Aug 29, 2012

Turbinando

 (David Hockney) (Reprodução)

 

A Copa do Brasil do próximo ano ganhará uma nova cara.
Irá até o final do segundo semestre e terá a participação das maiores equipes do país. Viva!
Será uma competição no sistema mata-mata, que cobrirá quase todo o ano.

Nunca houve motivo para a reduzida participação das equipes nesta disputa.
Veja o que ocorreu neste ano: poucas vezes tivemos uma competição com tanta esquadras fracas. As mais fortes – em grande número –  estavam na Libertadores e excluídas da Copa do Brasil.

Trata-se de um avanço, que deveria ser seguido por uma reformulação da Copa Sul-América.
Seria interessante receber, também, os maiores Clubes de cada país (acho que deveriam tentar envolver o México e os Estados Unidos). Seria uma disputa (em mata-mata), que poderia desenvolver os mercados do Norte do continente para o futebol.
Este era o objetivo quando foi criado.

Plágio do plágio

O UOL diz que o Corinthians (não é bem o Corinthians) teria questionado o Remo por usar do símbolo da campanha da República Popular do Corinthians.
Estariam plagiando o “grande” feito de publicitários – alimentados pela Nike – em campanha de torcedores.

É plágio de um plágio, pois o símbolo utilizado pela tal República é  uma cópia vulgar do símbolo da dinastia dos Romanov, que governou (e barbarizou) a Rússia por 700 anos.

Como o dinheiro da Nike é dela, pode fazer o que quiser.
E sempre há alguém, de uma empresa de publicidade, para trazer uma “grande idéia” (com grande custo, é claro) para a empresa “tocar”. Não conheço nenhum corinthiano que esteja envolvido por esta campanha. Exceto – é claro – os que estão fazendo o merchand e gastando a grana da Nike. Agora, brigar com o Remo é de lascar!
Oh, gênios!

Dois pesos e duas narrações 

Engraçado esta rádio Jovem Pan.
Vive levando ao ar o gol que Rogério marcou contra o Corinthians (dizem que o número 100 de sua carreira). Não falam, no entanto, um piu sobre os gols que ele tomou do Corinthians. É proibido dizer  qual é o número? Quando ele marcou é 100, quando ele tomou, não sabem.
Tenho um conhecido que fez a relação de todos os gols e, se a Jovem Pan quiser, acho que ele empresta.

Japonês de Hiroshima

Diz a lenda que há uma síndrome em Hiroshima: uma pessoa foi ao banheiro e,  justamente, no momento em que caiu a fatídica bomba, estava apertando o botão da descarga.
Foi difícil fazer crer ao pobre homem que não tinha sido ele quem produziu aquele barulho todo. O Secretário Geral da Fifa vive esta síndrome. Está dizendo que foi aquela sua declaração de bêbado (a do “chute no traseiro”) que provocou o avanço das obras da Copa. Se ele souber com se faz um conjunto de reformas e construções tão complexo como este, verá que seu ato nada tem a ver com o avanço das obras.
É a síndrome de Hiroshima.

Aug 28, 2012

Briga sem trégua

Edward Hopper (1882-1967), “Nighthawks” (Reprodução)

Não faço parte do exército que acha o jogador Kaká um craque fora-de- série.
Nunca foi, mesmo quando ganhou prêmios e mais prêmios. Acho que era só um bom jogador. E ponto!
Agora, o que está fazendo o técnico José Mourinho nesta briga para tirá-lo do Real Madri é deplorável.

Tudo aponta que o Real não quer mais o meia.
Comprou por uma fábula (65 milhões de euros) e quer vender por 25 milhões de euros. Quer, também, ficar livre do salário do atleta nos próximos anos. Até aí é um problema do Clube espanhol.
Errou e agora está colérico.

