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Oct 25, 2014

Emoção e Empate

 

Corinthians arranca empate no fim do jogo e mantém tabus contra o Palmeiras

 

 

Danilo Lavieri
Do UOL, em São Paulo

Pela segunda vez consecutiva, o Palmeiras deixou escapar uma vitória no fim do jogo. Vencendo o Corinthians  por 1 a 0 com gol de Henrique até os 45 minutos do 2º tempo, a equipe cedeu o empate com gol de Danilo. O resultado mantém o tabu de 19 anos sem vencer no Estádio do Pacaembu e também os três anos que a equipe alviverde não consegue vencer o arquirrival.

O deslize custa à equipe de Dorival Júnior, mais uma vez, uma distância da zona de rebaixamento. Com um ponto, a equipe vai aos 36 e ainda precisa de mais seis para chegar nas contas de sua comissão técnica para se livrar da queda. Já os corintianos vão aos 53 pontos e também não conseguem se aproximar do Cruzeiro, que só empatou mais uma vez.

No próximo domingo, às 20h, o Palmeiras vai à Arena Fonte Nova para enfrentar o Bahia na 32ª rodada. Um dia antes, no Itaquerão, às 21h, o Corinthians recebe o Coritiba.

Fases do jogo: O Palmeiras teve cinco minutos de domínio, quase sempre nos pés de Valdivia. Até que o chileno sentiu um encontrão nas costas, parou de jogar e de tocar na bola e fez o Corinthians praticamente dominar a partida. Foram três boas chances que pararam nas mãos de Prass ou foram para fora. Sumido, o camisa 10 palmeirense só colocava as mãos nas costas e preocupava a torcida. Até que recebeu uma bola na entrada da área, abriu para Wesley, que chutou cruzado para o desvio de Henrique, que abriu o placar no seu melhor estilo. O Palmeiras ainda teve uma ótima chance de ampliar com cabeçada de Tobio, que colocou a bola raspando a trave.

Na segunda etapa, o Corinthians iniciou pressionando e quase empatou com um ótimo chute de Bruno Henrique de fora da área. A bola bateu na trave esquerda de Prass e assustou o Pacaembu. O Palmeiras então, passou a jogar com a bola no pé e dava poucas chances ao seu rival. Valdivia segurava a bola quando conseguia e o placar quase foi aumentado com chute de Wesley de fora da área. O Corinthians sofria para armar jogadas e só alçava bola na área. Em um lance isolado perto da bandeirinha de escanteio, o chileno brincou com seus adversários, chamou para o mano a mano e levou a torcida ao delírio.

O problema é que, aos 45 minutos, Danilo empatou o jogo com chute que ainda desviou no zagueiro palmeirense para enganar Fernando Prass.

O melhorA dupla com Tobio e Nathan. Dorival ousou e colocou Lúcio no banco. E acertou em cheio. O argentino jogou muito ao lado da jovem revelação das categorias de base e já mostrou que o pentacampeão precisará se esforçar para voltar a ser titular.

O pior: As mexidas de Dorival Júnior. O treinador mexeu mal. Tirou Wesley e Valdivia em uma substituição e ainda colocou o inoperante Diogo e não Mouche, que já mostrou que está em boa fase. O Palmeiras sentiu muito a falta de uma opção para escapar da pressão corintiana.

Toque dos técnicos: Dorival Júnior apostou em deixar o experiente Lúcio no banco de reservas. Nathan entrou na equipe e formou a zaga com Tobio. Marcelo Oliveira foi o primeiro volante, com Mazinho auxiliando Valdivia na armação e Henrique isolado à frente. Do outro lado, Mano apostou em Anderson Martins para formar a zaga com Gil e colocou Luciano à frente para substituir o suspenso Guerrero.

Para lembrar:

Adeus? Este pode ter sido o último dérbi do Pacaembu por muito tempo. Agora, Corinthians já tem seu estádio próprio, e o Palmeiras receberá sua arena em breve. Neste sábado, inclusive, a bola rolou pela primeira vez no gramado com a despedida de Ademir da Guia.

