderações interessante.

Algumas das afirmações que faz, concordo. Outras, não.

Diz que o Timão “por causa da disciplina tática e do futebol coletivo e compacto…é o mais europeus dos times brasileiros”.  Não agrada-me a comparação. O Corinthians é disciplinado, compacto e atua com bom conjunto mais isso é característica do bom futebol,  daqui, e de qualquer parte do mundo. Diz que falta ao Corinthians “mais troca de passes”. É verdade. Isso falta ao futebol brasileiro atual. Mas a principal falta é de jogadores acima da média. Trocar passe ( embora não pareça é jogo complicado) e o mais cômodo é dar um chutão ou um passe para o além.

Tostão acrescenta:” No Brasil  impressiona-me a pouca troca de passes e como se dá tanto a bola para o adversário, por meio de chutões e passes para jogador marcado”. Está certo. Mas faltou completar os equívocos de nossas equipes, nos dias de hoje.

Além desses chutões para todo lado, os chuveirinhos são outra praga para o futebol. E esta ligação direta, que zagueiros fazem lançando atacantes, é uma das piores coisas de nosso futebol.

Está certo Tostão. Mais troca de passe, menos chutões e passes errados e menos chuveirinho. Isto melhoraria ( e muito ) nosso futebol.

 Viva a seleção 

No dia 17 de Junho (há 50 anos) a seleção brasileira conquistava o Bi campeonato Mundial no Chile. Conquista inesquecível onde Garrincha foi a figura maior. Mas devemos lembrar todos aqueles heróis. De Gilmar a Zagalo, de Didi a Vavá e Amarildo. Viva  a seleção brasileira campeã em 1962 no Chile !

Jun 16, 2012

Tempo de decisões

O mundo do futebol produz alguns fenômenos, típicos de época em que ocorrem as decisões de Campeonatos e Copas. É, quase sempre, acontecimento corriqueiro  em todos os clubes.

O primeiro dos “fatos” é declaração desastrada de dirigente de futebol. Todos falam tudo, por todo lado e sobre qualquer assunto. Fica nítido que os dirigentes querem entrar na disputa. Não podem entrar em campo mas ficam falando tudo que faça nascer uma polêmica. É uma situação para lá de difícil segurar “declarações” de cartolas. E sempre acham que o falarão será determinante na disputa final. Puro engano. Dirigente deve falar mas, em comum acordo com técnico e jogadores . Fora disso, só complica o quadro da competição. A bem da verdade, dirigente de futebol-nestes momentos – serve para “apagar incêndios” e apenas para mais uma coisa: justificar a derrota. Se o time vencer será mérito do técnico( que deu um nó tático), do goleiro(que defendeu tudo), do atacante ( que marcou o gol decisivo), da torcida ( que gritou o tempo todo). Agora, se perde a culpa (e a palavra) estará com o dirigente. Não vejo qualquer problema nisso e acho que todo cartola deve estar preparado para isso. E não para ficar brigando, criando polêmicas que tumultuam e afetam o  técnico e os jogadores.

Mas existem outros acontecimentos próprios dos períodos de decisão. Jornalistas que anunciam uma “bomba” que, quase sempre é a venda de um jogador. Isso é uma praga sem cura. Por todo lado aparecem proposta milagrosas, valores impossíveis de não ser aceito, “interesses” indesmentíveis etc. Tudo termina sem qualquer compra ou venda. Nenhum time é louco de negociar jogador na hora de decisão. Só em caso de loucura extrema.

Outro acontecimento típico de períodos de decisão é torcedor que “está preocupado” com este ou aquele jogador. Avisam que o tal “craque” mora num prédio em que ele é amigo do porteiro” e que “ontem saiu de casa e não voltou até meia -noite”. Isso- e muito mais – é sempre narrado com a emoção de que se não resolver a dita história o time perderá a decisão. Há um universo( e um inferno cheio) com estas “informações” decisivas e sigilosas. Bobagem, sòmente um número ínfimo de jogadores entrariam nessas loucuras relatadas.

Mas existe também, o torcedor que tem uma informação precisa sobre como vai atuar o adversário. E ele precisa passar para o técnico porque este fato decidirá o jogo. No caso do Corinthians isso é comum e agravado pelo fato de o pessoal do Departamento médico viverem querendo dar palpite em escalações do time, motivados por informações que receberam do outro lado.

Existem muitos outros fatos típicos de períodos de decisão. Dirigentes, técnicos, jogadores, torcedores e jornalista organizam um mundo novelesco, neste período.

O trabalho do dirigente e do técnico é trazer o narrado a realidade e superar todas as “crises” diárias que aparecem.

Jun 15, 2012

Ressaca

(Michaelangelo Buonarroti, “Juízo Final”, detalhe)

O pós-jogo de quarta-feira, em que o Corinthians venceu o Santos na Vila Belmiro, está sendo difícil para uma fatia enorme da mídia.
Antes da partida, falavam que seria um massacre. Do Peixe. Criou-se um clima de euforia, só comparável ao tamanho da tristeza que veio após o juiz apitar o final da partida.