O que não é justo é quererem se vingar no jogador pelos prejuízos da contratação toda.
Quem quis a compra foi o Real. Se não deu certo o problema foi criado pelo Clube. O jornal El País, da Espanha, diz que Mourinho quer que Kaká vá para o “terceiro mundo do futebol”. Isto quer dizer: EUA, Mundo Árabe ou Japão.
Quer varrer qualquer possibilidade de recuperação do atleta na Europa ou na América Latina.

O “Estadão” hoje  informa que Mourinho acusa Kaká de “atrapalhar seu projeto” no Real.
Lorota. Quer o lugar para contratar outro “seu” jogador para a vaga do brasileiro. Fez bem o pai de Kaká ao responder à altura ao empedernido técnico: “Projeto seu, não?  Seu e do Jorge Mendes” (superempresário que faz e desfaz no Real). Já tem cinco jogadores dele por lá e quer uma boquinha para colocar mais alguns.

Independente de não fazer parte da claque permanente (e eterna) do jogador Kaká, acho que o comportamento do Real (e de seu treinador) uma página vergonhosa para o futebol.

Torcidas organizadas

Quando é que as autoridades policiais vão divulgar os relatórios que elaboram sobre “conflitos” entre torcedores organizados?
Seria bom para todos conhecerem de onde vêm os maiores problemas nesta área difícil da Segurança. As torcidas do Timão deveriam cobrar que a polícia divulgasse esses números da forma mais clara possível. Como muita gente já sabe, teríamos surpresas e mais surpresas neste campo. Santinhos mostrariam seu lado de demônios.
E os que são satanizados pela mídia mostrariam que não são tão problemáticos como dizem os preconceitos.

Aug 27, 2012

Futebol e fome.

(Norman Rockwell (1894-1978), “Hobo e o cão”, 1924) (Reprodução)

Qualquer pessoa que estivesse ontem, 26/8, no Pacaembu dirá que o Corinthians poderia ter goleado o Tricolor só com o que jogou nos primeiros 20 minutos de partida.
O Clube adversário estava totalmente abatido e espremido na defesa. Mas, então, por que o Corinthians não marcou três ou quatro gols naquele início fulminante?  Porque faltava uma coisa básica no futebol: fome.
Fome para ganhar, para vencer para buscar o resultado.

Embora a exibição fosse lindíssima, acabou relaxada. Pelo menos dois gols  foram perdidos por pura falta de visão coletiva do futebol.
Quem chutou poderia ter passado para um companheiro em situação muito melhor para marcar.

A equipe não jogou uma partida ruim, mesmo quando o placar virou. Mas faltou aquela determinação que faz o belo futebol virar um grande resultado.

Este estado de espírito, que faz uma equipe disputar um Campeonato como quem joga um amistoso, é o maior alimento para partidas como a de ontem.

Sem fome de vitórias, elas não vêm. Mesmo quando a equipe atua bem.

Nada que mude o mundo.
Mas poderia ser diferente.


Eu presido 

É comovente o esforço do Presidente José Maria Marin em anunciar jogos, eventos, encontros etc e tal, procurando mostrar uma atuação dedicadíssima à frente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Ontem, no Pacaembu, falou mais do que o locutor do estádio. A mídia, como sempre, entra na onda e começa a “mostrar” o serviço realizado.  O problema do Presidente Marin é a falta de terra onde está seu pé. Está se compondo com gregos, troianos e baianos, em busca de uma legitimidade como chefe do futebol pátrio. Falta fazer a cabeça da Presidente Dilma. Ela já derrubou o mais poderoso presidente que a CBF já teve. E se ela continuar de cara fechada, daqui a pouco teremos problemas. Mesmo com todo apoio de dirigentes, de políticos e da (como sempre) mídia. Teixeira teve tudo isso. Faltou o que – até agora – falta a Marin.
E a situação pode ficar complicada.