Polícia e médicos trabalhando. No início do 1º tempo, a Polícia precisou separar uma briga de torcedores no Tobogã. Logo depois, na arquibancada verde, após um princípio de confusão, deteve três. Até a ambulância tirou um torcedor palmeirense que passou mal na hora do gol.

Empolgou a torcida! Mazinho liderou um lance que lembrou Denílson contra os turcos na Copa de 2002. O meia-atacante palmeirense dominou a bola no fim do primeiro tempo e empolgou a torcida com dribles da vaca, rolinhos e lances de efeito em sequência.

Azar? Paulo Nobre encerra sua primeira gestão sem conseguir vencer o Corinthians. O Palmeiras segue sem vencer clássico no Campeonato Brasileiro.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 1 CORINTHIANS

Data: 25 de outubro de 2014, sábado
Horário: 16h20 (de Brasília)
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Público pagante:  24.245 pessoas (25.550 total)
Renda bruta: R$ 548.062,50
Árbitro: Flavio Rodrigues Guerra – SP (CBF-1)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse – SP (FIFA) e Vicente Romano Neto – SP (ESP-2)
Cartões amarelos: Nathan, Marcelo Oliveira, Henrique e Juninho (PAL); Fábio Santos, Luciano e Petros (COR)
Gols: Henrique, aos 25 minutos do 1º T; Danilo, aos 45 minutos do 2º tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; João Pedro, Nathan, Tobio e Juninho; Marcelo Oliveira, Victor Luis, Wesley (Washington), Mazinho (Diogo) e Valdivia (Felipe Menezes); Henrique
Técnico: Dorival Júnior

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Gil, Anderson Martins e Fábio Santos (Danilo); Bruno Henrique e Elias; Jadson (Malcom), Renato Augusto e Petros (Romero); Luciano
Técnico: Mano Menezes

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Oct 24, 2014

A base é fundamental.

O jogador William (hoje na Europa e na Seleção brasileira) é, de fato, a última importante revelação das categorias de Base do Corinthians. Começou no clube ainda criança -no inicio do século- passou por várias etapas, disputou campeonatos, torneios e, por último, subiu para a equipe principal. Mesmo tendo jogado pouco tempo no primeiro time, foi para a Europa na maior, e mais lucrativa,  “venda ” que o Corinthians realizou até os dias atuais.

Este ocorrido mostra dois pontos que precisam ser destacados: o jogador fez todo seu “aprendizado” no clube e, sendo só do Corinthians, permitiu um grande retorno financeiro ao Timão. Após sua transferência, ainda em 2007, quando o clube vivia um momento de grande crise, praticamente nada de grande aconteceu na categoria de base.

A mudança -total e completa- na organização da Base no clube dá até hoje um resultado desastroso. Pouco revela e, quando aparece alguém, os “diretos” não são do clube, mas sim de algum empresário.

No novo padrão adotado o atleta, ainda menino, já chega com (ou por) um empresário. Se não tem quem o agencie terá dificuldade para entrar na base. E, depois, se tiver sucesso, faz um contrato onde quase sempre constam as participações de “investidores” que no futuro lucram se o craque aparecer.

Pior ainda vem ocorrendo nos últimos anos. Com problemas de falta de recursos para pagar os altos (altíssimos!) gastos do futebol principal, o Timão começa pegar emprestado o dinheiro destes “investidores” e -em troca- entregam os melhores jogadores para os empresários ávidos em ganhar.

Isto tudo leva o quadro para o retrato final que está ai. Revela pouco e quando aparece o Corinthians pouco ganha.

Este quadro precisa sofrer uma mudança radical. Qualquer grande clube no mundo (Barça, Inter, Juve etc) tem equipe de base, mas em todas os jogadores em formação são do clube. Qualquer participação de “investidores” nesta fase será sempre repudiada. Exemplo negativo são do Benfica e do Porto, que viraram clube de “aluguel” de alguns empresários.

Mudar isso é urgente e necessário. Na Base só jogadores 100% do Corinthians . É isso ou nada.