O golpe foi tão doído que alguns não param de falar na Euro Copa. Deletaram a Libertadores.
Tenho um amigo de escola (não é santista), que já procurou em todos os versículos do Livro do Apocalipse, do apóstolo João, uma profecia mais clara sobre o Juízo Final, ou melhor, o fim dos tempos. Ele espera (e muito) que antes de terminar esta Libertadores seja cumprido o prometido fim do mundo.

Olha o carrinho dele!

O presidente do Santos encontrou uma explicação criativa para a derrota de seu time.
Numa ressaca – que lhe deve ter afetado os miolos – atribuiu a vitória corinthiana ao fato de o Timão não ter jogadores convocados para a Seleção Olímpica. Foi mais ou menos assim: “você tem grandes jogadores e devem ir para a Seleção”. Não perguntou nem a idade dos citados craques não lembrados pelo treinador da Seleção.
Não fosse perceptível o tamanho do golpe recebido, esta declaração teria sido justificada por outros motivos.
Mas é claro que não devemos levar ao pé da letra a fala de quem perde uma partida como a de quarta-feira.

Audiência

O futebol da quarta-feira passada trouxe alegria para os corinthianos de todo o Brasil, mas alegrou igualmente à TV.

Foi a maior audiência do futebol dos últimos anos. Surrou, sem dó, as novelas dos adversários. Isto é bom. Para o Corinthians que mostra cada vez mais sua força e para o futebol que ganha mais e mais prestígio na grade da programação.

O outro lado

Vi, ontem a vitória do Boca contra a LaU, em Buenos Aires.

Ainda acho que este time chileno é um perigo para todo mundo. Que os corinthianos e os santistas (viram como sou gentil) não fiquem iludidos.
O Boca é um adversário difícil, mas a LaU não é de se jogar fora.

Jun 14, 2012

Coitado do gato!

(Reprodução)


Por muitos anos, nos jogos noturnos do Campeonato Paulista, em partidas no interior, um problema era sempre presente.

 

Quando a equipe da casa estava em dificuldades, era certo: “apagavam a luz”. E sempre aparecia uma mesma explicação para o blecaute: um gato intrometeu-se no transformador de energia, causou um curto circuito e deu-se a escuridão.

Tantas vezes este fato ocorreu, que se tornou hábito um gato interromper jogos do paulista. Em qualquer partida, quando o time local se encontrava em “necessidade esportiva”, pronto: aparecia o tal do gato!

O felino era sempre preparado, engordado e tratado para ficar à disposição dos cartolas locais. Em qualquer “situação de perigo esportivo”, pegavam o bichinho e jogavam-no no transformador de energia.

Pronto! Jogo interrompido e os dirigentes avisando a mídia: um gato foi andar em lugar onde não devia andar e deu nisso tudo. Muitas vezes, jornalistas eram levados ao local para ver o gato assado, quase em cinzas, que interrompera o jogo.

Lembrei-me destes episódios, na noite de ontem, no momento em que o Timão vencia o jogo e organizava um perigoso contra ataque.

Quando tudo ficou escuro, disse aos amigos que assistiam o jogo em minha casa: coitado do gato! Poucos entenderam minha súbita compaixão por animais.

Não sei qual foi o motivo do blecaute. Em nota, a CPFL “companhia de energia responsável pelo local” disse que foram “problemas na instalação interna do estádio”.
Será? Nos dias atuais esta é uma explicação “inexplicável”. Não seria melhor ir dar uma olhada no transformador? Pode ser que um bichano incauto tenha andado por lá.

A várzea está viva!

Jun 14, 2012

O Corinthians venceu o Santos, o juiz e a várzea.



A vitória corinthiana, nesta noite de quarta-feira, 13/6, na Vila Belmiro, no jogo contra o Santos, é um passo gigantesco para avançarmos na Libertadores.

O Timão venceu e convenceu.

Venceu o jogo, com uma partida equilibrada, onde sua defesa foi o ponto alto. Vários jogadores mostraram um futebol de qualidade. Mesmo os que não jogaram bem, não chegaram a comprometer. O primeiro tempo foi um baile, do começo ao fim.
Além de vencer o jogo, o Timão venceu uma arbitragem ruim. Caseira, em todos os momentos.
Faltas foram ignoradas quando favoreciam ao Timão. Até um pênalti o juiz deixou de marcar. Critérios diferentes para cartões, tudo em prejuízo do Corinthians. Expulsou Emerson e “amarelou” em violenta falta de Neymar, alguns momentos antes. Tudo em prejuízo do Timão.

Mas, além de vencer o Santos e o juiz, o Corinthians venceu a várzea instalada na Vila Belmiro. Torcida jogando todo tipo de objeto no gramado, procurando atingir o time adversário, tornou-se um padrão na Baixada Santista. E o vergonhoso apagão (com o Timão no ataque), completou o estado de várzea generalizada na partida.

A disputa está vencida? Não.
Mas o Corinthians deu um grande passo numa partida que marca bem a diferença deste Clube com os outros que estão por aí.

Jun 12, 2012

“Va Tosca!” (Puccini – “Tosca”)

“Va Tosca!” (Te Deum)

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