 

Aug 25, 2012

Montserrat Caballè, “Casta Diva” (Norma)



“Norma” de Vincenzo Bellini, Arena de Verona, 1974

Casta Diva

Casta Diva, che inargenti

queste sacre antiche piante,

a noi volgi il bel sembiante

senza nube e senza vel…

 

Tempra, o Diva,

tempra tu de’ cori ardenti

tempra ancora lo zelo audace,

spargi in terra quella pace

che regnar tu fai nel ciel…

 

 

Casta Diva

Casta Diva, que com prata cobre

Estas antigas plantas sagradas,

Contemplamos o seu rosto adorável

Sem nuvens ou véus…

 

Em paz, oh Diva,

Amansa os espíritos aflitos

Acalma o gênio ousado,

Trazendo a paz à terra

Fazei-a reinar no céu…

Aug 24, 2012

Crise e contratações


(William H. Johnson (1901-1970), “Músicos de Rua” (1939-40)) (Reprodução)

O início da temporada de futebol na Europa mostra os perversos resultados da crise economica para o esporte.
Se na Inglaterra, ainda surfando em dinheiro russo e árabe, é possível ver algumas “grandes contratações”, nos demais países do bloco quase nada disso acontece. O caso do Paris Saint Germain é um ponto isolado no continente, já que a grana de Dubai jorra mais do que petróleo.

Espanha e Itália são as maiores vítimas do brutal “furacão financeiro”, cujos efeitos estão por toda a parte.
Não falo de Portugal, Grécia ou Turquia, porque sempre foram secundários para o futebol. Na Espanha, o tão sonhado “campeonato das estrelas” começará – pela primeira vez em muitos anos – sem qualquer contratação bombástica. Isto sem falar no incrível esforço de espanhois e italianos para “venderem” nomes consagrados que recebem grandes salários.

É por esta razão que qualquer contratação arrasta-se como uma novela “O direito de nascer”.
Veja-se o caso Ganso,  com todos os conflitos entre seus “proprietários”. Se estivesse a Europa em outro momento,  poderia o atleta já ter sido negociado  para algum Clube de lá.

Mesmo em situação inversa (onde o Clube quer vender), o quadro também é muito complicado, devido a falta de dinheiro no mercado.
O caso do meia Kaká é um exemplo marcante. Sei que muitos acham que tenho má vontade com o meia e portanto só deveria elogiá-lo, ou então nem falar dele. Não vejo assim. Kaká foi um bom jogador (bom, só bom), mas nada que justificasse a posição que a mídia queria lhe atribuir. Seu melhor período foi no SPFC, no início da década passada, quando disputou grandes partidas. Lamentavelmente, para muitos, teve o azar de enfrentar um Corinthians que tinha gosto em vencer o Tricolor.  Vampeta, Gil, Ricardinho, Dida e outros tantos tinham enorme alegria em partidas contra o SPFC. Mas após este bom período no Tricolor – que injustamente criticava o craque – Kaká foi para a Europa e fez algumas boas temporadas. Agora, no Real Madrid,  seu desempenho vem sendo muito criticado e o Clube quer, por qualquer caminho, negociá-lo.
Vários times já manifestaram interesse em alguma negociação, mas, com a falta de dinheiro no mercado, tudo fica difícil. E também o Clube espanhol não é muito feliz neste momento. Ontem, no jogo contra o Barça, poderia tê-lo colocado para jogar, pelo menos parte da partida. Mas creio que, com bronca por ter feito uma grande contratação, que afinal se mostrou frustrada, os espanhois façam bom negócio.
Estão reagindo de cabeça quente, o que pouco ajuda no negócio de um atleta.

Tudo isso ocorre pela falta de grana no mercado.
Em outro tempos, tanto Ganso quanto Kaká já estariam em novos Clubes.

Aug 23, 2012

Olho vivo !