Oct 23, 2014

Vitória para embalar.

Corinthians vence, está no G-4 e Mano ironiza ‘crise’

 

 

BRASILEIRO
Apenas 7.480 torcedores viram a partida na Arena Pantanal

RODRIGO VARGASCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM CUIABÁEm um estádio praticamente vazio, o Corinthians retornou ao G-4 do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Vitória por 2 a 1 na Arena Pantanal, em Cuiabá.

“Hoje (quarta) a equipe conseguiu, faltando oito rodadas, superar a campanha do Brasileiro do ano passado em dois pontos. E isso porque estamos em crise”, ironizou o técnico Mano Menezes após a vitória.

Sem Cássio, Fagner e Guerrero, suspensos, o Corinthians começou o jogo em ritmo acelerado. Aos 18 min, Renato Augusto chutou de fora da área, a bola bateu na zaga baiana e sobrou para Fábio Santos, que bateu forte, no ângulo de Wilson.

Como virou rotina para os corintianos no Brasileiro, o jogo esfriou logo após o gol.

No segundo tempo, o time voltou a pressionar o Vitória.

Romero, mais uma vez apagado, foi substituído aos 14 min pelo atacante Luciano, artilheiro do time em 2014 (14 gols). Vaiado, o meia Jadson deu lugar a Malcom, aos 24 minutos. As mudanças demorariam a surtir efeito.

Aos 35, Malcom desmontou a defesa baiana com um toque de calcanhar e a bola chegou para Luciano, que fez o segundo gol do jogo.

O Vitória diminuiu aos 38 min, em falta cobrada pelo ex-corintiano Edno.

Apesar do público (7.480), o menor do Corinthians como mandante no campeonato, os organizadores não conseguiram impedir que o campo fosse invadido.

Os técnicos das duas equipes reclamaram da falta de água no estádio, que foi escolhido pelo Corinthians após o clube perder o mando de campo por briga de torcedores no clássico contra o São Paulo.

“Não tem água para os jogadores tomarem banho, não tem água na pia do banheiro. Isso em um estádio que acabou de receber a Copa”, disse Ney Franco.

“É triste falar, mas era algo esperado”, disse Mano.

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Oct 21, 2014

A separação de torcidas é um grande erro.

Neste final de semana, tivemos mais um lamentável “choque ” de torcidas organizadas . Um morto, um gravemente ferido e outros tantas vítimas com escoriações generalizadas. A “guerra” foi entre torcidas do Palestra e do Santos e seguem o padrão dos problemas do futebol que vive com as torcidas organizadas.

É um quadro dramático este que mostra contínuas mortes em brigas de torcidas. Pior ainda é saber que pouca coisa (ou nada) mudará mesmo tendo um número de mortes cada vez maior.

Este grave problema -verdadeira guerra de torcidas organizadas, com emboscadas e mais emboscadas- tem sido tratado pelas autoridade de forma totalmente equivocada.

A Polícia Militar, o Ministério Público, a Polícia Civil e as autoridades governamentais e esportivas erram continuamente quando tratam deste problema. O mais grave é que nos últimos anos essas autoridade tem agravado cada vez mais este mundo de conflitos e mortes.

Ao contrário do que fizeram outros países, nossas autoridades não enfrentam a questão central do problemas.

Sempre haverá um ou outro torcedor disposto a partir para a violência quando estiver com a cabeça quente. Mas não é esse o caso. Nossas autoridades “organizam” a violência e procuram com medidas paliativas reprimir quando as mortes aumentam.

O problema básico é a divisão de torcidas. Com a separação delas nos estádios criou-se as “tribos” que cada vez mais vão ao jogo para o confronto.

Nossas autoridades não só fizeram a separação (e formação dos grupos) como vivem “apoiando” as tribos. Agora mesmo, sabemos que vivem forçando a “reserva ” de ingressas para determinadas torcidas numa clara inversão de valores que cria um grupo de “protegidos” na “compra” de ingresso.

A separação (e proteção) das torcidas organizadas  é um erro grave.

É lógico que um torcedor procure comprar ingresso perto de seu amigos. Isso sempre existiu. Diferente é reservar uma área (e seus ingresso) para certo tipo de torcedor.

Se acabarmos com esta separação forçada daremos (como outro países) um grande passo para a superação do problema. Se mantivermos as “tribos” separadas (e protegidas), a violência sempre aumentará.

Este passo fundamental para superarmos o problema não será dado pela Polícia, Ministério Público ou autoridades governamentais. Só será possível se vier dos clubes e dos dirigentes.

Nos outros países -quando a situação ficou grave- as autoridades adotaram medidas na linha do aqui previsto. E o público voltou aos estádio e passou a conviver com adversários. Isso não é possível com as torcidas organizadas. A hora que não tiverem área e ingressos reservados este quadro mudará.

Quem vai há muito tempo aos estádios sabe que isso era uma realidade comum. No passado, corinthianos, palestrinos, santistas e tricolores iam no mesmo ônibus e sentavam lado a lado, cada um vibrando com seu time. Foram essas tribos protegidas pela Polícia que fizeram a separação e trouxeram a guerra que leva a tantas mortes.

Com o ocorrido neste domingo, a Polícia, o Ministério Público e as autoridades dirão que tomaram medidas duras contra os violentos. Não farão nada. Uma ou outra prisão e uma condenação aqui ou acolá. Nada que altere o quadro de violência e selvageria que os estádios vivem.

Sem uma mudança que comece com o final da “separação” e “proteção” dos grupos organizados (e violentos) nada mudará. E o futebol e o país só perde mais e mais.

 

Oct 19, 2014

Luta e vitória

 

Corinthians aproveita falhas da zaga, vence o Inter e espanta crise 

 

 

Marinho Saldanha
Do UOL, em Porto Alegre

O Inter pressionou, o Corinthians venceu. Espantando a crise que se abateu sobre o clube após a queda na Copa do Brasil, o alvinegro paulista aproveitou-se das falhas da zaga do Inter e fez 2 a 1, neste domingo, no Beira-Rio, pela 29ª rodada do Brasileirão. Bem postados defensivamente, os comandados de Mano Menezes chegaram poucas vezes ao gol vermelho, mas quando o fizeram tiveram sucesso.

O resultado fez o Corinthians colar no G-4. Com 49 pontos, a equipe está apenas um atrás do último que estaria garantindo vaga na próxima Libertadores. Já o Inter parou com 50 e não recuperou a segunda posição, tomada pelo São Paulo no sábado.
Os gols do Corinthians foram marcados por Guerrero e Gil, ambos após cruzamentos, contando com falhas técnicas e de posicionamento da defesa do Internacional. Nilmar jogou os 90 minutos,marcou o gol de honra vermelho, mas não conseguiu mudar o quadro com superioridade do adversário. Assim, os corintianos espantam a crise e acalmam a torcida que pedia a saída do técnico Mano Menezes.
Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Vitória, quarta-feira, às 19h30. Já o Inter visita o Flamengo no mesmo dia e horário.

Fases do jogo:

A partida mal havia começado e o Corinthians já pulou na frente. No primeiro ataque que montou, o time visitante contou com cruzamento de Fábio Santos e falha de Fabrício. Guerrero prensou de cabeça, a bola sobrou e o peruano chutou forte vencendo Alisson, aos 3 minutos de jogo.
O Inter foi para cima. Já aos 10 minutos, Aránguiz acertou a trave em cobrança de falta. E foi parado por uma lesão de Cássio. O goleiro corintiano, em uma dividida, levou a pior e precisou de atendimento. Depois de cerca de 7 minutos parado, o jogo foi retomado. Cássio caiu de novo, e a partida parou por mais um tempo. O Inter ficou nervoso, Abel Braga reclamou muito. Mas nada aconteceu. A melhor chance foi aos 38, quando Paulão escorou para Nilmar que bateu e Cássio pegou.
O Corinthians se postou defensivamente. Segurou as ações do Inter, que tenso pela necessidade de vitória se atirou ao ataque. Pelas paradas para o atendimento do goleiro do Corinthians, o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva assinalou 13 minutos e o primeiro tempo foi até 58, e antes do apito final, mais um gol do Corinthians. Jadson bateu falta e Gil, de cabeça, fez o segundo, aos 54.
O Inter voltou para o segundo tempo sem outra alternativa que não marcar logo. E aos 2 minutos, D’Alessandro cruzou para Fabrício, que livre cabeceou para fora. Aos 17, D’Alessandro driblou dois marcadores, entrou na área e chutou para fora. O time gaúcho manteve expediente de pressão, sem efetividade.
Tanto pressionou o Inter que chegou ao gol. Após confusão na área, Nilmar empurrou para rede aos 28 minutos do segundo tempo. Aos 32, Fábio Santos acertou a trave em rebote de escanteio pelo Corinthians. Até o último minuto, o Inter mostrou empenho, esforço, vontade, mas não o suficiente para igualar o placar.
O melhor: Guerrero – O peruano marcou o primeiro gol e sempre foi perigoso para a zaga gaúcha.
O Pior: Fabrício – Falhou feio no primeiro gol do Corinthians e abriu caminho para a derrota do Inter. E ainda no segundo tempo perdeu uma oportunidade clara de gol.
Chave do jogo: Eficiência – O Corinthians chegou ao gol do Inter duas vezes no primeiro tempo. Fez dois gols. O Inter empilhou oportunidades, nada fez. Eficiente, o time visitante conquistou a vitória.
Toque dos técnicos:
O Internacional foi montado taticamente igual, mas com uma ideia de jogo diferente. A entrada de Nilmar tirou a figura do centroavante de área e deu mobilidade ao ataque. Mas postado em campo, o time manteve formação com dois volantes uma linha de três meias e um atacante.
Já o Corinthians usou Renato Augusto como segundo atacante, ao lado de Guerrero. Jádson foi o responsável pela armação em um 4-4-2.
Para Lembrar:
Nilmar é titular pela primeira vez. O atacante já disputou dois jogos pelo Inter em seu retorno para terceira passagem no clube. Mas neste domingo começou como titular pela primeira vez.
Jadson volta a ter chance. Há mais de um mês escanteado no Corinthians, o meia Jadson também foi titular. O armador, segundo Mano Menezes, poderia compor o meio com mais velocidade que Malcom.
FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 1 X 2 CORINTHIANS
INTERNACIONAL
Alisson; Wellington Silva (Jorge Henrique), Paulão, Ernando e Fabrício; Willians (Wellington Paulista), Aránguiz, Alex, D’Alessandro, Alan Patrick (Valdívia); Nilmar.
Técnico: Abel Braga
CORINTHIANS
Cássio; Fágner, Gil, Anderson Martins e Fábio Santos; Bruno Henrique (Guilherme Andrade), Elias, Petros, Jadson (Lodeiro) e Renato Augusto (Danilo); Guerrero.
Técnico: Mano Menezes
Data: 19/10/2014
Local: estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)
Assistentes: Cleber Lúcio Gil e Carlos Berkenbrock (ambos catarinenses)
Cartões amarelos: Elias (COR), Guerrero (COR), Fágner (COR), Petros (COR), Cássio (COR); Willians (INT), Ernando (INT), Paulão (INT), Fabrício (INT), Alex (INT);
Gols: Guerrero, do Corinthians, aos 3 minutos do primeiro tempo; Gil, do Corinthians, aos 54 minutos do primeiro tempo; Nilmar, do Inter, aos 28 minutos do segundo tempo;
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Oct 17, 2014

O manifestante de Hong Kong

 

Ativista chinês com a camisa corinthiana no momento da prisão em Hong Kong.

A imprensa brasileira divulgou fartamente que um dos manifestantes dos protestos de Hong Kong estava com uma camisa do Corinthians.

Ken Tsang teria sido preso pelos policiais e levado socos e chutes pelas forças de segurança. Os policias foram afastados -após o incidente- pelos superiores.