Franz Kline (1910-1962) (Reprodução)

Nos últimos 20 anos, a imprensa brasileira, em sua imensa maioria, apoiou, aplaudiu e elogiou o quanto foi possível o Presidente da CBF Ricardo Teixeira.
Apenas um número reduzido de jornalistas manteve uma posição distante e crítica da gestão de nossa entidade maior de futebol. Há alguns meses, pouco antes de sair da Confederação e do Brasil, o Presidente da CBF era louvado por todo lado. Apoiado por dirigentes de futebol – sem nenhuma discordância – políticos (de todos os partidos), sem falar do sempre presente suporte da mídia. Numa hecabombe, sem precedente, dirigentes, jornalistas e políticos foram surprendidos pela saída de Ricardo Teixeira.  Só uns poucos – dentre eles o Juca Kfouri – estavam de outro lado na história. Por esta razão é importante ficarmos de olhos abertos em sua coluna. Algumas vezes ele dá uma opiniões atravessadas com as quais não concordo. E todos sabem quais são. Mas – neste campo-  é preciso ficar atento.
Após a “renúncia” de Ricardo Teixeira qualquer faísca pode acabar em fogueira.

 

Mudança de rota

JUCA KFOURI

As relações do governo federal com a CBF e com o COB passam por delicado momento de correção

CBF E COB viveram no melhor dos mundos no governo Lula. Após um primeiro momento de colisão, com a aprovação do Estatuto do Torcedor e da chamada Lei da Moralização do Esporte, vistas pelas entidades como contra elas, Lula deixou-se seduzir pela cartolagem, saiu em sua defesa e lhe deu não só a Timemania como as leis de incentivo. Sem exigir nenhuma mudança no modelo de gestão, como seria obrigatório, o que só aprofundou os problemas.

A gestão Dilma ainda patinou no relacionamento graças ao comportamento servil do ex-ministro do Esporte Orlando Silva Jr., que acabou caindo em meio às mais variadas denúncias, embora consideradas inconsistentes pelo Conselho de Ética do próprio governo.

A chegada de Aldo Rebelo à pasta esfriou o relacionamento, mantida a formalidade institucional.

A saída pelos fundos do ex-presidente da CBF, a chegada do novo acumulando cargos no Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, mais o incômodo do COI com o mesmo procedimento do presidente do COB, que também acumula a presidência da Rio-2016, somados ao mau desempenho em Londres, permitiram ao governo federal uma correção de rota que, se seguida com firmeza, poderá trazer resultados positivos no futuro imediato e mais ainda a longo prazo.

Nestas alturas, por delicados que sejam os movimentos, é indisfarçável o empenho governamental em tomar as rédeas dos megaeventos no país e em parar de dar dinheiro diretamente ao COB. Em todos os escalões são abundantes as críticas à má gestão do dinheiro público no caso do COB, além de se fazer coro às preocupações do COI.

Do mesmo modo que se está de acordo com o constrangimento da Fifa pela imagem do novo presidente da CBF, não só por seu passado subserviente e colaboracionista em relação à ditadura como, principalmente, pelo episódio da subtração da medalha, que “correu o mundo”, segundo a coluna ouviu de envergonhado alto funcionário da entidade que controla o futebol mundial.

Afinal, se o conservadorismo político ou, mais, o reacionarismo, são marcas tradicionais na cúpula do esporte -Juan Samaranch, o antecessor do atual presidente do COI, era franquista de carteirinha, e João Havelange, na Fifa, se dava melhor com ditadores sul-americanos e africanos-, havia uma preocupação com o decoro que os fazia evitar gestos públicos como o de José Maria Marin na premiação da Copa São Paulo de futebol júnior.

Carlos Nuzman já dá sinais de ter entendido que a situação se complicou e tem piscado mais que o normal. Seu descontrole na entrevista final em Londres, sem saber que estava sendo gravado, comprova: “Não dá mais para fazer reunião e fazer merda. Tô de saco cheio, eu tô cansado, tô cansado de fazer merda. Me encheu”.

blogdojuca@uol.com.br

Aug 22, 2012

Uma excursão de aplausos



 

O ano de 1952 traz um marco especial na história do Corinthians.
Naquela oportunidade, há 60 anos, o Timão realizou sua primeira excursão à Europa, que se reerguia de uma guerra devastadora.  O time alvinegro, que havia sido campeão em 1951 e ganharia o bicampeonato do  Paulista em 1952 ( na verdade decidido no inicio de 1953), realizou uma bela e festejada excursão pela Europa.