Independente de qualquer análise sobre os protestos dos chineses de Hong Kong (dizem que defendem “mais democracia”), o curioso acontecimento “bombou” na  Web e na mídia brasileira.

Alguns -como de costume- começaram a chamar o corinthiano chines de “arruaceiro”, falam coisas como “só podia ser do Corinthians ” etc e tal.

Tudo dor de cotovelo.

É algo importante (há um mundo de distância) ver um adepto com uma camisa tão particular. Especialmente na China, onde o futebol goza de baixo prestígio entre as modalidades esportivas. Por outro lado, Hong Kong é antiga colônia inglesa e o natural seria termos torcedores de clubes como Manchester e Chelsea, mas eis que aparece no mundo todo o corinthiano com uma camisa e uma frase em português.

Para todos nós que vivemos o Corinthians é um fato importante esta, cada vez maior, presença de corinthianos no mundo. O chines de Hong Kong lembrou um clube que pode crescer muito por todo lado.

Na “revolta dos guarda-chuva”, como são chamadas as manifestações de Hong Kong, já temos um ganhador: o Corinthians e seu torcedor mundial.

Na antiga tradição chinesa era dito “dez mil anos a nosso imperador” e nos podemos dizer “dez mil anos ao nosso Corinthians “.

Corinthiano agredido é atendido em hospital de Hong Kong.

Ken Tsang, corinthiano de Hong Kong, na Copa do Mundo  de 2014, aberta em jogo na Arena Corinthians.

Oct 16, 2014

Agora é Brasileirão.

Atlético tira Corinthians e ironiza Mano

COPA DO BRASIL
Após goleada e passagem à semifinal, jogadores do time mineiro repetem dança do técnico rival

DE SÃO PAULO

Leandro Pedro Vuaden apitou o final do jogo e o Mineirão explodiu. Foi a hora da revanche. Quem dança por último dança melhor.

Victor reuniu os jogadores do Atlético-MG no meio-campo. Todos protagonizaram coreografia com os braços erguidos. A mesma dança que Mano Menezes havia feito no Itaquerão. Os mineiros viraram o confronto, venceram por 4 a 1 e avançaram para a semifinal da Copa do Brasil.

O Corinthians deixou Belo Horizonte eliminado.

“O futebol é muito bom para mim. É um momento inesquecível”, disse o técnico do Atlético, Levir Culpi, com lágrimas nos olhos.

Parecia impossível. O Corinthians havia vencido o primeiro jogo por 2 a 0. No Mineirão, saiu na frente logo aos quatro minutos graças a Guerrero. Estava com a classificação na mão.

O Atlético teria de marcar quatro vezes contra um rival que nunca havia eliminado em torneios de mata-mata.

Mas para tudo há a primeira vez. O time conseguiu a virada porque quis o resultado o tempo inteiro, enquanto o Corinthians foi encurralado na defesa.

Diego Tardelli começou como titular apesar de ter chegado a Belo Horizonte seis horas antes do jogo. Voltou de Cingapura, onde estava com a seleção brasileira.

Gil e Elias estavam no mesmo voo do atacante rival. Ficaram no banco de reservas do Corinthians. Os substitutos, Felipe e Guilherme Andrade, deixaram a desejar.

“A gente teve mais vontade. A gente quis mais que eles. Não tem outra explicação para o que aconteceu”, disse Guilherme, responsável pelo segundo e terceiro gols dos donos da casa.

REVIRAVOLTA

Foi ele quem incendiou a partida nos momentos em que o Corinthians parecia mais confortável em campo.Luan havia anotado o primeiro, antes de ser substituído no intervalo, lesionado. Chorou de tristeza por sair.

A cabeçada de Edcarlos, ex-zagueiro do São Paulo, detonou a festa que fez a torcida do Atlético se recusar a deixar o Mineirão, mesmo 15 minutos após a partida.

Enquanto os vencedores dançavam, os derrotados saíam cabisbaixos, sem querer falar. Apenas Cássio se manifestou.

“Tem jogador que não está pronto para jogar no Corinthians”, detonou o goleiro, que foi para o ataque para o escanteio e não voltou. Não fosse por Fágner, que salvou chute de Marcos Rocha em cima da linha, os mineiros teriam feito o quinto.

O Corinthians achou que poderia administrar o resultado, mas não soube conter a avalanche ofensiva do Atlético-MG.

Parecia que a vaga na Libertadores de 2015, o grande desejo da diretoria, estava a quatro jogos de se tornar realidade.

Mano Menezes acreditou que prepararia sua equipe para pegar o Flamengo na próxima fase da Copa do Brasil daqui a duas semanas.

Dançou.

www.folha.com.br

 

Oct 16, 2014
admin

E-mail de um corinthiano

Saudações Corinthianas 
Antônio Marino Di Roberto
Ontem foi um dos piores jogos do Corinthians que tenho lembrança.
 
Uma derrota dessa forma não se constrói apenas em 90 minutos jogados dentro de campo.
 
Ela é construída pela falta de planejamento do elenco. Ela é construída pela omissão da diretoria. Ela é construída pelas escolhas erradas. Ela é construída por jogadores omissos. 
Ela é construída pelas falhas do técnico. Ela também é construída pelos detalhes do jogo !
 
Vamos pela ordem:
Falta de planejamento: É inadmissível um time ter apenas um atacante e a diretoria além de não ter contratado ninguém ainda vendeu o Romarinho . Quem teve duplas de ataque como Sócrates e Palhinha, Sócrates e Casagrande, Rivaldo e Viola, Edilson e Luizão,Nilmar e Tevez   
Sheik e Liedson, não pode aceitar ter apenas o Guerrero sem nenhum atacante de nível para ajudá-lo. Ontem se tivesse um segundo atacante de qualidade teríamos feito mais gols porque a dupla de zaga do Atlético era fraca e os laterais deixavam buracos enormes que não foram aproveitados. Um golzinho a mais mataria o Galo.

A rigor, o Guerrero nem poderia ter jogado ontem e só jogou porque, ELE, e não a diretoria, conseguiu sua dispensa . Se tivesse havido planejamento ao invés de contratar tantos volantes e meias, a diretoria teria contratado um centro avante de nível que poderia substituir o Guerrero, quando das convocações, e que poderia também jogar ao lado dele. Mas será que a diretoria sabe o que significa planejar, que entre outras é prever o futuro, identificar as necessidades e tomar as medidas cabíveis?

Escolhas erradas: Se o Tardelli jogou ontem por que o Elias e o Gil ficaram no banco ? O técnico preferiu preservá-los ao invés de preservar o Corinthians e sua torcida que vai sofrer gozações de todo tipo, além do prejuízo financeiro. Sabe quem jogou no lugar do Gil e do Elias ? Os azarados e ruins de bola Felipe e Guilherme! Aí é brincadeira do Mano !
 
Jogadores omissos : Petros não apareceu prá jogar. Renato Augusto não jogou nada. Malcom, coitado do garoto, estava com medo de jogar e perdeu chances de marcar !
 Faltou também garra e amor à camisa que sobrava para jogadores formados no terrão, como o Wladimir que literalmente amava,suava e dava o sangue pelo Timão, como mostra esta foto !
Falhas do técnico : escalação errada. Substituições tardias e erradas. Falta de comando. Tática inexistente. Estratégia inexistente. 
 
Detalhes do jogo : Primeiro gol do Atlético foi quase sem querer numa bola vadia.
 Segundo gol : a bola chutada de fora da área bate nas pernas do azarado Felipe e engana o Cássio.
Terceiro gol : bola mal rebatida e nossos volantes ficam olhando o cara do Atlético chutar livremente. 
Quarto gol : escanteio cedido desnecessariamente pelo Fagner e na cobrança a bola viaja alta o Felipe não corta de cabeça, a bola vem caindo, o Guerrero se abaixa e cabeceia, ela bate no cara do Atlético, bate na trave e gol. 
 