Somente uma derrota, ocorrida na estreia, contra o Besiktas, em Istambul, na Turquia pelo placar de 1xo.
Após este jogo – já melhor adaptado, desenvolveu uma carreira de belas exibições e de vitórias marcantes. No mesmo país, bateu o Fenerbançe, por 6×1, com gols de Claudio, Carbone Luisinho e Gatão.
Na Turquia jogaria mais  6 jogos, contra as grandes equipes de lá e sempre com expressivas vitórias .

Em seguida, foi para a Suécia onde, no estádio Rasunda, em Estocolmo, em que tanta alegria o Brasil se consagrou na Copa do Mundo de 1958, empatando com AIK por 3×3.
Na Suécia, também, o Timão enfrentou o Djurgarden, vencendo por 3×2,  com gols de Claudio, Goiano e Jackson. Na Dinamarca, no estádio Nacional, enfrentou uma seleção local e empatou por 1×1. Retornou à Suécia, que é muito próxima da Dinamarca,  enfrentando o Malmoe (2×1) e a seleção de Gotemburg 9×3.

Vai à Finlândia, onde participa da inauguração do Estádio Olímpico de Helsinque – local onde seriam disputadas as Olímpiadas daquele ano, goleando o selecionado local por 5×1.
Luisinho brilhou (mais uma vez) naquela festivo dia, e Gilmar defendeu um pênalti  num jogo que ficaria para a história.
Retornando à Suécia, jogou mais duas partidas antes de retornar ao Brasil, sendo muito festejado pela brilhante excursão.

O ano de 1952 fica na história do Clube, além da conquista do título do Paulista (então a maior competição do país),  como o ano da primeira grande excursão europeia da equipe alvinegra.

Este time dos anos 1950  constitui-se numa bela página da história corinthiana.

É noite de ópera 

Numa quarta, quase sem futebol, é noite de ópera.  
Vou ver uma gravação recém lançada em DVD de La Traviata, de Verdi, feita no Teatro Real de Madrid, com Norah Amsellem, José Bros e o incrível Renato Bruson, um barítono que já se retirou dos palcos e deixará saudade.
Viva !

Aug 21, 2012

Pequena (grande) Taça do Mundo


(Reprodução)

Neste mês de agosto, lembramos que há 59 anos, em 1/8/1953, em um sábado, o Corinthians conquistou uma de suas mais importantes vitórias no âmbito internacional.
No período em que não existiam as atuais competições continentais, o Timão participou da chamada “Pequena Copa do Mundo de Clubes”, reunindo as maiores equipes da Europa  (Barcelona e Roma) e dois representantes das Américas.

No jogo inicial, a primeira grande surpresa: o Corinthians venceu o Barcelona – então considerado o grande favorito da competição – pelo placar de 3×2.
Luisinho (2) e Carbone fizeram os gols do nosso time,  e Kubala  e Moreno para o Barça.

No jogo seguinte, o Timão ultrapassou a Seleção de Caracas (que reunia o melhor do futebol local), por 2×1.  Claudio e Carbone fizeram os gols corinthianos. Em novo jogo o alvinegro brasileiro  venceu o poderoso Barçelona por 1×0 em partida tumultuada com uma briga generalizada  que interrompera o jogo por quase 20 minutos.  Goiano, marcou o gol da vitória.
Já com o título na mão, o Timão  venceu, novamente a seleção de Caracas (2×0,) com dois gols de Cláudio. Na partida final – no jogo da festa- o Corinthians bateu a poderosa Roma por 3×1 com gols de Luisinho(2) e Cláudio.

Foi uma conquista que marcou a história do Clube e as matérias da época retratam bem o entusiamos dos torcedore por tão belo feito.