Então para construir uma derrota de 4 x 1 são necessários muitas bobagens feitas dentro e fora de campo e o Corinthians, ontem, conseguiu fazer todas numa só noite !
 
Fica a frase fortíssima do Cássio ao deixar o campo : “TEM GENTE QUE NÃO ESTÁ PREPARADA PARA JOGAR (e eu acrescento : DIRIGIR E COMANDAR) O CORINTHIANS !
 
Tristes Abraços Corinthianos
Marino 
 
Oct 15, 2014

Com a verdade fora do jogo

No último sábado o Estadão publicou longa matéria, de João Villaverde, sobre as dívidas fiscais dos clubes de futebol e os Refis que andam sendo feitos pelas agremiações.

O diretor financeiro do Corinthians, Raul Corrêa da Silva, na matéria citada, repete a lógica do nazismo: uma mentira contada repetidas vezes pode tornar-se verdade.

O dirigente corinthiano, ao justificar os graves problemas fiscais atuais do clube,  diz  que “quando fomos para série B, em 2007, as dívidas do Corinthians poderiam levar o clube para a sérrie C”. Com essa tática diversionista, ele procura jogar num passado indefinido os problemas atuais do clube com o fisco.

É um equívoco completo essa tática de correr da verdade. Embora fora da direção executiva do clube (desde 2004) todos sabemos -e o dirigente também sabe- que os problemas fiscais do clube não são originários do que diz o diretor. A gestão que assumiu após 2007 não esconde que foi política sua -assumida e praticada- de não pagar os impostos (mesmo quando recolhido de outros) concentrando seus esforços em outras dívidas que dizia ter.

Se o Corinthians gastou o que não podia no futebol com contratações, renovações, comissões e salários lunáticos, agiu assim porque achou que deveria fazer. Querer encontrar outras explicações do motivo pelo qual o clube não recolheu os impostos é trabalho imaginoso (como ocorre agora), mas nem sempre verdadeiro.

No correr da matéria, o diretor financeiro mostra que mesmo quando se fala uma ardilosa mentira aparecem alguns pontos da verdade. Diz o financeiro: “O quadro hoje é muito melhor. Voltamos a pagar tudo em dia a partir de 2011 e negociamos o atrasado”.  Ah, então a dívida é até 2011 e não a herança de 2007?

Só não explica o diretor o que foi parcelado e quem vai pagar as parcelas dos impostos devidos. Bom, isso é problema para os próximos anos e até lá o diretor financeiro buscará outra explicação.

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Oct 13, 2014

Paulista de 77: um título para ser sempre lembrado

Muitos de minha geração (especialmente aqueles que ficaram por longos anos sem ver o Corinthians campeão) não esquecem daquela quinta-feira, 13 de outubro de 1977, quando o Timão ganhou o Campeonato Paulista. O gol de Basílio aos 36 minutos do segundo tempo, em jogada sofrida, em que aconteceu de tudo, marcou também o reencontro do Corinthians com as grandes vitórias.

Naquelas três partidas finais, o clube, os jogadores e os torcedores viveram dias de intensa emoção. O primeiro jogo, realizado em 5 de outubro, o Corinthians venceu com o famoso gol de Palhinha, marcado de cara na rebatida do goleiro pontepretano. No domingo, dia 9 de outubro, o Corinthians poderia ter conseguido uma grande vitória. Porém, perdemos por 2×1 para o grande time da Ponte Preta. O estádio do Morumbi recebeu então o maior público de sua história: 146,082 pessoas. Nunca mais o estádio viu tanta gente.

No dia 13 de outubro de 77 (há exatos 37 anos), o Timão sairia do Morumbi com a taça na mão.

Nenhum corinthiano esquece daquele time que tinha Tobias, Zé Maria, Moisés, Ademir e Wladimir; Ruço, Basílio e Luciano; Vaguinho, Geraldão e Romeu. O técnico era o mesmo Oswaldo Brandão, que conquistara o último campeonato de 1954.

Essa vitória marcou a superação do Corinthians, e as décadas de vitórias que vêm se sucedendo no nosso clube.

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