Essa geração de jogadores merece sempre ser lembrada.
No ano seguinte, conquistariam o tão famoso IV Centenário de São Paulo, em título inesquecível da nossa história. Gilmar, Cabeção,  Homero, Olavo, Goiano, Julião, Roberto Belangero, Claudio, Luisinho Carbone, Baltazar, Nardo e Mário  tornaram-se ídolos eternizados por tão emblemático título paulista.

Creio que destes campeões dos anos 1950 só continuam entre nós Cabeção, Julião e Gilmar (este muito doente).
Os demais deixaram uma imensa saudade nos corações dos corinthianos.
Que vivam para sempre!

Aug 20, 2012

Que belo gol!


Andy Wahrol (reprodução)

No jogo do Corinthians ontem, 19/8, na Baixada, gostei mesmo do gol de Martinez.
Bonito, bem executado e que dá mostras que este jogador poderá fazer história no Timão.  Gostei, também, dos toques do Romarinho que, cada dia mais, joga um futebol de encantar os olhos dos torcedores. Outros jogadores do Timão foram bem e merecem destaque. O que marcará o jogo, entretanto, foi o triplo impedimento. Quem conhece o time da baixada não deve ficar admirado. Eles têm longa história neste tipo de evento. Não nos esqueçamos de Santos e Milan, no Maracanã, na década de 1960, na final do Torneio Intercontinental. Na sua biografia, o jogador Almir Pernambuquinho (jogador do Santos) contou tudo. Incrível, como este livro é pouco lembrado pela mídia.

Dinheiro e Fama

A mídia diz por aí que o Neymar falou ao jogador Guilherme, do Timão, “que ele nunca vai ganhar dinheiro”, reclamando de uma entrada.
Não sei se é verdade, mas não devemos levar muito a sério declarações no calor da partida. Até porque o santista tem tradição em trocar as frases. Ninguém esqueçe aquela entrevista, ao Estadão, quando perguntando se sentia qualquer manifestação racista relativa a cor, respondendo na lata: “Não, eu não sou negro”.
Portanto,  nada de levar muito ao pé da letra o que ele diz.

Comemoração e ódio

A comemoração dos santistas no final do jogo mostra tudo.
A derrota na Libertadores ainda não foi digerida. Foi menos uma manifestação de alegria e mais um grito de ódio pela eliminação no torneio americano. Fazer o quê? Paciência. Só o tempo cura.
Será que, no caso deles, curará?

Aug 17, 2012

Segundo turno será uma guerra

(Aquiles Badi) (Reprodução)

A vitória do Corinthians, ontem à noite, 16/8, no Pacaembu, é um passo para botar fogo no Campeonato.
Sem perder há 9  jogos (mas com empates danosos), o Timão vai dando outra cara para o Brasileirão. Não sei se será possível um final com grande disputa, mas continuando este quadro, o céu vai ficar escuro para  nossos adversários.

No jogo de ontem, o Corinthians mostrou, mais uma vez, uma defesa sólida.
Com poucas opções para o ataque, fez o que pode e venceu. Dirá a mídia: ganhou de 1×0. E daí? São estas vitórias que vão acumulando pontos e definindo o Campeonato. Vamos torcer. A competição está aberta e não tem ninguém com “cara de campeão”.
Ainda!

Que fase I

Tenho um amigo tricolor que vive um período de grande abatimento.
Não é para menos. Já disse a ele que só uma reza forte (ou um banho de pólvora coletivo) pode aliviar sua tensão. Jogando essa bolinha toda poderão ser o único time paulista que a não ganhar nada neste período. Calma e trabalho. E bastante reza!
Pode ser que ajude.


Que fase II

Nossa Seleção não vive um bom momento.
Até o técnico e os dirigentes acham isso. Mas também não é motivo para ficar “temendo” fazer um jogo amistoso em São Paulo, local tradicionalmente crítico à “canarinho”.
Afinal, a Copa do Mundo será por aqui e disso não dá para fugir.